sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

É urgente espantar os fantasmas




Amanhã


É urgente
Espantar os fantasmas
que dormem na neblina
destruir os medos
despertar as consciências
acusar os culpados
desmascarar a falsidade.
Provar que o amor
ainda não sucumbiu.
E, arrastando os pés
em manhãs entristecidas
recrear sorrisos
em rostos fechados
onde a esperança e a coragem
há muito,
muito tempo se extinguiu.

Aida Viegas

Fátima pronta para receber o Papa: 12 e 13 de Maio




Estrutura está montada,
só falta acertar pequenos pormenores


Quando faltam cerca de cinco meses para a visita de Bento XVI a Portugal, D. António Marto confessou à Agência ECCLESIA que o Santuário de Fátima será o local onde a visita “dará menos trabalho na preparação” porque “é a quinta visita papal”. A estrutura está montada,só  falta “acertar pequenos pormenores”.
O responsável da liturgia, Pe. Carlos Cabecinhas, “está em Roma a ultimar algumas questões sobre a visita”.
Para além da vertente litúrgica, o bispo de Leiria-Fátima referiu também que, em Fátima, a “grande sala de imprensa ficará na igreja da Santíssima Trindade”. E avança: “já encomendámos equipamento moderno.”
A visita de Bento XVI ao Santuário de Fátima (12 e 13 de Maio) estimula o “completamento de alguns aspectos da igreja da Santíssima Trindade”.
D. António Marto já contactou várias vezes com Joseph Ratzinger antes deste ser nomeado Papa. Irá oferecer-lhe uma prenda, “mas ainda é cedo para revelar” o conteúdo.
No ano da celebração do centenário de nascimento de Jacinta Marto e no décimo aniversário da beatificação dos pastorinhos, o bispo de Leiria-Fátima sublinha que esta visita é “uma feliz coincidência”. E acrescenta: “é natural que ele faça alusão a estes aspectos, mas Bento XVI tem sempre um horizonte mais largo e, normalmente, mundial”.

Fonte: Ecclesia

Deus não tem nada a ver com o campo de batalha

O pior dos sinais

1. Na revista alemã Der Spiegel (19 Dezembro) o filho do líder da oposição ao actual presidente do Irão desapareceu. Esta situação incerta de Mir Hussein Moussavi faz parte de todo este “barril” de tragédia de uma das zonas mais inseguras do planeta. Diz nessa entrevista o filho do líder oposicionista que o seu pai está pronto para o «martírio» e que o caso dessa dolorosa consumação pode gerar «consequências catastróficas». As primeiras horas do ano além de notícias festivas deram-nos ecos de violências enraizadas em fundamentalismos de tensão incalculável. Quando da grande manifestação chamada «Ashura», onde três milhões de muçulmanos enchem as ruas da cidade santa Kerbala a celebrarem com autoflagelação, tambores e sangue, a principal cerimónia xiita (que canta em nome do martírio de Husssein no ano 680, neto de Maomé), criou-se o cenário favorável para a manifestação da oposição ao líder iraniano.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Grandes superfícies acolhem e aquecem idosos




Inverno. O frio, o vento e a chuva estão na agenda desta estação do ano. Basta sair à rua para perceber isto. E quando o frio vem tocado pelo vento, por mais brando que seja, ficamos enregelados. Chegar à grande superfície que constava do programa foi um alívio. Nada que se compare, nesta quadra, ao que se passa em países mais frios, com temperaturas que mostram a dureza da neve e a força dos temporais.
Quando cheguei ao destino, com temperaturas que me obrigaram a desapertar a casaca e a tirar o boné, senti a importância destes grandes espaços, com ar condicionada e bancos que convidam ao descanso e à cavaqueira. Sempre fica mais barato do que o aquecimento caseiro, sobretudo para pensões baixas.
Idosos em cada canto por ali estavam, tranquilos, em convívio pouco mexido e com a língua a encarregar-se de mostrar vida. Então lembrei-me que talvez fosse bom que alguém  animasse aquele pessoal, emprestando jornais, passando filmes ou programas musicais nas televisões. Sempre se juntava o útil ao agradável. E os idosos não deixariam de agradecer.

