quinta-feira, 3 de maio de 2007

Aveiro em festa

12 de Maio, Dia de Santa Joana e Dia do Município


FESTA PARA TODOS OS AVEIRENSES


De 5 a 20 de Maio, será comemorado o Dia do Município – 12 de Maio, através da realização de inúmeras actividades culturais, lúdicas e desportivas dirigidas a todos os tipos de público. De destacar os vários concertos musicais, as provas desportivas na Ria de Aveiro, as várias exposições patentes nas galerias, os ateliers e oficinas para as crianças, a caminhada para os idosos e, em especial, a sessão solene de entrega das Distinções Honoríficas.
Os objectivos desta iniciativa são dinamizar as freguesias através das suas associações; dar resposta às necessidades culturais sentidas pela população; rentabilizar os recursos naturais; fomentar a participação da população e a interacção entre as diversas instituições; descentralizar a cultura; dar a conhecer e desenvolver o gosto pelas diversas formas de expressão artística; ajudar a desenvolver o sentido crítico, artístico e criativo das populações; sensibilizar a apetência da população para as diversas actividades culturais; e, envolver e sensibilizar grande parte da população e das associações para as actividades de animação apresentadas
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Fonte: "Site" da CMA
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Banco Alimentar recolhe alimentos

São os pequenos gestos que fazem os grandes heróis




BANCO ALIMENTAR EM CAMPANHA
DE RECOLHA DE ALIMENTOS
NO PRÓXIMO FIM-DE-SEMANA



Os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam a recolher alimentos no fim-de-semana de 5 e 6 de Maio em 813 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve e Portalegre.
A campanha deste fim-de-semana constituirá uma nova oportunidade para os portugueses evidenciarem a sua habitual postura solidária com as pessoas mais desfavorecidas da sua região. Esse é, aliás, precisamente o sentido do anúncio relativo desta campanha de recolha de produtos alimentares: "Com a coragem e a bravura de muitos heróis, o Banco Alimentar consegue fazer chegar alimentos a milhares de pessoas durante o ano inteiro. Por mais simples que seja a sua contribuição, sempre fez, faz e fará a maior diferença. Continue a ser o herói de muitos milhares de pessoas carenciadas".
A campanha deste fim-de-semana decorre nos moldes tradicionais: voluntários dos Bancos Alimentares Contra a Fome, devidamente identificados, solicitam a participação à entrada de cada um dos estabelecimentos comerciais. Para participar nesta campanha basta aceitar um saco de plástico do Banco Alimentar e nele colocar bens alimentares para partilhar com quem mais precisa. São privilegiados os produtos não perecíveis, tais como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas, óleo, etc.
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Leia mais em Banco Alimentar

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Um artigo de Joaquim Franco, na Sic online


OS BONS E OS MAUS



Multiplicam-se neste tempo experiên-cias e propostas de religiosidade, como procuras insaciáveis de um transcendente inexplorado e inatin-gível. A transversalidade tecnológica acentua ilusões de proximidade e alimenta vazios.
Ao “info-excluído”, junta-se o que se agarra às novas tecnologias na esperança de preencher espaços exclusivos para a “presença”. Como se fosse possível subverter os códigos inerentes à própria existência humana, vocacionada para o “encontro”.
Neste cenário de profundos equívocos, de duvidosas “certezas” e “verdades” relativas, constroem-se medos e fobias sociais. Estamos na espiral da incompreensão, também na dimensão religiosa da vida.
As novas linguagens de relação entroncam na lógica da linguagem mediática e criam novas percepções. O “eu” relacional resvala por valores efémeros e desagua no abismo fundamentalista, um terreno pantanoso que, apesar de tudo, tem contornos palpáveis e balizas “seguras”.
A resposta do radicalismo islâmico ao tempo ocidental, reduziu o mundo á dicotomia infantil. Os “bons” contra os “maus”. E a reacção dos líderes ocidentais á resposta destes radicalismos escreve-se com os mesmos valores. Num raciocínio “a preto e branco” que reforça o patamar dos estereótipos mais básicos para reconstruir campos de leitura.
A diversidade, ampliada pela mediatização, transformou-se, em alguns círculos de influência, numa perigosa ameaça ao “status” religioso.
Não surpreende, portanto, que alguns novos pregadores – como novos profetas de desgraça - insistam na ideia de uma sociedade “inimiga”. Uma “coisa” indefinida - que todos representa e ninguém responsabiliza –“culpada” pelos males intoleráveis e pelos fantasmas que atormentam… da sangria de juventude nas igrejas ao relativismo na vivência religiosa.
Com discursos simplista e balofos, agarram-se à “norma” com pulso inflexível, “diabolizam” e vitimizam-se facilmente. Usam a vertigem do desconhecido - a incompreensão - para oferecer falsas alternativas, congregando sob a capa de um certo revivalismo - seja ritualista ou estrutural -, num regresso ao “gueto” religioso que garante a segurança imediata, mas atenta contra a dignidade.
Mesmo a navegação “contracorrente” - seja por instinto ou por teimosia - implica um conhecimento dos mares navegados ou por navegar, sob o risco de um naufrágio absoluto.

