Mesmo no Inverno, é sempre agradável passear por recantos bonitos, como este da Praia da Barra, onde o Farol, dos mais altos de Portugal, é o centro de muitas atenções.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2005
Um artigo de Francisco Sarsfiel Cabral, no DN


ESTADO
Anda toda a gente preocupada com o futuro da protecção social. Mesmo nos Estados Unidos, onde é baixo o nível da protecção, há recuos nos benefícios da segurança social e da saúde. Em Portugal, com uma economia bem mais pobre, temos redobrados motivos para receios. O fraco crescimento económico e o envelhecimento da população, com cada vez menos activos a pagarem as reformas de cada vez mais pensionistas, ensombram o horizonte. Mas pouco se fala do reforço da autoridade democrática do Estado, condição de igualdade e protecção essencial dos mais desfavorecidos. E até não envolve muito dinheiro.
A esquerda tem esquecido essa frente decisiva da justiça social. Talvez pela sua alergia à ideia de autoridade. Ora um Estado fraco, como o nosso, está à mercê das pressões dos poderosos, à custa dos mais fracos. É o terreno ideal para as corporações fazerem vingar os seus interesses sectoriais contra o interesse geral. E para o esbater das fronteiras entre negócios e política. Quando a corrupção é grande, como infelizmente é o caso português, lucra quem tem meios - dinheiro e influência política e social. Perdem os que são pobres e não dispõem de recursos para pressionar a máquina estatal, incluindo as autarquias. Exemplo desta iniquidade está no facto de termos uma justiça para ricos e outra para pobres.
Por isso reforçar o Estado não deveria ser apenas uma ideia para discursos de circunstância. Ao encerrar o debate orçamental, o ministro das Finanças prometeu "mudanças profundas na forma como o Estado se organiza e funciona". Mas parece que o Governo tem vergonha de proclamar, e assumir, o imperativo de dotar o País de um Estado digno desse nome. Esta deveria ser a prioridade. Não é apenas uma questão financeira e política. É sobretudo uma exigência de justiça social.
PELA-POSITIVA aposta em novos colaboradores
A partir do próximo domingo, 1 de Janeiro, PELA-POSITIVA vai contar com mais um colaborador. É ele Manuel Olívio da Rocha, um amigo que se mantém fidelíssimo desde a juventude e que é dono de uma escrita muito saborosa, ou não fosse ela cheia de optimismo.
Radicado no Porto há muitos anos, nunca esqueceu as suas raízes gafanhoas, que tantas vezes recorda com graça e arte, por escrito ou de viva voz, quando evoca a sua meninice ou juventude, passadas no lugar da Cambeia da Gafanha da Nazaré, com o esteiro da Ria a acariciá-lo tantas vezes.
Um bem-haja pela sua disponibilidade para oferecer a todos os meus leitores as suas reflexões, os seus comentários, as suas memórias, os seus gostos e as suas opções espirituais, mas não só.
Todos os domingos aqui vai estar, entre nós, sempre pela positiva, porque só assim dá gosto viver, neste mundo onde o pessimismo teima em ficar.
Outros colaboradores, por certo, hão-de surgir neste espaço, porque acredito que ainda há quem sinta prazer em partilhar ideias e impressões, sentimentos e emoções.
O futuro o dirá.
Fernando Martins
Ética ao serviço da competitividade
José Roquette traça um breve balanço do projecto de Código de Ética da ACEGE
Mentiria se dissesse que esperava uma tão grande receptividade e uma tão pronta adesão ao Código de Ética dos Empresários e Gestores que em boa hora a ACEGE promoveu junto da comunidade empresarial portuguesa.
De facto, centenas de empresários e gestores assumiram já, de forma totalmente voluntária, o compromisso público de respeitar os princípios orientadores enunciados no Código, abrindo assim a reconfortante perspectiva de as nossas empresas verem melhorada a qualidade do seu quotidiano, com reflexos positivos evidentes no seu relacionamento com a comunidade envolvente.
Como coordenador do trabalho que conduziu à elaboração deste Código, sinto-me desde já amplamente recompensado pelo movimento de adesão espontânea que o projecto mereceu, na certeza de que os principais interessados e beneficiados serão os empresários portugueses, cuja imagem é tantas vezes apresentada de forma injustamente distorcida, nomeadamente através de uma generalização de aspectos negativos que a realidade não confirma.
