quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Fórum::UniverSal

NO CUFC - 6 DE DEZEMBRO
O DESPERTAR
DA IDENTIDADE LUSÓFONA
Paulo Borges é o convidado do CUFC (Centro Univer-sitário Fé e Cultura) para a “Conversa Aberta” do dia 6 de Dezembro, pelas 21 horas. O tema deste serão – “O despertar da identidade lusófona” – insere-se na “Semana CPLP”, que assi-nala o 10º aniversário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Paulo Borges é presidente da Associação Agostinho da Silva, bem como da União Budista Portuguesa. É professor da Universidade de Lisboa, onde trabalha nas áreas de Filosofia da Religião, Filosofia em Portugal e Antropologia e Cultura. É doutorado com uma tese sobre o escritor Teixeira de Pascoaes. Publicou livros de poesia e ensaio.
Também é o responsável pela edição das obras de Agostinho da Silva e coordena o projecto de levantamento, transcrição e estudo das obras e ideias daquele pensador e humanista, no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.
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Foto: Agostinho da Silva

CULTURA DA VIDA

CUFC, 1 de Dezembro
VIDAS COM VIDA
O projecto “Vidas com Vida” tem como missão promover, difundir e formar para uma verdadeira cultura da Vida. Para isso, é importante fazer incidir a nossa acção em duas áreas complementares: - Concepção e elaboração de material multimédia, já reunido no Kit “Vidas com Vida”; - Formação de Animadores de Encontros pela Vida. É um projecto construído por todos os que se envolvem na defesa e promoção da vida e nunca está acabado! Por isso estamos a fazer este desafio: No próximo dia 1 de Dezembro, no CUFC, a partir das 9 horas, vai ser apresentado o Kit “Vidas com Vida”, mostrando-se como pode ser utilizado para difundir a cultura da Vida. Para se poder preparar devidamente o encontro e reservar os Kits necessários, pede-se aos interessados que se inscrevam, através de cufc@ua.pt
ou 964423671 Esta é uma organização de Grupo Vidas com Vida, Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC) e Movimento de Schoenstatt.

HOMENAGEM AO NOVO BISPO DE AVEIRO

D. ANTÓNIO FRANCISCO
ENTRA NA DIOCESE
NO DIA 8 DE DEZEMBRO
O novo Bispo de Aveiro, D. António Francisco, vai entrar na Diocese, por sua expressa vontade, no próximo dia 8 de Dezermbro, Dia da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal. A cerimónia começará às 16 hgoras na Sé de Aveiro, esperando-se que os diocesanos aveirenses participem com o entusiasmo e com a alegria próprios de uma festa como esta.
D. António Marcelino, que orientou os destinos espirituais da Diocese de Aveiro até agora, deixa a sua missão por limite de idade, cedendo o seu lugar a D. António Francisco. Permanece, no entanto, entre nós, para ajudar no que for preciso e para continuar a viver a sua vida de dedicação plena à Igreja e aos homens de boa vontade.
No dia seguinte, dia 9, D. António Francisco será homenageado durante um jantar de boas-vindas a realizar no Parque de Exposições de Aveiro. A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal e a Aveiro Expo.
Como sublinha o presidente da Câmara, Élio Maia, o jantar pretende manifestar a D. António Francisco os valores da hospitalidade e da fraternidade próprios da região que vem servir. A ocasião serve também para lembrar o exemplo cívico de D. António Marcelino, homem de palavras de fé e de convicção social, que contribuiu para fortalecer a cidadania e a orientação espiritual de muitos aveirenses.
Para Élio Maia, esta iniciativa deve mobilizar toda a gente, para que este acontecimento seja uma prova da vivacidade, da solidariedade e da alegria próprias desta região.
Os interessados em participar neste evento podem efectuar a sua inscrição até ao próximo dia 5, junto da Aveiro Expo (Parque de Exposições de Aveiro) ou das paróquias a que pertencem. O valor do jantar por pessoa é de 15 euros, as crianças até oito anos de idade pagam 10 euros e com menos de quatro anos têm entrada gratuita.
Os lucros obtidos do jantar revertem a favor de obras sociais da Diocese de Aveiro.

