sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?

Em texto publicado hoje no PÚBLICO, segundo caderno,  Ana Gerschenfeld ajuda-nos a reflectir sobre a questão.

MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS EM VISITA AO PORTO DE AVEIRO




Ramal ferroviário do Porto de Aveiro
vai arrancar durante o mês de Março



A exploração do ramal ferroviário do Porto de Aveiro vai arrancar durante o mês de Março, revelou o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, no final de uma visita a esta estrutura portuária.
António Mendonça, que efectuou a sua primeira visita ao Porto de Aveiro após a tomada de posse do novo Governo, destacou a importância do transporte de mercadorias entre o Porto de Aveiro e a Linha do Norte, em Cacia, através da linha ferroviária, um investimento de 72 milhões de euros, e louvou o potencial da estrutura portuária.
"Tivemos oportunidade de discutir com a administração os notáveis projectos que tem feito", disse o governante, salientando o "potencial para o desenvolvimento do seu hinterland".
"Trata-se de um porto jovem mas que já tem um presente muito significativo. Em Dezembro foi já completada a ligação ferroviária, que é muito importante e vem complementar as ligações rodoviárias", salientou o ministro.

Governo e Sindicatos chegam a acordo. Finalmente!




Todos Ganharam

O Governo e os principais Sindicatos de professores chegaram a acordo. Já não era sem tempo. Tudo porque houve diálogo. Assim devia ser sempre. Só não é quando não há gente capaz de falar e de ouvir, até se chegar a um consenso. Desta vez, aconteceu. Ainda bem. A serenidade voltará às nossas escolas, onde há alunos para ensinar e para aprender. E professores que devem seguir essa mesma linha: ensinar e aprender. Houve vencedores e vencidos? Não! Houve apenas vencedores: O ministério, os professores, os alunos, as famílias e as comunidades. Todos, afinal.

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A vida nova é construída por nós com atitudes e gestos que exprimem vida



Futuro sem projecto ou projecto sem futuro?


O futuro ou é um projecto que se constrói tendo em conta o passado e a reflexão no presente sobre o que nos foi transmitido e a realidade que se vive, ou então é um vazio e apenas se traduzirá uma sucessão de acontecimentos, imediatos e sem nexo.
Quando se diz “ano novo, vida nova”, não estamos a auspiciar um resultado automático. A vida nova é construída por nós com atitudes e gestos que exprimem vida.
O confronto sério entre o já vivido e o que se deseja viver é fundamental para projectar o futuro, com critérios válidos, tanto para as pessoas, como para as instituições. A menos que se pense que tudo esteve e continua bem e não vale a pena mudar nada, nem sonhar nada diferente. De uma atitude de morte não se pode esperar vida. Cada um sabe de onde parte e o que é que anima os seus votos e desejos de futuro.
Há, porém, um espaço comum de que todos podemos falar, com os elementos públicos de que dispomos e a seriedade que o tema comporta. Falo do futuro do país que somos.
O passado recente traz até nós a percepção de que ele não constituiu, a seu tempo, um futuro programado. A não ser que a programação tenha sido inspirada numa cultura à revelia da vida e da realidade, só ao gosto de alguns, para os quais o bem comum e as suas indeclináveis exigências nada dizem.

É urgente espantar os fantasmas




Amanhã


É urgente
Espantar os fantasmas
que dormem na neblina
destruir os medos
despertar as consciências
acusar os culpados
desmascarar a falsidade.
Provar que o amor
ainda não sucumbiu.
E, arrastando os pés
em manhãs entristecidas
recrear sorrisos
em rostos fechados
onde a esperança e a coragem
há muito,
muito tempo se extinguiu.

Aida Viegas

Fátima pronta para receber o Papa: 12 e 13 de Maio




Estrutura está montada,
só falta acertar pequenos pormenores


Quando faltam cerca de cinco meses para a visita de Bento XVI a Portugal, D. António Marto confessou à Agência ECCLESIA que o Santuário de Fátima será o local onde a visita “dará menos trabalho na preparação” porque “é a quinta visita papal”. A estrutura está montada,só  falta “acertar pequenos pormenores”.
O responsável da liturgia, Pe. Carlos Cabecinhas, “está em Roma a ultimar algumas questões sobre a visita”.
Para além da vertente litúrgica, o bispo de Leiria-Fátima referiu também que, em Fátima, a “grande sala de imprensa ficará na igreja da Santíssima Trindade”. E avança: “já encomendámos equipamento moderno.”
A visita de Bento XVI ao Santuário de Fátima (12 e 13 de Maio) estimula o “completamento de alguns aspectos da igreja da Santíssima Trindade”.
D. António Marto já contactou várias vezes com Joseph Ratzinger antes deste ser nomeado Papa. Irá oferecer-lhe uma prenda, “mas ainda é cedo para revelar” o conteúdo.
No ano da celebração do centenário de nascimento de Jacinta Marto e no décimo aniversário da beatificação dos pastorinhos, o bispo de Leiria-Fátima sublinha que esta visita é “uma feliz coincidência”. E acrescenta: “é natural que ele faça alusão a estes aspectos, mas Bento XVI tem sempre um horizonte mais largo e, normalmente, mundial”.

