domingo, 9 de novembro de 2008

Direitos Humanos celebrados em Aveiro

A Plataforma DH congrega 15 entidades locais e regionais para a celebração condigna do 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A coordenação é da Comissão Fórum::UniverSal, sendo a organização de PANGEA org. e Fórum::UniverSal - Fundação João Jacinto de Magalhães e Centro Universitário Fé e Cultura. A Declaração, adoptada e proclamada, aconteceu a 10 de Dezembro de 1948, em Paris, por iniciativa da Assembleia-Geral das Nações Unidas, e apresenta 30 Artigos, que mantém uma actualidade abrangente e digna de ser amplamente divulgada e aplaudida. Amanhã, 10 de Novembro, Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento, no Auditório da Livraria SAS-UA, pelas 17 horas, vai ser divulgada a Agenda Aveiro DH. Mas as comemorações da Declaração Universal dos Direitos Humanos vão continuar até 24 de Dezembro, com “10 Milhões de Estrelas, um Gesto de Paz”. Nota: Regularmente, aqui farei eco do que aconteceu e do que irá acontecer, já que a Agenda da Plataforma DH inclui muitas e diversificadas acções.

DAR

Os jornais-referência começam a perceber que vale a pena apostar em temas que nos suscitem a reflexão e a acção. O EXPRESSO é um deles e a sua REVISTAÚNICA tem abordado, semana a semana, assuntos que são outros tantos desafios. O último número tem por PRATO PRINCIPAL o tema DAR. Deixando de lado as ENTRADAS e as SOBREMESAS da Ementa, fixemo-nos no mais importante. Vai ser uma excelente refeição para toda a semana. Então, DAR mostra-nos extraordinários caminhos de vidas que se dão aos outros. É gente com imaginação fértil, generosa em extremo e com capacidade sem fim para amar. A dado passo, encontro um subtítulo que diz o seguinte: Dar de nós. Dar sem medo. Dar sem tempo. Dar sem pedir. Dar por todos. Dar tudo por tudo. Dar o melhor. Dar e trocar. Dar. Um verbo conjugado de várias formas pelos voluntários. Eis cinco histórias singulares. É isso mesmo. São histórias singulares que nos convidam a olhar à nossa volta: Voluntária num Centro de Dia. Estar disponível para aceitar o outro. Voluntária para trabalhar com animais. Voluntário numa Associação. Voluntária nos Médicos do Mundo. A ÚNICA mostra-nos “Uma Pessoa Comum”, portuguesa, que fundou um Orfanato no Quénia, construiu casas no Nepal e lutou pelos Direitos Humanos na Birmânia. Dá casos concretos de jovens a quem Portugal concedeu asilo. Retrata “mães de Aldeias SOS”. Apresenta gente capaz de “dar um pouco de si” próprios [órgãos] aos outros. Revela os sem-abrigo de forma diferente, “para mostrar como somos todos iguais”. Divulga causas, fala do consumo e até nos mostra lapsos de políticos a “dar… barraca”. Leiam para meditar. E para também se darem, se puderem.
Boa semana.
FM

Artesanato da Região de Aveiro

Desde sempre gostei muito do artesanato da nossa região. Nas feiras e nas exposições, individuais ou colectivas, paro sempre para apreciar a habilidade da nossa gente. Sem complexos, os artesãos trabalham à vista de todos, mostrando a sua arte e a habilidade que possuem para, das suas mãos, nascerem peças normalmente únicas. Falando com eles, aprecio o gosto com que se entregam à paixão de criar, mas também o desgosto que sentem por saberem que, se não houver estímulos, muito artesanato pode morrer. Ao chamar a atenção dos meus leitores para o nosso artesanato, apenas me move o desejo de ver mais gente na sua loja, ali junto aos Arcos, em Aveiro. Mas, já agora, sugiro que visitem a Galeria do seu “site”. FM