BENTO XVI NA TURQUIA

CORAGEM DO PAPA
A visita do Papa à Turquia começou emoldurada por nuvens negras. Os fundamentalistas islâmicos ameaçaram como já se esperava. Com a ajuda, claro, de partidos políticos que patrocinam a violência e incitam ao terrorismo. Mas Bento XVI chegou à Turquia sereno e preparado para enfrentar a situação hostil que o aguardava. Sereno e sem medo.
O Papa disse o que tinha a dizer, alertando para aquilo que muita gente ignora: na maioria dos países islâmicos não há liberdade religiosa para os cristãos de todas as denominações. Nem na Turquia, um Estado laico do mundo muçulmano. Ali, todos os crentes do islão gozam da liberdade plena e possuem todas as regalias. Mas os cristãos, esses, vivem intimidados e sem liberdade para expressarem a sua fé.
Na Europa, os islâmicos podem viver a sua fé em paz, podem construir mesquitas até com ajudas dos Governos e são respeitados. Mas os cristãos, nos países de maioria islâmica, tem que permanecer calados, apenas podendo viver os seus cultos de portas fechadas. Por isso, o Papa disse, com a voz serena mas forte da razão, que "a liberdade religiosa é uma expressão fundamental da liberdade humana". E disse-o na certeza de que a Turquia, se quer entrar na UE, tem de patrocinar e assegurar esse direito a todos os seus cidadãos, sejam eles islâmicos, cristãos ou de outras crenças.
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DISSE O PAPA:
"Após ter acenado à questão da liberdade religiosa no encontro com o presidente para os assuntos religiosos da Turquia, Bento XVI centrou a sua intervenção junto dos diplomatas acreditados neste país na necessidade de “garantir e proteger” o respeito pela liberdade de consciência e de culto. Começando por sublinhar a dimensão central do “compromisso em favor da paz”, o Papa passou para a esfera dos direitos, defendendo que num país democrático há que garantir “ a liberdade efectiva para todos os crentes e permitir-lhes que organizem livremente toda a vida da sua própria comunidade religiosa”. “A liberdade religiosa é uma expressão fundamental da liberdade humana”, assinalou, pelo que “a presença activa das religiões na sociedade é um facto de progresso e de enriquecimento para todos”. As minorias religiosas na Turquia têm dificuldades em afirmar os seus direitos, apesar desta ser um Estado laico. No caso dos católicos, cerca de 0,04% da população (dados oficiais do Vaticano), as dioceses, paróquias e institutos religiosos da minoria não beneficiam, neste momento, de reconhecimento jurídico por parte do Estado e os seus responsáveis — bispos, párocos, superiores religiosos —não são reconhecidos como “ministros de culto”. Os seus direitos de propriedade sobre imóveis (igrejas, conventos, escolas, hospitais) não são reconhecidos como tais, sendo unicamente registados com o nome de privados ou como fundações particulares."
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UM ARTIGO DE ANTÓNIO REGO

DE QUE FALAMOS, AFINAL?
Vem ao nosso encontro e não podemos detê-lo. Amando o que de sublime traz e recusando o que repete de já visto e ouvido. O que nos cansa e enternece. O que humaniza e gera indiferença na estonteante roleta do comprar e vender. E uma sequência de símbolos híbridos e esvaziados. Ao mesmo tempo, um compêndio do que poderíamos ser em humanidade, liberta de todos os conflitos. Mil sorrisos, mil ternuras e um desfecho inesperado como todos os discursos publicitários. Remetendo-nos sempre para a loja dos trezentos com mau negócio certo, na astúcia de vender e na pressa de comprar. E, todavia, a sedução do inatingível e do perfeito. Não passa duma rotina cultural, dizem uns. É um momento privilegiado para o homem reconhecer o melhor e o pior que é, e quanto poderia ser. O fascínio das crianças manchado pelo desatino dos embrulhos e desembrulhos. E o tempo da grande explosão de alegria em família. É o Natal, concreto, que Deus envia e nós burilamos com a nossa infantilidade e com os velhos truques que só nos enganam a nós mesmos. Vem aí. Vem ao nosso encontro. Este Natal de rosto duplo mas onde pode brilhar o rosto de Deus nos luzeiros do mercado, à mistura com um paganismo trauteado em melodias ternas onde não se descobre o endereço do presépio. Silêncio semelhante acompanhou os passos perplexos de José e Maria na sua caminhada até Belém. Afinal era o Filho de Deus que estava a caminho. Para simplificar, chamemos ao ontem e ao hoje o mistério do Infinito de Deus no espaço estreito do homem.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