Mas, afinal, o que é este Código de Ética e qual a sua importância no contexto actual do mundo dos negócios?
Em termos muito simples, direi que o Código é um conjunto formador de princípios que deve estimular cada empresário e cada organização a criar o seu próprio código de ética, aquele que melhor se adapte às suas especificidades, na certeza de que a ética empresarial significa confrontar, permanentemente, a procura de uma maior rentabilidade com a defesa intransigente do Homem.
Estamos pois perante um conjunto de normas de conduta que têm o Homem e a Empresa como principais pilares, tentando orientar a resposta dos decisores perante as várias situações de conflitos de interesses que o quotidiano empresarial coloca e que implicam opções complicadas nos mais diversos planos, incluindo o moral e o ético.
(Para ler mais, clique aqui)
Um texto de António Pinheiro
2005 – o ano em revista Janeiro
: 2005 iniciou-se com a celebração do XXXVIII Dia Mundial da Paz, à volta do tema “Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com bem”. Neste ano assinalavam-se os 60 anos da libertação dos prisioneiros dos campos de concentração de Auschwitz e, mais adiante, os 40 anos da promulgação da declaração Nostra aetate que, de facto, abriu caminho ao diálogo entre judeus e católicos. O Papa não podia deixar de sublinhar os dois aniversários: fá-lo publicando uma mensagem. Fevereiro
: No início deste mês começou a dramática sequência que em menos de noventa dias levaria à morte de Karol Wojtyla, e à eleição de Bento XVI, absorvendo, praticamente, toda a actividade da Santa Sé. Entre os dois internamentos de João Paulo II, é publicada a carta apostólica «O rápido desenvolvimento» que celebra, o 40º aniversário do decreto conciliar Inter Mirifica, dedicado aos meios de comunicação social. O mês regista também a morte de duas personalidades da Igreja muito ligadas, por razões diferentes, a João Paulo II: a Irmã Lúcia, a última vidente de Fátima, no dia 13 e Mons. Luis Giussani, fundador de Comunhão e Libertação, no dia 22.~ Março
: O internamento de João Paulo II, até ao dia 13, mostra à Igreja e ao mundo a possibilidade de que a longa batalha do Papa com a doença tenha entrado numa fase crítica. Um facto que se pode observar com maior clareza quando, após o regresso ao Vaticano, não se conseguiu ouvi-lo falar em público, não obstante as repetidas tentativas. No dia 31 de Março, pouco depois das 11 horas, o Papa, na capela para a celebração da Missa, é colhido por um arrepio devastador, ao qual se segue uma subida de temperatura com febre a 39,6º. É uma complicação, bastante temida para os doentes como ele, uma infecção das vias urinárias, com gravíssimo choque séptico e colapso cardio-circulatório. Abril
: O dia 1 de Abril contou com três declarações do director da Sala de Imprensa da Santa Sé: o Papa está muito sereno. Mais tarde, as suas condições gerais e cardio-respiratórias agravam-se, ao ponto de se difundir nos ambientes do Vaticano a convicção de que dificilmente João Paulo iria superar a noite. No dia 2, às 07h30 é celebrada a Missa na presença de João Paulo II, que no fim da manhã recebe a visita do Cardeal Sodano. Por volta das 15h30 com voz muitíssimo débil e palavras quase incompreensíveis, em polaco pede : «deixem-me ir para a casa do Pai». Entra em estado de coma antes das 19 horas: segundo uma tradição polaca uma pequena vela acesa ilumina a penumbra do quarto. Ás 20 o secretário D. Dziwisz, o Cardeal Jaworski, Mons. Rylko e Mons. Mokrzycki celebram, aos pés da cama do Papa, a Missa da festa da Divina Misericórdia. Às 21h37 João Paulo II adormece no Senhor. A 18 de Abril, 112 Cardeais eleitores entram em Conclave para eleger um novo Papa, o que acontece no dia 19: é eleito o Cardeal Joseph Ratzinger, desde 1981 prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, como 264º sucessor de São Pedro, assumindo o nome de Bento XVI. Maio
: A primeira e, até agora, mais importante decisão de governo do novo Papa foi tornada pública no dia 13, e refere-se à nomeação do seu sucessor como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. A escolha caiu sobre D. William J. Levada, norte-americano de origem portuguesa, 69 anos, arcebispo de São Francisco desde 1995. No dia 14 celebram-se em São Pedro as primeiras beatificações do novo pontificado, mas não são presididas por Bento XVI, antes pelo seu delegado o Cardeal D. José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Junho
: O empenho que Bento XVI quer reservar à promoção da unidade entre os cristãos encontra uma confirmação no dia 16, quando recebe o Secretário do Conselho Ecuménico das Igrejas, pastor Samuel Kobia. No dia 28 é apresentado o Com-pêndio do Catecismo da Igreja Católica, fruto de uma iniciativa que Bento XVI, quando ainda era Cardeal, tinha patrocinado junto de João Paulo II.
