Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, para os amantes de fotografias antigas. Faz parte da coleção da Papelaria Borges, que ficava na Praça Marquês do Pombal, perto do edifício do antigo Governo Civil, se a memória me não engana.
sábado, 11 de dezembro de 2021
Poder e autoridade
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
"A Igreja não é, na sua raiz, uma hiperorganização, mas assembleia convocada por Deus e reunida em Cristo. Então, o Papa, antes de ser Papa, é cristão; o bispo, antes de ser bispo, é cristão, um seguidor de Cristo; um cardeal, um cónego, um padre são discípulos de Cristo, que têm uma missão de serviço. Que devem servir, precisamente como qualquer cristão. Não há de um lado a hierarquia que manda e do outro os cristãos leigos que obedecem. Há sim a comunidade dos que acreditam em Cristo, que procuram ser seus discípulos e que prestam serviços uns aos outros e a todos, segundo os dons e as tarefas que foram dados a cada um para bem de todos."
No Evangelho, as três tentações de Jesus estão todas relacionadas com o poder. Antes de iniciar a sua vida pública, Jesus teve de decidir se queria ser um Messias político, do poder, ou um Messias do amor, do serviço. Foi por esta segunda via que seguiu: "Eu não vim para ser servido, mas para servir", e servir até dar a vida, dar a vida para testemunhar a verdade e o amor. A verdadeira tentação, segundo o Evangelho, é a do poder, no sentido da dominação.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Dia Internacional dos Direitos Humanos
O Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra-se anualmente no dia 10 de Dezembro, razão mais do que suficiente para este apontamento. A pretensão desta nota é lembrar o facto, mas também desejo sublinhar que não podemos ficar apenas pela informação, porque urge levar à prática a vivência deste espírito no dia a dia de cada um.
Contudo, a celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, com o objetivo de promover a paz, em todos os momentos da nossa vida, sem nunca esquecermos que a 2.ª Guerra Mundial vitimou milhões de pessoas. Repare-se que este dia nasceu três anos depois do fim daquela devastadora guerra, que se mantém viva na memória de muitos, nos quais me incluo.
Padre João Gonçalves - Memórias Biográficas
NOTAS:
É necessário confirmar a presença, até ao dia 17/12/2021.
José Carlos Costa (coordenador) T. 962773600
Aveirense Ilustre - António Pascoal
Um trabalho de Cardoso Ferreira
para o "Correio do Vouga"
para o "Correio do Vouga"
Sede da Fundação |
Licenciado em Engenharia Mecânica, professor liceal e universitário, António Pascoal foi principalmente um grande empresário aveirense, deixando o nome da sua família perpetuado numa marca de bacalhau e o seu numa fundação.
António Manuel Pais de Sousa Pascoal, filho de Laura Pais de Sousa Pascoal e de Manuel Pascoal, nasceu na freguesia Vera Cruz, em Aveiro, no dia 21 de julho de 1931, e faleceu em 8 de julho de 1998.
O pai e o avô paterno de António Pascoal possuíam uma empresa de pesca, sedeada na Gafanha da Nazaré. O avô materno, José de Sousa, foi chefe dos caminhos de ferro, em Cantanhede. Por esse motivo, durante a infância e a adolescência também passou alguns tempos nessas duas cidades.
Os estudos primários foram realizados na Escola da Vera Cruz, que terminou em 1942. Depois, e até 1951, seguiram-se os estudos liceais no então Liceu Nacional de José Estêvão, em Aveiro, após o que rumou à cidade do Porto, onde, no ano de 1960, se licenciou em Engenharia Mecânica, na Universidade do Porto.
O Menino está atento a quem aparece
Com marcas concretas do outono da vida, o MENINO, vestido a rigor com a arte da Lita, está atento a quem aparece. Com toda a simplicidade, Ele há de gostar de ver quem aprecia sinais da família de várias gerações, desde a minha querida mãe, filhos e netos, sem ignorar dois cães que deixaram saudades.
O Natal é tempo de evocações assentes num passado já de décadas, com tantas histórias que precisam de ser recontadas para revivermos momentos felizes de convívios sadios. No centro, a família unida num aniversário do nosso filho Fernando. E todos estaremos atentos às reações de quem não fica indiferente a esta marca indelével do nosso Natal de 2021.
Na parte de baixo, o calor da fogueira não esmorecerá no momento de unir a família. Bom Natal para todos.