MEDITAÇÃO - BERNARDO SANTARENO



MEDITAÇÃO 

Se para lá do leito que limita este mar profundo, houvesse um outro mar ainda mais fundo e depois deste um terceiro e outro e outro… se através de todos estes mares, eu fosse descendo em vertigem… se assim descendo, me fosse esquecendo de ideias, imagens, desejos e afectos… se depois do último mar, de mim restasse somente um simples ponto luminoso, brilhante num túnel de treva densa… se eu vencesse a angústia, o terror, o desértico vazio deste túnel negro… se eu suportasse o silêncio terrível desta noite cerrada e sem estrelas…: Então, talvez eu pressentisse a madrugada que se evola do sorriso de Deus… talvez eu ouvisse a Música inefável, oculta para lá do humano silêncio… talvez eu fosse penetrado pela alegria de Deus, pela simples claridade de Deus: tão pura e tão simples, que nenhuma das palavras que os homens sabem a pode conter!... Só então, ultrapassados abismos de mares sucessivos, perdido das minhas mãos e do fruto que as chama, cortadas as raízes da minha voz de sangue, separados os meus gestos das aves que os voam… só então, aniquilado, perdido de mim, um simples ponto luminoso na treva mais absoluta… só então, verei a luz virgem, oculta no riso de Deus! 

In “Nos mares do fim do mundo”, de Bernardo Santareno

GENTE GAFANHOA

MARIA DA LUZ ROCHA
É EXEMPLO
DE DISPONIBILIDADE
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Há dias chegou-me às mãos uma revista editada pela Câmara Municipal de Ílhavo, "MAIORIDADE", que mostra gente da nossa terra. Gente que, de uma forma ou de outra, dá exemplos de disponibilidade para os outros e que os mais jovens (de todas as idades) devem procurar seguir no dia-a-dia. Neste número da revista, uma gafanhoa, que todos conhecemos, é apresentada com realismo e fidelidade, como pessoa que passou a vida sempre atenta aos que mais sofrem numa sociedade, como a nossa, muitas vezes sem alma. É ela Maria da Luz Rocha, uma das fundadoras da Obra da Providência e sua principal responsável durante mais de meio século. Gostei de ver esta nossa conterrânea ser homenageada, desta maneira simples, pela autarquia ilhavense, num gesto meritório e cheio de significado. E espero que os nossos autarcas nunca se esqueçam de tantos ilhavenses e gafanhões que dão tanto de si às comunidades, enriquecendo-as com os seus testemunhos de vida, em prol de uma sociedade mais justa e mais fraterna. Sublinha-se na revista que "a alvura do seu cabelo e o franzido natural da sua pele indicam que foram já muitas as Primaveras que a viram passar. Foi com expressividade e comoção assinaláveis que nos contou a sua história de vida que, a determinada altura, se mistura e confunde com a da instituição da qual foi uma das fundadoras: a Obra da Providência". "A vida tem outro sentido quando nos preocupamos com as dificuldades que nos rodeiam." Este foi um recado que Maria da Luz Rocha nos deixou nesta reportagem publicada na revista "MAIORIDADE". Que todos saibamos viver este recado tão oportuno. Fernando Martins

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