domingo, 31 de outubro de 2021

Farol da Barra de Aveiro

Farol da Barra de Aveiro - inaugurado em 1893

Para delícia de quem aprecia imagens do passado, aqui partilho mais uma relíquia da nossa terra. O farol da Barra de Aveiro, localizado na Gafanha da Nazaré, é o mais alto de Portugal e apresenta-se como motivo de visita obrigatória.

sábado, 30 de outubro de 2021

A dança das horas continua


A dança das horas continua e continuará. O hábito vem de há muito e cá para nós não mudará tão cedo. De sábado para domingo, lá para as duas da manhã, atrase uma hora e iniciamos o horário de Inverno. Mas não se esqueça para não ficar baralhado.

Forte da Barra para os mais saudosistas

Forte da Barra

 O Forte da Barra é sempre motivo de interesse para os mais saudosistas. Quem, como eu, acompanhou ao longo de décadas as transformações por que passou aquele recanto da nossa terra não pode deixar de gostar desta fotografia.

O essencial, sem ilusões

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Quando uma sociedade precisa de afastar a morte do seu horizonte, temos aí um sinal decisivo de desumanização e alienação. A ocultação da morte anda vinculada ao profundo mal-estar provocado pelo vazio de uma existência sem sentido.

Há aquele conto persa sobre o jardineiro e a morte: "O jardineiro de um príncipe persa correu para o seu senhor, dizendo: "Senhor, acabo de ver a morte no pátio, e ameaçou-me. Empresta-me um cavalo, para poder fugir depressa para Ispaão; deste modo, a morte não me alcançará." O senhor satisfez o desejo do seu jardineiro, que imediatamente cavalgou para Ispaão. Pouco depois, também o príncipe encontrou a morte, e perguntou-lhe: "Porque é que ameaçaste o meu jardineiro?" A morte respondeu: "Eu não o ameacei. Apenas olhei para ele atónita, pois hoje à noite tenho de ir buscá-lo a Ispaão.""
Aí está um conto cru, que tem muitas versões, mas essencial. Passamos a vida a fugir da morte, ela, porém, está sempre lá. À nossa espera. Em qualquer parte. Não sabemos onde. Nem quando. Nem como. Mas é inútil tentar esquecê-la, pois ela não vai esquecer-se de nós.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Em política já nada nos espanta

Parlamento chumba Orçamento

Em política já nada nos espanta. Com um Governo em gestão, Portugal volta a cair numa incerteza que jamais saberemos no que vai dar. E como o nosso país está na posição delicada do grupo dos mais endividados da Europa, não se vê a curto prazo maneira de sairmos deste imbróglio. Para os políticos que nos governam ou pretendem governar tudo é fácil e tudo corre bem, mas o povo, o que vive o dia a dia na incerteza do que pode surgir dos meandros da política, não pode deixar de estar apreensivo. Vamos aguardar. Ao menos, valha-nos a democracia.

OUTONO - Uma árvore fica despida



Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

Dalai Lama 

Amar o outro como a si mesmo: Resposta sábia e inteligente

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XXXI do Tempo Comum



Todavia há crentes que pensam que a sua grandeza está na imposição das suas ideologias aos outros, ou na defesa violenta da verdade, ou em grandes demonstrações de força. Todos nós, crentes, devemos reconhecer isto: em primeiro lugar está o amor, o amor nunca deve ser colocado em risco, o maior perigo é não amar

Esta resposta manifesta a excelente avaliação que Jesus faz, à declaração do escriba, sobre a apreciação dos mandamentos e a escala da sua importância. Sintoniza com ele, valora a retidão dos seus critérios e anuncia que a sua postura está próxima do reino de Deus. O amor vale mais do que tudo no mundo. Nem bens sagrados oferecidos a Deus lhe são superiores. Que belo exemplo de agir humano e pastoral! Que diálogo sereno e clarificador, sem intenções escondidas e “armadilhadas”! Que contraste com as intrigas e discrepâncias que se seguem com os chefes religiosos na esplanada do Templo, após a expulsão dos que faziam comércio no interior, profanando a casa de Deus! Que atualidade para os tempos que correm! Mc 12, 28b-34.
A resposta do escriba enaltece a excelência do amor que se especifica em amar a Deus e amar o próximo. E define uma dupla “medida”: Amar a Deus com todas as capacidades e ao próximo como a si mesmo. “Arruma”, de forma exemplar, as centenas de mandamentos e leis que tornavam complexa a vida religiosa e social dos fiéis observantes. Aproxima, sem nivelar, as expressões de um e de outro mandamento.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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