quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Figueira da Foz: alguns apontamentos

Nas férias de 2011, vividas mais na Figueira da Foz, dei comigo a tentar saber um pouco mais dos Mónicas, como construtores navais, alguns dos quais exerceram essa profissão na cidade mais identificada pela sua extensíssima praia.


De algumas coisas que li, dispersas e existentes na Biblioteca anexa ao Museu Santos Rocha, fiquei a saber que as primeiras referências conhecidas sobre a construção naval naquela zona datam da segunda década do século XVI, conforme refere a Monografia da Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz (MFSJFF), de Rui Ascensão Ferreira Cascão. Diz o autor que «a primeira carreira de construção naval (…) ficaria a SE da Igreja Matriz, provavelmente na margem da Praia da Ribeira, para o lado da R. das Parreiras». 
 Em 1517, há referências a um tal «Diogo Viana,”mestre de fazer navios”, e nos últimos vinte anos do século XVIII houve, citando Santos Rocha, «um primeiro de expansão de construção naval», seguindo-se, muito mais tarde, na década de 40 do século XIX, «uma segunda fase relativamente boa».  Rui Ascensão afirma, depois, que, «a partir de 1859, se iniciou uma longa crise que conduziu à paralisação quase completa desta actividade, por volta de 1875».
Entretanto, a MFSJFF Sublinha que «laboravam no século XIX seis estaleiros, não contando com o da Gala. O estaleiro de Baixo situava-se entre a actual R. Bartolomeu Dias e o local onde foi implantada a estação ferroviária; dele saiu a maior parte dos cerca de 50 navios construídos entre 1813 e 1893, a maior parte deles da responsabilidade dos conceituados carpinteiros navais Gonçalves Mendes (Francisco e seus filhos Manuel, Filipe, Vítor e José),» 

 Nota: Os apontamentos vão continuar - Posted using BlogPress from my iPad

Agosto triste




Não há dúvida. Pode ser um lugar-comum dizer-se que há muito tempo que não havia um agosto tão triste. Mas eu penso, realmente, que este mês não deixa saudades a ninguém. É mesmo um mês para esquecer, tão desagradável tem sido ele. Contudo, quem goza férias, tem de encontrar alternativas. A leitura pode ser uma boa maneira de passar o tempo quando a temperatura não é o que devia ser. - Posted using BlogPress from my iPadh

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ela foi uma Grande Companheira



Conheci-a em fins de 1961. Tinha um aspecto de disponibilidade, mas a sua manutenção tornava-se muito cara. E eu já tinha esposa e um filho, e estes estavam em primeiro lugar. Namorei-a durante algum tempo, e, aconselhado por um amigo lá me decidi. Estávamos próximo a embarcar para o Ultramar e era a altura. Ou agora ou nunca. Quando embarcámos levei-a comigo e daí em diante nunca mais a deixei e ela também sempre me acompanhou, por aquele maldito mato, em operações diurnas e até nocturnas.

António dos Santos Rocha, um ilustre figueirense




António dos Santos Rocha (1853 - 1910) foi um figueirense ilustre que em tudo dignificou a sua terra. Assim se lê no monumento que em sua honra foi construído em MCMLIII, junto ao Museu Municipal que o tem como patrono. Celebrou-se desta forma o centenário do seu nascimento. Em letras gravadas, pode ler-se que Santos Rocha foi um eminente arqueólogo e pré-historiador, bem como fundador do referido museu. Também se lê que foi um notável jurisconsulto, historiógrafo, e presidente do município. Numa placa ao lado do monumento ainda se vê que os maçónicos o homenagearam no centenário da sua morte, em 28 de março de 2010.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Leituras em agosto

"Encontros Marcados": 
o mais recente livro de Gonçalo Cadilhe




Todas as boas leituras servem para qualquer época do ano. Mas temos de convir que as leituras de viagens casam melhor, a meu ver, com períodos de férias. Talvez porque podemos seguir, sem grandes custos, viagens virtuais que alimentam sonhos e enriquecem a nossa imaginação. Em agosto, entre outras leituras, li o mais recente livro de Gonçalo Cadilhe, "Encontros Marcados". Gonçalo Cadilhe é natural da Figueira da Foz, sendo hoje um viajante profissional, com muitos textos e livros publicados, relatando, através de uma escrita que denota grande sensibilidade e profundos conhecimentos captados, bem apoiados numa cultura geral muito completa. O autor revela-nos que "viajar serve para encontrar o que não se procura", enquanto nas suas andanças nos recorda factos históricos, nos apresenta gentes e paisagens exóticas, nos conduz até civilizações estranhas. Gonçalo Cadilhe colabora no Expresso, na Visão e noutras publicações. Em alguns livros de viagens dá-nos conta da volta a mundo sem aviões, da rota de Fernão de Magalhães, entre outras, garantindo que a sua viagem preferida será a "próxima". Na badana da capa lê-se: "Neste livro, Gonçalo Cadilhe repercorre lugares, livros, filmes, canções, pessoas e momentos que fizeram dele o ser humano - e o viajante - que é hoje. Um livro pessoal, inspirador e indispensável para todos os que gostam de viajar - pelo mundo e dentro de si próprios." 

Donzília Almeida em S. Tomé

Mais um pouco de história, com oportunidade





A flora aqui é riquíssima. Encontrei espécies botânicas, completamente desconhecidas para mim. É notória a abundância de frutos, com que a natureza presenteou esta terra e estas gentes. Ao nível das infraestruturas sociais, saúde, educação e abastecimento de água e eletricidade, ainda há muito por fazer! É um país africano com as características de muitos outros. Só de referir que, à noite, as ruas estão quase às escuras, só havendo luz nos resorts e sua proximidade. A influência dos Portugueses ainda se faz sentir, sobretudo nos edifícios urbanos e... na nossa querida língua portuguesa! O povo é afável, mas muito pobre. O turismo veio dar movimento e vida a estas paragens e sobretudo trouxe muitos postos de trabalho a esta gente. O clima é quente, mas não exageradamente, e a água do mar faz inveja às temperaturas gélidas do mar que banha as nossas costas, exceto a algarvias. S.Tomé está rodeado por mar em toda a sua extensão, mar esse onde aparecem rochas pretas como breu, que me parecem de origem vulcânica. À mistura com a areia da praia, aparecem conchas de várias formas que fazem as delícias dos turistas. Eu também fiz a minha colheita! Os nativos mergulham para capturar as conchas maiores e mais bonitas, que depois vendem aos turistas. Têm que fazer pela vida! 

 Maria Donzília Almeida 

Edição com dificuldades

Os meus habituais leitores e amigos devem ter verificado que tem havido algumas anomalias na edição das mensagens. A adesão às novas tecnologias, neste caso ao iPad, obriga sempre a um período de adaptação. Espero melhorar, dia após dia, até chegar a um trabalho razoável. Peço desculpa pelos incómodos provocados. Obrigado. Fernando Martins - Posted using BlogPress from my iPad

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