quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Quem precisa de luzes de Natal?


“Quem precisa de luzes de Natal nas ruas
quando temos de poupar energia para termos escolas abertas?"

Título de um artigo publicado hoje no PÚBLICO

O homem corrupto é um indivíduo fraco

"O homem corrupto é um indivíduo fraco 
que perdeu as qualidades do homem equilibrado e justo"

Textos judaicos

In Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Gafanha da Encarnação faz anos hoje

Um pouco de história 

Estufa - Um símbolo da Gafanha da Encarnação

Como é sobejamente conhecido, da comunidade humana saiu a comunidade religiosa, com anseios, normais, de independência, em relação à freguesia e paróquia a que estava ligada, S. Salvador de Ílhavo. Daí nasceu o movimento que levou à constituição da freguesia, criada por Decreto n.º12612, publicado no DG n.º 250, 1.ª série, de 8 de novembro de 1926, em resposta «à representação de vários cidadãos eleitores do mesmo lugar, pela qual se verifica tal urgência».
O Decreto, assinado em 1 de novembro daquele ano pelo Presidente da República, António Óscar de Fragoso Carmona, e demais autoridades governamentais, esclarece que na nova freguesia está «integrado o lugar da Costa Nova do Prado».
No dia 28 de novembro de 1926 tomou posse a Comissão Administrativa da Junta de Freguesia, presidida por Manuel da Silva Cardoso, tendo estado em exercício até 7 de dezembro de 1928. Nesta data foi substituído o presidente por João Ferreira Félix.
Em 15 de agosto de 1930 tomou posse a primeira Junta de Freguesia, que ficou assim constituída: João Ferreira Félix (Presidente), José Nunes Ribau (Secretário) e João Maria Ribau (Tesoureiro). No mandato desta junta, foi construído o cemitério, cuja bênção aconteceu em 24 de junho de 1932.

Fernando Martins

Prémio Árvore da Vida para Manuel Braga da Cruz

O Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, com que o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura destaca anualmente, desde 2005, a excelência de personalidades, percursos e obras que refletem o humanismo e a experiência cristã no mundo contemporâneo, foi atribuído, na edição de 2022, a Manuel Braga da Cruz.
«Com pensamento estruturado desde a inicial formação em Filosofia, Manuel Braga da Cruz conjugou de forma exemplar a liberdade de espírito com a coerência de princípios na carreira universitária como brilhante investigador e professor (desde o Instituto de Ciências Sociais até à Universidade Católica Portuguesa, de que foi Reitor entre 2000 e 2012)», refere a justificação sumária dos jurados.
 

Ribeira Grande - Uma cidade asseada

 Esta fotografia aparece-me com frequência. Estaria a pedir-me que dela falasse?

Em São Miguel, Açores, gostei muito da cidade de Ribeira Grande. Marcou-me pelo asseio que na altura ostentava e pelas belezas que refrescavam a nossa curiosidade. Conversei com uns ribeirenses que na ponte apreciavam a ribeira quase seca. O Verão com falta de chuva teria contribuído para isso, disseram-me eles. Ruas limpas e casas bem pintadas com predomínio do branco. Arvoredo plantado com critério e bem tratado. Foi há anos, mas acredito que os seus residentes e autarcas têm sabido manter o nível.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Jorge Louraço vai dirigir o projeto 23 MILHAS


Jorge Louraço é o novo Diretor Artístico do 23 Milhas, projeto cultural do Município de Ílhavo. É doutorado em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra, mestre em Antropologia no ISCTE-IUL e licenciado em Relações Internacionais Culturais e Políticas na Universidade do Minho.
É docente na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e, ao longo dos últimos anos, tem desenvolvido trabalho no âmbito da Direção Artística e na dramaturgia em Portugal.
 
 ***
Formulo votos dos maiores sucessos ao novo diretor  do  23 MILHAS, tendo em conta a população  dos mais  variados estratos sociais e culturais das freguesias do nosso Município.

