domingo, 17 de março de 2024

Santa Joana, Princesa de Portugal


Gosto muito desta imagem de Santa Joana, que foi princesa de Portugal. É uma imagem muito mais natural, com expressão de mulher determinada. A mais conhecida, julgo eu, é uma  jovem inexpressiva, na minha ótica. Porque é que a Igreja Católica nos apresenta imagens de santos que nada têm de natural? Algumas até estão em êxtase!

"Operação Maré Negra" no Porto de Aveiro



O Porto de Aveiro foi palco de um episódio da série “Operação Maré Negra", li hoje numa notícia que me chegou. As filmagens decorreram no Terminal Norte, em junho de 2023, envolvendo elementos da Administração Portuária. Mais diz a notícia que Pedro Lemos, Diretor da Coordenação Portuária, esteve presente na antestreia da terceira e última temporada da série “Operação Maré Negra”, no passado dia 6 de março, na Sociedade de Geografia de Lisboa.
A série, com produção da Ukbar Filmes com a RTP e a Ficcion Producciones, é protagonizada por Jorge López, contando ainda com Soraia Chaves, Pêpê Rapazote, Bruno Gagliasso e Oscar Jaenada no elenco principal.
O primeiro episódio da terceira temporada passou  na RTP no dia 15 de março, num total de cinco episódios.

Um poema de Oliveiros Louro


VAGA A ORIGEM, FUTURO INCERTO

Ur-Mesopotâmia, talvez a origem...
Talvez a origem dos barcos moliceiros.
Talvez Tartessos dos velhos marinheiros,
Névoas de génese que não me afligem.

Mais me atormenta o porto da viagem,
O passado recente das Gafanhas, Murtosas,
Os painéis e legendas, ingénuos, escabrosas,
Cisnes, patos bravos, maçaricos, miragens.

O chiste, os pés doridos, a vela, a gaivota,
Moliço, maresia, o lodo e o patacho,
Ancinho na lama mole... Mas eu acho
Que tão vária imagem meus sonhos enxota.

Como a um bando de belos flamingos
Tão leves, esbeltos, talvez comendo crico.
E as viagens-miragens passam e eu fico
A cismar no futuro... desses barcos lindos.

Oliveiros Louro

NOTA: Já não via o Oliveiros Louro há muito. Pandemia e inverno obrigaram-me ao abrigo da minha residência. Daí um certo afastamento. Há dias cruzei-me com ele e perguntei-lhe como ia a poesia. Sem parar, sorriu, como que a dizer que já lá vai o tempo dela. Tive pena, mas daqui lhe desejo saúde. E talvez um dia  a musa lhe segrede uns  poemas lindos.

quinta-feira, 14 de março de 2024

CURIOSIDADES - Imposto sobre o vinho

Segundo informação que me veio, há anos,   do Domingos Cardoso, graças às pesquisas que tem feito nos arquivos da CMI, o nosso conterrâneo Manuel Cravo Júnior desenvolvia uma atividade curiosa. Diz assim:

«Arrematou os impostos sobre o vinho e num ano deu 135 contos à Câmara por esse imposto. A "coisa" fazia-se assim: o arrematante entregava o dinheiro à Câmara de uma só vez e adiantado e depois andava o ano inteiro a cobrar os impostos (neste caso sobre o vinho) aos vendedores. No fim do ano poderia ganhar ou perder dinheiro, dependendo do consumo e da eficiência do controlo e da cobrança do dito imposto.»

POSTAIS ILUSTRADOS - Rio Douro

“Nenhum outro caudal nosso corre em leito mais duro, encontra obstáculos mais encarniçados, peleja mais arduamente em todo o caminho… Beleza não falta em qualquer tempo, porque onde haja uma vela de barco e uma escadaria de Olimpo ela existe.” 

