quarta-feira, 12 de julho de 2017

Café pode dar anos de vida


«O consumo de café pode contribuir para mais longevidade, ajudando a evitar doenças cardíacas, renais, respiratórias, cancros, AVC ou diabetes, segundo um estudo em que foram analisadas mais de 180 mil pessoas.» Ora aqui está hoje uma notícia muito agradável para mim que tanto gosto de café. Bebo-o desde a minha juventude, sobretudo quando surgiram na Gafanha da Nazaré os primeiros estabelecimentos conhecidos por cafés. É isso.
Os estudos valem o que valem e a prova disso está no meu caso. Tomando café todos os dias, tive enfartes e sou diabético Tipo 2 há muitos anos. De qualquer modo, gosto da notícia, porque fico mais descansado para continuar a cumprir um ritual que me dá muito prazer, garantindo-me energia para me sentir ativo. Podem crer que, se não tomo café logo de manhã, o dia nem me rende.


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Dragagem na Associação Náutica da Gafanha da Nazaré já começou


O dia 10 de julho ficou assinalado pelo início da dragagem na marina da Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré (ANRGN), o que representa motivo de regozijo para todos os desportistas náuticos, refere um comunicado daquela instituição, assinado pelo seu presidente, Humberto Rocha.
As dragagens, necessárias e urgentes, eram esperadas há muito tempo, pois os barcos tinham dificuldades em sair ou entrar na baía da marina, sobretudo a partir da meia-maré.
A dragagem começou na entrada do canal central para a baía, continua pelo lado norte — lado da EPA —, donde foram retirados os barcos. Depois será a vez da zona sul. Espera-se que os trabalhos terminem ainda neste mês.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Padre Manuel Joaquim Rocha é o novo Vigário Geral da Diocese de Aveiro


«O vigário não tem agenda própria, mas a do seu bispo.» Esta terá sido a primeira reação do padre Manuel Joaquim Rocha, pároco da Vera Cruz, ao saber da sua nomeação para o cargo de Vigário Geral da Diocese, substituindo Mons. João Gaspar que ocupou tal missão durante cerca de 30 anos, e o padre Georgino Rocha, pró-vigário-geral.
A tomada de posse teve lugar no passado dia 7 de julho, sexta-feira, na Eucaristia de encerramento do retiro dos presbíteros, que se realizou na Casa Diocesana de Nossa Senhora do Socorro, em Albergaria-a-Velha. Presente parte do presbitério de Aveiro e vários amigos do padre Rocha, que quiseram associar-se ao momento da assunção de responsabilidade de um sacerdote, que passa a ser o mais próximo colaborador do Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro. O prelado aveirense fez questão de informar que a nomeação do novo Vigário Geral da Diocese surgiu na sequência de consulta aos padres que exercem o seu múnus sacerdotal na Igreja Aveirense.
«Confio que o Deus de Jesus Cristo me vai ajudar nesta nova missão e que Nossa Senhora do Socorro ou da Apresentação me continuarão, de braços abertos, a oferecer o Filho ou a acolher o peregrino, e que os meus pais, lá do alto, continuarão a velar por mim», frisou o já Vigário Geral. E sublinhou que confia «na ajuda de todos: padres, diáconos, consagrados e leigos, mas, em especial, «na ajuda e incentivo dos meus irmãos padres». «Sois – somos – uma peça fundamental em todo este trabalho. Mais velhos ou mais novos, doentes ou com saúde, conto muito convosco», adiantou. 
Além de pároco da Vera Cruz, com todas as tarefas que lhe são inerentes, o padre Rocha é juiz do Tribunal Diocesano.


Conheço o padre Rocha há décadas e dele destaco a sua capacidade de diálogo e o dom de saber escutar. Firme na defesa da fé que o anima, é um homem de causas e corajoso na hora de decidir. Realço ainda a alegria que manifesta no dia a dia, cultivando um espírito de convivência fraterna. E é, sobretudo, um homem capaz de construir pontes, ou não tenha andado ele pelos canais da Vera Cruz, e de criar consensos, mesmo quando as alianças se partem. 
Daqui lhe envio os meus parabéns por ter acolhido, com a alma aberta,  novas missões, na certeza de que poderá contar com as orações de todos os diocesanos. 

