Farol da Barra enfeitado. Será que precisa? Não! Mas de vez em quando temos a obrigação de chamar a atenção de quem passa para a sua existência na nossa terra, com foco luminoso que atinge uns 25 quilómetros de comprimento.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
“Plantas d’avó Virgínia”
“Plantas d’avó Virgínia” é mais um livro da Coleção “Cadernos de Família”, o n.º 35, de Manuel Olívio da Rocha, com capa de Domingas Vasconcelos.
Como o nome indica, o livro descreve, com pormenores e histórias interessantes, 59 plantas que sua esposa, a Virgínia, cuida e trata com saber e arte. Saiu no Natal, com todas as bênçãos natalinas que a festividade proporciona.
Cada planta ocupa uma página, com verso branco, e todas registam pormenores com estórias de permeio da família e das próprias espécies arbóreas dos seus quintais, com destaque para os frutos e flores, mas não só.
Cada planta tem uma nota história ou lenda, mas ainda a sua origem, e não faltam as ilustrações a condizer.
A título de exemplo, sublinho um pormenor, referente ao Azevinho, que diz assim: “O azevinho é uma planta com um poder simbólico muito grande dada a sua aplicação nos ornamentos natalícios. A primeira planta foi trazida da Escócia. Depois disso muitas outras têm sido plantadas, sendo de recordar as que nos ofereceu o doutor Quirino.”
Este trabalho do Manuel Olívio, um gafanhão radicado no Porto, mostra à evidência a importância de olharmos para o que nos rodeia, deixando marcas da nossa sensibilidade frente ao ambiente que nos cerca. Mas quantas vezes andamos fora do mundo riquíssimo que nos envolve?
Uma saudação especial para o casal amigo e sua descendência. E qual será o livro do próximo Natal?
Fernando Martins
NOTA: O livro não está à venda.
Dia Internacional do Riso
O Dia Internacional do Riso celebra-se hoje, 18 de Janeiro, pelo que importa enfrentar o dia com um sorriso nos lábios, sem deixarmos de rir às gargalhadas, quando for caso disso. Rir sem haver razões para isso, podem julgar que somos tolinhos.
Importa lembrar que rir é um comportamento humano e natural que temos o dever de cultivar, porque de macambúzios está o mundo cheio.
Dizem que o riso reduz o stresse, queima calorias, melhora a qualidade do sono, estimula a criatividade e estabelece proximidade entre as pessoas.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Para matar saudades
Hoje foi um dia de muitos que hão de vir, mais dado a recordações do que outra coisa qualquer. Por grandes voltas que desse, a Figueira da Foz não saía da minha cabeça. Em tempo de nostalgias é assim. E então percorri ruas e vielas, sempre a fugir das avenidas e das multidões que por aqui ou por ali nos exigem atenção.
A Figueira da Foz não fica longe. Por lá passei muitas férias e fins de semana e retenho na minha memórias histórias que me seduziram. Não tendo por lá amigos, fico livre para apreciar o mar de qualquer canto, praças e jardins. Mas há uma memória inesquecível: Depois do nosso casamento, quando rumávamos à nossa Lua de Mel, eu e a Lita ali parámos para comer umas sandes e beber uns refrescos. Foi em 7 de Agosto de 1965.
Ilha da Madeira
Gosto muito de passar e estar no nosso sótão. Um sótão é, para mim, um espaço de silêncio, de meditação e de recordações.
Durante as arrumações a que procedi durante uns dias, viajei muito pelo país e até pelo estrangeiro. As fotografias que revi transportaram-me com a Lita a paisagens inesquecíveis. As fotografias ajudaram imenso e disso procurarei dar conta aos meus leitores e amigos.
Hoje andei pela Madeira, a encantadora ilha de paisagens ímpares, com oceano tantas vezes à vista. Visitar vilas e cidades e mesmo aldeias recônditas, aparentemente sem histórias de vida, foi um gosto inexplicável. Tudo isto é possível porque estamos a reordenar este espaço de silêncio inspirador. Sem televisões, claro!
A música, de vez em quando, tem o seu espaço. Para já, ouço os galos a cantar e alguns passaritos a chilrear. Mas a chuva, necessária mas por vezes incómoda, tilinta na cobertura metálica com intensidade redobrada. Chuva forte por aqui e seca dramática neste retângulo de uns 90 mil quilómetros quadrados de superfície.
