terça-feira, 14 de março de 2006

Um artigo de António Rego

Os merceeiros globais
Ao ouvir eminentes mestres e executantes de economia na Semana Social de Braga, fui acometido duma frase que por vezes me visita: a ciência tem mais dúvidas que a fé. E se algumas vezes isso diz respeito às origens do mundo e evolução do cosmos, outras diz respeito ao homem, selecção única e irrepetível de milhões de hipótese expulsas do carreiro em direcção à vida. E quando o homem se combina, em afecto, em bando, em tribo, em comunidade social ou religiosa, mais complexa se torna - para não dizer impossível - essa ciência rígida sobre comportamentos e previsões.
Ao procurar explicações claras para todas as crises e casas sem pão, enreda-se na sua própria linguagem, mistura certezas com hipóteses, futuros com futuríveis. Mesmo nas barras e nos números. Eis um terreno minado pela surpresa constante dos mercados, pela mala às costas com que andam as empresas – como feirantes de rua – a ver onde se engana mais, se explora melhor, se compra barato e se vende mais caro. Para um sustentado crescimento económico – diz-se.
Tudo isso, segundo os tecnocratas, toma nomes empolgantes, modernos, inglesados, científicos, como se se tratasse da descoberta duma nova fórmula mágica que explica e resolve todos os problemas, menos os dos mais pobres, em todos os países do mundo.
Em grandes linhas, temos a experiência do mercado que cria leis, livremente, segundo o apetite dos compradores – inclusive de dinheiro, e esse outro que, inspirado em Marx, parecia, no papel, apaziguar algumas utopias sociais, mas que teve, como se sabe, um estrondoso desfecho de falência, com estilhaços que ainda andam por aí.
Continuam a esboçar-se mini sistemas. Alguns pedindo à economia o que ela menos gosta de dar: respeito pela pessoa, com ética a preceder a eficácia. O outro caminho é o da sacralização das regras cegas do mercado, salvando a economia e levando na frente quanto e quantos tenha de levar. Com total impotência para oferecer a cada ser humano o digno pão de cada dia.
É volumoso e duro o recente Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Reúne o pensar e o dizer do Evangelho com incursões pela economia de vários tempos incluindo o nosso. Marcando, com clareza, os terrenos da eficácia e as áreas sagradas da ética e do homem: “o destino universal dos bens está na base do direito universal ao uso dos bens… Trata-se dum direito natural, inscrito na natureza do homem… É inerente à pessoa, a cada pessoa, e prioritário a qualquer intervenção humana..” (nº172).
A economia não pode ficar entregue a contas de merceeiros globais… sem escrúpulos.

