domingo, 24 de setembro de 2006

Gotas do Arco-Íris – 32

ONDE ESTÁ
O COR DE ROSA
NA NOSSA VIDA?
Caríssimo/a: “Nada mais encantador...”
Com estas palavras também a mim me apetece iniciar, pois este gosto por descobrir papéis amarelados leva-me , por vezes, a encontrar iguarias bem inesperadas (ou pelo assunto, ou pela forma da abordagem, ou por quem o escreve, ou por tantas e tantas outras válidas razões....). Desta vez, vou dar voz a Guerra Junqueiro e sereis vós a dizer o que pensais sobre este mais do que invulgar escrito. Vem comigo e delicia-te, pois, por causa das dúvidas, até mantenho a ortografia. É assim: “Nada mais encantador de que essa bela quadra da vida denominada a «lua de mel». A existencia é então uma suave melodia, uma doce ecloga cantada pelo coração, um sonho côr de rosa, um constante sorriso, um extase arrebatador. Nesse alegre arroubamento, as horas deslisam sem as sentirmos, porque do alto da felicidade não se ouvem os remores do mundo; ouvem-se apenas as harmonias celestiais. Os entes embriagados da ventura, esquecem os relogios e os almanaques e tudo o que se prende á vida comum. No poético priodo chamado «lua de mel» dilata-se o coração com a plenitude dos intimos gosos, que são os que mais satisfazem. Quando a igreja sancciona o amor que inspira o ente que nos fez vibrar o coração, o amor augmenta os enthusiasmos por vel-os mais justificados. O amor sanccionado pela igreja é santo, puro, ethéreo e angélico. Os seres dominados por este sentimento immaterialisam-se e aperfeiçoam-se, porque sendo o amor legitimo uma virtude inspira tudo quanto há de bom. Os nossos sentimentos purificam-se nesse fogo sagrado e convertem-se em grinaldas de castas e nacaradas ilusões. Oh! amor santo! Sê sempre o nosso pharol para não nos perdermos no oceano das paixões bastardas. As paixões bastardas nascem na discórdia do mundo; o amor conjugal, no céu. Esse amor de origem tão elevada é sereno e tranquilo; as más paixões são agitadas e tempestuosas. Casar sem amor é profanar o mais respeitavel de todos os sentimentos; casar sem amor é suicidio moral. Os desgraçados que contráem este laço por frios calculos nunca terão «lua de mel». O matrimonio teve por base o afecto mutuo de dois corações. Os seres estreitados por este suave laço reduzem os pezares da vida á metade e centuplicam as felicidades.” O recorte de jornal, onde se encontra o que aí está, tem para mim um sabor muito especial, porque foi extraído de um jornal luso-americano e guardado por meu estimado Sogro (que mourejou como emigrante, nos Estados Unidos, nas décadas de vinte e trinta do século XX). Fica, pois, como um apelo ao cor de rosa na nossa vida. Como está o meu cor de rosa? E o teu? Manuel

O ENCONTRO

ANTIGOS ALUNOS
DA EICA
CONFRATERNIZAM
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No sábado, tive o prazer de participar num encontro de colegas de escola. Da velha Escola Industrial e Comercial de Aveiro, a EICA como era conhecida, e cujo edifício definitivo foi inaugurado fez no passado dia 24 de Maio 50 anos, para substituir instalações provisórias e inadequadas que muitos de nós frequentámos. À roda da mesa, foram desfiadas recordações de há décadas, que o tempo não apaga completamente. Estão bem armazenadas no cofre dos objectos mais preciosos, que foram as nossas vivências de infância e juventude. Umas estão quietas no inconsciente ou subconsciente, acamadas e acomodadas em gavetas que se abrem mais nestas circunstâncias. Outras saltam logo para a luz do dia em encontros ocasionais e nestas confraternizações, como se fossem vividas há meses. Os cabelos ralos ou inexistentes, os bigodes esbranquiçados e as rugas a cobrirem rostos, que há muito tempo eram plenos de jovialidade, não conseguiram esconder os sorrisos e as gargalhadas de sempre, que foram e ainda são as marcas indeléveis das amizades que perduram. Depois das habituais queixas das maleitas que atormentam alguns, de mistura com acepipes saborosos ao gosto da nossa cozinha tradicional, sem arrebiques de modernidades que muito pouco nos dizem, foi agradável recordar professores que nos ensinaram e prepararam para a vida, indicando-nos caminhos de formação contínua, de justiça, de verdade e de paz. Também foi saboroso perguntar por muitos que não puderam estar e foi bonito saber que a grande maioria soube reger-se por critérios de trabalho e de honestidade. Mas comovente foi a evocação dos que já partiram. Para cada nome proferido, para cada nome que nos fez voltar atrás para rir e folgar com esses que agora nos esperam, não faltaram as palmas da saudade que não se esvai. Depois foi o regresso a casa, com a promessa e a garantia do próximo encontro. Para breve. Porque recordar é viver. Fernando Martins