O Messias vai chegar. Que devemos fazer?
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo III do Advento - Lc 3, 10-18
Pergunta simples que manifesta a vontade de coerência de atitudes com a exortação de João que faz sentir o desconforto e leva à descoberta da verdade. Pergunta feita, não individualmente, mas em conjunto, por multidões, publicanos e soldados que se dirigem a João Baptista. Pergunta que desvenda a eficácia do anúncio da Boa Nova, a força do testemunho de João e a acutilância da sua palavra.
Hoje, a voz de João vibra na palavra do Papa Bergoglio em Nicósia, Chipre, na igreja paroquial. Após denunciar os tormentos dos migrantes em campos de concentração, afirma: “Meus irmãos, isto está a acontecer hoje, em faixas costeiras próximas [daqui], lugares de escravidão. Vi algumas cenas filmadas sobre isso, lugares de tortura e de venda de pessoas.
Digo isto porque é responsabilidade minha ajudar a abrir os olhos”.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
Gafanha da Encarnação é vila há 17 anos
A Gafanha da Encarnação celebra hoje, 9 de dezembro, a sua elevação a vila, que ocorreu no âmbito da Assembleia da República, em 2004, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição. A promulgação do Presidente da República tem data de 7 de janeiro de 2005.
No requerimento enviado àquela assembleia, para além das notas históricas, sempre importantes, sublinha-se a evolução crescente da freguesia, quer ao nível cultural e demográfico, que social e económico.
Importa salientar nesta altura, como em todas as datas festivas, que o mérito do desenvolvimento de uma comunidade deve muitíssimo às pessoas que a constituem, trabalhando em qualquer área. Daí que o meu aplauso se dirija, fundamentalmente, aos gafanhões da Encarnação, obreiros maiores desta terra, que acolhe o maior centro industrial do nosso concelho, a Zona Industrial, sempre a crescer.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Praia da Barra na hora de molhar os pés
Na Praia da Barra, na hora de molhar os pés. Não seria tempo de verão, mas a roupa indica que não estava frio. Talvez um dia quentinho e agradável, capaz de sugerir um passeio até ao Farol. E o prazer de molhar os pés está patente no rosto das jovens. Arrisco o ano de 1958.
Ave, Maria! Estrela Matutina
AVE, MARIA
– Ave, Maria! Estrela matutina,
Porta do céu, Jardim Fechado: ó pura,
E delicada e angélica menina!
Cheia de graça! Tímida brandura
Mais forte do que o sol e a neve linda
Que nem o sol derrete a arder na altura!
É contigo o Senhor. Ele há de, ainda,
– Pois foi castigo, – ser perdão também:
O Pai nos dá seu Filho… E a hora é vinda.
Bendita és tu, entre as mulheres. – Mãe:
Bendito o Fruto do teu ventre, agora,
E por todo o sempre, e por Jesus. Amém.
António Correia d’Oliveira
In Verbo Ser e Verbo Amar
terça-feira, 7 de dezembro de 2021
A Árvore de Natal
A ÁRVORE DE NATAL
Este Natal, faz uma árvore dentro do teu coração
e pendura nela os nomes
de todos os teus amigos e familiares:
dos que te são próximos e dos mais afastados,
dos antigos e dos recentes,
dos que vês todos os dias
e dos que raramente encontras,
dos que sempre lembras
e dos que por vezes esqueces,
os das horas difíceis
e os dos momentos felizes,
os que magoaste sem querer
ou sem querer te magoaram,
os que conheces profundamente
e aqueles de quem conheces as aparências,
os que pouco te devem
e aqueles a quem deves muito,
os jovens e os mais velhos,
os teus amigos humildes
e os teus amigos importantes,
os que te estimam e admiram sem saberes
e os que amas sem lhes dares a entender.
Pendura os nomes de todos
os que passaram pela tua vida.
Neste Natal arma uma árvore
de raízes profundas,
para que estes nomes não sejam nunca
arrancados da tua vida.
Uma árvore de ramos muito longos,
para que novos nomes vindos de todos os lados
se juntem aos que já existem.
Uma árvore de sombra agradável,
para que a amizade seja
um momento de repouso
no meio das lutas da vida.
In “Advento, Tempo de Oração”,
de Álvaro Ginel e Mari Parxi Ayerra (Edições Salesianas)
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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
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