Miguel Torga, 
in “Portugal”

quarta-feira, 13 de março de 2024

Amaro Neves condecorado pelo Presidente da República

Amaro Neves, historiador aveirense, é agora Comendador da Ordem de Mérito. Foi condecorado no dia 29 de fevereiro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Comendador da Ordem de Mérito. 
Ao "Correio do Vouga", Amaro Neves mostrou-se sensibilizado pela homenagem e também pelo facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter conhecimento da sua atividade. "Deve saber mais da minha vida do que eu", já que invocou a "minha atividade e a minha responsabilidade de entidades e organismos de Ação Social, das Artes, da Investigação e da Cultura", disse o homenageado ao nosso jornal. 
O historiador aveirense realçou também a existência de diversas obras suas no espólio da Biblioteca Nacional. Em Aveiro, Amaro Neves desenvolveu um notável trabalho de sensibilização para a defesa do património cultural e natural, tendo desempenhado um papel relevante na fundação, em 1979, da ADERAV (Associação de Defesa e Estudo do Património Cultural e Natural da Região de Aveiro", associação que dirigiu durante vários anos. A par disso, e como investigador, publicou dezenas de livros sobre História, Património, Cultura e Personalidades Aveirenses, não só de Aveiro, mas também da região.

Texto do semanário diocesano, Correio do Vouga

NOTA: Congratulo-me com a condecoração de Amaro Neves, um historiador de renome e um cidadão exemplar  e culto. Felicito vivamente Amaro Neves. 


FADOS NA PRAIA DA BARRA

Há FADOS E MUITO MAIS

A Paróquia da Sagrada Família, Praia da Barra, promove no dia de 6 de abril, pelas 21h30, uma “Noite de Fados”, com Ana Rita Arez, Tomás Marques (vozes), Daniel Gomes e Fernandes Tona (guitarras). Os bilhetes (“6 fados” dos 5 aos 10 anos e “12 fados”), disponíveis na paróquia, dão direito a caldo verde, petisco e bebida.
Importa não esquecer que estes convívios proporcionam encontros com gente conhecida e amiga.

POSTAIS ILUSTRADOS - MARVÃO


Marvão ficou registado na minha memória. Por ali andámos há anos. Dois dias para me deliciar com as paisagens lindíssimas a perder de vista. Eram tempos sem cansaços e da curiosidade de gente, como nós, que vê água ao virar da esquina. Se eu pudesse, lá voltaria com todo o gosto.

terça-feira, 12 de março de 2024

COSTA NOVA DO PRADO - Zé Penicheiro

 

A Costa Nova, recanto simbólico da nossa região, merece a atenção de artistas. Tinha esta imagem guardada e não sei quem foi o seu autor, mas que ficou um conjunto bonito, lá isso ficou.

´´´´´´´
NOTA - Vejam como eu ando... completamente distraído. Disse em cima que não conhecia o autor! E não é que o tenho na sala onde estou agora a escrever? Peço desculpa pelo meu lapso.

GOSTO PELAS ALTURAS



 A Lita sempre gostou de desafios. De todo o grupo familiar que por ali passou, só ela mostrou que gosta das alturas. Subiu e sorriu. E ninguém a imitou.

A MULHER ADÚLTERA

Cristo e a acusada de adultério, Bruegel, o Velho, 1565


A MULHER ADÚLTERA

O que escreveu na areia?,
ainda hoje se pergunta,
e são várias as vozes
dos que depois vieram,
legislando,

como os que estão aí,
calçados e erguidos
acima do degrau

Conseguiriam ler o que dizia a areia,
os que ali estavam?,

Soube-o ela?, as suas mãos cruzadas
sobre o ventre, a cabeça inclinada
gentilmente

Ou souberam-no as pedras
que se veem ainda pelo chão?,
aos pés dos fariseus
e dos escribas

as pedras, que não morrem,
mas possuem o poder de
matar

mulheres

ainda hoje


Do Livro ÁGORA de Maria Luísa Amaral

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