terça-feira, 13 de outubro de 2015

Somos uns empatas

Palácio de São Bento
Eu não sei se estou a ver bem o que se passa no nosso país. Anda tudo numa roda-viva, a nível de partidos políticos e do povo que vai atrás deles. Na democracia é assim, eu sei, mas... 
Houve eleições para a Assembleia da República, donde dimana, segundo a nossa Constituição, o novo governo. O Presidente da República, tendo em conta o que reza a nossa lei fundamental, convida para formar o governo um líder partidário, tendo em conta os resultados eleitorais.
Para se conseguir uma governação estável e duradoira, como em tempos o Presidente Cavaco informou o país, será preciso uma maioria com apoio parlamentar. Posto isto, os partidos devem entender-se para não andarmos a brincar às eleições. Porque, se não houver maioria, é certo e sabido que daqui a uns tempos lá voltaremos nós a correr para as urnas. E como somos uns empatas, tão empatas que nem sequer somos capazes de imitar outros países que, de um dia para o outro, fazem eleições, referendos, entendem-se depressa nos parlamentos, formam governos e começam a governar, por cá continuaremos sem rei nem roque. 
Agora, depois das escolhas que fizemos, aqui-d’el-rei que alguns partidos não servem para o governo da nação. Mas então o voto do povo não vale nada? Deixemos governar quem tem o direito democrático para o fazer. Se se portarem mal, nas próximas eleições serão castigados. Não é assim numa democracia madura?
É incrível como em mais de 40 anos de democracia tão pouco aprendemos. Somos o que somos… uns empatas. 

F.M.

domingo, 11 de outubro de 2015

“Somos o Poema de Deus”

Um livro de Manuel Armando



“Somos o Poema de Deus” é o mais recente livro de Manuel Armando Rodrigues Marques, com edição do autor. Saiu em 2015. Manuel Armando é presbítero da Diocese de Aveiro com responsabilidades pastorais sobre Aguada de Baixo e Avelãs de Caminho desde 1990. Paralelamente, desenvolve atividade de palco nas áreas de magia e hipnose teatral. Neste campo é conhecido por Prof. Marcos do Vale.
A abrir este seu trabalho de poesia, declara-se: «Também sou poema de Deus.» Neste texto afirma, enquanto relembra a sua história de vida: «Entre êxitos e desencantos, alegrias e lágrimas, aplausos e incompreensões, convívios e solidão, oração e pecado, esperanças e quase desesperos, olhando a simplicidade das crianças ou dos pobres e a arrogância de quem se alcandora à chefia das coisas e das gentes e outras inumeráveis situações, cinquenta anos são passados, num sacerdócio que é de Jesus Cristo.»

Televisão e Paz

«Se toda a gente exigisse paz 
em vez de mais uma televisão lá em casa, 
então existiria paz»

John Lennon (1940-1980), músico e ativista inglês

Uma profecia em acção

Crónica de Frei Bento Domingues 

«A Laudato Si desenvolve
e integra a convicção
de que tudo está estreitamente 
ligado no mundo.»



1. Compreendo o desejo, manifestado por alguns leitores, de não terem encontrado na crónica do Domingo passado a transcrição integral dos referidos 10 princípios para um novo humanismo de J. Kristeva. Talvez não tenham reparado que deixei, em nota, a forma fácil de recorrer à sua tradução brasileira [i].
Estas crónicas nunca poderão superar o seu carácter fragmentário. A abordagem dos acontecimentos ou dos temas selecionados pretende apenas sugerir que é preciso pensar, questionar e debater se não quisermos ser vítimas dos arsenais mediáticos, mais ou menos sofisticados, vozes diversas do mesmo intuito de dominação. 

sábado, 10 de outubro de 2015

Guilherme d'Oliveira Martins vai para a Gulbenkian

 Guilherme d'Oliveira Martins


Confesso que nutro por Guilherme d'Oliveira Martins grande admiração, apesar de apenas uma vez ter trocado umas curtas impressões com ele, durante uma conferência que proferiu em Aveiro. A minha admiração vem da profunda cultura que ele possui e da postura cívica, política e intelectual que deixa transparecer no que pensa, escreve e diz. É um homem, realmente, de grande capacidade intelectual. Daí a admiração.
Fala com enorme facilidade de qualquer assunto, por mais complexo que seja, quer de natureza política, social, literária, religiosa, filosófica, histórica, artística e nem sei que mais. Dá gosto ouvi-lo.
Há anos, quando foi eleito o Papa Bento XVI, comentou na rádio o acontecimento, em cima da hora, abordando as várias facetas do então cardeal eleito para a cadeira de Pedro. E quando tem que se pronunciar sobre qualquer tema (livro, autor, artista, sábio, político, etc.), mostra à saciedade que está por dentro de tudo. Há anos, Eduardo Prado Coelho, escritor, crítico literário e cronista, enalteceu a espantosa cultura de Guilherme d'Oliveira Martins. 
Deixa agora o Tribunal de Contas, de que foi presidente, para ingressar na administração da Gulbenkian. E que poderemos esperar dele? Que consiga implementar ao máximo o contributo daquela fundação em tantas áreas, no sentido de a levar a todos os recantos do nosso país. A cultura não pode concentrar-se em Lisboa e Porto.

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Porto de Aveiro: Uma boa notícia

APA e IDAD trabalham na execução de medidas
que reduzam efeitos da operação portuária no ambiente



«A Administração do Porto de Aveiro já confirmou oficialmente à Câmara de Ílhavo a intenção de agilizar a construção da barreira eólica que consiga mitigar os efeitos das descargas de petcoke. A APA afirma-se “sensibilizada” e está a trabalhar com o IDAD no sentido de preparar toda a especificação técnica que suporte os procedimentos necessários ao controlo e monitorização de petcoke. A ideia é reduzir em aproximadamente 90% a emissão de partículas. O tema está na agenda de autarquias, APA e da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré que exigiu a implementação de medidas propostas no Estudo elaborado pelo Instituto de Ambiente e Desenvolvimento (IDAD) com prioridade para a barreira eólica.»


Nota: Depois da luta do povo da Gafanha da Nazaré, dinamizada pela ADIG, foi muito bom saber que a solução para resolver os problemas ambientais está em curso. Desejamos que tudo decorra com a celeridade possível. 




Casamento católico: indissolúvel?

Crónica de Anselmo Borges 

«E a falta de amor, 
quando o casamento 
se torna um inferno?»

1. A família estável, no amor fiel e para sempre, é célula de base da sociedade e da Igreja, valor essencial pelo qual vale a pena bater-se, tanto mais quanto é o espaço ideal para ter filhos e educá-los, porque ali se junta o afecto e a autoridade. A desestruturação da família afunda a sociedade. Mas a vida é o que é. O próprio Papa Francisco, embora evitando a palavra divórcio, veio reconhecer que a separação pode ser "moralmente necessária". No caso da violência doméstica, por exemplo: "Quando se trata de proteger o cônjuge mais frágil ou as crianças das feridas mais graves causadas pela violência."

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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