sábado, 31 de março de 2012

René Descartes

Texto de Maria Donzília Almeida 


A minha relação com o René... estreitou-se, naquele encontro, com hora marcada! Deixou-me brilhar.... deu-me protagonismo! Daí, em diante, nunca mais se varreu da minha memória esse meeting
Reporto-me a uma cena tão longínqua, que quase se perde na bruma dos tempos. 
Tinha eu os meus frescos dezoito anos e o coração cheio de paixão e filosofia! Encontrámo-nos naquele que iria ser o meu local de trabalho, numa sala de aula, em que perante um mestre que me examinava, eu tinha que dissertar sobre René Descartes. Tratava-se da prova oral do exame de filosofia, no 7.º ano do liceu; depois de ter papagueado a matéria pretendida, o Doutor Godinho pergunta-me pela máxima que tornou célebre este filósofo. — Cogito, ergo sum! Retorqui, com a mesma prontidão, com que o padre recitava a missa, nos tempos em que o Latim só era língua morta nos compêndios de literatura. 
— A senhora é de Letras? Inquiriu o examinador, surpreendido com o uso do vernáculo. — Claro que sim! Respondi, com ar ufano de quem fizera uma boa opção. Até hoje, ainda não mudei de ideia!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Confraria do Bacalhau vista pelos brasileiros

O Fiel Amigo apreciado no Brasil

Uma equipa da televisão brasileira da Rede Globo participou no XIII Capitulo da Confraria Gastronómica do Bacalhau, onde colheu imagens e registou notas para uma reportagem que foi transmitida em “Prime Time”, recentemente, no Brasil, a qual foi vista em todo o país. 
É com muita satisfação que a Confraria tem recebido mensagens de emigrantes no Brasil (da Gafanha da Nazaré, Ílhavo e de Aveiro) a dar os parabéns pela nossa existência e com pedidos de informação sobre o “fiel amigo”.

Carlos Duarte


VISTA ALEGRE: Concurso Fotográfico

"Património Industrial – Novos Olhares"




"Património Industrial – Novos Olhares" é o título do 1.º Concurso de fotografia do Museu da Vista Alegre, que tem como objetivos promover um olhar crítico e criativo sobre o sítio industrial da Vista Alegre, convidando à descoberta do seu património natural, cultural e humano. Pretende-se também despertar novas interpretações do espaço industrial, que traduzam o seu valor intemporal, simultaneamente encorajando uma perspetival pessoal, materializada na fotografia. 
A temática deste 1.º Concurso é a “Industria Cultural e Memória”, desejando-se destacar a importância da cultura e história industrial da Vista Alegre enquanto recurso patrimonial no presente e para o futuro. 
O concurso decorre até ao dia 6 de Maio e as fotografias devem ser enviadas em suporte de DVD/ CD ou através de: patrimonioindustrial.novosolhares@vaa.pt
Para mais informações, contactar www.vistaalegreatlantis.com ou centro.visitas.va@vaa.pt
Tel.234320628.

quinta-feira, 29 de março de 2012

"São Tiago de Vagos"

Um livro de Manuel António Carvalhais




Pode ler uma referência ao livro "São Tiago de Vagos", preparado, para memória futuro, pelo autor, pároco da freguesia do mesmo nome.

Feira da Primavera no Rossio


De 30 de março a 8 de abril vai decorrer a sexta edição da Feira da Primavera no Rossio. Esta mostra reúne mais de três dezenas de artesãos que irão expor e vender os seus produtos.
Distribuídos por 30 stands, os 36 artesãos integram a Feira da Primavera que é organizada pela Associação de Artesãos da Região de Aveiro - A Barrica e a Câmara Municipal de Aveiro.
A inauguração acontecerá no dia 30 pelas 15.00 horas.

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O PÃO NÃO ENGORDA

Uma notícia que me alegra imenso



«Se a população portuguesa tem vindo sistematicamente a engordar, o pão não tem qualquer culpa disso. A ideia recorrente de que o “pão engorda” ou “estou a engordar, tenho de cortar no pão” pode constituir-se como uma das maiores aberrações nutricionais, entrando mesmo no campo da heresia no que diz respeito à nossa identidade gastronómica.»