Raul Brandão passou pela Gafanha

Raul Brandão foi para mim o escritor que melhor retratou a Ria de Aveiro e as gentes ribeirinhas, quando por aqui andou em 1922, para depois publicar no seu muito badalado livro “Os pescadores”. Já tenho falado deste escritor e elogiado o que escreveu. Gosto da poesia que brota da sua alma. Raul Brandão apresenta-se em "Os pescadores" como um tipo "esgalgado e seco, já ruço, que dorme nas eiras ou sonha acordado pelos caminhos". "Sou eu que gesticulo e falo sozinho, envolto na nuvem que me envolve e impregna. Que força me guia e impele até à morte?” Quando relembra o seu regresso do mar, das muitas viagens que fez, para depois descrever, com arte e poesia, o que viu e sentiu, diz que vem sempre “estonteado e cheio de luz” que o trespassa. Depois pega nos “apontamentos rápidos”, em “meia dúzia de esboços afinal, que, como certos quadradinhos, do ar livre, são melhores quando ficam por acabar”. E acrescenta com nostalgia de poeta da prosa: “Estas linhas de saudade aquecem-me e reanimam-me nos dias de Inverno friorento. Torno a ver o azul, e chega mais alto até mim o imenso eco prolongado… Basta pegar num velho búzio para perceber distintamente a grande voz do mar. Criou-se com ele e guardou-a para sempre. – Eu também nunca mais o esqueci…”
FM

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 102

AS CANÇÕES Caríssima/o: Para além do Hino Nacional, cantávamos, na Escola ou durante as nossas brincadeiras, muitas canções, cânticos e cantilenas. Quem há aí que não se lembre de alguma destas: : :
Foi na loja do Mestre André, Fui ao jardim da Celeste, O bom barqueiro, A Ciranda, Sou vareira, Os caçadores, Mata-tira-nira-ná, A menina da canastrinha, Ó Condessa, ó Condessinha, Bóia, bóia, binha, A moda da Carrasquinha, A primavera, tão lindas flores, Padeirinha, Ah,ah, minha machadinha, Canção da Amélia, As pombinhas da Catrina, Alecrim, ... Nunca mais esqueci o entusiasmo que púnhamos a cantar a “Loja do Mestre André” e nos gestos esfuziantes com que a acompanhávamos: ele era o pífaro, o violino, o rabecão, o piano, ... e o bombo! Claro que as cantigas são como as pessoas, vão mudando com os tempos e hoje os nossos netos têm outras preferências, mas o importante é cantar, cantar, cantar. Também tínhamos as nossas cantilenas. Alguns recordarão: Una, duna, tena, catena, cigalha, migalha, catrapis, catrapés, conta bem, que são dez. Já me esquecia de dizer que não havia creches nem jardins-de-infância; aprendiam-se estas coisas por transmissão oral, fazia parte das tradições que iam passando de geração em geração, tudo natural, sem sobressaltos. E digam lá se não apetecia iniciar esta manhã com o Ai olé, ai olé foi na loja do Mestre André!
Manuel

sábado, 8 de novembro de 2008

Para erradicar a pobreza

Numa declaração de 14 pontos, a Comissão Nacional Justiça e Paz exprime que a pobreza não é uma “fatalidade”, porque existem “recursos já alcançados, em quantidade suficiente para a satisfação das necessidades humanas consideradas básicas”. O problema está no funcionamento “da economia desfocado das necessidades das pessoas”.
Leia mais aqui

Sabia que...

O YouTube, que nos permite, hoje, publicar, ver e divulgar, livremente, vídeos, não é assim tão velho quanto muita gente supõe. Nasceu apenas em Fevereiro de 2005. Três anos depois, oferece, a quem o consulta, mais de 80 milhões de vídeos, sendo, sem sombra de dúvidas, o maior fenómeno da Net. Quem há por aí que o não consulte? E quem não o ajude a crescer?

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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