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500 anos não são nada na história

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 Malaca Portugal ao longe António Rego Mesmo sem se entender a língua,  ou falando um português  do tempo de Afonso de Albuquerque,  há um povo que aí encontra  a sua identidade,  a venera, reza e ama  com um enternecimento  comovedor  500 anos não são nada na história. Andar 12 mil quilómetros de avião aos solavancos, chegar a um lugar, ver uma pequena fortaleza, dois barquinhos a percorrer a cidade como se fossem duas imagens de santos, os jovens numa correria para os acompanharem, alguns mais tisnados, junto ao mar a cantar melodias portuguesas tão distantes do original nas palavras como nas melodias, as casas marcadas por uma cruz, o bairro conhecido tanto como português, como cristão, faz, a quem chega, ainda que não seja pela primeira vez, estremecer de emoção por o povo a que pertence ser o mesmo que ali vive naquele bairro simples de pescadores.

MUÇULMANOS VIVEM NA EUROPA COM OS MESMOS DIREITOS DOS EUROPEUS

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D. Louis Sako «No Iraque, é o contrário. Os cristãos não têm direitos, mesmo os que lá nasceram. Não gozam de liberdade religiosa, vivem sob ameaça e são constantemente alvo de violência. A pressão sobre eles é tão grande que, ao recusarem converter-se ao islão, arriscam a própria vida. Ou seja: estão na sua própria terra, são cristãos e morrem por causa disso. Por cá, ao abrigo da chamada tolerância, os muçulmanos constroem mesquitas e manifestam-se como querem. E é assim que está certo: a defesa dos direitos humanos, nomeadamente, da liberdade religiosa deveria ser o melhor cartão de visita do Ocidente cristão. Então, porque não nos batemos pela reciprocidade? Se respeitamos em nossa casa os direitos dos muçulmanos, bem podiam os muçulmanos fazer o mesmo com os direitos dos cristãos. Nestes dias, o grito dos nossos irmãos iraquianos brada aos nossos ouvidos, pela voz do Arcebispo de Kirkuk. Monsenhor Louis Sako está em Portugal para dar testemunho. Desde 2003 até agora, ...

No litoral aveirense, o mar foi visitar a ria

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O Ângelo teve a gentileza de me enviar fotos que mostram o mar a saltar para a ria de Aveiro. Estaremos todos, sobretudo o gafanhões, em perigo?

Filarmónica Gafanhense comemora o 175.º aniversário

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A Música Velha foi fundada em 1836 Decorria o ano de 1885, quando um grupo de Ilhavenses, tendo como mestre João da Conceição Barreto, reorganizou e contribuiu para novo baptismo da banda que passou a designar-se Sociedade Filarmónica Ilhavense. Mário Catarino foi também regente, embora por pouco tempo, sendo substituído pelo seu conterrâneo Armando da Silva, que no seu tempo, em Maio de 1934, alterou a designação social para Sociedade Musical Filarmónica Ilhavense (Música Velha). Até meados de 1972 muitos foram os regentes que dirigiram a Associação, tendo nesse mesmo ano sido criada a Escola de Música Gafanhense, na Gafanha da Nazaré, pois era daqui que provinham muitos dos jovens com vontade de aprender música. Em 1986, a Associação Musical Filarmónica Ilhavense festejou os seus 150 anos de existência, tendo realizado a Escritura de Constituição, na Secretaria Notarial de Aveiro, a 24 de Abril desse mesmo ano.

... Um dia a fé revela-se

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Encontrar a fé perdida «A fé católica pode esconder-se atrás de perguntas difíceis, como a que um dia Clara Costa disparou à catequista: «Se Deus está em todo o lado, para que serve a confissão? Não posso simplesmente voltar-me para uma parede e dizer o que tenho a dizer?» Pode também surpreender os mais incrédulos, em momentos difíceis de desorientação e dor. Ou pode revelar-se simplesmente, quando alguém olha para dentro de si e percebe ter «a felicidade» - assim o dizem - de acreditar. Não é um caminho linear. Há quem se zangue, quem se afaste, quem resista, quem a deixe adormecer ou viva muitos anos sem dar por ela. Mas, se existe, um dia a fé revela-se.» Na Revista ÚNICA do EXPRESSO

UM LIVRO DE ANTÓNIO CHRISTO: "CAPELAS DE AVEIRO"

