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Natal

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Natal Nem pareces o mesmo, Deus menino Exposto Num presépio de gesso! E nunca foi tão santa no teu rosto Esta paz que me dás e não mereço. É fingida também a neve Que te gela a nudez. Mas gosto dela assim, A ser tão branca em mim Pela primeira vez. Miguel Torga

Aveiro com o melhor bolo-rei do país

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Texto e foto do JN Pasteleiros de Flor de Aveiro "Flor de Aveiro até passa despercebida, talvez por ficar nos arredores de Aveiro. Mas é só até à entrada. A partir daí, percebe-se os motivos que levaram à conquista do título de melhor bolo-rei do país." "Mora em Aveiro a pastelaria que faz o melhor bolo-rei do país. O júri de 18 elementos do Concurso Nacional de Bolo-Rei Tradicional Português atribuiu a medalha de ouro à Flor de Aveiro. Os jurados avaliaram, em prova cega, 23 amostras de bolo-rei e de outros doces de Natal (ler caixa). A competição decorreu na última semana, em Santarém, e foi organizada pelo Centro Nacional de Exposições e pela Qualifica." Li no JORNAL DE NOTÍCIAS - Posted using BlogPress from my iPad

Congresso da Oposição Democrática em Aveiro

Pacheco Pereira no PÚBLICO: No 40.º aniversário do Congresso  da Oposição Democrática em Aveiro Participei, em conjunto com algumas centenas de pessoas, nas comemorações do 40.º aniversário do Congresso da Oposição Democrática ocorrido em Aveiro em 1973. Fazia parte de um número mais pequeno de presentes, que tinha estado no próprio congresso em 1973, tendo assistido ao seu decorrer e terminado, como muitos outros participantes, na manifestação proibida a correr pelas ruas de Aveiro junto com os cães do Capitão Maltês e da polícia de choque. Recordo-me da garagem onde muitos se refugiaram e de ter acabado num telhado dumas casas térreas junto ao canal na rua paralela nas traseiras da Avenida Lourenço Peixinho. Era o habitual.

Só os poetas...

«Só os poetas estão por dentro dos dias e das noites e ouvem o silêncio das mil tessituras. Só eles veem as rosas a abrir e as raízes perdidas no húmus — minadas ou vigorosas.» Cecília Sacramento  No livro “Apenas uma luz inclinada ”

Francisco: a alegria do Evangelho (2)

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Anselmo Borges O Papa Francisco é hoje, senão a figura mundial mais popular, uma das mais populares e influentes. Como escrevi aqui na semana passada, a sua recente exortação apostólica "A alegria do Evangelho", em que traça os caminhos fundamentais do seu pontificado, foi objecto de imenso interesse e análise por parte dos media mundiais de referência. E fizeram-no sobretudo na parte dedicada à situação económico-financeira e social do nosso mundo.

“Ide contar o que vedes e ouvis”

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IDE CONTAR A JOÃO Georgino Rocha  Assim começa a resposta que Jesus dá aos enviados de João. “Ide contar o que vedes e ouvis”. João estava na cadeia onde chegam notícias contrastantes com o que havia anunciado. E tem dúvidas, como é normal. Quer esclarecer e procurar a verdade. Não deixa que a cadeia lhe aprisione o espírito nem limite a liberdade. Não deixa adormecer a pergunta inquietante nem se inibe face ao preconceito que mina a confiança. Fiel a si mesmo, honesto e decidido, quer saber e encarrega os seus discípulos de buscarem a resposta desejada. Que belo exemplo nos dá! O contraste é claro. João anuncia o reino prestes a chegar e urge a conversão com palavras duras, metáforas de amedrontar as “raças de víboras”, invectivas fortes aos palradores que “dizem e não fazem”, ameaças terríveis de castigos iminentes, apelos gritantes ao arrependimento e à correspondente mudança de atitudes. O “juízo de Deus” vai iniciar-se.

