domingo, 21 de agosto de 2011

PERGUNTA CRUCIAL, RESPOSTA SUBLIME

O SER HUMANO TENDE A FAZER PERGUNTAS 
QUE SACIEM A SUA FOME DE SABER
Georgino Rocha



O ser humano tende a fazer perguntas que saciem a sua curiosidade e fome de saber. É sinal dos limites da natureza finita e da aspiração infinita do seu espírito. Faz perguntas desde a mais tenra idade e sobre os mais diversos assuntos, chegando normalmente a interrogar-se sobre o sentido da vida, a identidade pessoal, a convivência em sociedade, o futuro após a morte, Deus, Jesus Cristo, Igreja, família. Tem tendência a interrogar Deus, a pedir-lhe explicações dos seus actos, a julgá-lo no “tribunal da razão” pelas suas ausências e cumplicidades. 
A pergunta do ser humano é um eco das perguntas que Deus lhe faz ao longo da história: Adão, onde estás? Caim, que fizeste do teu irmão? Povo meu, que te fiz eu? Responde-me – suplica por meio do profeta. E vós, quem dizeis que eu sou? – indaga Jesus aos seus discípulos. Este modo de ser manifesta a relação mais profunda e o diálogo mais salutar que, naturalmente, se estabelece entre ambos: criatura e criador, ser carenciado e salvador, ser peregrino na história e senhor do tempo e da eternidade. 

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 251

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 34





DOIS MOLICEIROS E ... Caríssima/o: ​ Em tempos de férias, de verão e de praia sabe bem um repouso refrescante (respeitando o esforço dos barqueiros...). E fica um desafio: que há de comum e de insólito nestes dois moliceiros? ​Manuel - Posted using BlogPress from my iPad

sábado, 20 de agosto de 2011

Outras Férias: Pardilhó de tantas lembranças




Ribeira da Aldeia


Em férias, onde quer que estejamos, lembramos sempre outras férias, onde fomos felizes. Ainda bem, porque recordar é viver. Em Pardilhó, fomos felizes todas as férias de verão. Lá viviam as tias Zulmira e Aida, ambas solteiras e "mães" da Lita, que nutria por elas um amor carregado de ternura. Até devoção. Outra tia, a Lurdes, também "mãe", vivia em Aveiro e a Pardilhó voltava com frequência. Num ambiente de dedicação plena, partilhávamos fraternidade em tudo o que fazíamos e planeávamos. Saídas à praia da Torreira, em cuja mata passávamos horas em piqueniques previamente organizados com todo o rigor, onde nada faltava para miúdos e crescidos. 
A visita à praia, para molhar os pés, não podia fugir ao esquema. Mais para andar pelo areal e arredores do que para mergulhar nas águas normalmente frias. Não havia muito o gosto pelo mergulho nem sequer apetência pelo bronzeado. Acho que nos bastava o moreno natural da nossa pele. Havia na praia a merenda também preparada antecipadamente. Os nossos filhos, naturalmente pequenos, deliravam com o carinho dispensado pelas tias. O amor que lhes tinham era notório. 

Pergunta intempestiva: quando vivemos?