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Navio-Museu Santo André reabre ao Público




Após um período de intervenção de recuperação da infraestrutura, com relevo para os trabalhos de reparação e pintura do costado e dos mastros, assim como isolamento do convés, o Navio Museu Santo André reabre ao público no próximo Domingo, dia 1 de abril, já com o novo horário de verão (terça a sexta-feira – 10.00h às 18.00h; sábado a domingo – 14.00h às 18.00h), com um conteúdo expositivo em renovação, valorizando a celebração dos 75 anos de vida do MMI. 
O interior do navio surgirá enriquecido com novos suportes de comunicação, beneficiações em diversos espaços do circuito expositivo e roteiros temáticos de visita para diferentes públicos. 
Aberto ao público como Navio-Museu e Pólo do Museu Marítimo de Ílhavo, em 23 de agosto de 2001, o Arrastão Santo André tem sido nos últimos 10 anos um elemento chave no perpetuar da memória e da história da Pesca do Bacalhau, tendo sido já visitado por cerca de 240.000 Pessoas, numa aposta da Câmara Municipal de Ílhavo na promoção e conservação do património do Município que tem “O Mar por Tradição”. 

Fonte: CMI

Das ambiguidades do tempo à clareza conciliar

Texto de António Marcelino



«Em outubro de 1962, Congar, referindo-se a Helder Câmara, o bispo pequeno de coração grande, que vinha inovando e gritando do outro lado do Atlântico, disse, de forma emblemática: “Ele possui aquilo que falta em Roma: a visão”»


É nesta perspetiva que podemos situar a reflexão conciliar sobre a Igreja. Ao contrário do que vinha de trás, o Concílio não nos deu uma definição de Igreja, mas mostrou-nos como ela corresponde à iniciativa de Deus, os seus elementos essenciais, a dignidade dos seus membros, a sua missão e a vocação de plenitude. A dimensão bíblica e espiritual põe de lado ou dá outro sentido aos elementos hierárquico, jurídico e apologético, até ali dominantes.

quarta-feira, 28 de março de 2012

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO VAI SER INAUGURADO EM ÍLHAVO








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Zé Penicheiro homenageado no Hospital de Ílhavo

Texto e fotos de Carlos Duarte


Quadros recentes do artista

Zé Penicheiro na cadeira de rodas


Aproveitando o facto do artista plástico Zé Penicheiro ter estado internado na Unidade dos Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, os responsáveis do voluntariado daquela instituição, juntamente com a respetiva Direção,  organizaram uma simples homenagem surpresa ao artista,  com a exposição de alguns dos seus últimos trabalhos. E assim, no passado dia 28, com a ajuda da esposa Carolina Penicheiro, e na presença de muitos doentes e profissionais de saúde, voluntários, de uma representação da Equipa Coordenador Local e da Segurança Social de Aveiro, além do Provedor e Mesários da Santa Casa da Misericórdia, decorreu a inauguração, tendo usado da palavra Fernando Maria, Provedor, que animou os doentes,  afirmando ser Zé Penicheiro um exemplo  a seguir, tal é o seu  espírito positivo, sempre  com vontade de criar. O artista, em  breves palavras, agradeceu a exposição e desejou a todos os seus novos amigos rápidas melhoras.


Passos em vão? Não os de Cristo, por certo

Texto de António Marcelino
no Correio do Vouga

Procissão dos Passos na Vera Cruz


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Não faltam por aí procissões dos Passos. Por vezes, até em duplicado, na mesma terra. As tradições religiosas persistem e pesam, mesmo quando a fé que as motivou esmorece e fenece. O Senhor dos Passos, na sua imagem, ensina aos cristãos e às comunidades o sentido dos seus passos pelas estradas da Palestina, pelas ruas de Jerusalém e, por fim, no caminho ingreme e doloroso que O levou ao Calvário. Ele não foi um instalado. Andou e passou, por todo o lado, fazendo o bem, como disse Pedro.
Passos de Jesus não são turismo, nem mesmo turismo religioso. Não são exposições de atos de bairrismo, de que a fama é publicidade. São convite à reflexão, à oração, ao silêncio, à gratidão. São tempo de aprendizagem a andar por onde Jesus andou.
A fidelidade a tradições, ainda que de séculos, pode não ser fidelidade a Deus, nem expressão de fé comprometida. Muitas vezes não é mesmo, com provas à vista, na vida daqueles que se esfalfam por manter e alindar as tradições religiosas da sua terra. A liturgia não é um museu de coisas antigas. É celebração de fé e de vida. 
Fala-se agora da nova evangelização. Também esta tem a ver com tudo isto. De uma evangelização verdadeira que esteve na origem destas manifestações religiosas, pode não restar mais que uma casca luzidia, sem nada lá dentro.
Passos do Senhor? Se não foram passos com Ele, serão passos em vão. Que haja coragem para o assumir e para dar sentido às coisas religiosas, quando já perderam o sentido.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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