O economista João Ferreira do Amaral tem defendido, com alguma serenidade, a saída do euro como solução para a crise que estamos a viver. Apresenta as suas razões... mas João César das Neves, um outro economista de palavra fácil e raciocínio pronto, apresenta outros motivos, alegando que temos de arcar com "O euro, vivo ou morto". E agora?
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
MANDELA regressa a "casa"
«A ABC News avançou a notícia de que o ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela decidiu retirar-se para a sua terra natal, Mvezo, naquele que poderá ser um sinal de recolha e de “regresso a casa”, onde permanecerá à espera do seu “último dia”.»
NOTA: Não será fácil encontrar na nossa geração uma personalidade tão forte e tão carismática como Mandela. Ele é, verdadeiramente, um santo laico, um santo que já está na memória de todos os homens livres do nosso tempo, um preclaro exemplo a seguir.
Ler notícia aqui
ADIG recorda jogos tradicionais de antanho
Enquanto os mais velhos recordam, a miudagem que passava
não deixaria de olhar espantada para o que estava a ver
A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) levou a efeito uma ação para recordar jogos tradicionais de antanho, ontem, domingo, no Jardim Oudinot. Nada têm a ver, obviamente, com playstations, computadores e outras cenas informáticas, que tal nem sequer era sonhado no tempos dos avós dos nossos dias. Há décadas, a imaginação supria, como é sabido, os jogos comprados por gente endinheirada, mas nada de tecnologias de ponta. Muito menos o que existe atualmente. Nem por isso, porém, o jogo deixou de ter o seu peso enorme, como peça fundamental na socialização do povo.
Despedimo-nos uns dos outros muitas vezes
"Anjo" de Lourdes Castro
«Nós não vemos a vida – vemos um instante da vida. Atrás de nós a vida é infinita, adiante de nós a vida é infinita. A primavera está aqui, mas atrás deste ramo em flor houve camadas de primaveras de oiro, imensas primaveras extasiadas, e flores desmedidas por trás desta flor minúscula. O tempo não existe. O que eu chamo a vida é um elo, e o que aí vem um tropel, um sonho desmedido que há de realizar-se. E nenhum grito é inútil, para que o sonho vivo ande pelo seu pé.»
Raul Brandão,
citado por Tolentino Mendonça
domingo, 2 de outubro de 2011
Hóquei em Patins: Portugal em terceiro lugar no campeonato do mundo
A selecção nacional de Hóquei em Patins ficou em terceiro
lugar no campeonato do mundo que se realizou na Argentina. Ficou com o Bronze,
a Argentina com a Prata e a Espanha com o Ouro. Pelo que ouvi, fomos
escandalosamente arredados da final por uma má arbitragem. Já não ganhamos este
campeonato há muito tempo. Também, tanto quanto vou percebendo, o futebol
destronou os demais desportos, sobretudo o Hóquei de que fomos mestres no
mundo. Não há grandes espaços para mais nada. As notícias do Hóquei restringem-se a uns cantinhos numa qualquer página menos nobre de jornal.
A minha geração pode lá esquecer Jesus Correia e muitos outros craques
que brincavam com o stique e com a bola em cima de patins, e os relatos emocionados de Artur Agostinho e Amadeu José de Freitas!
No DN
No DN
Uma reflexão para este domingo
CUIDAR DA VINHA. É A NOSSA VEZ!
Georgino Rocha
Finalmente, nossa! – declaram, alegres e triunfantes, os vinhateiros. A herança, que tanto ansiámos e tanto trabalho nos deu, é nossa. Valeu a pena. Tudo ultrapassámos. Estão neutralizados ou liquidados os enviados do dono para receberem a colheita. Acabamos de dar a morte ao próprio filho. Conseguimos a vinha, apesar de ficarmos com as mãos cheias de sangue. Afirmámos a nossa determinação e rasgámos o contrato. Ouvimos palavras duras, mas escutámos a razão emotiva que clamava pela posse da terra e dos seus produtos. Finalmente livres de quem se aproveita do nosso trabalho!
O dono da vinha dá-lhes tempo para serem razoáveis. Aumenta, não apenas o número de enviados, mas a sua representatividade. O filho, herdeiro por natureza e por lai, entra em acção. Tudo em vão. Resolve, então, enfrentar os arrendatários usurpadores. E aplica -lhes uma sentença “sem piedade”, cruel.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 257
DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 40
... E O GALO!
