quarta-feira, 29 de julho de 2015

Alvorada

"Não se pode chegar à alvorada a não ser pelo caminho da noite"

Khalil Gibran (1883-1931


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terça-feira, 28 de julho de 2015

Férias perto de casa



Sabemos que há muitos portugueses que nem querem ouvir falar de férias. São, para eles, simples miragens. Mas haverá quem alimente e leve à prática o gosto de viver uns dias longe das rotinas do quotidiano. Contudo, para ambos os casos, ousamos avançar com algumas propostas que, minimamente, proporcionem descanso, descontração, reflexão e busca de novos desafios. 
Na certeza de que o otimismo precisa de ser cultivado e até acicatado, propomos algumas visitas, leituras, passeios e convívios, bem como, na altura própria, a participação em festas e festivais oferecidos gratuitamente ao povo. Nessa linha se insere, naturalmente, a vivência do Festival do Bacalhau, tema que  abordaremos mais algumas vezes.
Sugerimos a visita a familiares e amigos doentes, conversas com filhos e netos ou com pais e avós, sem pressas, que durante o ano não há tempo para nada, como frequentemente ouvimos dizer.
E já agora, não perca as suas preciosas horas de lazer com programas sem nexo das nossas televisões, mas habitue-se a selecionar, em família, filmes e espetáculos que, pelo seu nível, nos enriquecem sobremaneira. O mesmo diremos das nossas rádios que têm perdido ouvintes em favor da televisão, sendo garantido que algumas mantêm programas carregados de interesse.

domingo, 26 de julho de 2015

A beleza

“A beleza salvará o mundo”

Dostoiewski (1821-1881)




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Rapazes e Velhos


"Enquanto houver rapazes de quarenta anos, é justo que se desculpem as leviandades dos velhos de dezassete"

Camilo Castelo Branco (1825-1890), escritor português

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Livros para férias

Crónica de Frei Bento Domingues 

«A grande leitura de férias 
poderá ser a meditação 
que o Papa Francisco nos ofereceu»


Frei Bento Domingues



1. Durante vários anos, ao interromper estas crónicas durante o mês de Agosto, costumava destacar alguns livros para férias. Dizem-me que já não vale a pena. Hoje, quem não for velho e desajeitado como eu, dispõe dos livros que quiser nos seus iPhones ou iPads, ligados a uma nuvem, limpa, vadia e sempre disponível.
Acerca das férias, a Igreja distribuiu, na Missa do passado Domingo, um texto curioso, tirado do Evangelho de S. Marcos. Por razões óbvias, Jesus de Nazaré resolveu partir para férias com os discípulos: ”vinde para um lugar deserto e descansai um pouco sozinhos. Com efeito, os que chegavam e os que partiam eram tantos, que não tinham tempo nem para comer” [1]. 
Fugiram de barco, mas não adiantou nada. Tinham sido vistos. Quando desembarcaram, Jesus deparou com uma multidão que o procurava e, diz o texto, ficou cheio de compaixão, eram como ovelhas sem pastor. Como poderia ele ficar indiferente perante aqueles que andavam “cansados e oprimidos” [2]?

sábado, 25 de julho de 2015

O artesão Jorge Cardoso continua a criar

Na garrafinha está o presépio

Hoje foi dia de curto passeio para descontrair. Obras em casa provocam sempre um natural desgaste. E ainda não terminaram. Mais uns dias e tudo ficará operacional. 
De passagem pelo Continente, em Aveiro, encontrei o Jorge Cardoso numa feira de fim de semana com artesanato por tema. Este conterrâneo, que conheço há bons tempos, lá estava a atender clientes e curiosos. O seu artesanato é original. Acho que todo o artesanato tem o seu quê de original. 
Desta feita apreciei, com mais cuidado, os seus trabalhos feitos com grãos de arroz. Uns dentro de garrafas minúsculas e outros em belíssimas composições que só o rigor, o cuidado e a arte de manusear produtos tão pequenos explicam. 
Dele ouvi que, para além de manter vivas as suas criações que de início o apaixonaram, com base na utilização de amendoins devidamente tratados para não se deteriorarem, a sua arte não pode estacionar no tempo. Há continuamente desafios que o animam a prosseguir. E ainda nos disse que estará no Festival do Bacalhau em dois espaços: a banca com as suas produções ditas normais e uma oficina para construção de papagaios. Mas disso falaremos na altura, porque há inovações, garantiu-nos o Jorge.

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Eu sou um rural






Eu sou um rural. Disso não tenho dúvidas. Gosto do campo e da sua simplicidade. Comungo, com verdade, a natureza e  dela recebo a imensa riqueza que nos oferece. As cores, os cheiros, a serenidade, a liberdade e a proximidade que em nós cultiva. As pessoas são a nossa família mais alargada. Antigamente, os mais velhos eram todos tios e tias. 
Se é indiscutível que tenho na alma e no sangue o mar e a ria, que me viram nascer e crescer, também é certo que a serra me fascina desde menino, quando ao longe divisava os seus contornos para mim misteriosos. E quando pela primeira vez pisei solo serrano fiquei extasiado, sem fala. 
Em casa, não dispenso o quintal, não para dele cuidar que as forças já não o permitem, mas para apreciar o que da terra brota ou as árvores oferecem. Hoje andei a contemplar as primeiras maçãs de novas macieiras que substituíram as mais antigas que morreram ou definharam. As plantas são como as pessoas. Não são eternas. 

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