segunda-feira, 30 de novembro de 2009

BANCOS ALIMENTARES CONTRA A FOME ANGARIAM 2498 TONELADAS DE ALIMENTOS NA CAMPANHA DO ÚLTIMO FIM-DE-SEMANA



"Dê a melhor parte de si ao Banco Alimentar:
a sua solidariedade"


«Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram no passado fim-de-semana um total de 2.498 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 1323 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora e Beja, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo e Viseu. Em relação a  Novembro de 2008, houve  um acréscimo de 30,9%.
A campanha, cujo lema foi "Dê a melhor parte de si ao Banco Alimentar: a sua solidariedade" suscitou uma enorme adesão do público e dos voluntários que quiseram colaborar. As campanhas são extraordinárias cadeias de solidariedade onde cada elo - pessoas que colocam os seus donativos nos sacos do Banco Alimentar, voluntários que dão o seu tempo e trabalho e empresas que garantem seguros, transportes, refeições, segurança, limpeza - é indispensável e igualmente importante.»

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Nota: Apenas uma palavra para sublinhar a gernerosidade do nosso povo. Mesmo em tempo de crise, não deixa de levar à prática, quando solicitado e não só, o dom de dar e de se dar. Somos, de facto, um povo com um coração muito grande.



Para começar a semana: Advento



«Chegou sem ser esperado, veio sem ter sido concebido. Só a mãe sabia que era filho de um anúncio do sémen que existe na voz de um anjo. Tinha acontecido a outras mulheres hebreias, a Sara por exemplo.

Só as mulheres, as mães, sabem o que é o verbo esperar. O género masculino não tem constância nem corpo para hospedar esperas. Sinto de novo a agravante de ignorar fisicamente a voz do verbo esperar. Não por impaciência, mas por falta de capacidade: nem mesmo durante as febres
de malária me acontecia recorrer ao repertório das fantasias de me curar, de estar à espera de.»

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domingo, 29 de novembro de 2009

Suíça fere orgulho da Europa democrática

A Suíça feriu hoje, de forma algo inesperada, o orgulho da Europa democrática e civilizada, ao aprovar, por mais de 57 por cento, a proibição da construção de minaretes (torres) nas mesquitas. Como é sabido, na Europa, os islâmicos podem construir as suas mesquitas, com autorização dos respectivos países, no respeito pela liberdade religiosa inerente a uma democracia.
O mesmo, como também é conhecido, não acontece em inúmeros países muçulmanos. Mas a Suíça, hoje, deu um passo atrás, ao proibir os minaretes. Era o mesmo que proibir, em qualquer espaço europeu, os cristãos de construírem as torres das suas igrejas.

Bento XVI pede alegria no Advento




O Santo Padre exortou ontem, na celebração de vésperas do I Domingo do Advento,  os católicos a viverem este tempo litúrgico com alegria. E adiantou: “O homem, na sua vida, está permanentemente em expectativa, à espera: quando é criança, quer crescer; como adulto, tende à realização e ao sucesso; avançando na idade, aspira a um merecido repouso. Mas chega um momento em que descobre que esperou demasiado pouco de si mesmo; para além da profissão e da posição social, nada lhe resta para esperar.” E disse mais: “A esperança marca o caminho da humanidade. Mas, para os cristãos, a esperança encontra-se animada por uma certeza: que o Senhor está presente no fluir da nossa vida, Ele acompanha-nos e um dia enxugará as nossas lágrimas. Um dia, não muito distante, tudo encontrará o seu cumprimento, no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz.”
 

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Na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré: O Papel das TIC no Exercício de uma Cidadania Responsável



No próximo sábado, 5, pelas 15 horas, vai ter lugar na Escola Secundária uma palestra sobre as TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) e a Cidadania. A rádio, como não podia deixar de ser, está incluída na temática e sobre ela vai falar o professor António Rodrigues, docente na mesma escola. O general Garcia dos Santos abordará a importância das comunicações no 25 de Abril e o eng. Lagarto explicará por que razão já não podemos viver sem as TIC.
Palestra a não perder...

