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Parar é morrer

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Estou convicto de que parar é morrer, sobretudo quando se entra na idade avançada, que é o meu caso. Habituei-me a essa ideia quando há anos, em conversas com idosos, ouvi deles que o trabalho, físico ou outro, alimenta ideias e estimula o sentido da criatividade e do amor à vida. Por vezes duvidava, mas hoje estou plenamente convencido de que é verdade. O trabalho, realmente, obriga-nos a pensar e a refletir sobre o que podemos fazer de útil para a comunidade em que estamos integrados, nem que seja para dar sugestões e apresentar propostas de ação de que todos possam beneficiar. Nessa linha, tenho apostado e tenho de continuar a apostar, olhando para o futuro. Ficar encostado a um canto sem responsabilidades familiares ou sociais gera apatias e indiferenças pela vida e pelo mundo. Em tempo de férias sinto que toda a gente anda agitada com os projetos de  passeios e destinos. Nós ficámos por casa, tendo por companhia um animal sempre atento. Uma gata, a nossa Nina. Sempre  sil...

Dia do Cão

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É bom que haja dias para celebrarmos tudo e mais alguma coisa. Hoje é o Dia do Cão, razão suficiente para eu evocar cães que viveram connosco como se da família fossem. O Toti e a Tita marcaram as nossas vidas para sempre. Hoje lembramo-los de maneira especial, mas no dia a dia vêm sempre à nossa memória pela lealdade com que lidavam connosco. Um cão e uma cadela, o Toti e a Tita vieram para a nossa casa quando eram pequeninos. Aqui cresceram e aprenderam como se vivia em família. E todos  se deliciava com as suas brincadeiras.

Francisco: Peço-vos em nome de Deus (2)

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Crónica de Anselmo Borges  no Diário de Notícias Continuamos com os pedidos em nome de Deus feitos pelo Papa Francisco. 4. Em nome de Deus peço uma política que trabalhe para o bem comum. Penso que a Política, com maiúscula, como diz Francisco, constitui um dos serviços mais prestimosos e também mais exigentes, que quase requer a santidade. Por isso, quando vejo tantos, tantos, tantos... na corrida para um lugar na política, prestando-se até a comportamentos por vezes ridículos, se me perguntam se eu acredito que a maior parte o faz para prestar esse serviço ao bem comum, respondo sinceramente: não. Há outros motivos; disse-o quem sabe, Henry Kissinger: "O poder é o maior afrodisíaco". Francisco escreve que acredita numa política que "nunca perde de vista o bem comum, o seu verdadeiro e primordial objectivo", mas que também sabe que para alguns "a política se escreve com minúscula e se transformou numa má palavra": "Pensa-se nas vantagens", no ...

Convívio Paroquial - hoje, a partir das 11 horas

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Convívio de Angariação de Fundos para a Paróquia  26 de agosto| a partir das 11h  no Jardim 31 de agosto Convidamos toda a população a participar nesta iniciativa de angariação de Fundos para a Paróquia! Será um dia recheado de gastronomia e animação!

Flor ampliada

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 O gosto de ampliar fotografias, sobretudo relacionadas com a natureza, vem do desejo de realçar pormenores que escapam a quem as contempla.

Fogos Florestais

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Os fogos florestais são uma constante no nosso país, mas também noutros. A seca e a falta de chuva, com o calor a produzir os seus efeitos, geram incêndios todos os anos, sobretudo no verão. As populações do interior e os bombeiros já sabem que o ataque aos fogos é uma constante que faz parte da vida do nosso povo, sobretudo o que vive e convive, em época de altas temperaturas, em regiões florestadas E isto repete-se desde que me lembro. Vou sabendo que há estudos e conselhos dirigidos aos proprietários de pinhais e espaços baldios, no sentido de prepararem os seus terrenos para se evitar a propagação do fogo, criando zonas de acesso e vigilância, mas a verdade está à vista de todos. Fogos mais ou menos dominados e tudo regressa à normalidade. Nos anos seguintes, tudo se repete sem se vislumbrar qualquer solução. E os fogos florestais vão continuar. É fatal. Não poderia ser criada a nível governamental, com bombeiros e técnicos, uma comissão capaz de encontrar soluções que pudessem m...

