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domingo, 20 de dezembro de 2009
Melodia de Natal para este domingo
"Adeste Fideles" para este domingo, com os meus votos de Santo Natal para todos.
Fernando Martins
sábado, 19 de dezembro de 2009
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 162
BACALHAU EM DATAS - 52
O FIM DA PESCA À LINHA
Caríssimo/a:
1974 - «Nos primeiros dias de Maio de 1974, tem lugar em Lisboa a última bênção dos navios e tripulações da frota bacalhoeira. Já se deu a revolução de Abril, a Organização Corporativa das Pescas começava a ser desmantelada, a explosão social chegava aos portos bacalhoeiros e a bordo dos próprios navios. A “bênção” de 1974 mantinha intactos os elementos cénicos e a evocação épica da “grande pesca”, mas estava longe da espectacularidade de outros tempos. Ao largo de Belém perfilavam-se uns poucos de navios embandeirados, pronos a largar para a Terra Nova. Cenário tão desolador e de tão nítido contraste com tempos idos que o “Jornal do Pescador” se coibiu de publicar as habituais fotografias. Nas palavras do bispo que presidiu à cerimónia, D. Maurílio Gouveia, o mundo marítimo passava naquele momento por profundas transformações que pareciam abalar as suas estruturas.» [Oc45, 91]
«Em 1974, o Gil Eanes amarrou ao cais em Lisboa. Depois de outra tentativa na área comercial foi definitivamente desactivado, aguardando a sua demolição. Foi salvo deste triste epílogo por uma comissão, os “Amigos de Gil Eanes”...» (v.1955) [HDGTM, 43]
No fim da festa, os alunos lá foram à sua vida
Mesa da França
No dia 18 de Dezembro encerraram em todas as escolas do país, as actividades lectivas referentes ao 1.º período.
Iniciado em meados de Setembro, tem agora a 1ª interrupção lectiva, que, nos bons velhos tempos, se chamava férias do Natal. Agora, em pleno século XXI, ninguém pode ir para a neve fazer sky, já que nos são dados uns míseros dias para comemorar o Natal em família e gelo.....é o que vemos nas relações humanas, ainda que nesta quadra, a que alguns chamam festiva!
Também na Escola se procedeu a um digno encerramento de actividades, com a evocação do espírito natalício.
Mesa da Suíça
O dia foi dedicado às adoráveis criancinhas que durante o ano nos dão cabo da cabeça, mas que acatam com muita alegria e euforia até, a prenda que a escolha lhes dá todos os anos. O objectivo das celebrações é dar-lhes a possibilidade de vivenciar o espírito de partilha, de confraternização que são a componente do Natal.
Cada turma com o seu DT ornamentou uma mesa com doces, bebidas, enfim, uma panóplia de iguarias que costumam degustar-se nesta quadra. Aqui, deve-se uma palavra de agradecimento às mãezinhas que afanosamente se esfalfaram para que os seus filhos trouxessem as sobremesas típicas e de fabrico artesanal. O que as mães não fazem pelos seus rebentos!
Hoje ninguém intelectualmente responsável põe em dúvida que Jesus existiu
A subversão da religião
No meio da vertigem das compras e das prendas, do consumismo, não sei quantas pessoas se lembrarão ainda de que a festa do Natal está referida ao nascimento de Jesus Cristo. Seja-se cristão ou não, crente ou ateu, impõe-se reconhecer que se trata de uma figura determinante da História. Sem ele, a nossa autocompreensão não seria a mesma.
Nos últimos tempos, a atenção voltou--se para o que não é de modo nenhum central, quando se pensa no que ele é e no seu significado: como e quando nasceu, se a mãe era virgem, se teve irmãos e irmãs... Compreende-se a curiosidade das pessoas, mas estas perguntas não vão ao essencial.
Hoje sabemos que Jesus nasceu alguns anos antes da era cristã (entre 6 e 4) - o erro deveu-se a Dionísio o Pequeno, quando no século VI calculou a data do seu nascimento. Provavelmente nasceu em Nazaré da Galileia, onde se criou. Os relatos dos Evangelhos referentes ao nascimento e à infância servem-se de linguagem simbólica para significar o que mais interessa. Assim, a data de 25 de Dezembro foi adoptada mais tarde pelos cristãos de Roma, para significar que ele é o Sol verdadeiro que a todos ilumina. A presença dos pastores e dos magos anuncia o núcleo da sua mensagem: que Deus se interessa em primeiro lugar pelos mais pobres e que não exclui ninguém.
