terça-feira, 1 de abril de 2025

Tenho costelas aveirenses


Frequento Aveiro desde tenra idade. Costumo dizer que, para além de gafanhão, tenho umas costelas aveirenses. E não me sinto mal com elas.
Os amigos, que eram de diversas freguesias da região, ainda "habitam" no meu espírito, mas há muitos que perdi de vista.
Quando passo pelas grandes superfícies, tenho o hábito de olhar atento para quem passa na tentativa de identificar os antigos colegas, mas é raro. Há dias vi um tipo sentado a tomar o café. Pareceu-me um antigo colega, mas errei o alvo. Dirigi-me ao senhor e ele apressou-se a dizer-me que  eu estava enganado. Dias depois, tive sorte. Um indivíduo que passava bateu na porta certa, que era eu. E uns bons minutos de conversa souberam-me muito bem.
Continuarei.

FM

MEMÓRIAS - Piquenique

 

Recordar é viver. E só quem recorda pode reviver. Nós com as tias-mães da Lita: Zulmira e Aidinha de saudosa memória.

Olhando o Mar


Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?

Fernando Pessoa

In APLOP - Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa

FÁTIMA


 Cristo em atitude de libertação e Nossa Senhora como símbolo de pureza.

segunda-feira, 31 de março de 2025

Forte da Barra


 Antes que se perca.... Aqui está segura. 

Propriedade agrícola dos nossos avós

Pe. Resende
Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à medida que o número de famílias foi aumentando, por força de novos colonos ou dos seus descendentes, em grande número, dos primeiros gafanhões, logo a terra começou a ser retalhada. E nunca mais deixou de o ser. Também a venda de propriedades se fazia com muita facilidade, numa prova evidente de pouco apego à terra arável. Daí dizer-se, por exemplo, que se trocava um terreno por uma fornada de boroa ou por uma caldeira de papas.
Sublinha a propósito disto o Padre Resende, na década de 40 do século passado, que “ainda hoje se diz que um tal José Gafanha vendeu uma grande propriedade por... um GABÃO!” E continua: “Manuel Petinga, da Nazaré, possui uma escritura de 1807, pela qual Jacinto Francisco Sarabando tinha comprado a Luísa Maria, viúva de António Ferreira, uma terra no sítio da Chave por vinte e quatro mil reis. Apesar daquele local ser o terreno das primeiras culturas, e portanto o mais valorizado, foi vendido por este preço insignificante. Hoje [1944] ‑ continua o Padre Resende – vende-se o metro quadrado a 17$00 ao norte, a 5$00 ao centro e a 2$00 ao sul da Gafanha”. Bons tempos, dizemos nós!

Complexo do GDG

 

Para não cair no esquecimento

sábado, 29 de março de 2025

Última linha do privilégio


“Que nós, cristãos, nos encontremos na primeira linha do serviço e na última linha do privilégio. Por isso, aqui estamos, cristãos, fiéis a uma fé, mulheres e homens, leais a uma natureza e a um destino, inseparável daqueles com quem construímos, dia após dia, uma pátria chamada Portugal”

Marcelo Rebelo de Sousa, 
Presidente da República,


NOTA: Das redes sociais.

Estado de Solteira

 


PÁRA E PENSA : Cuidado e Saúde

Crónica de Anselmo Borges

Na crónica anterior, reflectimos sobre o cuidado. Ora, a saúde está intrinsecamente vinculada ao cuidado. Viver é ser cuidado, é ter cuidado, é cuidar. Cuidar de nós, cuidar dos outros — a solidão mata —, cuidar da natureza, dos amigos — a vida sem amigos não presta, já observou Aristóteles —, cuidar da natureza, cuidar do Sagrado, da Transcendência, do sentido, Sentido último... Significativamente, o étimo de saúde é salus, salutis, que está na base também de salvação... E também dizemos que alguém está são, utilizando a mesma palavra para santo — por exemplo São José.
Vamos, pois, continuar a reflexão, retomando reflexões anteriores e chamando, desde já, atenção para que, quando se fala de saúde, devemos fazê-lo no sentido holístico (do grego, hólon: todo enquanto mais do que a soma das partes). No inglês, saúde diz-se health e santo diz-se holy, provindo as duas palavras de the whole — de novo o todo enquanto mais do que a soma das partes
A saúde tem, portanto, um carácter pluridimensional. No sentido autenticamente humano inclui vários níveis:

sexta-feira, 28 de março de 2025

Peixinhos tentam invadir uma habitação

 

Não é que os peixinhos saltaram da Ria e tentaram invadir o primeiro andar de uma habitação? Ou os peixinhos, com os turistas, já se tornaram humanos?

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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