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Roteiros de férias

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Na sua página de férias, o PÚBLICO de hoje recomenda um passeio, com Ria de Aveiro à vista. Leia o que ele aconselha, dê por lá a sua voltinha, neste fim-de-semana, e depois diga-me se valeu a pena ou não. : PELA COSTA DE PRATA Passeio em 4X4 na terra dos moliceiros, com a possibilidade de avistar garças vermelhas, águias sapeiras, cegonhas, patos ou milhafres. Os campos férteis que rodeiam a ria de Aveiro são uma constante ao longo dos 100 quilómetros desta rota que começa e termina na Pousada da Ria,[Torreira].

Roteiros de férias - Castelo de Montemor-o-Velho

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Castelo de Montemor-o-Velho Visitei há dias o Castelo de Montemor-o-Velho, que se me ofereceu em muito bom estado de conservação. Já lá não ia há muitos anos, embora o visse de longe, muitas vezes, a desafiar-me. O Castelo de Montemor-o-Velho é a maior fortificação do Mondego e uma das maiores do País, tendo desempenhado um importante papel nas lutas pela conquista do território aos mouros. Num dia destas férias de Verão em que lá estive, na semana passada, dia de calor abrasador que convidava à procura das sombras das muralhas, encontrei bastantes turistas que, tal como eu, liam com interessa as legendas explicativas dos cantos e recantos do castelo, todas elas cheias de ricas lições de história. As partes mais antigas são as duas fortes torres junto à porta de Nossa Senhora do Rosário, do século XIII, e a base da Torre de Menagem, talvez da Alta Idade Média. Mas há mais motivos de cuidada atenção: Ruínas do Paço das Infantas, cuja construção se atribui a D. Urraca, séculos X...

Um livro de Antonio Monda

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ACREDITAS? : Conversas sobre Deus e a religião “ACREDITAS? – Conversas sobre Deus e a religião” foi um dos meus livros de férias. Trata-se de um livro de 133 páginas que se lê de um fôlego, com gosto e proveito. O gosto vem do tema e da leitura da opinião de famosas personagens do mundo das artes e da cultura sobre Deus e sobre a religião. Crentes de várias religiões e de ateus ou agnósticos, em conversa aberta com o autor, assumidamente católico, apostólico, romano. O proveito veio de alguns testemunhos que são, normalmente, um estímulo para as minhas próprias vivências espirituais. Através de entrevistas, as ideias de Paul Auster, Saul Bellow, Michael Cunningham, Nathan Englander, Jane Fonda, Richard Ford, Paula Fox, Jonathan Franzen, Spike Lee, Daniel Libeskind, David Lynch, Toni Morrison, Grace Paley, Salman Rushdie, Arthur Ashlesinger Jr., Martin Scorsese, Dereck Waltcott e Eli Wiesel mostram que, mesmo os não crentes, assumem que a espiritualidade faz parte do ser humano. O autor...

Grupo Desportivo da Gafanha

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Ribau Esteves, Luís Leitão, António Pinho e capitão Guerra NA HORA DE RECORDAR UMA LONGA VIDA DE MEIO SÉCULO Ontem participei, na dupla condição de gafanhão e de sócio desde a primeira hora, na sessão solene comemorativa das Bodas de Ouro do Grupo Desportivo da Gafanha (GDG), o mais eclético clube da Gafanha da Nazaré, como bem na altura foi recordado. O clube nasceu, oficialmente, em 1 de Agosto de 1957, com a aprovação, em Assembleia Geral, dos primeiros estatutos. A sessão teve lugar no salão nobre da Junta de Freguesia, ocupando lugares de destaque na mesa, para além dos presidentes da Assembleia Geral e da Direcção, Luís Leitão e António Pinho, respectivamente, os presidentes da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, e da Junta de Freguesia, Manuel Serra, o Prior da Freguesia, padre José Fidalgo, e o sócio número um, capitão Guerra. Na hora de recordar uma longa vida de meio século ao serviço do desporto na Gafanha da Nazaré e no concelho de Ílhavo, em várias frentes, Luís Le...

Um artigo de D. António Marcelino

SUPERFICIALIDADE CHEIA DE VAZIO OU DE NADA De há muito que me impressiona que muitos estudantes terminem o secundário e mesmo o superior sem que tenham adquirido qualquer hábito de leitura, vontade de saber mais e alegria pelo que já conseguiram. Uma prova imediata desta pobreza e vacuidade é o estilo tradicional das festas de finalistas e a onda de desânimo perante dificuldades normais, se estas surgem. Por aqui se vê onde chegou o grau de cultura, aquisição de saber e capacidade, de ser de muita gente que encheu escolas durante anos. Não se estuda para saber, para participar criteriosamente da riqueza do património cultural da humanidade, para produzir nova cultura, através de uma participação, válida e séria, na vida social, para satisfação interior. O horizonte era pequeno e assim ficou, por certo, passados os anos. Basta um emprego que não demore, onde se ganhe bem e não se tenha muito trabalho, o resto é para intelectuais, investigadores e diletantes porque os livros não dão pão...

