terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Ares puros da floresta


Há anos, não resistimos aos odores puros da floresta. Íamos a caminho de umas férias reconfortantes em plenos  ares serranos. Parámos para saborear a paisagem verdejante. Sentimos o ar fresco do ambiente. Reconfortados, seguimos viagem. Tantas vezes o fizemos por aqui e por ali. E agora recordamos tudo com saudades.

FM

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Silva Peixe - Desanimado


 NOTA: Por aqui não há só livros.Este poeta do Silva Peixe foi-me oferecido pelo autor há anos. Não seis se já o partilhei. Pelo sim, pelo não, aqui fica. 

Há horas felizes

Na vida, há horas felizes, quando menos se espera. Tenho andado a arrumar uns livros. Apesar de ter dado lições a bibliotecários, nunca consegui ordenar a minha biblioteca, que não é tão grande como desejaria. Os meus livros, à medida que chegam, vão para os espaços mais livres, normalmente. De modo que, quando preciso urgentemente de um, nem sempre acerto com a estante ou a prateleira.
Hoje foi um dia desses. E de repente, os meus olhos dão com o livro “Dr. Vasco de Campos - Obras completas”, adquirido no museu de Piódão, quando por lá passei, há 20 anos. Como o tempo corre, meu Deus.
Li no Prefácio que “A vida e a obra do Dr. Vasco de Campos não se conformam num livro ainda que este seja o repositório de todos os seus escritos”. Vasco de Campos foi um médico à antiga. “Disse adeus à glória” e foi para onde o chamava a voz longínqua das raízes”. Estabeleceu-se em Avô, o lugar “mais pobre do concelho e o mais difícil de servir”. Por ali encontrou “um povo sofredor”, tendo lutado “contra a ignorância, a miséria e a morte”.
E assim passei a tarde deste Domingo.
Boa semana para todos…

FM

DOMINGO



O domingo é o primeiro dia da semana. É tido como ponto de partida para mais um período de seis dias de trabalho e canseiras. Para muitos é um direito ao descanso, à reflexão, ao divertimento. Mas não falta quem o dedique à oração, à reflexão e à partilha.
Outros saboreiam umas leitura, conversam e viajam pela Internet e conseguem contactar com outras civilizações por formas muito diversas. Hoje apetece-me sugerir uns passeios pelos arredores. E não faltarão motivos para nos enriquecermos.

FM

sábado, 22 de fevereiro de 2025

A ditadura da imagem e a pobreza do símbolo


No século VIII, no contexto da ameaça militar e religiosa do islão a Bizâncio, a tradição cristã viu-se confrontada com a pureza radical do monoteísmo islâmico e a sua proibição das imagens. Os imperadores bizantinos mandaram destruir as imagens e os seus defensores foram perseguidos como idólatras. Embora esta luta dos iconoclastas tenha acabado com a vitória dos iconódulos (veneradores das imagens), pois Jesus Cristo é a imagem visível de Deus, nunca deveria esquecer-se que Deus é infinitamente transcendente e, se o Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, Deus não é à imagem do Homem.
Diz-se perante certas imagens: vale mais uma imagem que milhares de palavras. Pense-se, por exemplo, naquelas imagens televisivas das crianças esfomeadas no mundo — pequenos andaimes de ossos a soçobrar, num olhar suplicante e quase morto —, e o soco que nos dão no estômago e na alma.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Ainda há tempo para nos precavermos



O asteroide 2024 YR4 está a caminho da Terra e tem a maior probabilidade de impacto jamais registada. Tenhamos calma porque o impacto só ocorrerá em 2032. A haver o impacto, poderá destruir uma cidade inteira, pondo em risco a vida de milhões de pessoas.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Dia tranquilo

Não será, garantidamente, uma afirmação de todos os dias. Há sempre tarefas a desempenhar e respostas a dar a amigos que me contactam. A estes, digo sempre que estou bem, no sentido exato da palavra. Durmo muito tranquilo, levanto-me quando acordo e inicio o meu dia procurando saber como vai o mundo. Este bem precioso é possível graças às novas tecnologias da informação, às quais estou ligado há bons anos. Sem estas possibilidades, seria um analfabeto num mundo em permanente evolução, com surpresas a cada segundo.
Olha para as minhas estantes e pego num livro para ver o que poderei recordar de leituras feitas há muito tempo. Há sempre curiosidades e memórias que saltam para o meu cérebro, o que me obriga a parar para pensar. E depois, o dia corre tranquilamente sem preocupações.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Faleceu o Padre Manuel Carvalhais

Faleceu o Padre Carvalhais que foi diretor do semanário Correio do Vouga, a quem sucedi. Na altura, deu-me os conselhos da praxe, dizendo--me que não tinha vocação para jornalista. A sua vocação estava no sacerdócio, para o qual tinha sido ordenado.

Contudo, tanto quanto posso testemunhar, cumpriu com muita dignidade e saber as funções que lhe foram confiadas pelo nosso Bispo de então, no semanário diocesano.

Em posteriores encontros, tinha sempre para comigo palavras de simpatia e apreço. 

Que Deus o aconchegue no seu regaço maternal, são os meus votos.


Fernando Martins



terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Cabo elétrico subterrâneo entre Forte e Praia da Barra


A Administração do Porto de Aveiro e o Município de Ílhavo anunciaram a assinatura de um protocolo de cooperação, com vista à instalação de um cabo elétrico subterrâneo em substituição da linha aérea existente entre o Forte da Barra e a Praia da Barra.

FONTE - Terra Nova

A Escrita de um Ícone


O Salão de S. Domingos, por cima da Livraria Santa Joana, acolhe mais uma exposição promovida pela Comissão dos Bens Culturais da Igreja, da diocese de Aveiro, até 12 de maio. 
Com sala aberta nas tardes de 5ª feira e sábados, e outros dias por marcação, a exposição tem à disposição do visitante mais de 50 ícones distribuídos por 3 setores: a iconografia de Cristo, a iconografia da Virgem Maria e imagens de Santos e Dias de Festa
Uma mostra de rara beleza que põe à disposição do visitante ícones do século XVIII ao século XXI, podendo assim compreender a "escrita de um ícone" que se mantém fiel ao longo dos séculos.

Em memória de Valdemar Aveiro

“No Grande Norte, a Natureza é pródiga, isso sim, em campos de gelo derivante, em ondas de frio que queimam, em ventos uivantes furiosos que afundam navios, mesmo assim incapazes de rasgar o manto negro da noite que nos envolvia continuamente, como se o Sol tivesse sido desterrado ou deixado de existir.
Foi por aqui, por estas paragens desoladas, que passei alguns dos anos mais válidos da minha vida.
Só nas recordações da família longínqua, espécie de prece entranhada nas profundezas da alma, todos os dias murmurada com emoção, se entranhava a chama intensa e crepitante a lareira acesa, fonte de luz e calor, que tanto ansiávamos partilhar, sentir na face… mas… dia após dia, sempre adiada, sabia-se lá por quanto tempo!”

In "Ecos do Grande Norte"


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