quinta-feira, 23 de junho de 2011

Corpo de Deus: uma festa com mais de sete séculos


Desde o século XII, quase não há em Portugal cidade ou lugar que prescinda da celebração da festa do Corpo de Deus, invocadora do "triunfo do amor de Cristo pelo Santíssimo Sacramento da Eucaristia".
***

«A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus", começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na actual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento.
Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo. Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente a uma Quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa. Em alguns países, no entanto, a solenidade é celebrada no Domingo seguinte.
Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente. Nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas só durante o tempo da missa e da comunhão. A conservação da hóstia consagrada fora prevista, originalmente, para levar a comunhão aos doentes e ausentes.»

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Descanso na praia do Jardim Oudinot


Em dia de sol, pela manhã, sentada numa pedra com os pés bem assentes na areia branca, no Oudinot, esta jovem preferiu a paz de alguma solidão ao bulício dos que se agitavam na água da nossa ria. Afinal, há tempo e gostos para tudo.

"Jesus nas Oliveiras", a traineira de Nossa Senhora dos Navegantes

Traineira "Jesus nas Oliveiras"


Hoje, pouco depois das 11 horas, a traineira "Jesus nas Oliveiras", do mestre Palão,  passou pelo Canal de Mira, frente ao Jardim Oudinot, a caminho do Porto de Pesca Costeira. Penso que para descarregar o pescado. Lembrei-me de um dado curioso: esta traineira costuma transportar Nossa Senhora dos Navegantes no seu andar, há vários anos, na badalada procissão pela ria, rumo à sua capelinha no Forte da Barra. 

Rui Tavares fala da caça ao independente no BE

(Clicar na imagem para ampliar)

Aveiro - Apontamentos Históricos



«Entre nós muito se tem destruído e muita falta de cuidado tem havido na conservação dos nossos monumentos.
Não foi Aveiro das terras mais infelizes neste ponto, posto o tenha sido na pouca proteção dos poderes públicos, na pouca atividade dos seus naturais e no desamor com que muitos dela falam. Mas se Aveiro não foi das terras mais infelizes, ainda assim se poderá avaliar o que se daria em todo o Portugal, visto que pelo dedo se conhece o gigante.
Em Aveiro, relativamente a outras localidades, não eram muitos os monumentos históricos, mas ainda eram bastantes e alguns dignos de menção e de serem poupados pelo camartelo destruidor.
Apresentarei apenas alguns exemplos da falta de cuidado em tomar apontamentos antes de destruir, e da falta de cuidado em conservar.»

José Reinaldo Rangel de Quadros Oudinot

Mais de metade dos portugueses não vai gozar férias



Li aqui que mais de metade dos portugueses não vai gozar férias este ano. Compreende-se perfeitamente. Com receios instalados, a todos os níveis e em todos os sectores, não seria de esperar outra coisa. Os que não podem deixar de procurar trabalho, esses terão de andar em busca de garantias de pão para o dia a dia. Os outros têm nos seus horizontes a poupança, essencial nestas situações que atravessamos. 
Claro que não faltará quem encha as nossas praias, termas, estâncias turísticas e outros lugares de descanso, como, aliás, se tem visto nas miniférias oferecidas por algumas pontes. 


A verdade urge


Coisas de sobrevivência

Sandra Costa Saldanha

Momento em que a verdade urge, em que a mensagem é como nunca assimilada, é também a hora, oportuníssima, de uma intervenção íntegra e frontal, sem demagogias

Em ambiente renovado, de genuíno propósito e aparência empenhada, uma esperança fortalecida parece depositar-se na recente equipa governativa.
Generaliza-se o apelo à união e à produtividade, mais do que à luta extenuante pela sobrevivência, em que paralisámos há anos.
Algumas gerações não conheceram, sequer, outro modo de vida.
Ideologias à parte, mais do que crer, confia-se para sobreviver. Em estado de graça, é certo, a renovação sempre faz destas coisas, vencendo, a bem da nossa felicidade (mesmo que efémera, mas tranquilizante), o amargo da suspeição, inerte numa herança que nunca foi deixada. Relativiza-se o lastro da obra feita, do discurso faccioso, da inauguração antecipada, do acordo inconsequente.
Ávidos de boas novas, a expectativa é enorme. Validam-se ideias e aguardam-se palavras de alento, que entrem, e depressa, nos nossos lares. Momento em que a verdade urge, em que a mensagem é como nunca assimilada, é também a hora, oportuníssima, de uma intervenção íntegra e frontal, sem demagogias.
Nesta missão concreta, em discurso direto, legível e verdadeiramente ecuménico, muito se espera da Igreja em Portugal.

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