Fernando Martins

João Gaspar — Nos 150 anos da abolição da Pena de Morte

 
Para memória futura, importa conhecer e compreender que a abolição da Pena de Morte, em Portugal, contou com a intervenção de aveirenses ilustres e determinados, autênticos paladinos da vida. João Gaspar, Monsenhor para os aveirenses, dá-nos conta de uma figura que marcou indelevelmente a cidade de Aveiro e sua região, Mendes Leite, bem retratado nesta transcrição:
«O Dr. Manuel José Mendes Leite, a quem foi prestada uma das maiores consagrações nacionais em 18 de maio de 1884, três anos antes de morrer, repousa no cemitério central de Aveiro, em túmulo de mármore, encimado por uma coluna que sustenta a chama simbólica que consumiu a sua vida inteira; o epitáfio, da pena de Marques Gomes, sintetiza o carácter de um grande aveirense: – “Combateu e sofreu pela Liberdade, nas batalhas, nas emigrações, no parlamento e na imprensa; serviu bem a Pátria como soldado, legislador e funcionário; foi seu timbre o desinteresse; viveu e morreu sem honrarias”.»


Aveirenses – Paladinos da vida 
Nos 150 anos da abolição da pena de morte


«A pena de morte, apesar de se encontrar nos costumes das mais antigas civilizações, tem sido frequentemente questionada. Uns negam a sua legitimidade, apoiando-se nas razões de Santo Agostinho (354-430): – a) a vida é um bem tão precioso que só Deus pode dispor dele; – b) uma vez executada a sentença judicial, se posteriormente se vier a concluir ter sido errada, já o mal não se pode reparar; – c) com tal pena não se alcança o bem do delinquente, que é a sua correção. Outros, pelo contrário, julgam-na como racional, fundamentando-se nos argumentos de S. Tomás de Aquino (1224-1274) e de Francisco de Vitória (1492-1546): – a) a legítima defesa do Estado e da Sociedade; b) o impedimento da prática de certos crimes.»

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Georgino Rocha — A Alegria do Amor - Tesouro em Vasos de Barro



O amor de Deus misericórdia surge como núcleo central na vida e no agir do Papa Francisco. É um amor que se reflecte, com intensidades diversas, em cada pessoa e na humanidade, em cada criatura e na criação, em cada discípulo missionário e na Igreja em conversão pastoral. O rosto deste amor dinâmico fica “plasmado” na simplicidade do viver quotidiano e das homilias na missa celebrada na Casa de Santa Marta, nos gestos proféticos e nos documentos escritos, sobretudo a “A Alegria do Evangelho”, o “Rosto da Misericórdia”, o “Louvado Sejas” e a “A Alegria do Amor”.

O estilo e a proposta do Papa têm despertado, de modo geral, a simpatia da sociedade civil, sobretudo da comunicação social e de alguns fóruns políticos e económicos, o acolhimento entusiasta pelo conjunto da Igreja, a correspondência lógica por muitos sectores da vida missionária e a discreta anuência de minorias que chegam a manifestar-se como oposição. Estou convencido da urgência de ir avivando a memória comunitária para esta riqueza reformista e para a arte pastoral que exige a harmonia de tesouro tão sublime estar entregue a vasos de barro, sempre frágil, apesar da qualidade da moldagem e cosedura. Limito-me à “A Alegria do Amor”, recorrendo ao meu bloco de notas em que fui apontando algumas referências, após a sua publicação, a 19 de Março de 2016; notas que serão continuadas proximamente.

“O significado do matrimónio cristão e o anúncio da sua beleza pela Igreja não mudaram”, afirma o Cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida; mas “devem mudar a pastoral, o cuidado, a atenção da Igreja em relação às famílias, especialmente as mais necessitadas de ajuda, de apoio e de acompanhamento”. E aduz como razão principal a melhor compreensão do sentido de crescimento e aprofundamento destas realidades e a evolução do contexto sociocultural envolvente.