sábado, 23 de setembro de 2006

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

Do comunismo
à ameaça islâmica
Estão na moda os paralelismos entre a presente ameaça extremista islâmica ao chamado Ocidente e a ameaça comunista que marcou a guerra fria. Sigamos, então, a onda.
Sendo ideológica, a ameaça comunista era sobretudo militar e geostratégica. Vinha da poderosa União Soviética. Hoje, a revolta do islão fundamentalista contra o Ocidente tem o apoio de alguns Estados, como o Irão, mas parte da "sociedade civil". E inclui nos alvos a abater governantes de países islâmicos, como os da Arábia Saudita.
Sem força militar, o"fascismo islâmico" recorre ao terrorismo, ainda por cima com suicidas. Os comunistas do passado iam menos por aí. Era nas franjas anti-soviéticas da contestação ao capitalismo que surgiam os principais grupos terroristas, como o Baader- Meinhof na Alemanha ou as Brigadas Vermelhas em Itália.
Doutrina ocidental, o marxismo tomou corpo em países atrasados, como a Rússia e a China. Até como via aparentemente rápida para o desenvolvimento, o comunismo atraía povos que se sentiam colonizados e oprimidos pelos Ocidente rico.
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sexta-feira, 22 de setembro de 2006

OUTONO



O Outono vai chegar, com toda a sua carga de melancolia. Hoje, durante todo o dia, bateu à minha porta para entrar. Fui um pouco arrogante quando lhe disse que ainda era cedo. E era verdade. A sua hora, rigorosa como acontece cada ano, chega logo mais, pelas 5.03 horas da madrugada de sábado. Ele que tenha calma.
Na verdade, porém, o vento e a chuva já me garantiram que ele não vai atrasar-se. E eu cá estou para o receber e aceitar, já a pensar na lareira que me há-de aquecer o corpo e a alma nos serões familiares, com um bom livro e boas conversas a obrigarem-me a viajar pelo mundo dos sonhos.
O começo do Outono não acontece sempre na mesma altura, uma vez que esta data é estabelecida a partir de cálculos matemáticos, para se ajustar ao movimento da Terra. Mas uma coisa é certa: mais minuto menos minuto, ele nunca deixa de nos lembrar que a vida está marcada pelo sortilégio das estações, cada uma com os seus encantos.
Já agora, fique a saber que a entrada na hora de Inverno ocorrerá este ano às 2 horas do dia 29 de Outubro, altura em que os relógios deverão ser atrasados 60 minutos em Portugal Continental e na Madeira. No arquipélago dos Açores, a mudança ocorre à 1 hora, devendo os relógios ser atrasados para as zero horas.

F.M.

