quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Livros de Valdemar Aveiro vão ser apresentados na Biblioteca da Nazaré

Valdemar Aveiro, à direita, recebe cumprimentos de Miguel Veiga,
 que apresentou "80 graus Norte", em Aveiro.



No próximo sábado , 6 de Fevereiro, pelas 16 horas, vão ser lançados, na Biblioteca Municipal da Nazaré, dois livros de Valdemar Aveiro — “80 graus Norte” e "Histórias desconhecidas dos grandes trabalhadores do mar".
Os livros, levados à estampa pela Editoral Futura, são baseados em histórias reais. Contam como era a vida dos pescadores da pesca à linha do bacalhau, a “Faina Maior”, como é designada, e que envolveu muitos nazarenos, entre 1935 e 1974.
O autor dos livros, Valdemar Aveiro, nasceu em 1934, em Ílhavo, no seio de uma família de pescadores. Esteve, desde sempre, ligado ao mar e à pesca, fazendo, actualmente, parte do Conselho de Administração de uma empresa do sector.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rádio Renascença: Bispo de Aveiro critica falta de apoio às PME



D. António Francisco dos Santos critica o Estado por não apoiar as pequenas e médias empresas (PME) e se esquecer dos jovens que procuram o primeiro emprego na região.

«O Bispo de Aveiro reconhece que a Universidade local está atenta às necessidades da região, mas isso só não chega: “As empresas estão atentas aos jovens que tiram aqui os seus cursos e há novas empresas a fixarem-se aqui. Em todo o caso há situações concretas de jovens que não encontram o primeiro emprego e empresas com dificuldades e acho que o estado devia dar incentivos às empresas e famílias”.
O Bispo de Aveiro elogia a Universidade local, e fica satisfeito que vá acolher um novo curso de Medicina, vocacionado para quem já é licenciado.
D. António Francisco dos Santos não dúvida que será mais uma oportunidade para Aveiro se destacar: “A Universidade de Aveiro tem tido capacidade de ser criativa e está atenta aos desafios de hoje”, afirma.»

Ler mais aqui

Nota: Texto e foto da RR

Filarmónica Gafanhense: Uma escola de músicos que precisa de ser apoiada



A população das Gafanhas
tem de olhar mais para a sua banda


Numa terça-feira de Janeiro, com muito frio, à noite, ensaiava no Stella Maris, na Gafanha da Nazaré, o Grupo Coral da Filarmónica Gafanhense, uma instituição mais que centenária. Nasceu em Ílhavo em 1836, mas em 1982 resolveu transferir a sua sede para a Gafanha da Nazaré. Nessa altura mudou de nome, trocando Ilhavense por Gafanhense, já que quase todos os componentes eram gafanhões. Foi uma maneira de evitar a morte que se anunciava, segundo os dirigentes de então.
Homens e mulheres da casa dos 40 anos, em média, sob a batuta da professora de música do Conservatório de Aveiro Cristina Ribau, aqueciam gargantas e afinavam tons, num ambiente alegre e descontraído.
O Grupo, em acentuado crescimento humano e musical, tem participado em concertos, sendo o seu reportório constituído por música variada, não faltando a componente litúrgica. Actua, normalmente, em conjunto com músicos da Filarmónica Gafanhense.

Cristina Ribau aceitou o desafio lançado pelo presidente da instituição, Carlos Sarabando Bola, porque o projecto era e é “interessante”. A maioria dos coralistas não sabe música, mas todos mostram grande determinação, ao aceitarem participar neste desafio. Contudo, “por não saberem música, absorvem com gosto as orientações dadas”, sublinha a professora.
Pessoalmente, Cristina Ribau garante que o interesse manifestado por todo o Coral lhe dá “grande prazer”. Também considera muito importante o apoio momento a momento oferecido pela direcção da Filarmónica.
Participar num coral é garantidamente um bem, porque o trabalho em conjunto é enriquecedor para quem canta, ao mesmo tempo que “estabelece amizades e desenvolve o gosto pela harmonia”, salientou a nossa entrevistada. E não será que a harmonia musical contribui para a harmonia de cada um de nós?
Por outro lado, a “música cultiva a emoção, criando nas pessoas a predisposição para descobrir a riqueza musical que está dentro de cada um de nós”, por vezes de forma escondida, adianta a Cristina.
O Grupo Coral está a apostar em melhorar a “expressão nas suas actuações, avançando com peças de estrutura musical mais elaborada”, frisou. “ E a entrada de jovens para o grupo seria uma mais-valia”, concluiu Cristina Ribau.