Museu Marítimo de Ílhavo assume novos desafios em 2010



Ribau Esteves garante
dinamização do Museu

«O ano de 2010 será um ano de mudança e afirmação para o Museu Marítimo de Ílhavo. Quem o diz é Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal, que tem previsto para este mandato vários projectos que visam a dinamização do museu. Um deles é a ampliação que está prevista e que irá permitir, entre outras valências, a criação de um aquário de bacalhaus. De referir também a aposta na investigação com a implementação do Centro de Inovação e Empreendedorismo e a criação de um novo pólo museológico, com a musealização da barca do século XV encontrada no Canal de Mira.»

Ler mais em RTN

Francisco José Viegas sobre a Bíblia Literária


«O escritor e editor Francisco José Viegas apresentou a nova edição e não evitou a polémica a propósito das declarações de Saramago. "A Bíblia não é um manual de costumes", disse Viegas, que se definiu como alguém "inquietado pela Bíblia".

"Há um conforto que vem da inquietação" que a leitura do texto bíblico provoca, disse. E a leitura deve levar o leitor a perder-se. Citou um rabi judeu: "Não perguntes o caminho a quem o conhece, pois de contrário não te poderás perder". A leitura da Bíblia, tal como as críticas, é interminável, disse ainda. Por isso seria "confrangedor" remeter o texto para as "velharias da humanidade".»

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Ler também na LER "Diário de ocasião" do mesmo escritor

Efeméride aveirense: Prof. Doutor Egas Moniz


1974

Comemorou-se na cidade de Aveiro o primeiro centenário do nascimento do Prof. Doutor António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, de cujo programa constaram uma exposição filatélica e medalhística, outra bibliográfica e ainda uma sessão pública.

In Calendário Histórico de Aveiro

O que é preciso é mudar de opções e adoptar medidas que ajudem os mais pobres

ATITUDES
PERANTE A CRISE


Sonhei, acordado. A imaginação deu largas à fantasia. Ouvi o mundo a queixar-se. Vi legiões de pessoas desfiguradas, empresas fechadas, famílias desfeitas e à procura de estabilidade, escolas questionadas, clubes endividados. Notei que havia muitos sinais de crise que parece ser global. Dei conta que num fórum se discutiam propostas para ultrapassar a situação e tentei apurar os sentidos para captar o conteúdo de cada uma.
Realmente o mundo está mal, sofre de uma doença terrível – afirma o banqueiro. Não sei onde pára o dinheiro, que é a base da sua alimentação. Ele nunca é muito, mas nos últimos anos dispusemos de enormes quantias. Ainda bem que tive a ideia e a sorte de pôr o meu em lugar seguro.
Mas, se não há dinheiro – atesta o empresário -, o mundo não pode comer e aumenta a fome, mas sobretudo como posso eu garantir os meus lucros?! Temos que fazer uma declaração de crise, despedir trabalhadores e candidatar-nos a alguns recursos que o Estado tenha para estas circunstâncias.
A solução – sentencia o político com ares de quem dispõe de medidas acertadas e eficazes – passa pela injecção de doses de dólares e de euros. (Usou duas palavras novas: a dólar-icina e o euro-tamol). Só assim o mundo pode recuperar e manter-se como estava.
Estou em completo desacordo – declara o voluntário da organização não governamental para o desenvolvimento. O que é preciso é mudar de opções e adoptar medidas que ajudem os mais pobres, medidas que acabem com os paraísos fiscais que sempre “engordam” a riqueza de quem a tem e usa de forma egoísta.
Deixem-se de devaneios – aconselha o médico lembrando que o doente precisa de uma boa análise de todos os sintomas e de um diagnóstico exacto, São necessários mais especialistas para contrastar opiniões. Só depois se pode receitar uma correcta terapia e esperar que o mundo se cure.
O meu sonho acordado vê entrar em cena Jesus de Nazaré ressuscitado. Confiante, aproxima dos intervenientes no fórum, olha-os com simpatia e manifesta-lhes a sua preocupação. Tento apanhar tudo o que diz e faz, por gestos e palavras. Não aponta os males do mundo. Mostra apreço pela bondade e beleza das pessoas, reconhece e louva o que se faz de bem e recomenda uma nova escala de valores, a começar pela atitude de cada um.
Ânimo – diz-lhes com tom vigoroso -, aprendei com a crise a ser mais solidários, criai um nova organização de bens e serviços a nível mundial e local, encorajai-vos mutuamente, prestai uma atenção maior a quem está mais desfavorecido. E contai sempre comigo que, discretamente, estou no meio de vós para impulsionar a vossa esperança.
O meu sonho chegou ao fim. Cortei o fio à imaginação com a certeza de que tinha feito um retrato muito nítido, embora reduzido, de algumas atitudes humanas que a realidade nos vai mostrando.