Ares da Primavera


PRIMAVERA NA VAGUEIRA
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O mar da Vagueira, no concelho de Vagos, estava um pouco agitado, nada de acordo com a Primavera. Nem por isso deixou de ser belo, com as ondas a espumar o desejo de ver mais gente por ali. Lá para o Verão, os já nos fins-de-semana de Sol a brilhar, estou em crer que não hão-de faltar veraneantes, daqueles que não passam sem o cheiro a maresia e sem uma saborosa caldeirada de enguias. A Vagueira, que é terra das nossas gentes, bem merece uma visita. Na Primavera ou em qualquer outras época do ano.

Concurso de fotografia

Entrega de trabalhos até 2 de Novembro


"A BARRA DE AVEIRO E O PORTO DE AVEIRO"


A Comissão das Comemorações do Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro promove um Concurso de Fotografia aberto a todos os fotógrafos profissionais e amadores.
O Tema do Concurso é "A Barra de Aveiro e o Porto de Aveiro", em todas as suas vertentes, e tem carácter nacional, podendo ser apresentadas fotografias a cores ou a preto e branco.
2 de Novembro de 2007 é a data limite para a entrega dos trabalhos.
A Comissão Organizadora conta expor, em sala e na web, as fotos premiadas, podendo alargar ainda o leque das fotos expostas a trabalhos que, não tendo sido premiados, justifiquem a sua integração nas exposições previstas.
O conjunto dos prémios totaliza 2500 euros.

Um artigo de António Rego


O ABORTO
COMO PRETEXTO



Que tipo de deserto atravessamos? Uma faixa intermédia entre a crise e a esperança? Uma tempestade avassaladora com dunas intransponíveis, nuvens opacas, planícies abrasadoras? Que terra vem a seguir, que refúgios se avizinham, que oásis se vislumbram? Que sombra ou que sol nos virá visitar?
Há quem pense que não estamos em nenhuma crise. O discurso da crise - dizem - é duma potestade espiritual e religiosa ressentida com a perda de influência na vida social, cultural e política, ou resultante dos discursos gastos sobre a fé e a moral. Pelo contrário – acrescentam - o mundo está melhor que nunca, autónomo, livre, liberto enfim, dos moralistas que nada entendem do que está a nascer de novo. O laicismo é o triunfo sobre todos os obscurantismos que durante milénios assolaram a história, deixando rastos de traumas e depressões oriundas de leis estreitas e cruéis. A crise é uma invenção dos perdedores desta batalha.
Por estas e por outras palavras vamos ouvindo um pouco de tudo isto. E sentindo que estes pressupostos, ainda que não ditos deste modo, vão gerando um novo discurso social e cultural. No nosso caso concreto, tendo como pólos a Igreja Católica e a moderna sociedade laica. Possivelmente o Referendo sobre o aborto foi uma fronteira de referência deste novo credo. Que é, antes de tudo, ambíguo e interesseiro. Pertence a um grupo estreito que grita em diferentes megafones mas não representa, como se faz crer, a comunidade, a história e a alma do povo a que pertencemos. O Referendo sobre o aborto, com todos os equívocos com que foi lançado (e continuado nos despachos sinuosos da Presidência da República e nos malabarismos retorcidos do Governo) não é, possivelmente, sintoma da viragem que se alardeia na comunidade portuguesa. Mas é um acontecimento que merece reflexão serena, sem traumas nem conclusões aceleradas.
O debate dos jornalistas com D. Manuel Clemente e D. Carlos Azevedo, no lançamento do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, sobre este e outros temas, pode ajudar a melhor estabelecer a relação Igreja-Mundo, no terreno concreto que pisamos. Onde todos temos a aprender com o ontem e com o hoje.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Citação