Fonte: Ecclesia

Deus não tem nada a ver com o campo de batalha

O pior dos sinais

1. Na revista alemã Der Spiegel (19 Dezembro) o filho do líder da oposição ao actual presidente do Irão desapareceu. Esta situação incerta de Mir Hussein Moussavi faz parte de todo este “barril” de tragédia de uma das zonas mais inseguras do planeta. Diz nessa entrevista o filho do líder oposicionista que o seu pai está pronto para o «martírio» e que o caso dessa dolorosa consumação pode gerar «consequências catastróficas». As primeiras horas do ano além de notícias festivas deram-nos ecos de violências enraizadas em fundamentalismos de tensão incalculável. Quando da grande manifestação chamada «Ashura», onde três milhões de muçulmanos enchem as ruas da cidade santa Kerbala a celebrarem com autoflagelação, tambores e sangue, a principal cerimónia xiita (que canta em nome do martírio de Husssein no ano 680, neto de Maomé), criou-se o cenário favorável para a manifestação da oposição ao líder iraniano.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Grandes superfícies acolhem e aquecem idosos




Inverno. O frio, o vento e a chuva estão na agenda desta estação do ano. Basta sair à rua para perceber isto. E quando o frio vem tocado pelo vento, por mais brando que seja, ficamos enregelados. Chegar à grande superfície que constava do programa foi um alívio. Nada que se compare, nesta quadra, ao que se passa em países mais frios, com temperaturas que mostram a dureza da neve e a força dos temporais.
Quando cheguei ao destino, com temperaturas que me obrigaram a desapertar a casaca e a tirar o boné, senti a importância destes grandes espaços, com ar condicionada e bancos que convidam ao descanso e à cavaqueira. Sempre fica mais barato do que o aquecimento caseiro, sobretudo para pensões baixas.
Idosos em cada canto por ali estavam, tranquilos, em convívio pouco mexido e com a língua a encarregar-se de mostrar vida. Então lembrei-me que talvez fosse bom que alguém  animasse aquele pessoal, emprestando jornais, passando filmes ou programas musicais nas televisões. Sempre se juntava o útil ao agradável. E os idosos não deixariam de agradecer.

FM

Queremos contribuir para apagar as luzes dos quartos vazios

O Presidente da República recomendou aos partidos com assento parlamentar que assumissem as suas responsabilidades, no sentido de vencermos a crise. O défice não pode continuar a crescer, sendo urgente, à semelhança das famílias,  gastar menos do que entra em casa no fim do mês. Temos de aprender a poupar em tudo, inclusive, não podemos  Deixar a luz do quarto acesa.


Os meus amigos morreram todos.

Adagio ou allegro vivace?

Um velho de ombros largos, ainda direitos, sobe pela rua íngreme muito devagar, debaixo de chuva, até chegar à paragem do eléctrico onde se recolhe e se senta, colocando a bengala junto ao corpo. 
Usa óculos antigos de lentes grossas, mas tem um olhar limpo. Permanece calado, a olhar em frente, as mãos pousadas na curva da bengala, o chapéu de feltro meio dobrado a sair-lhe de um dos bolsos do sobretudo. Tem um ar pensativo e vê-se que está triste. 
Não está abatido mas percebe-se que alguma coisa o inquieta. Atravesso a rua para apanhar boleia de um carro e, como é domingo e os eléctricos demoram, pergunto ao velho onde mora e se quer boleia. Diz-me que vive na rua de cima mas gosta de caminhar e só está à espera que a chuva pare. Agradece com um gesto cavalheiro, olha para mim do fundo dos óculos grossos com o seu olhar limpo e desabafa: "O pior não são as caminhadas nem a chuva, o pior é não haver velhos. Os meus amigos morreram todos." 
A frase ficou a fazer eco e lembrou-me outra, proferida por João Lobo Antunes, comissário de O Tempo da Vida, o mais recente fórum sobre envelhecimento organizado pela Fundação Gulbenkian: "A velhice é apenas o último andamento da sonata do existir que desejaríamos que fosse, sempre que possível, um allegro vivace."

Laurinda Alves, no i



Separação entre a Igreja e o Estado foi um dos aspectos positivos da República


Comissão Nacional para as Comemorações admite que a questão religiosa é aspecto «muitíssimo importante»





Recordar o passado e projectar o futuro 




A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, afirmou que as comemorações pretendem “promover a reflexão colectiva sobre a nossa História”, procurando igualmente entender e aprofundar “os desafios do pensamento republicano para o século XXI”.
Entre as cerca de 500 iniciativas previstas para assinalar o centenário da República, mais de 50 estão ligadas a projectos relacionados com a cultura. O orçamento atribuído à CNCCR é de 10 milhões de euros.
“Pretendemos sobretudo partir do presente e olhar para o futuro”, fazendo com que os “ideais republicanos revisitados”, e “tudo o que tem a ver com a educação da cidadania”, contribuam para “um Portugal melhor”, afirmou Artur Santos Silva.
Este responsável sublinhou que “as grandes alterações” que ocorreram após a Implantação da República reflectiram-se “sobretudo na escola e na educação, vectores fundamentais da promoção da igualdade”.
Maria Fernanda Rollo indicou que as comemorações pretendem “promover o património cultural, especialmente da I República, que ainda precisa de muita investigação”.
O programa das actividades culturais está organizado de acordo com vários “eixos temáticos”: arte, desporto, exposições, espectáculos, publicações e animação do espaço público. Os eventos procurarão igualmente salientar a relação da República com escolas, universidades, ciência, cidadania, municípios, Regiões Autónomas, Lusofonia e meios de comunicação social.
As manifestações artísticas expressar-se-ão através da arquitectura, mostras de arquivos, banda desenhada, caricatura, cinema, dança, documentários, eventos multimédia, festivais, filatelia, moda, música, pintura, rádio, televisão e teatro, entre outras representações.



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