domingo, 15 de agosto de 2010

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 197

PELO QUINTAL ALÉM – 34



A PEREIRA



A
Engenheiro Oudinot,
Armando Ferraz

Caríssima/o:

a. Temos ali junto das abelhas, umas pereiras que minha Sogra tratava com todo o cuidado, já que era a sua fruta preferida. E de uma dessas pereiras se guarda uma recordação inolvidável: são pêras grandes, como que três ao prato.

e. Durante anos e anos, o Esteiro Grande, de saudosa memória, foi a nossa piscina. Toda a gente conhece a sua história tão badalada foi durante uma campanha promovida para a sua preservação ( de que resultou o arranjo que se pode apreciar e usufruir junto ao SANTO ANDRÉ). Mas há sempre algo de novo a acrescentar. Um dos nossos duelos era atravessar o Esteiro. Nesta época de Verão, atravessava-se e, se o guarda do Jardim não andasse por ali, fazia-se uma visita às pereiras e regressávamos, nadando, com apetecidos frutos a boiar à nossa frente. Sentados, à sombra, do lado de cá, era um regalo!...

i. A pêra deve ser consumida ao natural, quando a casca estiver firme sem rachadelas ou cortes, ou na culinária: geleias, compotas, tortas, sucos, cremes, sobremesas e sorvetes.
Chamada de "fruta-manteiga" por muitos em alusão à textura macia, a pêra é ideal no lanche, na sobremesa ou até mesmo como acompanhamento. Uma pêra de tamanho médio possui menos de 100 calorias.
As pêras são consideradas a fruta por excelência para um bebé: é o fruto ideal para introduzir nestes futuros adultos o salutar hábito de proteger o corpo com alimentos saudáveis.

sábado, 14 de agosto de 2010

FÉRIAS: descanso, repouso, paz, dias de festa...



O TRABALHO E AS FÉRIAS

Anselmo Borges

Quando se fala de trabalho, é preciso ter em atenção algumas questões prévias, fundamentais.
Primeiro, o trabalho deve ser visto no seu sentido amplo. Assim, tanto trabalha o agricultor como o operário, o engenheiro, o estudante, o médico ou o professor.
Depois, é interessante observar como, apesar de tudo, mesmo etimologicamente, há diferença entre tipos de trabalho. Perguntamos a alguém que está no labor de uma investigação ou na redacção de um trabalho científico: como vai o seu trabalho? Podem dizer-nos: gosto do que faço, o meu trabalho realiza-me. Mas também: meti- -me em trabalhos. No quadro do trabalho duro, diz-se mesmo trabalho - de tripalium, o tal instrumento romano de tortura -, mas referimo-nos ao trabalho criativo como obra: alguém deixou uma obra, publicou as suas obras completas - a raiz é o grego ergon, como pode ver-se no alemão Werk. Mas também se diz: anda nas obras.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bactérias Inteligentes

«O que podemos retirar desta ameaça é que o homem, apesar do seu poder sobre as outras espécies, ao ponto de as exterminar, é impotente para travar, controlar ou eliminar as que não consegue ver e que são a base da vida planetária.»

Ver mais aqui

Fátima: Um fenómeno religioso e sociológico


Terminou há poucas horas mais uma peregrinação ao Santuário de Fátima, em que participaram muitos milhares de crentes e devotos de Nossa Senhora. Desde as aparições, em 1917, que Fátima se tornou um fenómeno religioso e sociológico, com muitos estudos a tentarem justificá-lo. Uns assentando a sua análise no divino e outros tentando negar essa vertente. Porém, uma coisa é certa: haverá poucos portugueses que nunca lá foram ou se fixaram na indiferença perante a influência que Fátima exerce nos católicos e até em crentes de outras religiões.
Esta peregrinação, voltada para os emigrantes, foi mais uma manifestação de fé e da certeza que muitos compatriotas alimentam, ano após ano, da ajuda de Nossa Senhora nas horas difíceis que longe da pátria têm de enfrentar.
Promessas traduzidas em velas, em orações e cânticos, em sofrimento de joelhos até à Capelinha das Aparições, em esmolas oferecidas, em agradecimentos íntimos ou cantados, de tudo um pouco, ou muito, pude ver nas reportagens feitas a partir do Santuário.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Termas de S. Pedro do Sul: Devoções

Capela de S. Martinho

Agraciados e caixa de esmolas

A força das devoções


Nas Termas de S. Pedro do Sul, integrada na zona arqueológica (à espera, há anos, de trabalhos de limpeza e tratamento), está a Capela de S. Martinho. Antiga, como a imagem mostra, guarda os sinais das devoções dos agradecidos  pelas curas recebidas. Graças à intervenção de S. Martinho? Graças às águas termais? A ambas? Só Deus sabe.
Aqui fica o registo... para uma passagem por lá.

S. Pedro do Sul: espaço museológico das termas

No registo dos utentes lá estavam ilhavenses
Relíquias das termas antigas

Família Real


Em S. Pedro do Sul, no Balneário Rainha D. Amélia, há um espaço museológico que merece ser visitado. A entrada é gratuita. Basta pedir autorização à recepcionista. Está asseado e as legendas ajudam a compreender os tratamentos doutros tempos. No livro de registos dos termalistas há nota da presença de ilhavenses, alguns meus conhecidos. Aliás, as Termas de S. Pedro do Sul foram, durante anos, as mais frequentadas pelas nossas gentes. Não sei se ainda hoje o são.
É curioso entrar neste ambiente de há décadas, quando nem toda a gente podia gozar férias, um privilégio para os mais endinheirados.

Submarinos não são precisos

«A crise e o progressivo endividamento põem-nos ainda mais nas mãos dos alemães. Os submarinos vêm mais por questões económicas do que militares». Afirma quem sabe: General Loureiro dos Santos.
Se um General o diz, quem somos nós para duvidar?

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