terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um livro de Valdemar Aveiro: Murmúrios do Vento

Lançamento em 19 de dezembro,
pelas 21 horas, no Museu de Ílhavo



Do Prefácio

“Contrariando o esquecimento, essa espécie de entropia que tudo dissolve no nada, o capitão Valdemar Aveiro publica agora o seu terceiro livro, o último de um tríptico magistral, contado quase sempre na primeira pessoa, composto de tábuas pintadas de saborosa e colorida literatura.
Essas tábuas são as narrativas que formam, sem dúvida, o mais completo políptico sobre a gesta incomensurável da pesca do bacalhau, escrita até hoje por quem na verdade a viveu.”

“Estamos perante um livro de prodigioso apelo à memória.”

“À memória do tempo vivido por entre aventuras e histórias, que por vezes assume um tom narrativo confessional, para reconstituir um passado feito de retratos minuciosos de seres que existiram (muitos existem ainda, felizmente) e que marcaram o teu trajecto, quase sempre sobre as águas, que do planeta são ainda a parte incógnita.”

José António Paradela





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Os anciãos ajudam a contemplar com mais sabedoria

UM BALANÇO EM PERGUNTAS
João Aguiar Campos

"Neste tempo de balanço é bom que também a Igreja se interrogue sobre se incrementou o serviço aos seniores, melhorando a sua pastoral neste domínio. Deixando, por exemplo, de os considerar apenas como os mais assíduos dos praticantes, que evitam a total desertificação das missas da semana... Há, realmente, a obrigação de contribuir para a sua qualidade de vida, através de iniciativas que os envolvam fora dos atos de culto."

A Caminho do Natal - 10


Neste Advento procurar a beleza de Deus

A bênção de Aarão augurava a cada crente israelita: «O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face» (Números 6,25), palavras que celebram e despertam a beleza de crer.
Imaginar que Deus tem um rosto que refulge, luminoso, significa afirmar que Deus é beleza, que tem um coração de luz.
A nossa tarefa mais urgente é repintar o ícone de Deus: descobrir um Deus luminoso, um Deus solar, rico não de tronos e de poderes, mas aquele cujo verdadeiro tabernáculo é a luminosidade de um rosto, o Deus de grandes braços e com um rosto de luz, o Deus finalmente belo, presságio de alegria.
Deus já não pode ser empobrecido ou diminuído pelas culpas do homem. Ele é energia, futuro, sentido, mão viva que toca nos olhos e os abre, e, onde Ele se poisa, traz luz e faz nascer. Das suas mãos flui a vida, como rio e como sol, jubilosa e imparável.
Deixamos um convite para empreender uma viagem rumo ao rosto belo de Deus, para uma pesquisa onde a viagem é verdadeira; sobre ela, uma estrela polar e, ao longo da rota, algumas regras de navegação:


Manoel de Oliveira completa 104 anos


Um exemplo de vida e de amor ao trabalho


Manoel de Oliveira completa hoje 104 anos.É o cineasta mais idoso do mundo ainda em atividade. Diz a comunicação social que tem a cabeça cheia de ideias para novos filmes. Decerto porque segue à risca o princípio de que parar é morrer. 
Manoel de Oliveira é para todos nós um exemplo de vida e de entusiasmo pelo trabalho. E, pelo que é possível saber, não gosta que lhe falem em terminar a carreira de realizador cinematográfico. São muitos os filmes que fez e não tem conta o número de prémios que recebeu. Palavras de aplauso ou críticas ao seu trabalho pouco lhe interessam. Gostámos de alguns filmes dele e não compreendemos outros por demasiado parados. Mas hoje, dia em que completa 104 de vida, queremos tão-só desejar-lhe muita saúde para que prossiga na sua dinâmica de nos ensinar a amar o trabalho e a vida.

Ler aqui e aqui

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Direitos do Homem nascem... No papel

Li na RR.


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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues




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A Caminho do Natal - 9





ADVENTO É…

Tempo de… se deixar guiar pela estrela
tal como os Magos
que vinham de longe, muito longe.
Tempo de… esperar a LUZ que vem.
Tempo de… cuidar da casa/lar que protege,
 aconchega e ajuda a preparar os caminhos.

Tempo de… olhar e encontrar
o que nos aproxima
e o que nos afasta da Luz que vai chegar.
Tempo de… parar e sentir o Sol/Menino
a aquecer os nossos corações.

E, serenamente,
chegar ao Natal bem dentro do presépio
com Maria, José e toda a família
a adorar este Deus que se fez Menino,
para que as portas do coração
se abram de par em par
e O acolham com alegria e esperança.