Georgino Rocha

Para começar o Advento

ADVENTO

Tempo de esperança e de procura.Tempo de peregrinação e de chegada.Tempo de fraternidade. Tempo de Luz que ilumina todos os homens.Tempo do Menino Jesus.
Deus vem para a nossa humanidade. E quando chegar a cada um de nós, convida-nos para uma caminhada, lado a lado, rumo à paz universal.


NOTA: A partir de hoje e até à vinda do Menino, o espírito natalício vai aparecendo por aqui. Com a colaboração de todos os que o desejarem. Ilustrações, poesia, contos, recordações, vivências...

sábado, 28 de novembro de 2009

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 159

BACALHAU EM DATAS - 49


Bissaya Barreto - 1943

88% DAS PROVISÕES ERAM
DE PRODUÇÃO NACIONAL

Caríssimo/a:

1950 - «Na década de 50, a frota continuará a ser renovada, agora suportada pelos Planos de Fomento das Pescas Nacionais.» [Oc45, 114]

«Em França, a congelação a bordo de arrastões bacalhoeiros foi aplicada pela primeira vez em 1950, no arrastão-congelador Jacques Coeur.» [Oc45, 106, n. 29]

«O último navio francês de pesca à linha demandara os bancos em 1950». [Oc45, 95]

24 de Janeiro - O navio BISSAYA BARRETO, construído nos Estaleiros Navais do Mondego, foi devorado por um violento incêndio, quando se encontrava fundeado no Douro.

1951 - Forma-se a empresa João Maria Vilarinho, com quatro barcos (NAVEGANTE I e II, ADÉLIA MARIA e CAPITÃO JOÃO VILARINHO)

«Nas campanhas de 1951 e 1952 a capacidade de pesca dos arrastões já se aproxima da dos navios de linha.» [Oc45, 101]

25 de Abril - A Lusitânia lançou à água um novo navio designado BISSAYA BARRETO.

1952 - 14 de Maio - Bota-abaixo do navio de pesca bacalhoeira CAPITÃO JOÃO VILARINHO.

24 de Setembro - Naufrágio do navio-motor JOÃO COSTA.

1953 - «Em 1953 a frota bacalhoeira portuguesa conta com 21 arrastões, menos um do que a frota espanhola que introduzira o arrasto ainda antes de começar a Guerra Civil.» [Oc45, 95]

1954 - «1954-58 Os 17 navios lançados ao mar neste quinquénio foram todos construídos em estaleiros nacionais e todos eles de pesca à linha, uma vez que os arrastões mobilizavam mais investimentos avultados em importações de aparelhagem e chaparia.» [Oc45, 93]

«...[O] advento dos primeiros arrastões pela popa dotados de instalações frigoríficas ocorre apenas cerca de uma década depois da experiência pioneira da série britânica dos Fairtrys, modernos navios-fábricas cujo modelo depressa se estendeu a outros países da Europa Ocidental e de Leste desde que o primeiro foi lançado ao mar em 1954.» [Oc45, 101]

«De notar que em 1934, ano em que o Estado Novo começou a reorganizar o vector do bacalhau criando um esquema de protecção de pesca nacional capaz de promover a substituição das importações, o grau de auto-aprovisionamento do mercado interno era de 16%. Em 1954 a “Campanha do Bacalhau” atingia o auge: 88% das provisões disponíveis eram de produção nacional. Cálculos nossos obtidos a partir de estatísticas do INE.» [Oc45, 104 n. 7]

Manuel

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