"Teoricamente, todos gostaríamos que o mundo fosse justo. Na prática, ninguém protesta se ele for injusto a nosso favor"
Rui Tavares,
no PÚBLICO de hoje

Dia do Trabalhador


Igreja de Nossa Senhora dos Campos

PRIMEIRO DE MAIO, JORNADA DE FESTA

Celebra-se hoje o Dia do Trabalhador, que é, também, o Dia de S. José Operário. Se o Dia do Trabalhador continua a ser festa e encontro de muitos trabalhadores, já o Dia de S. José Operário começa a ficar de lado. Estou convencido de que muitos, no meio da alegria dos festejos próprio do 1º de Maio, se esquecerão do patrono dos trabalhadores, que é S. José, lembrado, no entanto, pela Igreja Católica. E seria bom que os trabalhadores não se esquecessem do mais famoso carpinteiro da história, ou não tivesse sido ele o pai adoptivo de Jesus Cristo.
Não importará, neste dia, voltar a falar das lutas travadas há muitas décadas pelos trabalhadores, quando reivindicavam melhores condições de trabalho e horários justos. Importa, isso sim, apoiar quantos, ainda hoje, não têm ambientes de trabalho justos, dignos e, por isso, humanizados.
Não sou dos que dizem que os sindicatos não fazem falta. Eles são, como os partidos políticos, alavancas fundamentais da democracia. Daí que todos os trabalhadores deviam esforçar-se para se filiarem nos sindicatos e para aí terem voz activa, na defesa dos seus direitos.
Eu sei, como toda a gente sabe, que algumas vezes os sindicatos são cegos face à realidade económica do País, reivindicando o impossível. Mas também é verdade que noutras tantas vezes, se não fossem as campanhas sindicais, a injustiça seria muito maior e muito mais flagrante. Aí, os trabalhadores deviam ter uma palavra a dizer, participando, concretamente, nos plenários sindicais, e não deixando, como muitos fazem, que as chefias se deixem levar por pressões partidárias.
O princípio da separação entre sindicatos e partidos políticos seria o ideal, mas como isso é muito difícil, então só há uma resposta a essa realidade, que tem de passar, inevitavelmente, pela militância sindical dos trabalhadores, na defesa de organizações sindicais independentes, numa sociedade democrática.
Hoje, a festa estende-se a todo o mundo livre. Também em Portugal não faltam manifestações de alegria, com convívios por todo o lado. Aqui na região, o encontro mais importante será na Colónia Agrícola da Gafanha. Trabalhadores de todo o lado começaram a concentrar-se ontem ao fim da tarde, no largo central, marcado pela presença da igreja de Nossa Senhora dos Campos. A festa, logo mais, depois do almoço, por ali improvisado, será rija. Se quiser ver como é, passe por lá.
Bom 1º de Maio para todos os trabalhadores, que somos nós todos, de uma forma ou doutra.

Fernando Martins

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Área social descurada pela Igreja?

Trabalho levado a cabo nos vários âmbitos da pastoral serve como ponto de partida para a análise da sociedade