M. Lurdes

domingo, 9 de dezembro de 2012

O nosso povo luta sempre, olhando para a frente

FORÇA E SABEDORIA DO POVO, TAMBÉM EM TEMPO DE CRISE

António Marcelino

Muita gente que governa, legisla, promove manifestações e grita slogans até à rouquidão desconhece o povo português ou conhece apenas uma parte dele. Esse povo que segue a sua vida e luta por ela com realismo e sabedoria, rindo-se dos que falam dele e dizem que em seu nome, sem o ouvirem e o conhecerem. Quando Sá Carneiro falou do “povo real” muitos gostaram da expressão e abusaram dela. Soava-lhes bem, mas nunca lhe captaram o verdadeiro sentido. Gritava-se, a torto e a direito, que “o povo é quem mais ordena”. E ordenou mesmo. Calou os jovens milicianos da quinta divisão que andaram, após a revolução, a percorrer as aldeias do interior para instruir o povo inculto. Fui testemunha da sua ignorância e disparates.
A reserva moral e a força de um país estão no povo que o constitui. Há tempos, na TV, perguntaram ao arcebispo de Braga como é que o povo do norte sentia e vivia a crise. O povo, disse ele, mais ou menos por estas palavras, sente a crise, mas não deixa de fazer o que está ao seu alcance para continuar o seu caminho. Não deixou as suas romarias e a sua alegria natural, trabalha e pensa que nem tudo está perdido.

D. Manuel de Almeida Trindade foi evocado ontem na Sé de Aveiro



D. Manuel de Almeida Trindade foi um Bispo querido do povo de Aveiro. Outros também o foram e são, é certo, mas a sua memória, de homem bom e delicado, capaz de se relacionar com todos, está bem presente nos diocesanos mais velhos. Mons. João Gonçalves evocou-o ontem na Sé, na missa celebrativa da entrada de D. António Francisco na Diocese de Aveiro, como Bispo Residencial. 

 «Como uma das últimas disposições, D. Manuel pediu que o seu cadáver fosse trasladado de Coimbra para Aveiro. Tendo falecido em 05 de agosto de 2008, efetivamente o cadáver, após dois dias, foi trazido para Aveiro, sendo depositado no jazigo da diocese, no cemitério central. Na sua entrada em Aveiro, D. Manuel já havia dito publicamente que vinha para ficar; quando pediu a resignação, numa conversa que manteve comigo, afirmou-me que finalmente resolvera ir para Coimbra, mas queria regressar depois da morte, para permanecer entre os aveirenses e ser acarinhado por eles.»

Do texto de Mons. João Gonçalves Gaspar

Pode ler todo o texto aqui

Gafanha da Encarnação é vila há oito anos


Acer despido na escola

As efemérides, sobretudo as que nos são mais queridas, devem ser recordadas. Deixá-las cair no esquecimento, por incúria ou má memória, é crime imperdoável. Na certeza de que o presente se alicerça no passado e de que o futuro tem de estar enraizado naquilo que somos e fazemos, então urge valorizar as conquistas alcançadas, para que sirvam de estímulo aos nossos herdeiros. 

A elevação da Gafanha da Encarnação a vila, que hoje aqui evocamos, tem de ser assumida por todos os seus naturais e residentes, numa perspectiva de futuro. E para isso torna-se necessário conhecer a terra e as gentes que Maria Donzília de Jesus Almeida e Oliveiros Alexandrino Ferreira Louro retrataram no livro que publicaram em 2009. 

Para que o livro seja lido, aqui deixamos, como desafio pertinente, o discurso de apresentação da obra, proferido pela minha amiga e colaboradora, que felicito de maneira especial.

FM

Ler mais aqui

A Caminho do Natal - 8



Estrela

Dá-nos Senhor, neste Advento, a coragem dos recomeços.
Não nos deixes acomodar ao saber daquilo que foi:
dá-nos largueza de coração para abraçar aquilo que é.
Afasta-nos do repetido, do juízo mecânico que banaliza a história,
pois a priva de surpresa e de esperança.
Torna-nos atónitos como os seres que florescem.
Torna-nos inacabados como quem deseja.
Torna-nos atentos como quem cuida.
Torna-nos confiantes como os que se atrevem
a olhar tudo, e a si mesmos, de novo
pela primeira vez.

Desenho: Rui Aleixo
Texto: José Tolentino Mendonça
Comunidade da Capela do Rato, Lisboa

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