Dia Internacional do Livro Infantil - 2 de Abril

O destino dos livros está escrito
nas estrelas Ján Uličiansky Os adultos perguntam com frequência o que acontecerá aos livros quando as crianças deixam de os ler. Talvez esta seja uma resposta: «Nós carregá-los-emos todos em enormes naves espaciais e enviá-los-emos para as estrelas!» Uau...! Os livros são realmente como estrelas num céu nocturno. Há tantos, não podem ser contados e frequentemente estão tão longe de nós que não ousamos procurá-los. Mas imaginem só como ficaria escuro se um dia todos os livros, esses cometas no nosso universo cerebral, partissem e cessassem de fornecer essa energia ilimitada da imaginação e do conhecimento humanos... Valha-nos Deus! Vocês dizem que as crianças não podem compreender uma ficção científica como esta?! Muito bem, eu viajarei para a terra e permitir-me-ei recordar os livros da minha própria infância. De qualquer maneira, isto é o que me veio à mente quando eu estava a olhar para a Ursa Maior, a constelação a que nós, Eslovacos, chamamos «Grande Carroça», porque os meus livros mais preciosos me chegaram numa carroça... Isto é, não chegaram inicialmente a mim, mas à minha mãe. Foi durante a guerra. Um dia, estava ela à beira da estrada quando passou chocalhando uma carroça – uma carroça de feno atulhada de livros e puxada por uma parelha de cavalos. O condutor disse à minha mãe que estava a transportar os livros da biblioteca da cidade para um lugar seguro, para impedir que fossem destruídos. Nesse tempo a minha mãe era ainda uma menina pequena, ansiosa por ler, e à vista daquele mar de livros os olhos dela iluminaram-se como estrelas. Até então só tinha visto carroças cheias de feno, palha ou talvez estrume. Para ela uma carroça cheia de livros era como algo saído de um conto de fadas. Arranjou coragem para pedir: «Por favor, não poderia dar-me ao menos um livro dessa grande pilha?» O homem sorriu, assentiu, saltou da carroça abaixo, desatou um dos lados e disse: «Podes levar para casa todos os que caírem no caminho!» Alguns volumes caíram ruidosamente na estrada poeirenta, e pouco depois aquela estranha carroça já tinha desaparecido numa curva da estrada. A minha mãe apanhou os livros, com o coração a bater furiosamente de excitação. Depois de lhes limpar o pó, verificou que entre eles, perfeitamente por acaso, havia uma edição completa dos contos de Hans Christian Andersen. Nos cinco volumes de várias cores não existia uma única ilustração, mas aqueles livros iluminaram milagrosamente as noites que a minha mãe tanto temia. Isso acontecia porque durante aquela guerra ela tinha perdido a sua própria mãe. Quando lia aqueles contos ao serão, cada um deles era para ela um pequeno raio de esperança, e com uma imagem tranquila no coração, pintada com pestanas meio fechadas, podia adormecer sossegadamente, pelo menos durante um bocado... Os anos sucederam-se e aqueles livros passaram para mim. Eu levo-os sempre comigo pelas poeirentas estradas da minha vida. De que poeira é que eu falo, perguntam vocês? Ah! Talvez eu estivesse a pensar na poeira de estrelas que se instala nos nossos olhos quando nos sentamos numa cadeira a ler numa noite escura. Isto é, se estivermos a ler um livro. No fim de contas, nós podemos ler todo o tipo de coisas. Uma face humana, as linhas da palma de uma mão, e as estrelas... As estrelas são livros num céu nocturno e iluminam a escuridão. Sempre que eu duvido se vale a pena escrever mais um livro, contemplo o céu e digo para mim próprio que o universo é realmente infinito e que ainda deve haver lugar para a minha pequena estrelinha.
: Ján Uličiansky nasceu em 1955 em Bratislava. Tendo estudado dramaturgia, é autor de peças de teatro e contista, tendo sido director do Teatro de Marionetas de Košice e trabalhando actualmente como dramaturgo na rádio eslovaca. Diversas vezes premiados, os seus livros para crianças parecem buscar uma nova coerência na relação entre a lógica infantil e a lógica adulta. Humor, paródia, aventura são aspectos recorrentes na sua escrita, que explora de modo criativo o ludismo verbal. Dos seus livros destacam-se As Ilhas dos Bonecos de Neve (1990), Temos a Ema (1993), Histórias Extraordinárias dos Sete Mares (2003) e Um Rapaz Mágico (2005). : Versão portuguesa: José António GomesAutor do cartaz: Peter ČisárikO DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL É UMA INICIATIVA DO IBBY (INTERNATIONAL BOARD ON BOOKS FOR YOUNG PEOPLE), REALIZADA ANUALMENTE DESDE 1967. O PATROCINADOR DE 2006 É A SECÇÃO NACIONAL DO IBBY DA ESLOVÁQUIA.DIFUSÃO EM PORTUGAL: APPLIJ – SECÇÃO PORTUGUESA DO IBBY

Um artigo de José Manuel Barroso, no DN

Religiões, guerra e paz
"Independentemente do posicionamento de cada um perante a religião, é incontestável que a raiz dos valores essenciais das nossas sociedades tem a ver com o cristianismo. A luta da Europa pelos seus valores - o que não significa guerra de civilizações, mas não impede choque de civilizações - é vital para a manutenção desses valores. Incluindo os da sociedade laica, só presentes nas sociedades de raiz cristã. A arquitectura cultural, social, jurídica e política do nosso mundo baseia-se neste legado."
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(Para ler todo o artigo, clique aqui)

Casas do Gaiato com novo modelo

OBRA DA RUA tem um projecto pedagógico próprio
A Casa do Gaiato, em Coimbra, dá posse esta terça-feira ao primeiro conselho pedagógico-social para acompanhamento dos jovens, que será constituído, entre outros, pelo próprio director, o psicólogo e professores das casas, representantes dos jovens e ainda por duas personalidades exteriores à instituição de acolhimento, mas com ligação à Igreja.
Este formato procura pôr cobro a alguns problemas surgidos do facto da Obra de Rua, criada pelo Pe. Américo, ter um projecto pedagógico próprio, que nem sempre se encaixa na visão que os sucessivos governos têm para esta área.
Em declarações à Agência ECCLESIA, Lages Raposo, membro da comissão criada há mais de um ano pelo Governo para acompanhar a situação na Casa do Gaiato, garante que as mudanças em curso "estavam a ser preparadas há meses e nada têm a ver com os casos noticiados mais recentemente".“As pessoas que estão a ser integradas neste Conselho já lá estavam, quase todas, apesar de se estar a alargar a presença externa”, acrescenta.
As Casas do Gaiato nasceram da intuição da necessidade sentida pelo Padre Américo Monteiro de Aguiar, visitador dos pobres e dos bairros degradados.
A finalidade de cada Casa do Gaiato é acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.
O novo modelo procura respeitar a intuição original do Padre Américo, dando-se como exemplo o facto dos “maioriais” (gaiatos mais velhos) estarem presentes no conselho pedagógico-social, na linha do regime de “autogoverno” preconizado pela Obra.
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Fonte: Ecclesia