Esta observação pertinente aponta claramente o que está em causa: O evangelho do matrimónio sacramental e da família cristã, que a Igreja quer anunciar com fidelidade crescente numa sociedade plural, e o realismo das situações que não param de surpreender e de interpelar. A fragilidade reveste-se de muitos rostos e as “feridas” de muitas cicatrizes. A Igreja assume-se cada vez mais como mestra, e sobretudo como mãe e samaritana, companheira solícita nos caminhos da humanidade. E Farrel evoca a memória de João XXIII que, em relação ao Concílio Vaticano II, dizia: “Não é o Evangelho que muda; somos nós que o entendemos cada vez melhor.

“A Alegria do Amor” corre um sério risco: o de ficar reduzida ao problema do acesso à comunhão eucarística dos divorciados recasados; seria como a “A Vida Humana” de Paulo VI que, quase só, é lembrada pela questão da pílula ou da contestação surgida por um sector aguerrido. E esta encíclica do Papa Montini tem um riqueza extraordinária que o Papa Francisco cita várias vezes; riqueza complementada com a mensagem dirigida às Equipas de Nossa Senhora e por elas à Igreja, em 1970, em que desenvolve a pedagogia do acompanhamento pastoral. Sem este, não há “revolução do amor” que tenda para a sua plenitude: ser sacramento do amor de Jesus Cristo pela Igreja, pela humanidade.

As famílias “não são um problema, são principalmente uma oportunidade”, garante o Papa Francisco aquando da sua viagem apostólica a Cuba. Oportunidade de contemplar o sonho de Deus configurado na alegria do amor humano, em todo o seu esplendor e em todas as suas “noites” sofridas e amargadas. Oportunidade de reexaminar a atenção amiga, não abusiva, de quem está próximo e começa a viver tensões difíceis no relacionamento conjugal, de quem é chamado a ser mediador/conciliador (se possível), de quem, por missão apostólica, tem a incumbência de acolher, acompanhar e integrar os que desejam sinceramente apoio para o seu caminhar e sentido para as suas buscas e canseiras. Oportunidade que é compromisso em todos os níveis da organização da Igreja.

As questões canónicas do matrimónio devem ser tratadas pela via jurídica, segundo as normas do direito canónico; e as questões de consciência por via do discernimento, diante de Deus, em oração e em diálogo de acompanhamento pastoral. Esta afirmação inspira-se na “Alegria do Amor”, n.º 300 e é da autoria de Juán Massiá, teólogo e padre jesuíta,

Felizmente alguns passos se têm dado neste sentido. Mais visíveis no campo jurídico do que no da pastoral. Mas a realidade clama por maior atenção e diligência. Sobretudo a situação dos que se encontram na situação de casados de novo civilmente e querem progredir na integração eclesial e viram declarada inconsistente a sua pretensão de nulidade sacramental.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Revista Saúda para ler todos os meses



Nas farmácias, está sempre à disposição das pessoas a Revista Saúda, editada pelas Farmácias Portuguesas. É mensal e custa dois euros, mas, pelo que tenho visto, é oferecida mês a mês a todos os clientes. Como é natural, os leitores inveterados ou os simples curiosos pelas questões da saúde aproveitam a oferta. Só fazem bem, porque, para além de muitas informações sobre medicamentos, a revista também nos brinda com textos muito bem elaborados e esclarecedores do que a todos interessa, no respeitante a uma vida saudável e feliz. 
A Revista Saúda tem excelente aspeto gráfico e dá aos seus leitores conselhos pertinentes porque, julgo eu, todos temos muito que aprender no dia a dia sobre uma educação para a saúde, pois que, o que hoje sabemos amanhã já pode estar ultrapassado. E não é verdade  que o saber, segundo o ditado, não ocupa lugar?
Além das informações próprias dos farmacêuticos, a Revista apresenta-nos, com regularidade, exemplos extraordinários de vidas exemplares, que são outros tantos motivos para nos sentirmos bem connosco próprios, mas também servem de estímulo para ultrapassarmos pessimismos que emperram as nossas caminhadas na vida, rumo à felicidade a que todos temos direito. 
Na Revista Saúda deste mês de julho, destaco, entre outras rubricas saborosas, os “Heróis Saúda”, que nos conta a história de uma médica do outro mundo. Por favor, leiam aqui. E depois digam se vale a pena ou não acreditar no futuro e ter esperança num mundo melhor. 

