domingo, 24 de outubro de 2010

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 207

PELO QUINTAL ALÉM – 44

O DIOSPIRO

A
meu irmão Zeca e
João Maria Pereira Júnior

Caríssima/o:

a. Ora cá está uma fruta que, nesta época, nos ocupa na apanha e na distribuição pelos familiares e amigos. Plantámos cinco árvores e, em ano de boa produção, não há paciência nem energia para contrariar a rápida maturação...
Como costumávamos dizer: “Louvada seja a fartura...”

e. Curiosamente, não conhecemos nenhuma destas árvores pelos quintais da Gafanha; o nosso primeiro contacto com esta fruta alaranjada foi à porta do Liceu de Aveiro... apenas com a vista já que os tostões que custava nos proibiram a prova... Era fruta rara e vendida como guloseima pelos vendedores de rebuçados e caramelos...

i. Um diospiro possui o tamanho aproximado de uma maçã, porém assemelha-se muito com o tomate.
Quando verde, é amargo e adstringente. Depois de amadurecido, a sua polpa fica macia e muito saborosa.
Os diospiros são geralmente consumidos ao natural sem casca, com canela ou em recheio de tartes, em compotas, batidos, saladas, no iogurte ou secos no desidratador.
O diospiro pode também ser usado para a produção de vinagre, proporcionando alto rendimento em mosto para fermentação, do qual resulta um produto de qualidade muito boa. A grande vantagem do processo é que ele permite o aproveitamento dos frutos que normalmente são descartados, permitindo a obtenção de 60 litros de vinagre com elevada graduação acética, a partir de 100 kg de frutos maduros.

o. Fruta de sabor doce e agradável, contém vitamina A, B1 e B2, além de quantidade considerável de fibras que regulam as funções intestinais.
A vitamina A é indispensável à vista, conserva a saúde da pele, evita infecções, auxilia o crescimento e faz parte da formação do esmalte dos dentes.
A vitamina B1 tonifica o músculo cardíaco e ajuda a regular o sistema nervoso e o aparelho digestivo.
A vitamina B2 é essencial ao crescimento, evitando ainda a queda de cabelos.

Propriedades: O Diospiro possui qualidades calmantes, febrífugas, antieméticas e laxativas. O seu uso é conveniente para os que sofrem de desnutrição, tuberculose, anemia, descalcificação, enfermidades das vias respiratórias, catarros da bexiga, transtornos intestinais, afecções do estômago e gastrite infantil.

sábado, 23 de outubro de 2010

REVISTAÚNICA dedicada ao mar

Trabalho gráfico de Hugo Marques
Foto de Luís Efigénio/NFACTOS

Foto da Coleção do Museu Marítimo de Ílhavo

O MAR: UMA PRIORIDADE NACIONAL

A  REVISTAÚNICA do Expresso desta semana é dedicada ao mar. Quem gosta de tudo quanto diz respeito ao mar vai, decerto, guardar este número, para ler com mais calma.
Há muito que o mar anda longe das preocupações dos nossos políticos e empresários. A UE cortou as asas aos portugueses, que não puderam ou não souberam reagir. A nossa frota bacalhoeira, de tantas tradições entre nós, desde há séculos, foi obrigada a apodrecer nos cais. Muitos trabalhadores tiveram que dar asas à sua imaginação para se adaptarem a outras vidas. Foi, de alguma forma, um dos maiores desastres do nosso país.
A revista inclui textos do Presidente da República, Cavaco Silva, e de economistas, artistas, desportistas, historiadores e cientistas, à volta de uma grande questão: Portugal e o mar: saída à vista? Para ler e pensar. Tudo com ilustrações belíssimas a condizer.
Em entrevista, Maria Damanaki, comissária europeia com a pasta dos Assuntos Marítimos e Pescas, diz que «É um sonho ter fronteiras comuns no mar da União Europeia», garantindo que «Uma política marítima integrada traz valor acrescentado a todos». Refere ainda que «Portugal é um dos países mais cooperantes nas questões marítimas», porque «Tem tradição e vontade política».
Numa reportagem, intitulada O regresso dos bacalhoeiros, afirma-se que, «Após mais de uma década de ausência, os bacalhoeiros portugueses regressaram aos mares gelados da Gronelândia e da Terra Nova, mas o bacalhau continua a ser um bem escasso». Congratulemo-nos, ao menos, com o regresso.
Por sua vez, no texto que escreveu, o Presidente Cavaco Silva termina assim as suas considerações, que tiveram como ponto de partida «O mar: uma prioridade nacional»:
«Na conjuntura atual, talvez mais do que nunca, sente-se a falta de desígnios nacionais que contribuam para dar mais coesão e mais autoestima aos portugueses. O mar, despojado de messianismos, enquanto ativo estratégico e económico nacional, poderá consistir num dos desígnios que hoje nos faltam. Do que é que hoje estamos à espera?»