segunda-feira, 13 de março de 2006

Material didáctico para a Guiné-Bissau

Até Maio,
Universidade de Aveiro
lança campanha de recolha de materiais
lúdicos e didácticos para a Guiné-Bissau
No âmbito do Projecto «Melhorar a Educação de Infância na Guiné-Bissau», está a decorrer na Universidade de Aveiro uma campanha de recolha de livros, brinquedos, jogos e materiais didácticos. O objectivo é apetrechar um Centro de Recursos Educativos na Guiné-Bissau. Em Março, Abril e Maio junte livros, brinquedos, jogos e materiais didácticos para crianças entre os 2 e os 8 anos e deixe-os num dos seguintes locais de recolha da Universidade de Aveiro: átrio da Reitoria, Departamento de Ciências da Educação, Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, CIFOP, CUFC, CUA, ou ainda nos jardins-de-infância da Prática Pedagógica e escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da Prática Pedagógica.
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(Para mais informações, clique aqui)

V JORNADAS SE SAÚDE MENTAL DO IDOSO

Amanhã e quarta-feira, na Universidade de Aveiro
Com o apoio da Universidade de Aveiro, a CMStatus, empresa de organização de eventos científicos e culturais, leva a cabo, nos próximos dias 14 e 15 de Março, no Auditório da Reitoria e no anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA, as V Jornadas de Saúde Mental do Idoso. A organização oferece 20 entradas livres a docentes da Universidade de Aveiro.
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(Para saber mais, clique UA)

"MÚSICA NA ESCOLA"

FILARMONIA DAS BEIRAS APRESENTA "MÚSICA NA ESCOLA"
O Projecto “Música na Escola” vai ter lugar nos dias 14, 15 e 17 de Março de 2006, pelas 9.45 horas, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.A cargo da Orquestra Filarmonia das Beiras, o projecto “Música na Escola” tem por principal objectivo a divulgação, sensibilização e formação de público infantil para a música.
Segundo o Vereador responsável pelo Pelouro da Educação, Pedro Ferreira, “esta iniciativa é muito importante para o desenvolvimento de cada criança da educação pré-escolar e do primeiro ciclo, visto que ficam sensibilizadas para esta área de formação que é a música”.
Cerca de 2000 crianças do primeiro ciclo e dos jardins-de-infância dos Agrupamentos de escola de Aradas, Aveiro, Cacia, Eixo, Esgueira, Oliveirinha e São Bernardo, vão assistir ao Concerto “O Carnaval dos Animais” de Camille Saint-Saëns, uma das peças mais utilizadas nas actividades de divulgação e de sensibilização do público infantil e juvenil à música, em geral, e à música orquestral, em particular.
Esta obra encerra uma série de características que a tornam extremamente apelativa e apropriada para concertos pedagógicos, como por exemplo, o carácter descritivo das várias peças, a variedade de instrumentos utilizados e a exploração das suas possibilidades específicas, a dimensão de cada secção, a evocação dos animais e o espírito geral muito bem disposto – satírico, por vezes, da obra.
Por outro lado, a obra permite aos professores desenvolverem e explorarem conteúdos relacionados, de outras áreas – várias ciências, como por exemplo, a biologia, a geografia, a língua, entre outros – que são suscitados pelo conhecimento e audição do “Carnaval dos Animais”.
Com esta iniciativa, pretende-se que a experiência de assistir a uma sessão pedagógica e a um concerto não comece e acabe nesses momentos, mas que venha já da sala de aula e regresse a ela depois, de forma a consolidar e sedimentar essa mesma experiência. Deste modo, o aluno trabalha na sala de aula com o seu professor alguns dos assuntos e aborda alguns conteúdos programáticos.
Depois o aluno vai assistir a uma sessão com a Orquestra Filarmonia das Beiras, comentada e interactiva, em que pode experimentar, ouvir e constatar parte dos conteúdos que já abordou.
De regresso à escola, o aluno faz trabalhos relacionados com o concerto a que assistiu e pode preparar algum material para o concerto final – dia 19 de Março, às 16 horas, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro -, no qual poderão colaborar com a Orquestra. Por último, é proposto ao aluno a realização de um trabalho individual sobre o concerto final a que assistiu com a família.
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Fonte: "Site" da CMA