António Gedeão - Poema das coisas

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Amo o espaço e o lugar, e as coisas que não falam. O estar ali, o ser de certo modo, o saber-se como é, onde é que está e como, o aguardar sem pressa, e atender-nos da forma necessária. Serenas em si mesmas, sempre iguais a si próprias, esperam as coisas que o desespero as busque. Abre-se a porta e o próprio ar nos fala. As cortinas de rede, exactamente aquelas, a cadeira onde a memória está sentada, a mesa, o copo, a chávena, o relógio, o móvel onde alguém permanece encostado sem volume e sem tempo, nós próprios, quando os olhos indignados nas pálpebras se encobrem. Põe-se a pedra na mão, e a pedra pesa, pesa connosco, forma um corpo inteiro. Fecha-se a mão, e a mão toma-lhe a forma, conhece a pedra, entende-lhe o feitio, sente-a macia ou áspera, e sabe em que lugares. Abre-se a mão, e a mesma pedra avulta. Se fosse o amor dos homens quando se abrisse a mão já lá não estava. António Gedeão Nota: Do livro "Rosa do Mundo" - 2001 poemas para o futuro. 

Tempo quente, pois então

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Cumprindo a tradição, logo ao levantar fui informar-me sobre o tempo. Vamos ter uma semana de Agosto como nós todos merecemos. Quentinha como desejamos nesta altura do ano. Fui espreitar e bate tudo certo. O ventinho, por estas bandas, tem de nos incomodar um pouquinho e a Ria encarrega-se de temperar o ambiente. Com isto tudo até parece que vivemos num paraíso com a ajuda das flores que elevam o nosso astral. Ainda só espreitei pela janela, mas não tarda a confirmação do que desejamos. É bom. Para inverno teremos os outros meses do ano, se Deus quiser. Eu sei que a vida é mesmo assim. Seria mau hábito sonharmos o impossível, isto é, um verão todo o ano. E se calhar até fazíamos procissões pelas ruas da Gafanha a pedir chuva. Não se riam! Eu com minha mãe participei em algumas pelas ruas da nossa terra. Confesso, porém, que não sei se Deus nos ouviu ou não.

Para me abrir o apetite

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 Queria assinalar o dia de forma diferente, mas quis o destino que gostasse desta foto. E ela aqui está, com votos de bom domingo e sonhos felizes.

Em jornada pelos valores da união e partilha

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XIII Convívio de Crismados  Os crismados de 1982, da Paróquia da Gafanha da Nazaré, reuniram em convívio anual no Jardim Oudinot, onde as famílias presentes partilharam mais um ano de crescimento, vida e saudade. O (re)encontro foi no dia 30 de julho e nele estiveram presentes os elementos crismados e respetivas famílias, numa confraternização muito animada e rica de saudáveis memórias dos anos de caminhada na fé, entre diferentes vocações e destinos. Os presentes não esqueceram os restantes amigos de grupo, que não puderam comparecer, uns por motivos profissionais e outros por não residirem em Portugal, em virtude da procura de melhores condições de vida familiar. Foi mais um momento marcante para avivar boas recordações e renovar o espírito jovem de partilha de experiências tão diversas e de garantia de uma amizade consolidada pela força do espírito, recebido em cerimónia há 41 anos. Inspirados por Nossa Senhora da Nazaré, esta foi a nossa jornada de juventude, porque mantemos o...

Francisco: Peço-vos em nome de Deus

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Crónica de Anselmo Borges  no Diário de Notícias  Na sequência da Jornada Mundial da Juventude, ficam aí algumas reflexões a partir de um livro de Francisco, Os ruego en nombre de Dios. Por un futuro de esperanza (Peço-vos em Nome de Deus. Por um futuro de esperança). Soube que, entretanto, foi traduzido para português, na Editorial Presença: O Que Vos Peço, em Nome de Deus. São dez pedidos. Francisco, antes de referir esses pedidos, começa por apresentar a sua relação pessoal com Deus: "Uma relação como a de qualquer homem, muito humana", acrescentando: "Uma relação com Deus é boa quando avança de acordo com a idade, quando não se fica na infância e é aberta." Confessa que nem sempre entende e há momentos de obscuridade: "Por vezes estou calado e deixo que Ele fale, que se faça sentir. É uma relação de convivência. Por vezes não o compreendo, tem os seus modos de proceder." Mas o que sente é amor por Deus, acrescentando: "Não podes amar a Deus, se nã...