quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Tolentino Mendonça vence prémio da Fundação Ilídio Pinho

 
 O cardeal José Tolentino Mendonça foi o vencedor do prémio atribuído pela Fundação Ilídio Pinho, da importância de 100 mil euros. Esta foi a primeira edição do referido prémio.
A notícia foi divulgada por alguns órgãos de comunicação social, onde se diz que se trata do maior prémio pecuniário atribuído em Portugal e exclusivamente português. Note-se que este galardão contempla personalidades que trabalhem "na promoção e defesa dos valores universais".
O júri foi composto pelos presidentes da Câmara de Lisboa, Porto, Vale de Cambra e reitores das Universidades do Porto, Aveiro, Católica e Trás os Montes.

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro



Viver o Natal é celebrar o Deus que toma a iniciativa de sair ao nosso encontro, que se esconde na humildade de um Menino que, das alturas, nos visita como o Sol nascente (cf. Lc 1,78). Este Menino é o Filho de Deus, que brilha para todos e que mobiliza e motiva tantos encontros pessoais, familiares, eclesiais, sociais e culturais.
O Natal é, portanto, ponto de encontro de Deus connosco e de encontro entre as pessoas. Coloca-nos diante do rosto de um Menino que vem para nos salvar com a sua proximidade. O caminho é este: «Encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2,12). Este Menino nascido em Belém é o sinal que nos indica o caminho e o sentido da própria vida. Os Pastores, iluminados em plena noite, «foram apressadamente» (Lc 2,16) ao seu encontro. Também os Magos fizeram o percurso para irem ao seu encontro. Os que O procuram encontram-no, mas não no bulício das luzes e das multidões. Para O encontrar, é preciso ir aonde Ele está, pôr-se a caminho, inclinar-se, ser pequeno, para percebermos a grandeza do momento que celebramos. Como os Pastores e os Magos, iluminados pelo esplendor da glória de Deus, que se reflete no rosto de Jesus Menino, façamos também nós a caminhada para irmos ao seu encontro. Sem Jesus, não há Natal.

Ler toda a Mensagem em Diocese de Aveiro

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Mercadinho de Natal em Schoenstatt

O movimento apostólico de Schoenstatt promove no próximo fim de semana (sábado, das 15h às 22h30; e domingo, das 10h às 20h) um Mercadinho de Natal, no santuário da Gafanha da Nazaré, com serviço de refeições, workshops e animação para crianças. “Neste mercadinho de Natal vamos ter tendinhas com comidas tradicionais desta época natalícia, bebidas e sobremesas deliciosas. Teremos também vários produtos para vender, bem como lembranças e decorações de Natal, entre outras diversões e animações”, refere o movimento numa nota enviada ao Correio do Vouga. 
No dia 17, às 16h00, haverá um workshop de bolachas com motivos de Natal, dinamizado por Lucina Almeida, que foi concorrente do MasterChef.
No dia 18, às 15h30, o workshop é sobre carapinha (frutos secos caramelizados), dinamizado pelas Irmãs de Maria.

Nota: Texto do Correio do Vouga

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

David Mourão-Ferreira — Um poema de Natal


NATAL, E NÃO DEZEMBRO

Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido…
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave…
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
Talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

in 'Cancioneiro de Natal'

domingo, 11 de dezembro de 2022

Flores do nosso quintal



Desde o nosso casamento (1965), sempre cuidamos das flores que nos rodeiam, plantadas, semeadas ou nascidas espontaneamente, com as sementes trazidas pelos ventos. Depois, sob o olhar atento da Lita, outras se instalaram por aqui. E quando as suas cores me desafiam, de muitas guardo registos fotográficos. A natureza, que tão delicadamente nos envolve, também tem períodos de revolta. Que o digam as pessoas que estão a sofrer com as raivas provocadas  pelas alterações climáticas.

Eugénio Beirão - Contemplação do Mar


Contemplo
a escultura
do mar
e oiço nas águas
o rumor
do teu corpo:
súbito fulgor
de palavras
e frutos,
ondas,
mãos erguidas,
no chão espraiado
do poema.

