O CARDEAL TETTAMANZI E OS CATÓLICOS DIVORCIADOS
Há anos, no aeroporto de Lisboa, uma senhora que eu não conhecia de lado nenhum aproximou-se para me dizer delicadamente, num quase agradecimento, que se tinha divorciado, com o meu contributo. "Como?!...", atirei-lhe eu, perplexo. E ela: que eu tinha feito uma conferência - era verdade - e tinha dito que ninguém deveria ser obrigado a viver no inferno e ela vivia num inferno e, com aquelas minhas palavras, arranjara coragem. De outra vez, ia a entrar para uma conferência, e um casal disse-me à queima-roupa: "Obrigados pelo que escreveu sobre os católicos divorciados e recasados!" Nós nunca sabemos quais são exactamente as consequências, boas e más, do que dizemos ou escrevemos. Mais uma razão para se procurar a verdade e a honestidade! Há dias, um outro casal intimou-me: "Viu aquelas declarações de um cardeal sobre os divorciados? Escreva qualquer coisa sobre isso." Eu pensava que as pessoas eram mais ou menos indiferentes ao facto de a Igreja proibir a c...