Fernando Martins

domingo, 9 de julho de 2017

Danças e cantares no festival da Gafanha da Nazaré






Aspeto da assistência 

Acácio Nunes e Miguel Almeida, conselheiros da FFP
«Qualquer turista que venha à cidade de Aveiro dá a sua voltinha de moliceiro e depois vem para o município de Ílhavo, em especial para as praias da Barra e Costa Nova, para apreciar o Farol mais alto de Portugal e as Casinhas às Riscas», afirmou o presidente da Câmara, Fernando Caçoilo, na abertura do XXXIV Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré, que se realizou no sábado, 8 de julho, na “Casa Gafanhoa”, habitação de lavrador rico dos anos 20 do século passado. A atuação dos grupos aconteceu no Jardim 31 de Agosto, com desfile por volta das 21 horas, tendo por cenário a “Casa Gafanhoa”. 
A organização do Festival pertenceu, como desde a primeira hora, ao Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, cujo presidente, Alfredo Ferreira da Silva, saudou os grupos convidados, oferecendo-lhes lembranças e votos de boa estada entre nós. 
José António Arvins, secretário da Junta de Freguesia, manifestou o desejo de que os visitantes se sintam bem na nossa terra. «Desfrutem de cada momento que vão passar entre nós, e mais logo, quando regressarem às vossas terras, levem convosco boas recordações da Gafanha da Nazaré.» Ainda felicitou o GEGN «pela sua já longa história e pela forma cuidada e fiel com que tem preservado os usos e costumes, promovendo-os e divulgando-os». 
O XXXIV Festival de Folclore contou com a participação, para além do grupo anfitrião, dos ranchos de Santa Maria da Touguinha, Vila do Conde; Folclórico de Cabeça Veada, Porto de Mós; “Os Camponeses” de Malpique, Constância; e Folclórico Rosas do Lena, da Batalha. Atuaram a partir das 22 horas  no tablado montado no Jardim 31 de Agosto para agrado dos que apreciam as tradições etnográficas de terras diversas, sobressaindo os trajes, danças e cantares apresentados por Miguel Almeida, conselheiro da Federação do Folclore Português (FFP), instituição que congrega mais de 300 grupos e ranchos. 
Na Casa Gafanhoa, o autarca ilhavense frisou a importância destes festivais que nos permitem conhecer outros usos e costumes do nosso país, desde o litoral até ao interior, mas não deixou de lembrar que o município de Ílhavo é hoje mais marítimo, com «gente que se habituou no passado à pesca do bacalhau, que teve uma importância vital». «Nesta terra, em que os homens iam para a pesca do bacalhau, as mulheres ficavam a tratar dos filhos e das terras, transformando o areal em terra de cultivo». Presentemente, sublinhou Fernando Caçoilo, «semear e plantar é coisa do passado», apresentando-se a Gafanha da Nazaré muito mais urbanizada. 
Dirigindo-se mais aos visitantes, adiantou que o GEGN «tem sido uma referência na área das nossas tradições», apesar de ser uma freguesia muito recente, com pouco mais de 100 anos».
Miguel Almeida, que apresenta o Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré há mais de 30 anos, disse que os grupos e ranchos filiados na FFP «não têm outros remédio senão responder às exigências da federação», adiantando que «está em curso uma “vigilância” por parte dos conselheiros, os quais avaliam os grupos filiados constantemente, de forma pedagógica». Quando há desvios, os referidos conselheiros «vão chamando a atenção, no sentido de se proceder às correções devidas, porque é preciso primar pela qualidade». Contudo, afiançou que tem havido sempre diálogo até se atingir o consenso. E sobre o surgimento de novos grupos, confirmou que têm aparecido alguns, mas reconhece que «manter os que existem já é um ato heroico». 

Fernando Martins

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