Doutrina Social da Igreja indica vias para a paz

Cardeal Renato Martino encerrou Semanas Sociais em Braga A paz plena compreende
a verdade, a liberdade e a justiça
O presidente do Conselho Pontifício para a Justiça e Paz (CPJP) espera que o Compêndio da Doutrina Social da Igreja seja lido em Portugal, inspirando as pessoas a modificarem a sociedade, através do seu pensamento e da sua acção.
O Cardeal Renato Martino, que esteve ontem no encerramento das Semanas Sociais Portu-guesas, em Braga, recordou que o Catecismo Social encara a paz como «vida plenamente huma-na».
Nesta perspectiva, a paz plena compreende a verdade, a liberdade e a justiça, sendo a única que permite chegar à ausência de guerra. O Cardeal defendeu ainda que «o agir humano em relação à natureza deve ser orientado eticamente».
A propósito das Semanas Sociais, o Cardeal Renato Martino referiu que elas são «um instrumento muito importante que deve ser plenamente valorizado para facilitar uma abordagem correcta dos numerosos problemas sociais, económicos e políticos que o nosso tempo propõe à consciência humana e para dar a esses problemas respostas culturais adequadas, inspiradas pelo Evangelho e pela Doutrina Social da Igreja».
O orador disse que o Compêndio da Doutrina Social da Igreja «dá o seu aval à organização» destas iniciativas, que «são uma escola qualificada onde os fiéis leigos podem exprimir-se e crescer» e são capazes «de oferecer um contributo específico para a renovação da ordem temporal».
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Livro sobre as Semanas Sociais
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O presidente da Comissão Coordenadora Nacional das Semanas Sociais, Manuel Porto, revelou ontem que a organização da iniciativa vai editar em breve um livro com as comunicações proferidas durante os vários dias de reflexão. O responsável sublinhou que diversas intervenções proferidas pelos convidados foram escritas propositadamente para o evento.
Fazendo um balanço da iniciativa, que, desde quinta- feira e até ontem, decorreu em Braga, Manuel Porto disse que passaram pelas Semanas Sociais cerca de 500 pessoas, o que é motivo de «regozijo». O responsável destacou a presença verificada em termos de número, mas também de «qualidade».
Neste evento, promovido pela Comissão Episcopal do Laicado e Família da Conferência Episcopal Portuguesa, estiveram representados «todos os distritos e Dioceses, incluindo as regiões autónomas, e pessoas de diferentes entidades e qualificações », disse Manuel Porto, que focou o «alto nível das comunicações».
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, destacou o interesse que, através da sua presença, as Dioceses portuguesas tiveram no sentido do «conhecimento e da necessidade de concretizar a Doutrina Social da Igreja».
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Fonte: Ecclesia e Diário do Minho

domingo, 12 de março de 2006

As minhas escolhas

Pós-modernidade? Uma cosmovisão outra
O homem é no tempo, melhor, é temporal, pois o tempo é o modo como o ser finito se realiza. Somos seres históricos e, também para melhor nos situarmos, dividimos a História em épocas: a Antiguidade, a Idade Média, a Modernidade. Não falta quem fale já em pós-modernidade - outros dirão modernidade tardia, segunda modernidade... Não vamos entrar nesse debate. Partimos apenas do entendimento de que, com esse termo, se quer exprimir uma crise e que precisamos de uma nova cosmovisão.
(Para ler todo o artigo de Anselmo Borges clique aqui)

APRECIEM, POR FAVOR

COMENTÁRIOS PARA QUÊ?
NB: Enviado por João Caniço

Citação

“O retiro quaresmal não é para preparar a ressurreição futura. O importante é captar os fluxos de vida espiri-tual que percorrem o universo em novas experiências de trans-figuração da existência do quotidiano. Lamenta-se, e com alguma razão, que os grandes meios de comunicação social engordam quase só com notícias de desgraças e com a exibição de banalidades. Em vez de engrossar essas queixas, é preferível um longo jejum dessas imagens em troca da fruição da natureza, de boa música, de leitura, de meditação e oração, de partilha com os pobres, da presença aos doentes e idosos. Por aí corre a vida que mais vale. A surdez metafísica, poética e musical perde-nos do mundo da beleza. A falta de justiça e compaixão perde-nos de Deus e dos seres humanos.” : Frei Bento Domingues, in PÚBLICO

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