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Georgino Rocha - Livres para amar. Prontos para servir

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Georgino Rocha Jesus toma a decisão de ir a Jerusalém, centro da vida religiosa e política dos Judeus, dando início a uma nova fase da sua vida. Aqui, quer anunciar a novidade de Deus que suscita uma convivência respeitadora da dignidade humana. Prepara a viagem e envia mensageiros à sua frente. Está determinado a correr todos os riscos. Manifesta o que lhe vai “na alma”, endurecendo os traços da sua fisionomia, sinal antecipado da dureza da sua paixão e da concentração das energias da sua vontade. Lc 9, 51-62. No caminho, encontra pessoas com diversas pretensões: samaritanos que lhe recusam acolhimento, discípulos que querem vingar-se desta afronta, gente anónima que deseja segui-lo e outra que ele convida, apóstolos que o acompanham. Jesus, em respostas claras e desconcertantes, mostra a necessidade de estarem livres para o seguir e a urgência de fazer o anúncio da novidade de Deus. Repreende Tiago e João, os mensageiros junto dos samaritanos, por aquele desejo de vingan...

A política do facto bombástico

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Querubim Silva A política do facto bombástico, que a comunicação social empola e faz questão de deixar na cabeça das pessoas, para, a seguir, vir uma desculpa ou um retrocesso no benefício anunciado, é uma estratégia habitual. E então o "mente-desmente" tornou-se mesmo uma vulgaridade na prática política quotidiana. Nada que nos surpreenda se tivermos memória!  Vejamos a questão do termo das taxas moderadoras. Anunciou-se o seu fim! E capitalizou-se o êxito eleitoral da medida.  Mas, afinal, nem sequer eram tantos os beneficiados, nem vai, na realidade, ser implementada (ou será, quando calhar, com regras muito próprias, que não conhecemos). Não sei se no final o resultado não vai ser beneficiar aqueles que têm meios para pagar.  Querubim Silva  Diretor do Correio do Vouga

Os cães também morrem...

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Os cães também morrem e alguns deixam saudades. Morreu o Cocas, deixando triste a família que o acolheu. Cristina, Fernando, Filipa e Ricardo recordaram hoje as brincadeiras do Cocas durante uns 13 anos. Também o conhecemos de perto, e com a sua morte evocámos a alegria que ele sentia quando visitava os nossos Totti e Tita.  Correrias pelo quintal fora, espantados com algum passarito que ousasse aproximar-se. Correr por correr como se em competição andassem. E mais um mimo deste e daquele, uma ordem e um aviso que sabiam perceber e respeitar. E a Lita sempre atenta e oportuna com os seus conselhos e recomendações que todos ouviam e aceitavam. Recomendações que vinham do saber de experiência feito. Os animais domésticos são assim. Tal como todos os seres vivos, deixam-nos na hora normal da sua raça. Tal como nós, os humanos. Andam bem e de repente surgem os incómodos de saúde. E a morte não perdoa. Depois, fica a lembrança de histórias agradáveis. Tenho para mim que os animai...

Papa contra o luxo dos Núncios

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Nunca a voz lhe doa! “É feio ver um núncio que busca o luxo no meio de pessoas sem terem o mínimo. É um contra-testemunho. A maior honra para um homem da Igreja é ser servo de todos”, afirmou o Papa Francisco num discurso aos núncios (embaixadores do Vaticano junto dos Estados), no qual acrescentou que“não se pode ser um representante pontifício e criticar o Papa pelas costas, ter blogues ou mesmo unir-se a grupos hostis a ele, à Cúria e à Igreja de Roma”. Ler mais   aqui 

Praiinha do Oudinot a postos para a época balnear

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Passámos pela praiinha do Jardim Oudinot. Fomos servidos com simpatia no bar, com sinais de que está pronto para a época balnear. Gostámos de ver que dois nadadores salvadores com o equipamento adequado estavam a postos para o que der e vier. Segurança e tranquilidade para quem quiser dar um mergulho. Relva aparada e limpa, caixotes do lixo à espera dele. O areal aguardava o pessoal, mas o tempo estava longe do desejado. Mas, cá para nós, a areia talvez ficasse melhor se fosse renovada. Umas pazadas de areia "nova" seria ouro sobre azul. Penso eu, claro.

Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

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Uma aposta na defesa do nosso património etnográfico  No próximo dia 6 de julho, vai realizar-se o XXXVI Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, por iniciativa do Grupo Etnográfico da nossa terra. Por conta disso, a organização elaborou, à semelhança dos anos anteriores, uma brochura, onde se reflete o programa, que se estende  a partir das 17h, iniciando-se o festival, propriamente dito,  pelas  22h,  no Jardim 31 de Agosto. Participam ranchos e grupos, nomeadamente: Rancho Típico de Vila Nova de Cernache, Coimbra; Rancho Folclórico Morenitas de Alva, Castro Daire; Rancho Folclórico da Boidobra, Covilhã; As Adufeiras do Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova; e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN).  Este XXXVI Festival é o primeiro da nova direção do GEGN, que assume ser seu propósito divulgar o folclore, mostrando, «sobretudo aos menos conhecedores, parte da vida, das tradições e das vivências dos seus e nossos antepassados...

Momento mágico

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Num dia invernoso, mas já de verão, a tal estação que nos chegou tímida, enfezada e tristonha, como sublinhei há três dias, registei hoje este momento mágico. Eram 21h07. Nem tudo é triste no início do estio.

Bento Domingues - Há boas notícias

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Bento Domingues «Está aberta a discussão sobre a ordenação de homens casados e a revisão dos ministérios das mulheres na Igreja. Este tabu acabou.»  1. Na última quinta-feira, a Igreja católica celebrou a festa do Corpo de Deus, feriado nacional. As origens desta festa estão envolvidas em histórias de muita fantasia. A chamada Lenda Rigaldina (séc. XIV) é a mais divertida. Estava Santo António a pregar, em Toulouse, sobre a presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, quando um ateu, chamado Bonillo, o enfrentou com um desafio: só acreditaria no que acabava de ouvir se a sua mula se ajoelhasse diante do ostensório eucarístico. Frei António aceitou e ampliou o desafio. Mandou que deixassem o animal sem comer três dias e, no final, lhe fosse apresentado um monte de erva e, ao lado, o ostensório.  No fim do terceiro dia, a mula esfomeada foi solta e, passando por um monte de feno e aveia, foi ajoelhar-se em frente da Custódia. Esta lenda deu origem a ...

Sé de Aveiro

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Só no silêncio nos conseguimos ouvir

Anselmo Borges - Fim da lei do celibato dos padres?

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Anselmo Borges "Pessoalmente, estou convicto de que será já no Sínodo sobre a Amazónia, a realizar em Roma em Outubro próximo, que assistiremos, com a ordenação de homens casados, ao fim da lei do celibato obrigatório para os padres."  1. A Igreja hierárquica, que viveu obcecada com o primado da moral sexual, é cada vez mais confrontada com os escândalos sexuais no seu próprio seio. Primeiro, foi a hecatombe da pedofilia. Mais recentemente, são as “namoradas” de padres que vêm denunciar os abusos de que foram ou são vítimas.  O “Washington Post” acaba de investigar o drama das mulheres que, sem qualquer apoio, foram obrigadas a viver amores clandestinos e a esconder e a criar sozinhas filhos das suas relações com padres. A Igreja vê-se agora confrontada com esses dramas de mulheres que sofreram a violência sexual, emocional e espiritual do clero. Pam Bond, por exemplo, hoje com 63 anos, contou ao “Washington Post” que teve em 1986 um filho de um padre francis...

O Verão chegou - Que venha em boa hora!

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Hoje, 21 de junho, às 16h54, começou o verão. No hemisfério norte, acontece o solstício do verão, que é o dia mais longo do ano. Veio tímido, enfezado, tristonho. Com otimismo, atitude que devemos cultivar, temos a certeza de que melhores dias virão, com o sol a revitalizar o corpo e o espírito de todos nós.  Sempre senti que o calor que nos dá mais alegria. Os dias tornam-se mais luminosos, e os sorrisos darão guarida ao rejuvenescimento das amizades. Não sejamos, pois, pessimistas, que a autêntica época estival há de levar-nos até a suplicar um tempinho mais fresco de vez em quando.  Admito que imensas vezes nos tornamos descontentes: Porque está calor e gostaríamos de ares fresquinhos; porque está frio e logo protestamos que nunca houve um verão como este. E até garantimos que tudo (quanto ao tempo, claro) está a mudar. O verão, juramos, é como o da nossa meninice.  Eu também alinho muitas vezes nessas posições extremas de criticar o tempo que faz e que n...