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Com edição da ADERAV, foi publicado em 1989 um livro do aveirense ilustre António Christo, com "h", como consta do assento do batismo e se lê na autobiografia do autor, elaborada com graça e inserida neste trabalho. O livro, intitulado "Capelas de Aveiro", tem prefácio e notas de Amaro Neves. Do plano do autor, que contemplava 38 capelas, oratórios, nichos e grutas, apenas foram publicadas 20 capelas, quatro oratórios e uma gruta, trabalhos estes que viram a luz do dia no semanário Litoral , de que foi fundador e diretor David Christo, irmão de António Christo. Apesar de tantos anos passados sobre a publicação em livro deste trabalho, só agora descobri a oportunidade de o ler e fi-lo com gosto. A abrir, o prefácio de Amaro Neves é deveras elucidativo, pelas informações que nos oferece e pelos motivos que suscita. Desde logo, pela recordações que nos levam até ao autor, um aveirense que se deu a Aveiro e suas gentes de alma e coração, com o seu envolvimento e...

Diálogos na Cidade

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TORREIRA: à espera da maré

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Um dia destes, de outono cinzento com chuva incomodativa, passei pela Torreira ao jeito de matar saudades. Em tempos de férias vividas em Pardilhó, Torreia era sempre visita obrigatória, com mar frescote, mas apetecível em época de canícula. De modo que aqueles ares, de mar e ria, de pescadores e varinas, de turistas e americanos de regresso às origens, permanecem fixos no meu espírito e nos meus olhos guardadores de memórias.  Nesta visita, de pouca gente e menos turistas ainda,  deu para saborear, nos silêncios cortados pelas ondas e pela maresia, velhas recordações com minha esposa Lita, que traz também, porventura mais vivas do que eu, as lembranças da Torreira da sua infância e juventude. Na ria, quieto em puro descanso, dei de caras com este barco de pescadores à espera da maré. Para mais uma faina da pesca na laguna, que sustenta, desejaria eu com abundância, gentes da Torreira.

Ainda o livro de José Rodrigues dos Santos “O Último Segredo”

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Romance, ciência, história e fé António Marcelino Conhecemos a história do sapateiro que falava de tudo e que, com este modo de agir, dizia, por vezes, coisas menos certas, senão mesmo disparates. Até que alguém lhe disse que se limitasse ao que sabia, sintetizando o conselho com uma recomendação conhecida: “Não vá o sapateiro além do chinelo”. Com frequência, hoje, um tempo em que a liberdade de opinar é direito de todos, vemos coisas que fazem lembrar a história do sapateiro sentenciador. Facilmente, se vê gente a pronunciar-se, com demasiada certeza, sobre coisas que ignora ou de que sabe menos.  Não li nenhum dos livros de José Rodrigues dos Santos. Nem espero ler “O Último Segredo”, agora publicado. Pela simples razão que, tendo livros e revistas de meu interesse e necessidade a aguardar leitura, isso me obriga a estabelecer prioridades. Por outro lado, não me soa bem que um jornalista romancista, pode ele ser, como tal, muito famoso, vender muito e até publicar em vár...

Programa de Teresa Guilherme: um convite a ver misérias e impulsos instintivos baixos

Audiências televisivas, garantia de lucros? Chegará? Disse aqui que considerava o novo programa de Teresa Guilherme, logo que começou, como um programa amoral, não apenas imoral. Agora, muitos críticos, e não só, o estão dizendo de muitas maneiras. A publicidade, que do mesmo se faz, tem a mesma marca. É um convite a ver misérias, impulsos instintivos baixos a que TG incita o rebanho. Se não fosse farisaica a sociedade que aí está, muita gente já teria bradado: “Basta!” Assim fizeram outros países a este jogo vergonhoso e indigno. Um mostruário aberto do mais reles das pessoas. Que importa que faça subir as audiências? Não vale, não é educativo, dizer que os fins justificam os meios. Isso é a selva, a barbárie… Assim pensaram os maiores criminosos da história, do nazismo ao comunismo materialista, ambos sem escrúpulos nem respeito pela vida das pessoas e pela verdade objectiva. Uma mancha ignominiosa da história que nunca se apagará. António Marcelino

O mundo global oferece-nos imagens espetaculares

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