FM

Queremos contribuir para apagar as luzes dos quartos vazios

O Presidente da República recomendou aos partidos com assento parlamentar que assumissem as suas responsabilidades, no sentido de vencermos a crise. O défice não pode continuar a crescer, sendo urgente, à semelhança das famílias,  gastar menos do que entra em casa no fim do mês. Temos de aprender a poupar em tudo, inclusive, não podemos  Deixar a luz do quarto acesa.


Os meus amigos morreram todos.

Adagio ou allegro vivace?

Um velho de ombros largos, ainda direitos, sobe pela rua íngreme muito devagar, debaixo de chuva, até chegar à paragem do eléctrico onde se recolhe e se senta, colocando a bengala junto ao corpo. 
Usa óculos antigos de lentes grossas, mas tem um olhar limpo. Permanece calado, a olhar em frente, as mãos pousadas na curva da bengala, o chapéu de feltro meio dobrado a sair-lhe de um dos bolsos do sobretudo. Tem um ar pensativo e vê-se que está triste. 
Não está abatido mas percebe-se que alguma coisa o inquieta. Atravesso a rua para apanhar boleia de um carro e, como é domingo e os eléctricos demoram, pergunto ao velho onde mora e se quer boleia. Diz-me que vive na rua de cima mas gosta de caminhar e só está à espera que a chuva pare. Agradece com um gesto cavalheiro, olha para mim do fundo dos óculos grossos com o seu olhar limpo e desabafa: "O pior não são as caminhadas nem a chuva, o pior é não haver velhos. Os meus amigos morreram todos." 
A frase ficou a fazer eco e lembrou-me outra, proferida por João Lobo Antunes, comissário de O Tempo da Vida, o mais recente fórum sobre envelhecimento organizado pela Fundação Gulbenkian: "A velhice é apenas o último andamento da sonata do existir que desejaríamos que fosse, sempre que possível, um allegro vivace."

Laurinda Alves, no i



Separação entre a Igreja e o Estado foi um dos aspectos positivos da República


Comissão Nacional para as Comemorações admite que a questão religiosa é aspecto «muitíssimo importante»





Recordar o passado e projectar o futuro 




A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, afirmou que as comemorações pretendem “promover a reflexão colectiva sobre a nossa História”, procurando igualmente entender e aprofundar “os desafios do pensamento republicano para o século XXI”.
Entre as cerca de 500 iniciativas previstas para assinalar o centenário da República, mais de 50 estão ligadas a projectos relacionados com a cultura. O orçamento atribuído à CNCCR é de 10 milhões de euros.
“Pretendemos sobretudo partir do presente e olhar para o futuro”, fazendo com que os “ideais republicanos revisitados”, e “tudo o que tem a ver com a educação da cidadania”, contribuam para “um Portugal melhor”, afirmou Artur Santos Silva.
Este responsável sublinhou que “as grandes alterações” que ocorreram após a Implantação da República reflectiram-se “sobretudo na escola e na educação, vectores fundamentais da promoção da igualdade”.
Maria Fernanda Rollo indicou que as comemorações pretendem “promover o património cultural, especialmente da I República, que ainda precisa de muita investigação”.
O programa das actividades culturais está organizado de acordo com vários “eixos temáticos”: arte, desporto, exposições, espectáculos, publicações e animação do espaço público. Os eventos procurarão igualmente salientar a relação da República com escolas, universidades, ciência, cidadania, municípios, Regiões Autónomas, Lusofonia e meios de comunicação social.
As manifestações artísticas expressar-se-ão através da arquitectura, mostras de arquivos, banda desenhada, caricatura, cinema, dança, documentários, eventos multimédia, festivais, filatelia, moda, música, pintura, rádio, televisão e teatro, entre outras representações.



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A coexistência com as diferenças de culturas, credos, etnias…continua por fazer



Inovação e Humanismo

1. Há dias a notícia do último equipamento da mais alta definição de tecnologia da multinacional Google, em dinâmica de constante concorrência com a Apple, podem fazer-nos lembrar as antigas batalhas medievais, estas agora transferidas para os campos da forte inovação de ponta ou mesmo também para o campo de futebol, onde todas as grande cidades gostam de ter os seus grandes clubes representativos. Do mal, o menos; seja a tecnologia inovadora a conquista mais aspirada! Mas as regras deste jogo sedutor e concorrencial precisam de ser continuamente apuradas, quando não os novos instrumentos produzidos estão acima e fora da saudável realidade regulável e mesmo fora de patamares humanos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Gafanha da Nazaré: Cortejo dos Reis - 10 de Janeiro


Os magos à espera de serem recebidos pelo Rei Herodes

Tradição antiga a que não podemos ficar alheios

A Gafanha da Nazaré vai viver, no próximo dia 10 de Janeiro, mais uma festa, com o envolvimento do povo que a sente como tradição que importa preservar. Trata-se do Cortejo dos Reis, que seguirá o trajecto habitual, com início em Remelha, onde o Anjo anuncia aos pastores o nascimento do nosso Salvador, num humilde presépio, na cidade de Belém.
Perde-se no tempo a organização do primeiro cortejo levado a cabo, na quadra natalícia, pela comunidade católica de Nossa Senhora da Nazaré. Sabe-se que é antiga e que os autos, apresentados durante o cortejo, foram elaborados a partir da Bíblia e do livro Mártir do Gólgota, de Perez Escrich. Mas mesmo sem data de nascimento conhecida, todos os gafanhões interiorizaram a necessidade de celebrar o Natal de Cristo, à volta da visita que os Magos Lhe fizeram, para O adorar, como Rei do Universo.
Este ano, o Cortejo dos Reis vai ter uma alteração significativa, na apresentação dos autos. As cenas do Palácio de Herodes vão ter lugar, pela primeira vez, que saibamos, no Cruzeiro, seguindo-se os outros autos como é costume. Termina o cortejo com a cerimónia, sempre esperada, com alguma ansiedade, do Beijar do Menino, na igreja matriz, enquanto são entoados cânticos natalícios, alguns deles exclusivos da nossa comunidade.
Gostamos destas vivências natalícias, preparadas com sentido de fé, com o tempo preciso, por pessoas que assumiram há muitos anos essas tarefas como devoção anual, a que não podem, nem devem, faltar. Alguns, sobretudo os mais velhos, sabem de cor os papéis de todos, podendo substituir-se uns aos outros, em caso de urgência, com toda a naturalidade.
Como manda a tradição, espera-se que todos os movimentos, serviços, irmandades, instituições e organizações, empresas, famílias e povo em geral se mobilizem, com espírito de partilha.
Depois, há a preparação dos presentes, os grupos que se constituem para a recolha de donativos e para a animação, os carros que se enfeitam, os cânticos que se ensaiam e o leilão das ofertas e cuja receita reverte para a construção da nova Residência Paroquial, no local da antiga. Mais uma razão para todos participarmos nesta festa que é nossa e à qual não podemos ficar alheios.

Fernando Martins


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Manoel de Oliveira discursará a Bento XVI, no dia 12 de Maio





No encontro do mundo da cultura com o Papa

O cineasta Manoel de Oliveira foi a personalidade escolhida pelo mundo da cultura para discursar no encontro com Bento XVI, a decorrer no Centro Cultural de Belém (CCB), Lisboa, na manhã de 12 de Maio deste ano.
Bento XVI estará em Portugal de 11 a 14 e terá um encontro com agentes da cultura. “Na auscultação, as personalidades foram unânimes na escolha de alguém que está acima de diferentes sensibilidades e que defende nos seus filmes valores cristãos” – disse à Agência ECCLESIA D. Carlos Azevedo, coordenador geral da visita de Bento XVI a Portugal.

Fonte: Ecclesia

 

Sabe-se do desejo humano da altitude


Dubai


Os pés da torre Califa

1. Sabe-se do desejo humano da altitude. Este facto, despertado na antiguidade a partir da observação das aves do céu, na época actual projecta-se até à capacidade de colocar alta tecnologia nos ares, vencendo barreira(s) do som numa contínua busca de superação. Estando provado que quase não há impossíveis em termos de elaborações tecnológicas a verdade é que diante da poderosa força da natureza, tudo pode ficar tão pequeno e tão limitado. Também é certo que muitos dos grandes avanços no conhecimento científico e técnico foram conseguidos através de grandes riscos e mesmo grandes acidentes. Talvez o pior de tudo seja, nestes domínios, a afirmação exacerbada da autonomia humana, como se o homem inventasse o seu novo “deus” e vivesse a ilusão desse absoluto imbatível.

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