Natal - Eram os convidados de honra

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«A noite de Natal. A ceia. A aproximação do acontecimento, a repetição sempre apetecida, igual e nova, o diferente que pairava e nos invadia e ficava a agitar-nos como um vento bom. A grande sala de jantar repensada desde os primeiros dias de Dezembro, limpa do tecto às frinchas do soalho, sob a fiscalização da Avó, que já sabia de cor os sítios mais vulneráveis, entre as frinchas que iam de lado a lado, ao comprido das tábuas, na juntura, muito penetradas pela piaçava, rija, a escovar o mais fundo possível, metia-se a vassoura no balde, esfregava-se-lhe o sabão, “é preciso que a água com o sabão entre abundante na frincha e seja arrastada com o rasar da piaçava, para com ela vir todo o lixo”, dizia ao ensinar, depois o pano apanhava-o, depois passava-se por água limpa, constantemente renovada, o pano limpava, por fim, muito espremido, e a madeira ficava repousada, amarelinha e seca, quase. Esta, a última fase da limpeza, todo o resto fora metodicamente executado de cima pa...

NATAL

NATAL: Uma Alegria que vem de dentro Não recorras ao que já sabes do Natal, mas coloca-te à espera daquilo que de repente em teu coração se pode revelar Não reduzas o Natal ao enredo dos símbolos tornando-o um fragmento trémulo sem lugar no concreto da vida Não repitas apenas as frases que te sentes obrigado a dizer como se o Natal devesse preencher um vazio em vez de o desocultar Não confundas os embrulhos com o dom nem a acumulação de coisas com a possibilidade da festa: o que recebes de graça só gratuitamente poderás partilhar Cuida do exterior sabendo que ele é verdadeiro quando movido por uma alegria que vem de dentro Uma só coisa merece ser buscada e celebrada, uma só: o despertar de uma Presença no fundo da alma Por isso o Natal que é teu não te pertence Só a outro o poderás pedir. José Tolentino Mendonça NOTA: Publica no Semanário Ecclesia - Posted using BlogPress from my iPad

Um dia no Hospital de Aveiro

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A Lita já está em casa a olhar a vida Ontem, 11 de dezembro, foi um dia para esquecer. Uma queda de minha mulher, a Lita, num estabelecimento comercial de Aveiro, levou-a a ser tratada nas Urgências do Hospital Infante D. Pedro. Ainda necessitou de ser observada no Hospital de Coimbra, mas, felizmente, já está a descansar em casa. Um dia cheio de preocupações que deu para perceber que a solidariedade não é sentimento vão. O proprietário do estabelecimento apressou-se a ir ao Hospital e telefonou-me depois com compreensível  pena pelo que se passou, oferecendo os seus préstimos para o que fosse necessário.  A solidariedade existe, de facto, a vários níveis, mas raramente é notícia. O normal da bondade humana, mesmo no que diz respeito a servidores públicos, nomeadamente, médicos, paramédicos e demais funcionários, passa-nos ao lado. Mas ela existe, realmente. Ontem vivi, de lado, a azáfama dos corredores das Urgências, com macas por todo o lado, sem que tenha havi...

José António Pinto deixa medalha no Parlamento

UMA LIÇÃO DE COERÊNCIA José António Pinto deixou esta tarde na Assembleia da República a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da declaração Universal dos Direitos Humanos, que lhe tinha sido entregue como reconhecimento pelo seu trabalho no Porto. O assistente social da Junta de Freguesia de Campanhã afirmou que trocava a medalha por outro modelo de desenvolvimento económico. A sala irrompeu em palmas e ainda ouviu José António Pinto instar os governantes a estancarem "imediatamente este processo de retrocesso civilizacional que ilumina palácios, mas ao mesmo tempo deixa pessoas a dormir na rua".

Porto de Aveiro aposta na ligação a Espanha

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Ligação ferroviária do Porto de Aveiro a Salamanca é necessidade imperativa «O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Pedro Saraiva, defendeu, em Coimbra, que a ligação ferroviária entre o porto de Aveiro e Salamanca é uma "necessidade imperativa". Pedro Saraiva falava depois de ter participado numa reunião do Conselho Regional do Centro (CRC), durante a qual foram debatidos os "eixos" e "domínios" do plano de ação da região, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio, a vigorar entre 2014 e 2020, no valor de cerca de 20 mil milhões de euros. Embora se tenha escusado a comentar projetos concretos, pois ainda faltam "contributos" e os cinco "eixos de atuação" e 19 "domínios de intervenção" que sustentam a estratégia regional estão em discussão pública (entre 11 e 31 de julho), o presidente da CCDRC salientou que aquela ligação é apontada como essencial pela gene...