Dia Internacional da Preguiça

O Dia Internacional da Preguiça não é tão mau quanto parece. Afinal, este dia é muito importante se lembrar que o descanso contribui para o bem-estar da pessoa, sendo por vezes melhor descansar e não fazer mesmo nada do que fingir que trabalha.
Então, quando fartos de trabalhar, por vezes no duro, sigamos o conselho de experimentar a preguiça.

Não a um Deus de mortos, mas de ressuscitados

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

Um poema não explica nem se explica. Sugere e liberta a imaginação para viver e sonhar os nossos desejos de felicidade.

1. O ser humano não é apenas muito complexo. É misterioso. Como escreveu Anselmo Borges, para tentar reconhecê-lo, em todas as suas dimensões, seria preciso convocar todos os saberes. “Não é ele, de facto, como bem viram Aristóteles e Tomás de Aquino, de algum modo todas as coisas? Quando questionamos ‘O que é que eu sou? Quem sou?’, é necessário apelar para o concurso das ciências da natureza, da cosmologia, da física, da química, da paleontologia, da embriologia, da neurologia, da etologia, da medicina, da linguística, da sociologia, da sociobiologia, da história, das artes, da economia, das ciências políticas e jurídicas, da filosofia, da teologia...” [1].

domingo, 6 de novembro de 2022

SOPHIA nasceu neste dia

 ESCUTO

Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou Deus

Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita

Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco

In "Cem Poemas de Sophia"

Sophia de Mello Breyner Andresen 

 (Nasceu em 6 de novembro de 1919  e faleceu  em  2 de Julho de 2004)

sábado, 5 de novembro de 2022

Religiões: "o direito à esperança, à beleza, ao Céu" (2)

Crónica de Anselmo Borges 
 no Diário de Notícias
  
Se falta a paz é porque falta o cuidado, a ternura, a capacidade de gerar vida. Por isso, é preciso buscá-la implicando mais as mulheres. Porque a mulher cuida e dá vida ao mundo, é caminho para a paz
 
O Papa Francisco esteve no Cazaquistão nos dias 13-15 de Setembro, para participar no VII Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais. Coube-lhe o discurso de encerramento. Na continuidade da crónica do dia 22 de Outubro, esta quer ser uma síntese desse discurso.Uma constatação: Aí está "o peso da insensata loucura da guerra; há demasiado ódio e divisões, demasiada falta de diálogo e de compreensão do outro; isto, num mundo globalizado, resulta ainda mais escandaloso e perigoso. Não podemos continuar conectados e separados, vinculados e divididos por tanta desigualdade." Evidentemente, "o terrorismo de matriz pseudo-religiosa, o extremismo, o radicalismo, o nacionalismo alimentado de sacralidade, fomentam ainda hoje temores e preocupações em relação à religião", mas "eles não têm nenhuma relação com o autêntico espírito religioso e têm de ser rejeitados e condenados sem condições nem "mas". Para lá do mais, porque Deus criou todas as pessoas iguais, independentemente da sua pertença religiosa, étnica ou social, e, por isso, nós (líderes das religiões) estivemos de acordo em afirmar que o respeito mútuo e a compreensão devem ser considerados essenciais e imprescindíveis no ensino religioso."

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

"AS MANHÃS" de Daniel Faria

Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessas
sem barcos
E sem casas

Não levarei o orvalho das ameias
Não levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosas
Apenas os sítios das mimosas

As pedras
As nuvens
O teu canto

Levarei manhãs  

E madrugadas

Daniel Faria

Do livro "POESIA" de Daniel Faria

Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessas
sem barcos
E sem casas

Não levarei o orvalho das ameias
Não levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosas
Apenas os sítios das mimosas

As pedras
As nuvens
O teu canto

Levarei manhãs
E madrugadas


(Poesia - Edição de Vera Vouga edições quasi)

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=1364 © Luso-Poemas
Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessas
sem barcos
E sem casas

Não levarei o orvalho das ameias
Não levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosas
Apenas os sítios das mimosas

As pedras
As nuvens
O teu canto

Levarei manhãs
E madrugadas


(Poesia - Edição de Vera Vouga edições quasi)

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=1364 © Luso-Poema

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