Numa passagem, ontem, pelo Jardim 31 de Agosto, registei duas fotos para lembrar que esta data diz respeito à criação da Paróquia Nossa Senhora da Nazaré pelo então Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, a cuja diocese pertencíamos. Apreciei o relvado sintético, limpo e convidativo, mas sem ninguém a utilizá-lo. Também não estávamos em horas de tempos livres, diga-se em abono da verdade.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
Peregrinos de esperança
Crónica de Bento Domingues
Ainda andamos às voltas com o desafio da Igreja sinodal (2021-2023) – que muitas pessoas ainda nem deram conta do que significa e implica – e este Papa acaba de nos lançar para o Jubileu 2025.
no PÚBLICO
1. Este Papa parece que tem horror ao vazio. Ainda andamos às voltas com o desafio da Igreja sinodal (2021-2023) – muitas pessoas ainda nem se deram conta do que isso significa e implica – e, no entanto, acaba de nos lançar para o Jubileu 2025. Talvez não seja inútil apresentar algumas etapas desse percurso.
O Papa Paulo VI instituiu o Sínodo dos Bispos para continuar o Vaticano II, que também tinha sido um Concílio de Bispos. Já teve várias realizações até à chegada do Papa Francisco. Este continuou o modelo que não satisfez o programa que traçara para o seu pontificado – A Alegria do Evangelho.
Resolveu convocar algo diferente – o Sínodo 2021-2023, para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão. O objectivo e o método são diferentes. Não se trata, apenas, de uma consulta seleccionada para o trabalho dos bispos. Agora, deseja que a configuração deste Sínodo resulte de toda a Igreja. Para isso, contamos com um Documento preparatório e o Vade-mécum que fornecem indicações e sugestões sobre o processo de escuta e discernimento, que as igrejas locais farão de forma criativa, se fizerem, pois são conhecidas muitas resistências.
Tenho de reagir!
Fomos um dia destes a Aveiro para descontrair. Cada um foi para seu lado. A Lita voltada para as modas e eu virado para os livros. Entrei numa livraria e senti que não era o mesmo. Percebi que andava apático, perdido por ali, sem gosto por nada.
Os hábitos de confinamento, agora não tanto por necessidade ou obrigação, mas por razões inexplicáveis, tiraram-me o gosto pelo interesse. Olhava para os livros e nada me atraía. Nem novidades literária, nem conhecidos escritores, poetas, romancistas e cronistas, historiadores, bem conhecidos, uns, e novos na arte de escrever, outros, mas saí como entrei. Algo vai mal pelo meu lado.
Regressei preocupado. Tenho de reagir.
Sinto que tenho de recuperar o ânimo, pondo de lado receios infundados. Afinal, tomei as doses recomendadas das vacinas, não frequento espaços críticos, uso máscara quando saio e mesmo em casa, quando alguém nos visita. Não há à partida razões para receios. E soube agora que a Rainha de Inglaterra, Isabel II, está com Covid-19.
domingo, 20 de fevereiro de 2022
Os primeiros médicos da Gafanha da Nazaré
Médicos que exerciam
uma clínica de proximidade
uma clínica de proximidade
Dr. José Rito |
O primeiro médico com consultório na Gafanha da Nazaré foi o Dr. José Rito, o primeiro gafanhão com um curso de medicina. Foi licenciado pela Universidade de Coimbra em 1918. Casou em Ílhavo (Ver nota 1), foi inspetor de saúde e médico municipal.
Os médicos que montaram consultório na nossa terra e que aqui exerceram clínica toda a vida foram os Drs. Joaquim António Vilão e Maximiano Ribau. O Primeiro de Figueira de Castelo Rodrigo e o segundo da Gafanha da Nazaré. Isto aconteceu em 1940.
Exerceram a sua profissão em espírito de missão, muito próximos dos seus pacientes. No consultório e nas visitas domiciliárias, constantes naqueles primeiros tempos.
As consultas e os primeiros tratamentos, que não se coibiam de aplicar, tão certos estavam das dificuldades das pessoas, que bem conheciam, suscitaram muitas reações de respeito para com estes médicos.
Como era hábito nessa década, os médicos estabeleciam com as famílias uma avença ano após ano. Dinheiros não abundavam e a mais simples forma era receberem, em paga das consultas, produtos da terra.
Dr. Ribau |
Paralelamente, davam consultas a não avençados e a funcionários e trabalhadores de instituições ou organizações, como a Casa dos Pescadores, a Aviação e empresas.
sábado, 19 de fevereiro de 2022
Imperdoável: O episódio grotesco
"O episódio foi grotesco. Ainda um dia se encontrarão os culpados. Partidos? Funcionários? Juristas? Burocratas? Quais? Quem? De que ministério? Com que funções? Quem respeitou e quem agiu contra a lei? De tudo isso se saberá um dia, um pouco, talvez nunca…
Sobra a recordação de um episódio raro na história de Portugal, da Europa e da democracia. Foram cento e cinquenta mil votos anulados, cento e cinquenta mil pessoas que se deslocaram para adquirir os meios de votar, que tinham a certeza de ter satisfeito um direito, que sabiam ter cumprido um dever, que sentiam pertencer a um país, que se identificavam com milhões de outros como eles, que esperavam contribuir para a formação de um parlamento, que queriam ter um representante seu e que deram o seu veredicto para formar um governo! Apesar da repetição, o episódio está aí, claro no seu significado, turvo no seu sentido."
António Barreto no PÚBLICO de hoje
A religião vai acabar?
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
A experiência mais profunda e autêntica de Deus, aquela que não engana, é a do amor. Essa foi a revolução de Jesus de Nazaré.
Eis uma daquelas perguntas que voltam sempre de novo. E não faltam as profecias a anunciar o fim da religião. No entanto, a profecia está longe de ver a sua confirmação. Neste tempo de ateísmo, pelo menos 85% da Humanidade continua a afirmar-se religiosa A religiosidade é uma dimensão profunda e constitutiva do Homem, como a música, a estética, a ética...
No longo processo da hominização, quando se deu o salto para a humanidade, apareceu no mundo uma forma de vida inquieta que leva consigo constitutivamente a pergunta pelo sentido último e total e a sua busca. Precisamente esta questão é a raiz do dinamismo cultural e religioso. E o que mostra a história das religiões é que não bastam as realizações culturais como resposta à totalidade da questão do sentido, pois também elas são contingentes e minadas pelo efémero e mortal. Por isso, desde o início, a resposta do "verdadeiramente positivo" é vista em forças supra-humanas, mais tarde, em deuses e Deus. Trata-se sempre de "objectivações" que transcendem o mundo empírico e a história dada. O que constitui a religião, como escreveu Karl-Heinz Ohlig, é a experiência de contingência, a abertura ao sentido e a correspondente esperança num Sentido "transcendente".
O mundo precisa de beleza
"No difícil contexto atual que o mundo conhece, em que a desorientação e a tristeza parecem por vezes prevalecer, a vossa missão revela-se mais do que nunca necessária, porque a beleza é sempre uma fonte de alegria, colocando-nos em contacto com a bondade divina. Se há beleza é porque Deus é bom e dá-a. E isto dá-nos alegria, alenta-nos, faz-nos bem. O contacto com a beleza puxa-nos para cima, sempre, a beleza faz-nos ir mais além."
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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
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