Um artigo de D. António Marcelino

QUANDO NA EDUCAÇÃO O AMOR É EXIGÊNCIA DE SERIEDADE
Li e recortei, com a intenção de fazer eco deste facto no início do novo ano escolar. Cá estou a concretizar o propósito. Fala-se de uma atitude que contradiz a mentalidade corrente e por isso merece maior menção, pela sua actualidade, importância e sentido. Veio publicado no jornal Publico (28.04.2006) em editorial do seu director. Trata-se de um pai que, ao levar o seu filho à escola para iniciar a aprendizagem, pede ao professor, entre outras coisas, as que seguem: “Faça-o aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor, diga-lhe que por cada vilão há um herói, que por cada egoísta há também um líder dedicado. Ensine-lhe que por cada inimigo há também um amigo; ensine-lhe que vale mais uma moeda ganha que uma moeda encontrada; ensine-o a perder, mas também a gozar a vitória. Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros do céu, as flores do campo, os montes e os vales. Ensine-o a acreditar em si próprio, mesmo se sozinho contra todos; ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram; ensine-o a ouvir a todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho; ensine-o a rir quando está triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram; ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão…” O pai que fazia todos estes pedidos ao professor do seu filho foi Abraham Lincoln, 16º presidente dos EUA. Deixou marcas importantes na história do seu país, como a luta contra a escravatura, que lhe valeram perseguição e morte. Um homem com dimensão Ouvimos por estes dias projectos que falam de uma escola para todos, capaz de preparar os alunos para a vida profissional, de modo a ter resultados que honrem o país. Projectos que formem pessoas e as ajudem a ser e não apenas a fazer, passam pouco na conversa dos pais e dos mais responsáveis. A escola que não ajuda a fazer homens abertos e responsáveis, capazes de colaborar, de dialogar e de conviver, de crescer de modo harmónico, capazes de admirar os outros e a beleza da natureza, sérios e críticos, não realiza a sua função. Isto obriga a escola a rever o que é, o que faz, como e quem o faz e qual o sentido. Remendos em vestido velho não o tornam novo. Ensinar para os exames e para as estatísticas de cá e de fora é tão pouco que é nada. Quando haverá coragem no fim de cada ano para examinar o desenvolvimento da personalidade, a capacidade de relação, o amor ao trabalho, o grau de responsabilidade, o respeito pelos outros, a sensibilidade à injustiça e à mentira, o sentido crítico com base em valores? Lincoln queria que o filho fosse um homem equilibrado e sensível e pedia à escola que o ajudasse nesse sentido. Há pais que o que querem hoje é que o filho passe, mesmo que não saiba e arranje depressa emprego, mesmo que tenha de passar por cima de outros, mais capazes e competentes. Quem saiba apreciar dizeres e projectos de governantes, lutas de sindicatos, preocupações de pais, e vá conjugando o seu juízo com as atitudes negativas e desinteressadas do dia a dia por parte de muitos professores e alunos, se tem alguma esperança num futuro positivo para a sociedade, não pode deixar de ficar preocupado. O futuro joga-se, socialmente em grande parte, na família e na escola. Duas aliadas que não se podem separar, nem ignorar. Não podem caminhar paralelas e muito menos agredindo-se mutuamente. Por infelicidade quem vai fazendo história são as minorias protegidas. O comum das pessoas sensatas, que são a grande maioria, deixou de ser considerado. O país pagará preço elevado pelas inércias, miopias e pressões sociais que atingem o nosso sistema educativo, mesmo com a justeza da algumas medidas tomadas.

A opinião de Pacheco Pereira sobre o discurso do Papa

O QUE É QUE NO DISCURSO
DO PAPA INTERPELA O ISLÃO?
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Assistimos, hoje, à formação de um mecanismo de censura prévia que se acciona sempre que se falar, seja qual for o modo de se falar, do islão, de Maomé, do Alcorão. Agora foi o Papa, por ser o Papa e por ser o símbolo do mundo "dos cruzados". Nós estamos sempre a minimizar a dimensão religiosa do conflito, mas não somos correspondidos pelos muçulmanos fundamentalistas. Para eles, nós, mesmo que sejamos ateus, agnósticos, indiferentes, não praticantes, ou exactamente por isso, somos "cristãos" em guerra santa. Que melhor imagem para personificar os "cruzados" do que a do Papa, queimado em efígie numa capital árabe como se fosse um cavaleiro templário, com a cruz de Cristo das armaduras sobre as vestes brancas? Muita história, demasiada história.
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Leia mais no Abrupto

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Mensagem do novo Bispo de Aveiro

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D. António Francisco dos Santos
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Saudação à diocese de Aveiro
1. In manus Tuas
O Santo Padre Bento XVI, que esta manhã me recebe em audiência concedida aos Bispos reunidos em Congresso, em Roma, decidiu enviar-me para servir, como Bispo diocesano, a Igreja de Aveiro.
Acolhendo com gratidão e espírito de serviço esta missão, o meu coração e o meu olhar voltam-se, a partir daqui e desde já, para cada um de vós, filhos desta Igreja que, agora, passa também a ser minha. Permiti que vos saúde com muito afecto, imensa alegria e plena disponibilidade, manifestando, junto de todos, a minha total vontade de servir.
Apresento-me despojado, sem planos nem programas, animado por um único desejo: escutar o Senhor, anunciar a Sua Palavra, testemunhar o Seu amor, servir como Ele (cf. Mt 20, 28) e, convosco, continuar a construir uma Igreja serva, em nome d’Aquele que sempre Se assumiu como servo (cf. Lc 22, 27).
Reafirmo o propósito assumido na minha eleição para o ministério episcopal: in manus Tuas (Lc 23, 46). Um lema que vim a descobrir ser o mesmo que D. Hélder Câmara esco-lheu quando foi eleito Bispo, em 1952. Como ele, como tantos outros e, sobretudo, como Jesus Cristo, também eu quero, uma vez mais, entregar o meu ser e depositar a minha vida nas mãos do Pai. A Ele me entrego, para vos servir a todos vós.
A alegria que hoje sinto transporta as marcas da surpresa crente que assinalou os caminhos de Abraão, de João Baptista e dos discípulos de Jesus:
— a surpresa do chamamento ao ministério episcopal, num momento doloroso da minha vida de filho, e para trabalhar na tão extensa, dinâmica e amada Arquidiocese de Braga, onde me senti tão bem e tão feliz; e cujo acolhimento agradeço, nas pessoas do senhor Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga e dos senhores D. Antonino Dias, D. Eurico Nogueira e D. Carlos Pinheiro;
— a surpresa inesperada de ser Bispo diocesano quando dava os primeiros passos neste ministério.Mas não hesitei. Como Isaías, digo: «Eis-me aqui» (Is 6, 8). Como Maria respondo: «Faça-se» (Lc 1, 38). E como Jesus ofereço-me: «Seja feita a Vossa vontade» (Mt 6, 10).
É assim, queridos irmãos da Diocese de Aveiro, que me preparo para ir ao vosso encontro; para ir ao encontro de uma terra com pergaminhos na defesa da liberdade e do desenvolvimento e na edificação de uma Diocese recém-restaurada (1938), sempre servida por Bispos ornados de talento, generosidade e dinamismo apostólico.
Daí que o inicial sentimento de apreensão, perante o chamamento de Deus e a missão que o Santo Padre hoje me confia, seja superado pela força da confiança que em mim nasce ao renovar a minha entrega ao Senhor, fazendo-me eco do lema que escolhi: in manus Tuas.
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Leia toda a mensagem no Correio do Vouga
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Foto cedida pelo Correio do Vouga