Eunice Muñoz no Centro Cultural de Ílhavo


Uma peça de Joan Didion baseada nas suas memórias

«O Ano
do Pensamento Mágico»


“Sentam-se para jantar e a vida como a conhecem termina”. Na noite de 30 de Dezembro de 2003, Joan Didion e o seu marido, John, entram em casa depois de visitar a filha, internada. Joan e John sentam-se para jantar e eis quando, no silêncio que se instala, John morre de ataque cardíaco. Esta história mostra a profundidade que só as grandes relações têm e reflecte sobre a doença e a morte, sobre a probabilidade e o acaso, sobre a saudade e o amor. Uma Produção do Teatro Nacional D. Maria II, com encenação de Diogo Infante.
No sábado, 13 de Fevereiro, pelas 21.30 horas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O «ser humano» é que é tudo


Muito mais que cidadania…
Por  Alexandre Cruz



1. Na data histórica de 31 de Janeiro, no Porto, deu-se início às comemorações do Centenário da República Portuguesa. Começaram, neste contexto histórico, a ser partilhadas muitas mensagens repletas de história e muitas entrevistas a personalidades do mundo da política e da cultura. Também aquelas perguntas breves de rua (sobre acontecimentos relacionados com a instauração da república e personalidades situadas nessa época complexa) manifestam grande desconhecimento da nossa história nacional, ou então um enviesamento menos saudável no que à história diz respeito. Um vasto conjunto de “refrães” enaltecedores da ideologia republicana está no ar; aquilo que é uma oportunidade cívica não se pode asfixiar em visões limitadas e circunscritas a ideias fechadas.

Efeméride: O Rei D. Carlos e seu filho D. Luís Filipe são assassinados

D. Carlos e D. Luís



Neste dia, em 1908, no Terreiro do Paço, foram assassinados D. Carlos, rei de Portugal, e seu filho primogénito, D. Luís Filipe. Sucedeu a D. Carlos o seu segundo filho, D. Manuel II, último rei do nosso País. Com sangue, deram-se passos decisivos para a República.
Por princípio cristão e humanista, não aceito a pena de morte nem aplaudo assassinos. Houve e há quem o faça. Concordo com as revoluções, pela capacidades que elas têm ou podem ter de repor a justiça, abrindo portas a uma sociedade mais fraterna e mais humana, mas defendo que é possível tudo isso num clima predominantemente pacifista. Gandhi ensinou-nos isso.
Não acredito que possa ser possível, num ambiente democrático, voltar à Monarquia, mas creio que a República ainda não pôs de pé, entre nós, os propalados ideais republicanos, de liberdade, igualdade e fraternidade. Os ideais são inatingíveis, mas torna-se imperioso apostar na aproximação.
A morte de D. Carlos e de seu filho não dignificou a República nascente e penso até que, mais dia menos dia, um novo regime se poderia impor, numa Europa em mudança. Ainda há Monarquias, como toda a gente sabe, curiosamente em países democráticos e progressistas, onde as pessoas vivem em paz, sem guerras mesquinhas, como as que envolvem os Presidentes das Repúblicas. Por mais que se diga que o Presidente o é de todos os concidadãos, a verdade é que tudo serve para denegrir a sua imagem. Vejam os meus amigos o que acontece com o Presidente Cavaco Silva. É sempre preso por ter cão e por não o ter.

domingo, 31 de janeiro de 2010


Uma revolução democrática ou a vitória de extremistas?

«A queda da monarquia em Portugal, ocorrida há exactamente um século, não foi uma surpresa. O descontentamento com a evolução do regime que saíra da revolução liberal agudizara-se nas últimas décadas do século XIX - em particular após o Ultimato inglês de 1890 -, e a revolta falhada de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, fora um aviso de que a monarquia podia ser derrubada por um golpe militar.»