FM

Nota: Com Acordo Ortográfico

NOVO TESTAMENTO: "Deus é amor incondicional"


SARAMAGO E DEUS

Anselmo Borges

Passado o rebuliço mediático, quereria escrever sobre o tema em epígrafe. Só sobre ele. Deixo, pois, as questões literárias, partidárias, políticas, incluindo a nódoa indelével daquele desgraçado despedimento de 22 jornalistas do DN por delito de opinião. Exijo-me este texto, até porque, numa entrevista a João Céu e Silva, Saramago se me referiu com admiração por ter lido e gostado do seu livro Caim: "Até fiquei surpreendido quando ouvi um teólogo - uma coisa é um teólogo e outra um padre -, Anselmo Borges, dizer que tinha gostado do livro".
Quem, no meu entender, melhor escreveu sobre o tema foi Eduardo Lourenço. Entre outras coisas, porque introduziu o pensar sobre o ateísmo até ao limite. "O que designamos por 'ateísmo', na sua literal acepção, significa, geralmente, mais do que o seu conteúdo dialecticamente negativo. Denota um relacionamento de grau nulo com o referente Deus. É tão impensável ou inacessível na sua ordem como a pura transcendência, que é conteúdo real ou imaginário de Deus. Ser ateu é só ser e estar 'sem Deus'. Perspectiva tão vertiginosa como a que a referência a Deus assinala, sob o modo de uma 'ausência' tão impensável como a de Deus e não menos 'abscôndita', só que mais dolorosa, que a da presença das presenças."

Paz para este sábado


É nos lugares aprazíveis que nos sentimos bem. Reconforta-nos a alma e liberta-nos dos stresses. A belas paisagens, com os seus encantos, propicíam-nos momentos de muita paz. Que este sábado seja marcado pela harmonia entre os homens e mulheres deste tempo, sempre em sintonia com a natureza.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Santuário de Schoenstatt comemorou 31 anos de vida

Padre Miguel e autora, Helena Valente,  na apresentação do livro


Sinal de que Deus está connosco


Ontem à noite, numa eucaristia celebrada no salão do Centro Tabor, na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, foi recordada a inauguração do Santuário de Schoenstatt, que ocorreu em 21 de Outubro de 1979. Presidiu o Padre Miguel Lencastre, um dos principais obreiros da entrada de Schoenstatt em Portugal e, muito concretamente, na Diocese de Aveiro, a partir da paróquia da Gafanha da Nazaré, de que aquele sacerdote foi coadjutor e pároco.
O Padre Miguel Lencastre tem uma forma muito pessoal de recordar vivências e acontecimentos, mas também de fazer uma leitura dos sinais dos tempos que o sensibilizaram ao longo da sua vida.
Desde logo manifestou a sua alegria por se encontrar, em data tão marcante, com a família schoenstattiana, desta vez «um pouco reduzida». A existência do Santuário neste lugar, com todos os sinais que geraram vínculos que perduram, foi motivo de acção de graças e de agradecimentos a todos os que, ao longo dos anos, participaram na sua  história. «Há episódios que são marcas da presença de Deus entre nós», referiu o Padre Miguel, no tom coloquial que lhe é característico. E acrescentou: «Foi a fé que nos trouxe para aqui, até porque a Gafanha não era conhecida.»

Homer J. Simpson é católico


O Evangelho segundo "Os Simpsons"

José Tolentino Mendonça


Uma das bolhas mediáticas dos últimos dias foi inesperadamente (ou não) fornecida pelo “Osservatore Romano”. Um artigo assinado por Luca M. Possati (um insuspeito especialista em Paul Ricoeur) começava assim: “Poucos o sabem, e fazem de tudo para escondê-lo, mas é verdade: Homer J. Simpson é católico”.
Em dezembro do ano passado, já este autor publicara no mesmo jornal um elogio daquela singular família do desenho-animado, criada pelo genial Matt Groening e que a “Times”, por exemplo, escolheu para figurar na galeria das 100 personalidades capazes de resumir o século XX.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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