sexta-feira, 24 de julho de 2009

Crianças austríacas entre nós, depois da segunda grande guerra


Quem me ajuda a recordar?

O Presidente da República, Cavaco Silva, está de visita oficial à Áustria, onde recebeu homens e mulheres que, depois da segunda grande guerra de 1939-1945, foram acolhidas por famílias portuguesas. Na altura, fugiam à miséria provocada pela guerra. Segundo se diz, foram cerca de cinco mil. A responsável pela vinda das crianças foi a Cáritas Portuguesa, criada, na altura, para responder a esse desafio. As notícias da visita do Presidente da República referem que algumas dessas “crianças”, agora na casa dos 70 anos, manifestaram a sua alegria por este encontro, com o País que as acolheu. Recordo-me, perfeitamente, do dia da chegada de um grupo dessas crianças à Gafanha da Nazaré, concretamente, junto à Escola da Ti Zefa, que eu frequentava. O prior da freguesia, o Padre Bastos, é que orientava a distribuição. Ele próprio ficou com uma menina, que o visitou há poucos, em Trofa do Vouga, tanto quanto sei. Recordo algumas famílias que receberam as crianças austríacas. Contudo, não publico hoje o que sei, na esperança de que alguns conterrâneos me possam ajudar. Fico a aguardar.

 FM

3 comentários:

  1. Leopoldo Oliveira24/07/2009, 16:31:00

    Na casa onde fui criado (Casa das Caçoilas),também foram acolhidas pelos meus avós,algumas dessas crianças,segundo relato da minha falecida mãe.
    Não as conheci pessoalmente, mas vi fotografias dessas pessoas, tiradas aquando da sua permanência na Gafanha.

    Abraço.
    Leopoldo Oliveira

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  2. Meu caro

    Seria interessante publicar essas fotos, se achares bem... E os nomes das crianças? Não seria possível descobri-los?

    Um abraço

    FM

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  3. Fernando:
    É uma recordação interessante, que nos leva à nossa meninice. Á criança que ficou com o Padre Bastos, chamava-lhe ele "A escotinha" por ser tão pequenina! Na casa do Cap. Fernandes, ficaram dois moços. Recorda-me do nome de um deles, pois ao ouvir um avião a aterrar, fugiu rapidamente para dentro de casa, a tremer! Só quando o chamámos ele
    veio, desconfiado, para a rua brincar conosco. Chamava-se Rudy Plescou (a pronuncia era esta, não sei se se escreveria assim!)
    O Cap. Oscar, podeerá melhor pronunciar-se sobre este assunto.
    Saúde
    Ângelo Ribau

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