para o Domingo XXXI do Tempo Comum
Todavia há crentes que pensam que a sua grandeza está na imposição das suas ideologias aos outros, ou na defesa violenta da verdade, ou em grandes demonstrações de força. Todos nós, crentes, devemos reconhecer isto: em primeiro lugar está o amor, o amor nunca deve ser colocado em risco, o maior perigo é não amar
Esta resposta manifesta a excelente avaliação que Jesus faz, à declaração do escriba, sobre a apreciação dos mandamentos e a escala da sua importância. Sintoniza com ele, valora a retidão dos seus critérios e anuncia que a sua postura está próxima do reino de Deus. O amor vale mais do que tudo no mundo. Nem bens sagrados oferecidos a Deus lhe são superiores. Que belo exemplo de agir humano e pastoral! Que diálogo sereno e clarificador, sem intenções escondidas e “armadilhadas”! Que contraste com as intrigas e discrepâncias que se seguem com os chefes religiosos na esplanada do Templo, após a expulsão dos que faziam comércio no interior, profanando a casa de Deus! Que atualidade para os tempos que correm! Mc 12, 28b-34.
A resposta do escriba enaltece a excelência do amor que se especifica em amar a Deus e amar o próximo. E define uma dupla “medida”: Amar a Deus com todas as capacidades e ao próximo como a si mesmo. “Arruma”, de forma exemplar, as centenas de mandamentos e leis que tornavam complexa a vida religiosa e social dos fiéis observantes. Aproxima, sem nivelar, as expressões de um e de outro mandamento.