domingo, 26 de junho de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 243

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 26


O ÁS DE PEDAL! 

Caríssima/o:

“... e de louco, todos temos um pouco”.
Venha o primeiro que tenha coragem de lhe atirar uma pedra!?...

«Lá fora, avistou Zé Paulo em acrobacias de ás do pedal. 
Quando a fantasia lhe dava para isso, nunca mais sabia como ia acabar. Ao vê-lo voar, de cabeça baixa, rente ao guiador, André pressentiu um novo desastre. E não se enganou. 
- Não sejas maluco, perde essa mania de imitar os corredores da Volta a Portugal- suplicou, baixinho, na esperança de que o amigo captasse a mensagem. 
Qual quê! Lançado em grande velocidade, ou não fosse o sábado o dia ideal para provas mexidas, Zé Paulo imaginava-se na última tirada da prova maior do nosso ciclismo. Neste faz-de-conta vivido na pista, o contra-relógio individual era a oportunidade de reconquistar a camisola amarela. Fosse lá alguém dizer-lhe o contrário. 

sábado, 25 de junho de 2011

Casa do Povo: Espetáculo de final de ano

S. João na Gafanha da Encarnação


Com arquinho e balão  os marchantes desfilaram 

Maria Donzília Almeida 


Com arquinho e balão
Os marchantes desfilaram
Na vila da Encarnação
E o público encantaram!

As meninas donairosas
Com pares bem alinhados
Cheias de cor, glamourosas
Em movimentos ritmados

O tecido dos namorados
A marcha engalanava
E em passos bem ensaiados
A música muito ajudava!


DA


A vila da Encarnação deu cartas, na noite de 24 de Junho. Uma mostra de marchas populares, das freguesias vizinhas, teve lugar no largo da igreja que fora devidamente sinalizado para o evento. 
Sem ser, propriamente uma tradição destas terras, a comemoração dos santos populares, em marchas, está aqui a copiar-se o que é genuinamente português, embora de outras cidades. O mesmo não acontece com o fenómeno do carnaval, em que se fez uma importação direta do espetáculo carioca. 
Reportando-me aos meus tempos de meninice, os santos populares coincidiam com a chegada do verão e de temperaturas mais agradáveis. Nos campos, as mulheres afadigavam-se na rega do milho, que por esta altura estava com a bandeira cheia de pólen. Era altura de “arriar a bandeira” como se dizia em gíria agrícola. Pelo meio do milho alto e sobrevoando as nossas cabeças, a zumbir, apareciam sazonalmente, uns besouros de tamanhos grandes e asas estriadas, os maiores, que faziam inequivocamente o anúncio da chegada da nova estação. Desconhecendo as taxonomias de classificação zoológica, o povo com o seu enorme pragmatismo, batizou estes insetos de: S. pedros, os maiores de asas às riscas; S.joões. os mais pequenos de asas de cor uniforme. Faziam um zumbido forte, característico e pousavam, muitas vezes virando-se ao contrário; se não tivessem patinhas, eu diria que “de pernas para o ar”! 

Pescador desportivo em paz...


O pescador desportivo é um pescador amador, no sentido de quem ama a natureza e procura desfrutar horizontes que enriquecem a imaginação. Este pescador é um desses. Com um olho na cana de pesca e outro nas águas mansas da nossa ria, ali está indiferente ao mundo agitado dos tempos que correm sem se saber para onde... 
O nosso pescador mostra que é um homem tranquilo ou à procura desse estado de alma. Vem peixe? Não vem peixe? Penso que pouco importa. O que realmente interessa é estar ali com os seus pensamentos, com os seus sonhos, com a certeza da paz que lhe enche o espírito.

DIVINO ESPÍRITO SANTO: A festa mais humanista do mundo

Festas do Espírito Santo - Açores

As 'sopas' do Espírito Santo
 Anselmo Borges

Várias vezes Natália Correia me desafiou para as festas do Divino Espírito Santo, nos Açores - ela era espírito-santista. Então, não foi possível. Mas este ano aconteceu.
É capaz de ser a festa mais humanista do mundo. Ah!, aquela coisa dos "impérios"! Chegue quem chegar, senta-se e come e bebe fartamente, sem que alguém lhe pergunte quem é, donde é, o que faz. De graça. No "império" a que me acolhi, lá estava o espírito: "A hora de repartir/Que a gente tanto gosta./Pão, carne, massa e vinho/Temos sempre a mesa posta." Ali, foram servidas mais de 600 "sopas" (um ensopado de carne excelente).
Se formos à procura da origem destas festas, encontraremos um monge célebre do século XII, Joaquim de Fiore, que deu o joaquimismo. Segundo ele, a História do mundo está dividida em três Idades: a Idade do Pai ou da Lei, que é a idade da servidão e do medo; a Idade do Filho, que é a idade da submissão filial; a Idade do Espírito Santo, na qual se ia entrar, e que é a idade do Amor, da Liberdade e da Fraternidade.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Festa do Corpo de Deus na Gafanha da Encarnação



Para que todos sejamos um com Jesus Cristo

Em cerimónia a que presidiu o arcipreste de Ílhavo,  Padre Ângelo Manuel Pereira da Silva, também pároco da Sagrada Família da Barra e de Nossa Senhora da Saúde da Costa Nova, celebrou-se ontem, 23, a Festa do Corpo de Deus, com eucaristia e procissão, na Gafanha da Encarnação. Participaram, para além dos párocos e outros sacerdotes com responsabilidades no Arciprestado de Ílhavo, bem como três diáconos permanentes, mais de dois mil e quinhentos fiéis, que encheram por completo o pavilhão desportivo daquela vila. Um número incontável de pessoas ladeou as ruas, com tapete verde e flores, durante a passagem da procissão, em que se incorporaram autoridades civis, irmandades, escuteiros, outras associações, crianças da primeira comunhão com seus catequistas e muito povo. Esta festa, com grandes tradições entre nós, teve lugar, pela primeira vez, fora da sede do concelho, por decisão pertinente dos membros do Conselho Arciprestal. Orientou as cerimónias o Padre Francisco Melo, pároco das Gafanhas da Encarnação e Nazaré.

Na margem do Rio Benga, em Moçambique

Pirogas para atravessar o rio

Família moçambicana

Higiene no rio

Jorge Ribau entre as ruínas 

Abandono completo

Havia umas ruínas que parecem uma antiga missão, uma família com dois pequenitos, ele Tunão e ela Tudela. A mais velha lavava os pés numa pedra e a Tudela uns lenços e umas meias. Pirogas que atravessavam pessoas, bicicletas e motas...
Retratos do quotidiano num país pobre, com um passado da colonização portuguesa em perfeito estado de abandono. Todo este abandono seria necessário? Penso que não. Oxalá Moçambique tome o comboio de um progresso desejável para todos os moçambicanos. 

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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