terça-feira, 28 de julho de 2009

Uma ideia para um país novo

O jornal i tem publicado, diariamente, "Uma ideia para Portugal", de figuras mais ou menos públicas. São textos com duas ou três frases, simples, mas interessantes. Hoje vou transcrever mais uma ideia, com o convite aos meus leitores para que me enviem ideias inovadoras, para um país novo.
.
FM
"Mais que para Portugal, esta é uma ideia para os portugueses. Na saída do trabalho, esqueça-o! Pense como vai ser bom chegar a casa e estar com a família ou com os amigos, vivendo em pleno o que resta desse dia. Isto por uma razão muito simples: a vida foi-nos dada, mas só a merecemos se a dermos também."
,
Pedro Henriques,
Árbitro de futebol

Encontrar um lugar

É mais fácil tentar quebrar a cadeia
pelo seu elo mais fraco
do que questionar,
a fundo, todo um sistema
Com a chegada do tempo de férias, são muitos os que partem à procura de um lugar, diferente, que ajude a quebrar rotinas e a retemperar forças. Nessa dinâmica, cada vez menos massificada - Agosto já não é um mês a menos no calendário laboral - tende-se a "desligar" de muita coisa que merece a nossa atenção constante, tendência acentuada pelo mito da "silly season" que leva muitos a dar destaque a factos menores que, no resto do ano não mereceriam mais do que uma linha ou 10 segundos de atenção. Crises e dramas humanos continuam a existir, em todo o mundo, e não tiram férias.
Em muitos casos, esses dramas forçaram homens e mulheres do nosso tempo a sair (fugir, mesmo) dos seus lares, em busca de uma vida melhor em sociedades que acreditam ser mais desenvolvidas. Não contam, por certo, com a intolerância e a discriminação que lhes estarão reservadas, por parte de vários, à sua chegada. A crise económica e financeira tende a acentuar estes comportamentos xenófobos e racistas, como justamente têm alertado vários responsáveis da Igreja Católica. É mais fácil tentar quebrar a cadeia pelo seu elo mais fraco do que questionar, a fundo, todo um sistema e os seus responsáveis máximos, que levaram à situação em que o mundo se encontra. A questão merece, por isso e acima de tudo, um olhar humano: pessoas como nós estão à procura de um lugar, um lugar melhor, para esquecer as mágoas de um passado muitas vezes dolorosos e construir um futuro melhor, para si e os seus. Aconteceu milhões de vezes, em Portugal, com avós, pais, irmãos, primos, amigos e vizinhos de cada um nós que também partiram. E partem. Basta dar a cada um dos que imigraram para este país o tratamento que gostaríamos que fosse dado aos nossos, lá fora. Esta é uma matéria que também merece um olhar atento, na hora de decidir em que partido votar. O Verão deste ano será diferente, por certo, em função das duas eleições que se aproximam e do desfile de promessas, acusações, barulho de fundo e cortinas de fumo a que iremos presenciar na busca de um lugar (lá está), que para muitos não é de serviço, mas de interesse(s) - confessados e inconfessados. A receita será, em larga medida, a mesma: acima de tudo, está cada ser humano e a maneira como, na nossa sociedade, ele será tratado em cada momento da sua vida. Para que todos possam, em condições dignas, encontrar o seu lugar. Octávio Carmo

FÉRIAS EM TEMPO DE CRISE: para meditar

Permanecer em paz Permanecer em paz que é a harmonia dos poderes para lá (certamente) do turbilhão para lá da abstenção serena para lá do abandono voluntário dos heróis na harmonia dos poderes coincidindo com a mais humilde humildade isto, na mediocridade dos dias sem altivez, sem saber e algumas vezes sem graça. Maurice Bellet

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rir faz muito bem

No jornal i, de hoje, há um texto que merece ser lido, 
sobretudo pelos carrancudos e pessimistas.


Há quanto tempo não se ri às gargalhadas?

Um dia, Madan Katuria, um médico de Bombaim, decidiu estudar a importância do riso na saúde. Reuniu-se com um grupo de amigos, num jardim da cidade, e juntos não faziam mais que contar piadas e rir. Só que a graça durou pouco tempo e o grupo foi diminuindo. Mas Madan não desistiu e encontrou a solução junto da mulher, instrutora de ioga: uma terapia nunca antes vista, chamada Ioga do Riso. A notícia espalhou-se, a ideia correu mundo e hoje existem seis mil clubes do riso por todo o globo.

Leia mais aqui

Serra da Boa Viagem, com ferida à vista

FERIDA POR CICATRIZAR
.
De passagem pela Serra da Boa Viagem, cuja beleza me não cansa, voltei a ver a ferida que lhe fizeram, em nome da indústria e do chamado progresso. A ferida, que ainda não está cicatrizada, ali ficou à vista de todos, como que a pedir que não repitam a agressão. Estarei errado?

Festival JOTA em S. Jacinto

"Estamos reunidos em nome de Deus e convocados por Ele, para juntos procurarmos desvendar o futuro e partilhar dons e talentos que queremos colocar ao serviço do bem comum.
Queremos vencer o medo sentido pelos que pensam que têm pouco para repartir e receiam ficar sem nada. Partilhamos a alegria dos que desvendam o segredo de que quando se reparte o que temos contagiamos os outros para que não falte nada a ninguém."
Da Homilia do Bispo de Aveiro, D. António Francisco

Comemorar José Afonso, um imperativo de liberdade

No dia 2 de Agosto, domingo,
pelas 22 horas, no Auditório
do CETA, junto ao canal
de S. Roque, Aveiro

