sábado, 27 de fevereiro de 2021

Escuteiros premiados em Bruxelas

Prémio Cidadão Europeu 2020 
para o CNE

Por proposta do eurodeputado José Manuel Fernandes, do PSD, o Parlamento Europeu atribuiu o prémio Cidadão Europeu 2020 ao velhinho Corpo Nacional de Escutas (CNE), que tem 97 anos e 72 mil jovens espalhados pelo país. A distinção premeia o trabalho dos escuteiros católicos ao nível da educação e formação dos jovens para a cidadania activa e para o desenvolvimento de competências. 
O eurodeputado do PSD, que nunca foi escuteiro, salientou o facto de a instituição, com quase 100 anos de vida em Portugal, ter a capacidade de adaptar a sua actividade no actual período pandémico. Em 2020, o CNE foi a única entidade portuguesa distinguida pelo Prémio Cidadão Europeu, mas antes já foi premiada a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Plataforma de Apoio aos Refugiados e a jornalista do PÚBLICO Teresa de Sousa.

Nota: Texto publicado no PÚBLICO. Ler mais em Sete Margens 

Fim do cristianismo na Europa? 2

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias


1. Pergunta-se: o que se passou para que o jesuíta Victor Codina tenha podido escrever, num estudo sobre Ser Cristiano en Europa?, que estamos a assistir a um colapso do cristianismo na Europa?
Realmente, os dados são preocupantes. Exemplos: na Espanha, o número de agnósticos e ateus supera o dos católicos praticantes. Na França, a maior parte da população já não é católica. Na República Checa, mais de 60% declaram-se ateus. Nos Países Baixos, na Noruega, na Suécia..., o número dos que se declaram sem religião ronda os 50% da população. E tudo indica que o número de católicos e dos que se confessam cristãos vá diminuindo na Europa em geral e é, de facto, notória a exculturação do cristianismo... Quanto à juventude, os números são alarmantes: “uma grande parte vive à margem da Igreja, que, para ela, se converteu numa pequena e estranha seita”. A situação reflecte-se na queda vertiginosa das vocações, com seminários vazios, muitas paróquias — o seu número aumentará sempre — não têm padre. E não é só “um inverno eclesial europeu”, assistimos também a um exílio de Deus...

Aldeia e Vilas Medievais - Castelo Rodrigo


 
Com uma fortaleza fundada por Afonso IX de Leão, Castelo Rodrigo é uma lição de história. Durante mais de 600 anos foi sede de concelho e é-lhe atribuída uma lealdade eterna à coroa portuguesa.
Para além do castelo, entre os elementos que constituem o património desta aldeia ancestral estão as antigas muralhas, um pelourinho quinhentista, uma cisterna medieval, a igreja matriz e as ruínas do palácio de Cristóvão Moura.

Nota: Sugestão de passeio e visita propostos pela Via Verde 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

IPSS têm de sair dos próprios muros

É URGENTE INVENTAR 

Padre João Gonçalves
«As valências que mais me entusiasmam não são as chamadas valências clássicas (Creche, Jardins-de-Infância, ATL e Lares); isto qualquer instituição pode fazer», frisou o Padre João Gonçalves. E, com ênfase, sublinhou: «O que é preciso é que as instituições saiam dos próprios muros; é preciso avançar para valências atípicas; é urgente inventar, com imaginação e objectividade, respostas a novas emergências sociais, que trazem muitas carências!»
E no mesmo tom, o Padre João, que ainda é capelão hospitalar e Coordenador Nacional da Pastoral Prisional, afirmou: «Não nos podemos acomodar, fazendo só o que está estabelecido; eu acho que a nossa imaginação tem de ir muito além disso, respondendo aos desafios que a sociedade nos traz.»
Reforçando a importância da imaginação na luta contra a pobreza e pela inserção social, o nosso entrevistado lembrou o problema do desemprego em crescendo no nosso país, mas ainda alertou para a necessidade de combatermos a solidão. E sobre esta questão, garantiu que já tem mais um projecto a «fermentar», que se resume em organizar voluntários para acompanharem idosos em solidão.

F.M.

NOTAS: 
1. Publicado no jornal Solidariedade em 2010
2. A propósito das dificuldades económicas geradas pela pandemia, com muita fome envergonhada, no país e no mundo, reli hoje uma entrevista que o Padre João Gonçalves, recentemente falecido, me concedeu em 2010. Já lá vão mais de 10 anos, mas  a pertinência das suas palavras permanece atual. Por isso as partilho neste meu espaço aberto ao mundo pela positiva. 

Escutai, Jesus, o meu Filho Amado, diz-nos Deus

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo II da Quaresma


A CAMINHO DA PÁSCOA

A exortação é dirigida às futuras “colunas” da Igreja – Pedro, Tiago e João - e, nelas, aos discípulos e aos cristãos de todos os tempos. A voz que se faz ouvir é de Deus Pai, profundamente envolvido na “aventura” em curso, protagonizada pelo Nazareno perturbador. O Filho amado, a quem é preciso escutar, é Jesus que se deixa transfigurar, antecipando a dimensão futura do itinerário vital, recorrendo à brancura irradiante das vestes. Os discípulos fazem uma experiência de bem-estar, de conforto interior, de encontro pessoal inesquecível. Mc 9, 2-10.
“Está claro que este relato, no segundo domingo da Quaresma, aponta claramente à ressurreição de Jesus, afirma Castillo. O relato sugere-o ao apresentar a Jesus transfigurado, deslumbrante. E Jesus faz referência expressa à sua própria ressurreição de entre os mortos. Estamos, portanto, perante um evangelho de vida que transcende a morte e pretende manter viva a esperança. A Palavra do Pai di-lo claramente, vinda da nuvem, que escutassem só a Jesus. O que significa dar as máximas garantias de credibilidade ao que Jesus ia dizer aos discípulos”.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Prémio Universidade de Coimbra para Cardeal Tolentino



«O cardeal D. José Tolentino Mendonça é o vencedor do Prémio Universidade de Coimbra (UC) que vai ser entregue a 1 de março, na sessão solene comemorativa do 731.º aniversário da instituição, anunciou hoje o seu reitor, Amílcar Falcão,
“Trata-se de uma figura ímpar, uma pessoa da cultura, com uma visão social, com uma visão inclusiva da humanidade, do mundo, das pessoas, da sociedade, que tocou muito diretamente ao júri, que o nomeou por unanimidade”, refere uma nota enviada hoje à Agência ECCLESIA pela Universidade de Coimbra.
O reitor da UC acrescentou que o cardeal português se destacou dos outros candidatos ao prémio pela “figura inquestionável que é no plano nacional e internacional”.
Amílcar Falcão explica que o Prémio UC mantém o valor de 25 mil euros mas este ano, pela primeira vez, vai ser dividido em duas partes, “10 mil euros para o vencedor e 15 mil euros para uma bolsa de investigação” numa área que vai ser escolhida por D. José Tolentino Mendonça, biblista e arquivista da Santa Sé.
“Acreditamos que será, certamente, de uma área de inclusividade, de resposta às necessidades da sociedade num ano tão difícil como o que estamos a viver e em que a Humanidade, que é o tema da XXIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, fica muito bem representada com um premiado desta qualidade”.»

Li na Ecclesia

Nota: Congratulo-me com mais um reconhecimento púbico das altas qualidades humanas e intelectuais do Cardeal José Tolentino Mendonça, desta vez da mais antiga universidade portuguesa e uma das mais antigas do mundo  ocidental.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Depois do Covid-19 a vida será diferente

PONTO DE VISTA


Temos vivido, por razões bastante conhecidas, em confinamento, podendo sair de casa somente por razões especiais inerentes ao dia a dia das famílias. Sair, sim, mas tendo em conta as regras decretadas por quem rege os trabalhos e canseiras da luta contra o coronavírus, que já leva quase um ano em todo o mundo.
Famílias em casa, mesmo para quem aprecia algum recolhimento, geram danos de variadíssima ordem que todos vamos sentindo no corpo e no espírito, cabendo aos psicólogos, psiquiatras, sociólogos e dirigentes religiosos, entre outros especialistas, o estudo dos problemas que tal situação não deixará de provocar.
Entretanto, a imaginação e o bom senso de cada família e de cada pessoa também terão uma palavra a dizer, no sentido de ultrapassar alterações no comportamento de cada um e de todos. Importa aceitar as decisões oficiais na esperança de que a pandemia venha a ser vencida, permitindo o regresso à vida normal o mais depressa possível.

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