DIOCESE QUER CONHECER
REALIDADE SOCIAL
DE AVEIRO



A pastoral social é uma das mais vastas áreas que a Igreja se dedica. Uma das mais vastas, mas talvez uma das mais descuradas, segundo o Padre João Gonçalves Vigário Geral da Pastoral, em Aveiro.
Esta diocese vai dedicar-se a um levantamento da sua realidade social, a que promete dedicar-se no próximo ano pastoral. Por entendimento do Bispo diocesano, D. António Francisco dos Santos, que dedica uma atenção especial a esta área, foi criada uma vigararia, que tem como finalidade a promoção, desenvolvimento, ajuda e formação de todas as pessoas que estão ligadas à pastoral social.
É uma área, que nesta diocese, engloba cinco campos de acção: a solidariedade presente nas Instituições da Solidariedade Social, a mobilidade humana e as migrações, a saúde, o voluntariado e as prisões. Cada uma apresenta grandes diferenças e problemas específicos. A pastoral social de uma forma geral nas dioceses “não é prioritária”, afirma o Padre João Gonçalves. A evangelização, a liturgia, são as grandes áreas, “a parte social necessita de um maior arranque”, um impulso que a Encíclica Deus Caritas Est pode trazer, uma vez que sublinha o “fundamento do amor e a caridade organizada” como essencial para os cristãos.
A área “mais descurada”, é apontada como a pastoral prisional, que não conta com uma organização paroquial como acontece nas outras áreas. A prevenção da criminalidade, a atenção à família dos reclusos, a reinserção social são pontos que, o também coordenador nacional da pastoral prisional, aponta como alvo de um maior trabalho “não apenas na diocese de Aveiro, mas em todas no geral”.
Sobre estas questões debruçou-se o XIX Encontro Diocesano de Grupos Cáritas Paroquiais, que contou com o contributo do Padre João Gonçalves e a sua reflexão sobre a “Missão/Papel dos Grupos Cáritas Paroquiais na Pastoral Social”.
A Caritas é uma instituição que na diocese de Aveiro ganha terreno a nível paroquial, não sendo a única, claramente. “Manifesta uma atenção próxima às famílias”, mas há muito a fazer “com respostas organizadas e adequadas”, especialmente com as novas formas de pobreza que surgem.
Problemas de alimentação, de roupas “inclusivamente roupas de camas”, o alcoolismo, a toxicodependência, as famílias desestruturadas, o desemprego, “são áreas que nos preocupam pois são situações algumas emergentes e a sua maioria urgentes”, sublinha o vigário geral da Pastoral, que precisam de uma atenção permanente, individualizada, inclusivamente para os próprios agentes “que precisam de formação”. Algumas destas respostas podem ser dadas a nível paroquial, “e estão já a ser dadas”.
Aveiro investe num retrato social a ser realizado durante o próximo ano pastoral. “Há um trabalho que vamos fazer”, com maior profundidade, com objectivo de “conhecendo melhor a diocese, dar melhor formação aos grupos e às paróquias”.
Criar nas pessoas uma mentalidade de rede e de parcerias é a chave para um trabalho eficaz, assim como a formação a dar quer a “quem faz caridade como aos que trabalham em solidariedade”, ligados a paróquias, hospitais, dirigentes das IPSS, e de voluntariado.
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Fonte: Ecclesia
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Foto do meu arquivo - Padre João Gonçalves

Dia Nacional do Associativismo

NÃO PODEMOS SER UMA ILHA
Hoje, 30 de Abril, é o Dia Nacional do Associativismo. Porquê celebrar este dia? Pela simples razão de que temos de lutar contra a ideia de vivermos como se fôssemos uma ilha. E é isso que muitos de nós somos: ilhas sem qualquer ligação ao mundo, próximo ou mais alargado. O homem é, por natureza, um ser solidário e social. Não pode nem deve viver apenas para si. Tem de experimentar, no dia-a-dia, o prazer de estar com os outros, partilhando emoções e sensações, ideias e projectos, alegrias e tristezas. Tem de se associar com todos os que quiserem trabalhar na comunidade e para a comunidade, na certeza de que a união faz a força. Tem de apoiar associações e outras instituições, na esperança de que o contributo de todos e de cada um, em ligação com mundo agora mais global, possa tornar a humanidade mais fraterna e mais solidária. Em qualquer canto do País há associações, as mais diversas, capazes de nos ajudarem na integração e na partilha, mas também na valorização das nossas capacidades. Ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar, nem tão rico que não tenha nada para receber. É na partilha que nos transformamos em gente mais capaz de dar e de receber. E nas associações, por norma, há sempre alguém que nos abre portas para sermos mais felizes com os outros. Sozinhos, fechados, é que não iremos a lado nenhum.

CALDEIRA DO FORTE DA BARRA
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Desde menino que convivi com a Caldeira do Forte da Barra, a mesma que o Ângelo Ribau me ofereceu um dia destes. Hoje, tudo isto está transformado ou em vias de transformação. O progresso é fundamental à vida das regiões e das pessoas. Não sou dos que protestam contra tudo e contra todos, pelo facto de nem sempre se preservarem as nossas memórias. A vida é assim. Porém, as novas tecnologias permitem-nos tornar presente o que outrora nos encantou. E se olharmos bem à nossa volta, verificaremos que coisas bonitas, que já desapareceram, acabaram por dar lugar a outras. Será este o caso?

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