José Afonso nasceu em Aveiro, em 2 de Agosto de 1929. Há oitenta anos! Se o seu nome não é apenas património da nossa cidade, a nós Aveirenses cabe-nos uma responsabilidade maior na evocação e defesa do seu legado de liberdade. Aqui viveu «numa espécie de paraíso». Daqui partiu o «grande trovador moderno», como lhe chamou Manuel Alegre, para unir os «filhos da madrugada» numa roda de utopia, de esperança e alegria, para mobilizar e dar voz a todos os que sonham e lutam no dia-a-dia por um mundo livre, justo e solidário.
Porque uma comemoração é uma comunhão, porque comemorar é lembrar em conjunto, o Grupo Poético de Aveiro (GPA) e o Círculo Experimental de Teatro de Aveiro (CETA) quiseram dar início às comemorações do 80.º aniversário do poeta-cantor de Grândola Vila Morena, em Aveiro, com um espectáculo de poesia e canto capaz de unir todos, novos e velhos, homens e mulheres, em torno da sua obra poético-musical. Comemoração e festa! 
É de festa, de celebração que falamos, não obstante as inúmeras dificuldades e incertezas do presente. Ou até por isso. Celebremos o poeta, o cantor, o compositor, o intérprete de grande sensibilidade que foi José Afonso. Festejemos a «inconfundível qualidade da sua voz». Festejemos José Afonso, o «trovador da inquietação», no dizer de Carlos do Carmo. Celebremos o companheiro, o cidadão, o amigo que veio por bem. Festejemos e demos as mãos em defesa do seu legado, que é feito de ternura e subversão, de liberdade e rebeldia, de contínuo aperfeiçoamento, de inconformismo com as injustiças e opressões dos senhores do mundo, de recusa do dogmatismo e do paternalismo, de desprezo pela intriga e pela inveja. Aproveitemos esta efeméride para conhecer melhor a obra de José Afonso como desafio para nos conhecermos melhor a nós mesmos. 
Ao longo de mais de 30 anos de actividade, José Afonso gravou 28 discos, abarcando vários géneros, do “fado de Coimbra” à “canção popular”, da “balada” à “canção de intervenção”. A obra de José Afonso — em boa medida ainda desconhecida — é referência natural para inúmeras bandas, músicos e escritores de canções dos nossos dias. Todavia, como afirma José Mário Branco, noutro contexto, «este tesouro» «teria sido um grande nome mundial da canção». 

CETA e GPA 
com o apoio da Livraria Buchholz Aveiro

domingo, 26 de julho de 2009

Crianças austríacas na Gafanha da Nazaré

Lancei há dias, no Pela Positiva, um desafio, junto dos meus leitores, no sentido de recolher informações sobre as crianças austríacas que vieram para a Gafanha da Nazaré, depois da segunda grande guerra. Através dos comentários possíveis no blogue, apenas me chagaram duas respostas, embora outras pessoas me tivessem contactado, com informações imprecisas. Tentarei conseguir mais. Veremos se tenho sorte…As duas achegas aqui ficam, à espera de mais… 

*** Na casa onde fui criado (Casa das Caçoilas),também foram acolhidas pelos meus avós, algumas dessas crianças, segundo relato da minha falecida mãe. Não as conheci pessoalmente, mas vi fotografias dessas pessoas, tiradas aquando da sua permanência na Gafanha. 
Abraço Leopoldo Oliveira 

*** Fernando: É uma recordação interessante, que nos leva à nossa meninice. À criança que ficou com o Padre Bastos, chamava-lhe ele "A escotinha" por ser tão pequenina! Na casa do Cap. Fernandes, ficaram dois moços. Recordo-me do nome de um deles, pois ao ouvir um avião a aterrar, fugiu rapidamente para dentro de casa, a tremer! Só quando o chamámos ele veio, desconfiado, para a rua brincar connosco. Chamava-se Rudy Plescou (a pronúncia era esta, não sei se se escreveria assim!) O Cap. Óscar, poderá melhor pronunciar-se sobre este assunto.
Saúde 

Ângelo Ribau

Nova Lei Eleitoral precisa-se, urgentemente

LISTAS DOS PARTIDOS
COM GENTE QUE NEM NOS CONHECE
À medida que as listas dos partidos para as Legislativas vão surgindo, toda a gente de bom senso reconhece que algo continua errado neste mundo da política. Não é por acaso que nos sentimos cada vez mais divorciados da vida parlamentar. Nem vale a pena gastar mais cera com tais defuntos, sobre os porquês desta situação. É que, na prática, os eleitos, por vezes, nada têm a ver com os interesses das terras de que se dizem representantes. Eu sei que os deputados, uma vez eleitos, passam a ser, oficialmente, deputados da nação, e não das regiões pelas quais foram eleitos. Mas na realidade, nós, os eleitores, gostamos de nos rever nos que elegemos… Assim, a meu ver, seria mais lógico que, ao menos, as listas dos partidos fossem, verdadeiramente, compostas por gente da região. Esta ideia de os nossos representantes nem sequer nos conhecerem, não faz sentido nenhum. FM

Crianças austríacas na Gafanha da Nazaré

No meu blogue Galafanha vou tentar recolher informações sobre as crianças austríacas que vieram para a Gafanha da Nazaré, depois da segunda guera mundial. Gostaria de documentar, mas nem sei bem por onde começar. Quem poderá dar-me uma ajuda? Fico à espera.

Moinho na Serra da Boa Viagem




Na serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, ainda é possível apreciar um velho moinho, de madeira, que gira ao sabor do lado do vento, sobre rodas, também de madeira, com as suas velas. Não consegui saber se está ali para cumprir a sua missão, de fabricar farinha, ao gosto do freguês, ou simplesmente para turista ver. Seja como for, apreciei o velho moinho como sinal de tempos que não voltam. Hoje, a ASAE não deixaria, julgo eu, circular no mercado as farinhas dos moleiros tradicionais.

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue