quinta-feira, 23 de outubro de 2014

"A MÃE E O MAR"

Um documentário de Gonçalo Tocha




Nós, os litorâneos, facilmente nos apaixonamos por tudo o que diz respeito ao oceano, ao qual estamos ligados umbilicalmente. Uns mais do que outros, está bem de ver. E dentro destes últimos, destaco, permitam-me, Ana Maria Lopes que, no seu blogue, nos vai dando conta do que surge de interesse. Desta feita, um documentário, "A MÃE E O MAR", realizado por Gonçalo Tocha, filmado na praia de Vila Chã, em Vila do Conde.
Como gostei de ler, que não de ver o filme ainda, apresso-me a recomendar a descrição que dele faz Ana Maria Lopes,  no seu Marintimidades.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

COLÓNIA AGRÍCOLA DA GAFANHA

Subsídios para a sua história

Homenagem ao Colono

Placa com nome do autor da escultura

Lista de colonos

Um dia destes andei pela Mata da Gafanha, de que já falei neste meu blogue. Uma vez mais, reparei e fotografei, na rotunda central da Colónia Agrícola, a homenagem prestada aos colonos, cuja chegada registei na minha juventude. Vieram para agricultar areais inóspitos preparados para os receber. Depois, assisti à queda do projeto, que, julgo eu, não deu o que tinha sido sonhado. Mas a vida continua.

Em 2010 escrevi o que se segue:

«É pertinente sublinhar, meio século passado, a importância da Colónia Agrícola da Gafanha para a região. Dezenas de famílias nela se estabeleceram, criando raízes que perduram. Mas não foi fácil a vida de muitos colonos que aceitaram o desafio do Governo.
Compará-los com os primeiros gafanhões que desbravaram as dunas, criando riqueza agrícola à custa de muita tenacidade e coragem, é injusto. Os gafanhões não tinham, nos seus horizontes, outros estímulos para além da terra que a natureza lhes ofertava. Não tinham outra saída, que não fosse cavar e cavar, semear e voltar a semear, colher pouco, que muito só por milagre…
Os colonos, aqui chegados, não puderam deixar de mirar ao largo o que havia: secas, oficinas, navios, ria, mar, indústrias várias, mais perto ou mais longe, com acessos fáceis e com meios de transporte.
Os colonos gozavam de apoios variados: técnicos, sementes e gado selecionados, equipamento agrícola, incentivos, casa para viver. Mas nem isso os impediu de rumar a outras atividades. A Colónia entrou em degradação e hoje é uma pálida ideia do projeto inicial.»

Um pouco da história da Colónia Agrícola pode ser lido aqui

terça-feira, 21 de outubro de 2014

UMA QUESTÃO PARA PENSAR UM POUCO

Greve ou terrorismo? 

«Com efeitos já sentidos no dia de hoje, inicia-se mais uma greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa, uma das empresas que mais tem contribuído para as dificuldades de consolidação, destinatária de vultosas transferências e senhora de uma gigantesca dívida. Fundamenta-se a greve na oposição dos trabalhadores à intenção de privatizar a gestão do negócio do Metro, bem como em razões que se prendem com condições de trabalho.
Leio, estupefacto que, entre estas últimas avulta a reivindicação do pagamento de um subsídio de assiduidade. Isto é, um subsídio devido a quem compareça para trabalhar!»

Ler  aqui

POSTAL ILUSTRADO: MATA DA GAFANHA

 A Mata da Gafanha merece mais atenção 




A Mata da Gafanha, que se estende da parte norte da Gafanha da Nazaré até à Gafanha da Boa Hora, é, indiscutivelmente, um ex-líbris da nossa região, porém, nem sempre reconhecido como tal. Talvez por isso, raramente se fala da mata e da sua real importância, como zona verde com imensa capacidade de purificar o ar e útil na fixação das areias dunares, para além de cortar a ação dos ventos, fortes quanto baste, que outrora, tal como hoje, prejudicavam as culturas das povoações vizinhas Para além disso, não será nunca de menosprezar o seu interesse económico. 
Por outro lado, a Mata da Gafanha não tem sido suficientemente aproveitada a nível paisagístico, turístico e mesmo de lazer, apesar de possuir algumas infraestruturas conhecidas e espaços convidativos ao descanso.
O padre João Vieira Resende diz, na segunda edição, de 1944, do seu livro “Monografia da Gafanha”, que «A sementeira do penisco, começada a norte em 1888, tem sido muito morosa, ultrapassando somente depois de 1939 o sítio da capela de N. Senhora-da-Boa-Hora. Hoje [1944] está ligada com a Mata de Mira.»
A sementeira do penisco, como se compreenderá, necessitou de mão-de-obra de muitos gafanhões e não só.
Todos sabemos que há moradores, serviços, equipamentos sociais, culturais desportivos e religiosos, bem como algumas festas que dão vida àquela zona verdejante, mas realmente há espaço para muito mais. De qualquer forma, aqui fica o convite para que a visitem e a usufruam. 

Fernando Martins

ARES DE OUTONO: ROLAS EM RAMOS SECOS


O verão acordou estremunhado, mas acordou mesmo. Pode ser um desabafo de arrependimento pela falta que nos fez, mas vamos tê-lo por uns dias. Depois se verá. Contudo, as marcas do outono estão aí, como bem o demonstra este casal de rolas que descansa em ramos secos. Boa semana de trabalho, e não só, para todos.

ESPERANÇA OU MORTE


"O fim da esperança é o começo da morte." 
Charles André Joseph Marie de Gaulle
(1890- 1970)

NOTA: Se não quisermos morrer não podemos perder a esperança. Bom conselho para começar o dia.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CENTENÁRIO DE SCHOENSTATT CELEBRADO NO SANTUÁRIO

Ser cristão implica  ter Deus na vida

Santuário Diocesano de Schoenstatt

Participei, no sábado, 18 de outubro, na eucaristia celebrativa do centenário da fundação do Movimento de Schoenstatt, que nasceu em 1914, por inspiração do Padre José Kentenich. Presidiu o nosso bispo, D. António Moiteiro, que, à homilia, sublinhou a importância de todos fazermos «uma experiência da presença de Deus na vida». O salão de Schoenstatt estava repleto de fiéis, schoenstattianos, envolvidos nos mais diversos grupos de espiritualidade, mas ainda peregrinos e amigos do Movimento.
D. António Moiteiro recordou, com muita oportunidade, as graças que podem e devem ser recebidas no Santuário Diocesano de Aveiro, réplica do original e, por isso, igual a muitos outros espalhados pelo mundo, graças que se consubstanciam no Acolhimento, na Transformação Interior e na Missão Apostólica. «É esta tríplice graça que vai dar vida a todas as obras e a todos os movimentos que nascem deste carisma», frisou o nosso bispo.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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