Como chegámos até aqui? As razões são incontáveis. Mas não me canso de repetir que a multiplicação acéfala de instituições de ensino superior foi fatal. O dinheiro corria a rodos e as pessoas interiorizaram que a fonte não secava, e instalou-se um consumismo pateta, estimulado por cartões de crédito, que os bancos davam a engolir. E voava-se a crédito para férias em Cancún. E multiplicaram-se auto-estradas, talvez porque aí era mais fácil corromper e ser corrompido. E não se investiu suficientemente no capital que não se corrompe e que ninguém rouba: o saber, a cultura, o chamado capital humano. 
As pessoas foram-se encostando ao Estado, pai providente e aparentemente rico. Com políticos menores, as dívidas foram crescendo, crescendo, até os credores começarem a gritar que exigiam que fossem pagas. Agora, é a esfola. Impostos, mais impostos, novos impostos. E o desemprego a aumentar. E a pobreza e também a fome. E a maioria da gente a pensar que mais algum tempo de sacrifícios e voltaremos ao sabor da abundância. Quem disse? Afinal, quem manda e decide? Como é possível que o mundo entre em terramoto por causa de uma nota de uma agência de rating? Mas, sobretudo, ainda se não viu que o "trabalho" é um bem escasso, que será necessário, de um modo ou outro, distribuir? Acima de tudo: como é que ainda se não percebeu que, num mundo limitado, não é possível um progresso ilimitado? E toda a gente a correr e a desfazer-se em stress e angústia para trabalhar aqui e ali e não soçobrar na avaliação. 
Porque, agora, a avaliação é palavra de ordem, como a concorrência. É preciso concorrer, competir. E ninguém pergunta: produzir o quê e para quê e para quem? Precisaremos de tanta quinquilharia produzida? Mas agora é a ambição - foi sempre, mas não como agora. Ora, lá está a Escritura, na Primeira Carta a Timóteo: "Nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele. A raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Arrastados por ele, muitos se enredaram em muitas aflições." Não precisaremos de viver mais moderadamente e, para lá do ter, buscar o ser e ser? 
Já há muito, o matemático e filósofo, Prémio Nobel da Literatura, B. Russell escreveu que bastaria trabalhar quatro horas por dia, e o físico H.-P. Dürr, Prémio Nobel alternativo, disse que precisaríamos apenas de um terço do nosso tempo de trabalho para produzirmos o que é realmente importante. O outro tempo seria para a cultura... Edgar Morin Agora, é Edgar Morin, o pensador da complexidade, que, do alto da sabedoria dos seus 90 anos, publica "La Voie", e, a propósito, numa entrevista à "Sciences Humaines", vem dizer verdades imensas. 
"O planeta Terra está metido num processo infernal que leva a Humanidade a uma catástrofe previsível. Só uma metamorfose histórica poderá permitir resolver as crises - maiores e múltiplas - ecológicas, económicas, societais, políticas, que ameaçam a própria existência das nossas civilizações em vias de unificação." As reformas exigidas implicam uma "reforma de vida". De facto, o desenvolvimento é "uma máquina infernal de produção/consumo/destruição". 
Há um paralelo deste processo no plano individual: trata-se de um desenvolvimento encarado essencialmente como "quantitativo e material", que leva a uma corrida infernal para o "sempre mais" e a um mal-estar no próprio seio do bem-estar. A modernidade ocidental produziu a barbárie do cálculo, da técnica, e não inibiu suficientemente a "barbárie interior", feita de incompreensão do outro, de indiferença. 
"As sociedades contemporâneas realizaram em muito o que era um sonho para os nossos antepassados: bem-estar material, conforto. Ao mesmo tempo, descobriu-se que o bem-estar material não traz a felicidade. O preço a pagar pela abundância material revela-se de um custo humano exorbitante: stress, corrida à velocidade, adicção, sentimento de vazio interior." E volto à pergunta do título: afinal, quando vivemos? Sim, porque, como isto está, não vivemos, somos vividos. 

Anselmo Borges
No DN - Posted using BlogPress from my iPad

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Manifestações em Espanha contra a visita do Papa

Defendo, como fundamental à democracia, a liberdade de manifestação e de expressão, desejando para os outros aquilo que desejo para mim. É por isso, mas não só, que a democracia é bonita. Sobre as manifestações contra e a favor da visita de Bento XVI a Espanha, para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, acho que são legítimas, mas as primeiras não as compreendo muito bem. Os manifestantes são contra a visita do Papa ou são contra todas as manifestações? Se for este o caso, haverá legitimidade para elas. Se forem só contra o Papa, então não entendo. E não entendo porque o Papa, afinal, é desejado pelos católicos e por todos os homens de boa vontade. Prega a liberdade, a justiça, a verdade, a paz, a fraternidade, a caridade, os direitos humanos, o bem e todos os altos valores que Cristo nos legou há mais de dois mil anos. Acho que todos nos devíamos debruçar sobre a forma como aceitamos e defendemos a liberdade dos outros, que deve ser sagrada. Tal como a queremos para nós.

Sportinguistas ainda com esperanças





Com os empates e falta de pontaria para marcar golos, os sportinguistas andam desolados. Não há maneira de recuperar as glórias do passado. Um treinador com currículo e ambicioso, jogadores jovens e com vontade de brilhar, mas ainda tudo está longe do esperado. Eu sei que os sportinguistas já estão habituados a sofrer, porém, já era altura de se ver a luz ao fundo do túnel. Mas, afinal, de que é que estão à espera? Haja calma. Não vale a pena enervar o treinador e os jogadores. As dores de cabeça dos adeptos hão de acabar, mais tarde ou mais cedo.

MULHER CANANEIA

Mulher cananeia, há muito que queria enviar-te uma mensagem de saudação e estima pessoal. Mas só agora descobri o teu email: grande.fe@cananeia.ts Sou um padre católico, que lê com frequência os textos sagrados. Em dois deles, é narrado o teu encontro com Jesus de Nazaré. Marcos e Mateus são os seus autores e descrevem de forma maravilhosa o teu desejo apaixonado e lúcido. Tudo começa, como bens sabes, pelo tormento atroz em que vives o sofrimento cruel da tua filha. Grande coração de Mãe! Quantas voltas terás dado à imaginação impulsionada pela força do amor materno! Quantas tentativas terás feito para encontrar quem vos pudesse valer! Quantas hesitações terás vivido, antes de te decidires a ir ter com Jesus de Nazaré, tu que pertencias à raça dos excluídos das bênçãos de Deus, segundo as leis judaicas! Venceste-te e, por isso, alcançaste o que tanto desejavas. Parabéns!

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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