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Arte para começar este domingo


Van Gogh

Diocese de Aveiro: Colecta das missas para o Haiti

Só agora soube que neste  fim-de-semana, por proposta da Cáritas aceite pelo nosso Bispo, a recolha das ofertas nas celebrações destina-se ao Haiti. Quem não puder ou não tiver o hábito e a devoção para participar nas missas, pode, se assim o desejar, contribuir para a reconstrução do Haiti e para dar de comer aos milhares de desalojados e órfãos. Sejamos generosos.

FM

sábado, 30 de janeiro de 2010

HAITI: E tudo correu de forma excelente

Gerir a ajuda - Envolver quem precisa

“Não sabes a alegria que me deu todo este processo” – confidencia o Padre Serrano, coordenador do serviço social dos Jesuítas para o Haiti, em carta recente aos amigos. 
O processo referido diz respeito à descarga e distribuição da ajuda alimentar à população, após as peripécias do transporte de São Domingos para as localidades de destino.
“Uma alegria ligada a uma nova compreensão da situação, a uma referência muito concreta às pessoas, a uma nova forma de gerir a ajuda… Há que integrar as pessoas no próprio processo” – esclarece, emocionado e satisfeito. 
E para ilustrar a sua convicção, afirma: “Quando se amontoaram à nossa porta, recordo a voz e o rosto de Soucet, uma mulher vigorosa que exigia alimento, com irritação ostensiva. Recordo o meu temor perante tanta gente. Agora vejo caras amigas, pessoas com as quais se comparte e trabalha pela mesma causa… Agora temos segurança e protecção mais forte do que aquela que podiam brindar-nos as forças militares, temos o acompanhamento de quem pretendemos ajudar” – atesta, concluindo o seu precioso e comovente relato.
Gerir a ajuda, envolvendo os próprios necessitados, ouvindo-os e responsabilizando-os, reconhecendo as suas capacidades e valorizando-as, confiando no acerto da informação que chega e da que é transmitida – eis a proposta desafiante.
“Enquanto nos reuníamos para organizar a distribuição, um grande número de pessoas começou a dar murros na porta, pedindo alimento” – adianta aquele responsável que, de forma pedagógica, continua, “ suspendemos a reunião e pensámos no pior. Foi preciso chamar a polícia, mas a multidão não dispersou.”
E o Padre Serrano anota que, para se irem embora, foi preciso fazer a promessa de eu ir falar com eles, logo que pudesse, e de, no dia seguinte, lhes darmos da ajuda recebida.
“Nessa tarde tivemos uma excelente assembleia de moradores. Reconheceram ser necessário tempo para organizar a distribuição e nós verificámos que também eles deviam beneficiar dos bens chegados. Dei-lhes conta do nosso medo e dos sentimentos de insegurança.”
Garantiram que naquela zona seriam os garantes da ordem e da paz, organizaram-se para receber a ajuda e comprometeram-se a descarregar os camiões. 
“E tudo correu de forma excelente” – remata o coordenador do apostolado social dos Jesuítas para a zona das Antilhas.
Este modo de proceder está em profunda consonância com o pensamento social cristão que sempre descobre nas desgraças uma oportunidade de superação e de promoção dos atingidos. 
O “plano de reconstrução” do Haiti deve basear-se nos direitos humanos e ter em conta o princípio da subsidiariedade, valorizando as capacidades das pessoas e das suas organizações. Esta advertência é feita pelo representante da Santa Sé nas Nações Unidas, Dom Silvano Tomasi, que destaca como fundamentais os direitos: à vida, à nutrição, à agua, ao desenvolvimento, a uma esperança de vida adequada, a um trabalho digno. E acrescenta: “Estes direitos já estavam em grande medida ausentes”. 
A tragédia veio mostrar a sua falta, realçar a urgência da sua realização e indicar o caminho da superação: todos somos responsáveis uns pelos outros; cada um deve ser tido em conta nas suas aptidões e contribuir com o que pode; tem de haver quem coordene e impulsione as iniciativas adequadas às capacidades das pessoas e às exigências das situações. 

Pe. Georgino Rocha

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