Eugénio Beirão,

In Os Dias Férteis


Alegria partilhada

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

Quando ouvi "Deus cuida de mim", lembrei-me que, desde o Génesis ao Apocalipse, passando pelo capítulo 25 de S. Mateus e pelo capítulo 10 de S. Lucas, entre outros, me pede para eu não me esquecer desta sua interrogação: que fizeste do teu irmão?

1. Não sabemos qual será o futuro do Cristianismo na Europa. A conjugação da liberdade religiosa com os movimentos migratórios está a modificar, continuamente, o seu panorama religioso, embora a ritmos diferentes segundo os países. Espero que os cristãos acordem para a afirmação da sua identidade, como nos lembrou o Papa Francisco, desde o manifesto do seu pontificado, com a fervorosa e lúcida exortação apostólica, A Alegria do Evangelho.
O Presépio, inspirado nos chamados “Evangelhos da Infância” (começo dos evangelhos de S. Mateus e de S. Lucas), é obra de S. Francisco de Assis. Tomás de Celano, o seu primeiro biógrafo, revelou que ele se referia ao Natal como a “festa das festas” e celebrava-a com “devoção inenarrável”. Três anos antes de morrer, em 1223, começou a representar o nascimento de Jesus com o fervor poético da sua imaginação cristificada. Refigurado e desfigurado ao longo dos tempos, o presépio nunca mais foi esquecido.

sábado, 10 de dezembro de 2022

Gafanha da Nazaré - Santuário de Schoenstatt


Quem passa pela Gafanha da Nazaré ou arredores pode visitar o Santuário de Schoenstatt para meditar, se sentir essa necessidade, e para gozar um ambiente salutar sob ponto de vista paisagístico. O Santuário foi inaugurado a 21 de Outubro de 1979 por D. Manuel de Almeida Trindade.

Adília Lopes - AMOR


Se tu amas

Se tu amas por causa da beleza, então não me ames!
Ama o Sol que tem cabelos doirados!

Se tu amas por causa da juventude, então não me ames!
Ama a Primavera que fica nova todos os anos!

Se tu amas por causa dos tesouros, então não me ames!
Ama a Mulher do Mar: ela tem muitas pérolas claras!

Se tu amas por causa da inteligência, então não me ames!
Ama Isaac Newton: ele escreveu os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural!

Mas se tu amas por causa do amor, então sim, ama-me!
Ama-me sempre: amo-te para sempre!

Adília Lopes

Nota: Poema citado por José Tolentino Mendonça,
no livro "Nenhum Caminho será Longo"

O desporto não é uma escola de virtudes?


No final do jogo entre a Argentina e os Países Baixos, os vencedores humilharam os vencidos, no campeonato do mundo de Futebol. O desporto não é uma escola de virtudes? Se não é devia ser.

A Imaculada Conceição e a esperança

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Santo Agostinho era um génio. Mas a sua influência foi ambígua, para o bem e para o mal. Pense-se no seu pessimismo, que o levou à convicção de que o prazer sexual implica sempre algo de pecaminoso, pois a finalidade da relação sexual deveria ser unicamente a procriação.

Baseado na tradução latina da Carta de São Paulo aos Romanos, 5,12, referente a Adão: "no qual todos pecaram", Santo Agostinho, contra o texto original grego, que diz: "porque todos pecaram", interpretou que o pecado de Adão não é apenas o primeiro da série de todos os pecados cometidos pelas pessoas ao longo da história, mas que esse pecado é um pecado hereditário, de tal modo que é um pecado de todos os homens e mulheres, transmitido por geração pelo acto sexual. Portanto, o recém-nascido não é inocente, nasce em pecado, do qual, para evitar a condenação eterna, só o baptismo o pode libertar. Foi pelo pecado de Adão que veio todo o mal ao mundo, incluindo a morte. Esse pecado tornou a humanidade toda "massa damnata", massa condenada, ao inferno, do qual só alguns são libertados pela graça imerecida de Deus.

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