Mensagem de D. António Marcelino

Temos um  novo Bispo em Aveiro!

Venho dar a todos vós, caríssimos diocesanos, uma boa notícia. Neste dia, em que completo 76 anos de idade e 31 de episcopado, quase 26 destes vividos convosco e ao vosso serviço, quis o Santo Padre dispensar-me do governo diocesano e nomear, como meu sucessor, o Senhor D. António Francisco dos Santos, Bispo Auxiliar de Braga e originário da Diocese de Lamego. Noutro local deste jornal podereis ver a sua biografia e os serviços apostólicos e pastorais a que foi sendo chamado.
Sinto muita alegria nesta escolha do Santo Padre. D. António Francisco, como iremos chamar-lhe e logo veremos, é um homem simples, aberto, amadurecido e experiente, um padre exemplar, culto, apostólico e bem preparado para a missão, um Bispo próximo e acolhedor, com sensibilidade e grande compreensão das exigências que hoje são postas à Igreja e das realidades humanas e sociais.
A mensagem que ele quis, já neste dia, dirigir à Diocese, e hoje mesmo publicada, denuncia bem o seu espírito sacerdotal e apostólico. Ele a dirige de Roma, onde participa num encontro para bispos, sendo hoje mesmo recebido por Bento XVI. A entrada na Diocese, será, por sua vontade, no dia 8 de Dezembro, festa litúrgica da Imaculada Conceição e 34.º aniversário da sua ordenação sacerdotal.
Até lá, pede-me o Papa que continue a dirigir a Diocese como Administrador Apostólico, com as faculdades e as responsabilidades que este título canónico comporta.
D. António Francisco, ainda com muitos compromissos assumidos em Braga, passará, porém, pela Diocese, para ir conhecendo pessoas e instituições e se aperceber, de perto, da nossa realidade social e pastoral. Rezemos, a partir de hoje, pelo novo Bispo, dom de Deus à Diocese de Aveiro, para que ele seja, como é seu desejo, um Pastor à maneira de Jesus Cristo, o Bom Pastor.

