terça-feira, 29 de abril de 2025

Democracia - Há 10 anos neste blogue


"Não conheço, nem há, por certo, regime democrático que tenha sido de implementação fácil e rápida. Não anda a esse ritmo a capacidade de mudança de mentalidades, interesses e atitudes, nem por ele se deixam conduzir grupos unidimensionais, de direita ou de esquerda. Tudo é difícil se se falar mais de direitos a exigir do que de deveres a cumprir. Não faltam escolhos para a democracia, se esta não for de fachada."

António Marcelino,
Bispo de Aveiro,
de 1988 até 21 de setembro de 2006

E a vida continua


O ontem já passou. Um tempinho de jejum não faz mal a ninguém. E o que é curioso é que nunca me faltou a crença da chegada da energia. Hoje temos sol com fartura e a vida continua.

Olhei e Disparei


 

E depois de Francisco?



Nota: Publicado no PÚBLICO

Dia Mundial da Dança



"A dança consegue revelar tudo o que a música esconde misteriosamente, tendo mais mérito de ser humana e palpável. A dança é poesia com braços e pernas, é a matéria, graciosa e terrível, animada, embelezada pelo movimento".

Charles Baudelaire

NOTA: Foto Google

sábado, 26 de abril de 2025

PAPA FRANCISCO - E AGORA?


Deus promoveu o encontro dos GRANDES por linhas travessas. Todos à volta da mensagem do Papa Francisco terão sentido que o diálogo é importante para a Paz Universal. O funeral de um justo poderá um dia matar a fome a milhões de famintos?
Hoje, os poderosos do planeta olharam no mesmo sentido durante uns instantes. A paz terá acontecido, contudo...
O acontecimento que os uniu pela primeira vez no Universo fechou as portas. E cada um tomou o seu rumo.

PÁRA E PENSA - Homenagem a Francisco

Crónica semanal de Anselmo Borges


A dívida para com as vítimas inocentes

Recordando Francisco, o Papa de uma Igreja aberta a todos e que até ao fim quis estar próximo dos últimos, fica aí este meu texto sobre a dívida incomensurável da História para com as vítimas inocentes.
Na sua encíclica sobre a esperança — Spe salvi (Salvos em esperança) —, Bento XVI, o Papa antecessor de Francisco, debruça-se sobre uma pergunta decisiva – “a pergunta fundamental da Filosofia” (Max Horkheimer) : o que podem esperar as incontáveis vítimas inocentes da História? Quem lhes fará justiça? As vítimas inocentes clamam, um grito sem fim e ensurdecedor percorre a História.
No mundo moderno, conduzido em grande parte pela ideia de progresso, ergueu-se, nos séculos XIX e XX, um ateísmo moral por causa das injustiças do mundo e da História. “Um mundo no qual há tanta injustiça, tanto sofrimento dos inocentes e tanto cinismo do poder, não pode ser obra de um Deus bom”.
Quase se poderia dizer que se é ateu ad majorem Dei gloriam, para a maior glória de Deus, como se, perante o horror do mundo, a justificação de Deus fosse não existir. É-se ateu por causa de Deus, que é preciso recusar por causa da moral.

25 de Abril

Há 51 anos, no dia 25 de Abril, estava a trabalhar em Sever do Vouga. Na viagem até lá, fui ouvindo os avisos e notas via rádio, que anunciavam estar em curso uma tomada do poder político para instaurar um regime democrático, "coisa" ignorada pelo nosso povo.
Logo se foi sabendo que os militares lutavam para fechar a ditadura da direita que nos governava há anos, sem fim  à vista. Até  ao 25 de Abril de 1974, havia "pides", escutas telefónicas, presos políticos e  muito medo. Hoje, cada um de nós diz o que pensa e quer, responsabilizando-se por isso. 
Até 1974, a ditadura escolhia quem nos governava. Depois, passámos a ser  nós, pelo nosso  voto, quem decide a governação que deve gerir  a "coisa pública" no nosso  país. 
Às vezes, escolhemos bem, outras vezes erramos. É a lei da vida. Falta "cumprir Abril"? Acho que não. Abril está cumprido! Abril é a liberdade de fazer do país aquilo que, em conjunto e por maioria, nós quisermos. 
Viva o 25 de Abril. Sempre!

FM

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Para começar o dia

 
Para começar o dia, nada melhor do que publico neste momento. Flores do nosso quintal e jardins, animadas pela majestosa Ria de Aveiro.

PAPA FRANCISCO - Nota do Bispo de Aveiro


Queridos diocesanos,

A morte do Papa Francisco provocou reações de admiração, respeito e memória agradecida de um discípulo de Jesus que colocou o Evangelho no centro da sua vida de cristão e de pastor da Igreja.
Ele foi o Papa da inclusão onde as periferias – os pobres, os idosos, as mulheres e os jovens – tiveram um lugar especial no seu coração e no seu magistério.
A nota de pesar publicada nos meios de comunicação social da nossa diocese de Aveiro reflete o seu imenso legado à Igreja e à humanidade.
Convido todos os diocesanos a rezar pela alma do Papa Francisco. O bispo diocesano presidirá a duas celebrações:
– dia 25, sexta-feira, às 21h30 na Catedral, pedindo a presença de todos os que se possam congregar, que o façamos como Igreja Diocesana;
– dia 26, dia do seu funeral, às 19h00 no Santuário de Nossa Senhora de Vagos, celebramos a Eucaristia vespertina do domingo da Misericórdia com os jovens da Diocese.
Conto convosco e peço as vossas orações pelo novo pastor de Roma, sucessor de S. Pedro, que o Espírito Santo vai dar à Sua Igreja.

Aveiro, 22 de abril de 2025

(+ António Manuel Moiteiro Ramos, 
bispo de Aveiro)

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