Jantar de Natal da Obra da Providência
Eduardo Arvins com o nosso prior e o nosso bispo
O bem não faz ruído, mas irradia e contagia
A mais antiga instituição de solidariedade social vinculada à paróquia da Gafanha da Nazaré, a conhecida Obra da Providência, organizou ontem o seu jantar de Natal, para fundadoras, dirigentes, antigos dirigentes, funcionárias e suas famílias. Também presentes o nosso Bispo, D. António Francisco, e o nosso prior, Padre Francisco Melo.
Depois das boas-vindas e votos de Santo Natal, apresentados pelo presidente da direcção, Eduardo Arvins, os dirigentes serviram à mesa, num gesto não muito frequente. Quiseram, certamente, levar à prática o sentido de serviço e de família que sabe acolher.
D. António Francisco, com a sua reconhecida serenidade, esteve ontem, também, de visita à Obra da Providência, para conhecer esta instituição de solidariedade social, tutelada, desde a primeira hora, pela Diocese de Aveiro, concretamente, graças ao apoio incondicional do primeiro Bispo da Diocese Restaurada, D. João Evangelista de Lima Vidal.
No jantar, D. António recordou a parábola do Bom Samaritano para dizer que o comportamento das fundadoras da Obra, Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira, se inseriu nessa linha, quando acolheram em suas casas mulheres em risco moral e desejosas de mudar de vida. Mas as fundadoras, regista o nosso Bispo, “não as entregaram ao estalajadeiro” para que cuidasse delas, pagando-lhe para isso, mas receberam-nos nos seus próprios lares.
Frisou que Maria da Luz, jovem viúva com quatro filhos para educar e com negócios para gerir, não se intimidou quando “o próximo” precisou de ajuda. E disse, referindo-se a Rosa Bela, mais conhecida por Belinha, que na altura se dedicava a tratar de doentes pulmonares, aplicando-lhes injecções e acompanhando-os, que ela “nunca teve medo” do contágio. Como vicentinas, receberam esse espírito como dom a partilhar com os que mais precisam.
O nosso Bispo falou das novas pobrezas emergentes e da necessidade de todos estarmos atentos a quem precisa de ajuda, sendo urgente “viver a caridade” sem ser preciso sair da nossa terra, contribuindo, de maneira concreta, para a construção da “pátria da fraternidade”. E acrescentou que se torna premente cultivar o “sentido de respostas às novas pobrezas”, desenvolvendo o “espírito de vizinhança”.
E a terminar a sua intervenção no jantar, D. António garantiu que “o bem não faz ruído, mas irradia e contagia” tudo e todos; nós, à semelhança das fundadoras, "somos como a Lua; não temos luz, mas reflectimos a luz que recebemos".
Neste jantar, ainda falaram o nosso prior Francisco Melo, para sublinhar a importância da caridade, que nos deve animar no dia-a-dia, e eu próprio, para lembrar que a Obra da Providência continua a preservar, nos dias de hoje, o espírito da caridade com que nasceu. De todos e para todos foram manifestados votos de Santo Natal.
Fernando Martins
D. Manuel Clemente em entrevista ao EXPRESSO de hoje
Vivemos uma "deriva libertária"
As sociedades ocidentais estão a viver uma "deriva libertária" desde o final da II Guerra Mundial, da qual resulta que se alguém quer algo, isso "é razão e quase que moral suficiente para seguir, independentemente do que os outros pensem ou do que as instituições nos peçam", afirma o bispo do Porto numa entrevista concedida ao Expresso e que será capa do suplemento Actual no próximo sábado. Confrontado com a necessidade de perceber se, mais do que uma deriva libertária o que assistimos é a uma afirmação do indivíduo, o prémio Pessoa 2009 sustenta, numa parte da entrevista agora divulgada em exclusivo na edição em linha do Expresso, que "não somos indivíduos. Filosoficamente falando somos pessoas. O indivíduo é aquele que já não se divide mais. Eu sou uma pessoa. Vivo no feixe de relações e vivo numa sociedade tão contraditória como a portuguesa, também com as instituições que têm promovido os valores que a têm definido ao longo dos tempos. Vivo com os outros e com as liberdades e as responsabilidades dos outros".
Não é apenas porque "me apetece ou queira que devo forçar a formalização daquilo que me apetece a mim e a mais um ou dois como eu", diz D. Manuel Clemente. Deste modo, mais do que saber se o interesse das instituições deve sobrepor-se aos interesses pessoais, o bispo defende que "devemos conjugar-nos como pessoa na relação com as outras pessoas e também com as instituições" .
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