Há dias assim...
Como em todos os outros, a capoeira andava no meio da estrada: galinhas, pintos amarelinhos e o galo! Lampeiros e a aproveitar uma ou outra folha de couve caídas do carro de vacas que passou há momentos. Mas a algazarra cresceu de tom quando a espiga lhes saiu na rifa... Atiraram-se todos à uma... os pintainhos assustados piavam...
De repente, surge o ciclista apressado, azougado...
À sua passagem deixa um rasto de destruição e de morte. Sem exagero: jazia morto, com o pescoço estrangulado, o galo degolado!
Que fazer?
Com a velocidade que levava, nem se aperceberia da tragédia não fora a calma e o silêncio que, de repente, o envolveram. Parou. Só então viu o que acontecera: o galo meteu o pescoço na roda traseira e os raios fizeram o resto.
Ali estava o resultado... Pegou com a mão direita no galo e com a esquerda na cabeça e só uma pergunta: De quem seria?
- Não importa... O galo não devia andar na estrada... Leve-o que não ganhou para o susto...
Leve-o...
Perto morava um sapateiro com graves problemas de saúde...
Agradeceu e bem lhe soube ...
Perto morava um sapateiro com graves problemas de saúde...
Agradeceu e bem lhe soube ...
Isto foi nos primeiros dias de Outubro de 1958! Em plena rua de Padre Américo.
Manuel
Manuel
sábado, 1 de outubro de 2011
Um poema para este sábado
A dor mente
A minha dormência anda acordada de dia e de noite
tem dias em que nem o chão me sente
tem pernas em que nem sinto as horas
o corpo todo foi parar a um formigueiro e anda todo a trabalhar por mim
sou feliz à vossa semelhança
a doença tem dias
a doença tem os meus dias
acordo cansado como se o dia tivesse sido ontem
disseram-me que ia acabar numa cadeira de rodas
mas ontem andei contra a maré e ainda tinha pé
eu tenho esclerose múltipla
mas não a tenho todos os dias porque sou muito atarefado e tenho que fazer outras coisas
também
tenho que ser outras coisas também
outras coisas também
sou outras coisas também
somos outras coisas também
somos tudo também
o meu sistema anda nervoso à conta disto
mas o teu carinho cura-me
e o amor não tem remédio
tenho falta de equilíbrio
mas ainda hei-de fugir com o circo e caminhar num arame onde há espaço para todos
vê onde pões os pés que há um grande caminho para fazer
não sinto quando me tocas mas amo-te
mesmo sem mãos
mesmo sem dedos
mesmo sem pés
mesmo sem cara
mas com tudo o resto
tenho tudo
tenho tudo o resto
fica comigo que eu prometo que vou fazer tudo para te sentir para sempre
João Negreiros
Sugestão de leitura do caderno Economia do EXPRESSO
Um texto para Pais e Educadores
Sobre a Frustração
Inês Teotónio Pereira
As crianças, por definição, acham que podem fazer o que querem. Eles nascem assim: se têm fome, têm de comer já, se têm sono, têm de dormir imediatamente, se querem brincar com a chave do carro que está em cima da prateleira de vidrinhos, têm de trepar a prateleira de vidrinhos. É assim que funciona a sua cabecinha e elas não acham concebível que o mundo funcione de outra maneira. Muitas vezes, quando os pais se apercebem que em vez de filhos estão a criar monstrinhos, já é tarde de mais: eles já não aceitam um “não” como resposta, choram mais do que falam e gritam mais do que riem.
Bento XVI:«... não há nada a dizer quando a manifestação se exprime de modo civilizado»
Anselmo Borges
A relação com a religião na Alemanha é diferente. Por exemplo, nas universidades públicas, há Faculdades de Teologia (católica e protestante), com o mesmo estatuto das outras faculdades, e é natural a religião e o seu debate estarem no espaço público.
Percebe-se, assim, por exemplo, o apelo de Angela Merkel à união dos cristãos frente ao abandono da religião: "A religião é a base sobre a qual eu e muitos outros contemporâneos contemplamos a dignidade sagrada do ser humano. Vemo-nos como a criação de Deus, e isso guia as nossas acções políticas." A visita do Papa fará lembrar as raízes cristãs da Alemanha e da Europa. E, filha de um pastor protestante, rezou e cantou na missa celebrada pelo Papa em Berlim.
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