Grupo Desportivo da Gafanha

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Uma equipa de juniores de raça, ano de 71/72. De pé, da esquerda para a direita: Nelson, Djalma, Lombomeão, José Cruz, Teixeira e Jacob. Em baixo, pela mesma ordem: Sizenando, José Nunes, Balacó, Amaro, Costa, Anselmo e Carlitos : MEIO SÉCULO AO SERVIÇO DO DESPORTO E DO POVO DA GAFANHA DA NAZARÉ : Em 1 de Agosto de 1957, segundo reza o artigo número um dos Estatutos, nasce o Grupo Desportivo da Gafanha. Da Gafanha, por pretender, na altura, representar toda a sub-região assim denominada. Tempos antes, na barbearia do Hortênsio Ramos, nasceu a ideia de se criar um clube desportivo que fosse, de alguma forma, o herdeiro do Sport Clube  União Gafanhense, do Atlético Clube da Marinha Velha e da Associação Desportiva da Gafanha, entretanto extintos. A escolha do nome logo se impôs, porque havia outros tantos adeptos dos clubes que anos antes haviam entusiasmado os gafanhões e que lutavam pela preservação dos nomes dos clubes históricos. Houve então necessidade de ultrapassar o obstácul...

Roteiros de férias

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HOJE VAMOS AO MUSEU O nosso roteiro de férias leva-nos a visitar alguns dos museus temáticos existentes na área geográfica da Diocese de Aveiro. Se fosse possível, o percurso seria feito de comboio e de navio, ao som de música popular e saboreando um vinho bairradino. : NAVIO-MUSEU SANTO ANDRÉ Atracado junto ao Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré, o Navio-Museu Santo André é um antigo navio da pesca do bacalhau adaptado a museu, que conserva todo o seu equipamento e respectivos apetrechos da pesca. Algumas das suas dependências, como os antigos porões, são agora salas de exposições e um pequeno auditório, onde o visitante pode ficar a conhecer melhor algumas das actividades relacionadas com a pesca do bacalhau, como também pode visitar exposições temporárias sobre variados temas ou participar em eventos diversos. A casa das máquinas, a ponte (de comando do navio), os camarotes (tanto dos oficiais como dos pescadores), a cozinha, o refeitório, entre outras dependências, estão de acordo...

Voltas de férias

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PAÇO DE MAIORCA VAI PASSAR A HOTEL Nas minhas voltinhas de férias, não podia deixar de passar por alguns sinais históricos e turisticamente recomendáveis. Num dia de algum calor, parei defronte de um palácio, que foi propriedade dos Viscondes de Maiorca. Os desdobráveis turísticos recomendam, com justiça, este edifício, que é, desde 1977, imóvel de Interesse Público. Trata-se de um edifício de planta longitudinal irregular, cuja fachada assimétrica se compõe de um portal central, como facilmente pode ser confirmado. Documentação turística diz este paço se enquadra na tipologia dos palácios rurais de influência barroca, já da segunda metade de setecentos, apresentando-se ao visitante com uma significativa riqueza na decoração de interiores, particularmente os azulejos rocaille das diferentes salas, os tectos pintados, a beleza da Sala de Papel, a imponente cozinha de planta octogonal e a capela com altar do séc. XVI. Flanqueado por jardins, este nobre edifício enquadra-se numa vasta pr...

Ares do Verão

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A SOMBRA DAS ÁRVORES É SEMPRE... : A sombra das árvores é sempre um convite a um descanso, por pequeno que seja, a quem passa afogueado com o calor. O mês de Julho deste ano, que não foi muito quente, teve, no entanto, um ou outro dia que nos obrigava a parar a caminhada à sombra de uma árvore. Aqui me lembro das redacções de pequeno, quando nos pediam os benefícios das árvores. Além dos frutos e da madeira que elas nos davam, lá aparecia sempre, inevitavelmente, a sombra saborosa em dias de calor. Estas árvores, como outras, podem ser apreciadas e usufruídas no parque das Abadias, na Figueira da Foz.

Os meus contos

A TITA Estar no quintal, em dias de sol ou de chuva, é um dos prazeres que cultivo, como quem cultiva uma flor para desabrochar na Primavera. Olhar as árvores na hibernação, ver as plantas que nascem sem que alguém as tenha semeado, cheirar o verde ora viçoso ora mortiço da vegetação espontânea, experimentar o prazer de deitar a semente à terra e de ver as novidades, mais tarde, ferirem a crosta areenta e estrumada, tudo isto me encanta.  Numa dessas tardes em que a contemplação me deixava voar ao sabor da maré que os ventos envolviam, a Tita surgiu apressada, como quem deseja chegar o mais depressa possível à meta que o seu instinto alimenta desde que nasceu. Passa por mim ostentando uma alegria inusitada e corre, corre, sem aparente explicação. Depois cheira tudo, em busca não sei de quê. Dou comigo a pensar que isso já nasceu com ela. Chama o companheiro Tótti, grita mesmo por ele, em jeito de quem quer alguém com quem possa partilhar a alegria de uma liberdade conquistada...

Ares do Verão

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Costa Nova, com velas à vista VERÃO UM POUCO TRISTE, MAS... : O Verão ainda não chegou verdadeiramente... Há muito vento e o calor, aquele calor que nos obriga a procurar o fresco das sombras ou da brisa da ria ou do mar, ainda não se dignou aparecer com aquela força que gostaríamos. De qualquer forma, sabe sempre bem estar ali ao lado da laguna que enche os nossos sonhos. E se houver velas ao vento, tanto melhor... Boas férias de Verão para todos, mesmo que sem muito calor.