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Bar do Jardim 31 de Agosto para a Paróquia
O Bar do Jardim 31 de Agosto será cedido à Fábrica da Paróquia da Gafanha da Nazaré, após a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) proceder às obras de reabilitação desse espaço, situado nas proximidades da Igreja Matriz.
A cedência do imóvel acontecerá após a assinatura de um protocolo, o qual foi aprovado na reunião do executivo municipal de Ílhavo realizada no passado dia 11 de janeiro.
O imóvel, que se encontra em estado de abandono e com marcas de vandalismo, irá albergar, após a sua recuperação, a Mordomia da Festa em Honra da Nossa Senhora da Gafanha da Nazaré, que aí poderá realizar quermesses para a angariação de fundos para a Festa que se realiza no final de agosto.
A CMI realça que “a cedência deste imóvel não permitirá a exploração comercial”, de modo a salvaguardar “os interesses dos comerciantes locais”.
Fonte: Correio do Vouga
Barragens a bater no fundo
Apesar da chuva que tem caído com persistência aqui pelos nossos lados, com Ria e Mar à vista, a calamidade da seca noutras regiões do país preocupa as pessoas e os estudiosos. Se o excesso de chuva prejudica as culturas, a falta dela gera preocupações a nível agrícola, mas não só.
No PÚBLICO li que “as barragens algarvias estão a bater no fundo, temendo-se o pior dos cenários no Verão”.
Portugal, país pequeno, está cheio de contrastes, mas já não sei se tal é bom ou mau. O que sei é que temos de viver no país que temos, apesar de tudo, com a beleza dos seus contrastes.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
A vida é feita de mudanças!
Os meus leitores e amigos hão de notar que, frequentemente, altero o rosto do meu blogue, pelo simples motivo de gostar de mudar de roupa. Não há outros motivos para além do que disse. Portanto, não estranhem que eu aprecie novos ares, novas paisagens e outras roupagens.
Não é a vida feita de mudanças? Ai de nós se estagnamos!
domingo, 14 de janeiro de 2024
Seca do Bacalhau
O bacalhau que se comia nas nossas casas era preparado com cuidado. Depois de sair dos navios bacalhoeiros, entrava nas secas, onde era lavado com cuidado, não fosse dar-se o caso de, com a pressa, o danificar. Quando tal acontecia, baixava de categoria e o prejuízo era inevitável.
Espalhado pelas mesas de arame, com ordem e calma, o sol que o curava tinha de vir com vento. Depois era a escolha por tamanhos (miúdo, corrente, crescido, graúdo e especial).
Mulheres de lenço na cabeça e quando o sol apertava usavam chapéus de palha, que a moda daqueles tempos não apreciava rostos tostados.
Depois veio o processo da secagem em estufas. Diziam que não era higiénica a secagem ao sol.
A tempestade das bênçãos
Anselmo Borges
no Diário de Notícias
1 Penso que para ninguém faz sentido casar-se por um período determinado de tempo. É perfeitamente claro que não há casamentos a prazo, ele é para a vida toda: “Até que a morte nos separe.” O que se passa é que a vida é o que é e pode acontecer que, de facto, tenha um termo, podendo mesmo chegar a um ponto em que a separação pode ser até obrigatória - quando há violência, por exemplo, e a educação dos filhos está em perigo.
Nestas circunstâncias, como aliás tinha escrito Bento XVI quando era apenas o professor Joseph Ratzinger, desde que tenham sido satisfeitos todos os deveres de Justiça em relação com o primeiro casamento, por exemplo, no caso de haver filhos, e se há um novo amor, com verdadeiro compromisso na dignidade e na fidelidade cristãs, e se os filhos são educados na fé cristã, já me aconteceu dar uma bênção e admitir esses casais à comunhão. Aliás, Francisco já deu orientações para estes casos.
sábado, 13 de janeiro de 2024
Velhas fotos para reviver
Rever fotografias é, normalmente, um prazer. E se forem antigas, então o prazer é redobrado. Foi o caso de hoje. Ao abrir uma caixa de cartão, encontrei velhas fotos já muito adulteradas pelo tempo. Sem ser técnico destas artes, nem de outras, dei-me ao gosto de tentar aperfeiçoar algumas, nem sempre com êxito. De qualquer modo, a Lita ficou muito satisfeita ao recordar quem a criou desde que nasceu.
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