António Marcelino,
Administrador Apostólico

NOVO BISPO DE AVEIRO

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D. António Francisco dos Santos
entra na diocese em 8 de Dezembro
Por solicitação da Nunciatura Apostólica em Portugal, a Agência ECCLESIA informa que o Papa Bento XVI nomeou como novo Bispo de Aveiro D. António Francisco dos Santos, até agora Bispo Auxiliar de Braga. Bento XVI aceitou a renúncia do governo pastoral da Diocese de Aveiro, apresentada por D. António Marcelino, dado este ter completado o limite de 75 anos de idade (em conformidade com o cân. 401, parágrafo 1, do Código de Direito Canónico). D. António Francisco dos Santos foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga por João Paulo II a 21 de Dezembro de 2004. Na Conferência Episcopal Portuguesa tem a responsabilidade de presidir à Comissão Episcopal para as Vocações e Ministérios. O novo Bispo de Aveiro é natural da Freguesia e Paróquia de Tendais, Concelho de Cinfães, Diocese de Lamego. Nasceu a 29 de Agosto de 1948, filho de Ernesto Francisco (já falecido) e de D. Donzelina dos Santos. Frequentou a Escola Primária de Tendais, Cinfães, de 1955 a 1959; ingressou no Seminário Menor Diocesano de Resende, em 1959 e concluiu o Curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Lamego em 24 de Junho de 1971. Foi ordenado Diácono em 22 de Agosto de 1971 e fez estágio Pastoral na Paróquia de S. João Baptista na Vila de S. João da Pesqueira. O Arcebispo D. António de Castro Xavier Monteiro ordenou-o sacerdote na Catedral de Lamego, a 8 de Dezembro de 1972. Foi então nomeado coadjutor da Paróquia de S. João Baptista de Cinfães de 8 de Dezembro de 1972 até Junho de 1974. Em Julho de 1974 foi enviado para Paris para continuar os estudos de Filosofia e Sociologia. Concluiu a Licenciatura de Filosofia na Faculdade de Filosofia do Instituto Católico de Paris, em 1977, e o Mestrado em Filosofia Contemporânea, na mesma Faculdade em 1979. Foi aluno da Escola Prática de Altos Estudos em Ciências Sociais e do Centro Nacional de Investigação Científica de Paris (C.N.R.S.), onde obteve o Diploma de Sociologia Religiosa. Durante estes anos de estudos em Paris, foi membro da Equipa Sacerdotal da Paróquia de S. João Baptista de Neuilly-sur-Seine, assumindo a responsabilidade Pastoral da Comunidade Portuguesa Emigrante. De volta a Portugal foi nomeado Professor e membro da Equipa Formadora do Seminário Maior de Lamego, desempenhando cumulativamente as funções de Secretário e Ecónomo do mesmo Seminário. Foi ainda membro do Conselho de Presbíteros e vice-Reitor do Seminário Maior de Lamego, de 1986 a 1991. A 19 de Março de 1991 é investido como Cónego Capitular da Sé de Lamego. Em Setembro deste mesmo ano é nomeado delegado Episcopal para a Formação do Clero, Responsável da Pastoral Universitária da Cidade, Secretário Diocesano da Pastoral das Migrações e Membro da Equipa Sacerdotal da Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave. Da sua acção na Diocese de Lamego destacam-se ainda a passagem como Chefe de Redacção no Jornal Diocesano “Voz de Lamego”, de 1992 a 1998; a 13 de Abril é nomeado Vigário Episcopal do Clero; foi Pró-Vigário Geral da Diocese entre 20 de Janeiro de 1996 e 2 de Dezembro de 1998; presidiu ao Centro de Promoção Social Rural de Lamego e foi irector Espiritual Diocesano do Movimento dos Cursos de Cristandade. A 19 de Março de 2000 é nomeado Pró-Vigário Geral da Diocese de Lamego; membro da Equipa Sacerdotal da Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave; professor do Instituto Superior de Teologia do Núcleo Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa; conselheiro Espiritual das Equipas de Nossa Senhora; vice-Presidente da Associação de Ajuda Mútua do Clero de Lamego (Fraternidade Sacerdotal); e membro da Direcção da ASEL – Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Lamego; A 21 de Dezembro de 2004 foi nomeado Bispo titular de Meinedo e Auxiliar da Arquidiocese de Braga, por João Paulo II. Foi ordenado Bispo, na Sé de Lamego, a 19 de Março de 2005.
: Fonte: Ecclesia : Foto: Correio do Vouga

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

JOÃO XXI, UM PAPA PORTUGUÊS

Há 730 anos, Pedro Hispano era entronizado
como João XXI Assinalam-se hoje 730 anos sobre o dia em que o Cardeal Pedro Julião, ou Pedro Hispano, era entronizado Papa João XXI, em Viterbo, na Catedral de São Lourenço. O único português que foi Papa era natural de Lisboa, sendo designado, no seu tempo, como filósofo, teólogo, cientista e médico, e autor de várias obras científicas. Estando em Roma, depois de participar no Concílio Ecuménico de Lião, tratou o Papa Gregório X de uma doença dos olhos, sendo elevado a Cardeal em 1274. Foi Papa com o nome de João XXI, desde Setembro de 1276 a Maio de 1277. A sua morte deveu-se a um desastre na Catedral de Viterbo, cujas as obras acompanhava. Ficou ali sepultado. A importância do seu talento de homem de ciência mereceu-lhe ser referido por Dante, na Divina Comédia (Paraíso, canto XII). Fonte: www.patriarcado-lisboa.pt.

APELO URGENTE

APELO
Há apelos aos quais não posso, nem devo, ficar indiferente. Quem puder ajudar, faça-o quanto antes. Não fique só a pensar nos que nada têm.
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