:: (Para ler mais, clique aqui)
Um artigo de António Rego, na Ecclesia


Sobre o futuro, tudo se pode dizer. Mas, pergunta-se, como é possível que sobre a mesma névoa do porvir alguns vejam estrelas a brilhar e outros apenas cometas em fim de carreira, ou até borrascas em aproximação de alta velocidade? Andam os astrólogos e cartomantes no encalço de notícias tranquilizantes e passes de magia para apaziguar corações inquietos. Andam investigadores à procura de antivírus que travem doenças humilhantemente incuráveis, ou sustenham ameaças de pandemias que podem abalar os esquemas adquiridos por civilizações inteiras. Tentando adiar a morte para os limites do quase impossível.
E continua por encontrar a pedra filosofal que transforme em felicidade de oiro, os metais perecíveis de todas as inquietações que, em tempos obscuros ou iluminados, nos ameaçam. E assim se olha o futuro: como equação cega e sem dados, ou como somatório inteligente e sequencial, que vai polvilhando a história de factos absurdos ou coerentes, pelo menos na sua leitura imediata ou no possível encaixe das suas múltiplas peças. Como se a história fosse um puzzle feito de acasos com encaixe forçado pelos grandes senhores do poder, da economia, ou das modas preponderante de cada época. Assim se foram construindo compêndios de história que, mais do que um aglomerado de factos, se transforma em edifício humano onde todos têm o seu lugar e o seu dinamismo. É no todo ultra-racional que encaixa o lugar de Deus. Na leitura do tempo em banda larga, na contagem dos séculos e milénios por uma outra escala de densidade, pormenor ínfimo, atómico, ou por milhões de anos luz dum qualquer asteróide dum sistema desconhecido tanto pelos amadores de astronomia como pelos sábios apetrechados dos mais sofisticados instrumentos de observação. Prestar atenção apenas aos dados sociais, económicos ou técnicos do mundo é um erro. As intuições dos artistas e a profecia dos crentes é mais definitivo que todas as adivinhações.
A fé, apenas a fé, consente um sorriso sereno ao olhar da história e ao vislumbrar das estrias do futuro. Sem desresponsabilizar o homem pela feitura do passado e pela configuração do futuro (antes pelo contrário),somente com um olhar benevolamente emprestado por Deus se pode ler o que aconteceu e intuir o que há-de vir. A ciência e a fé completam-se neste dueto de notas sublimes e algumas desafinações. A crendice e a adivinhação apenas complicam as evidências e despistam o peregrino no encalço da montanha.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2005
Um texto de Francisco Sarsfield Cabral, na Ecclesia
O ano do pessimismo
Ao longo do ano predominou em Portugal um clima de pessimismo, decorrente sobretudo da má prestação da economia, ao que se somaram uma terrível seca e uma série de devastadores incêndios florestais. Depois de nos termos aproximado das médias europeias, desde há anos que voltámos a afastar-nos delas. As nossas empresas perderam competitividade e o desemprego naturalmente aumentou.
No ano que agora finda ainda pouco se avançou no sentido das indispensáveis mudanças estruturais. Só estas poderão levar-nos a escapar à tenaz que nos estrangula: já não somos capazes de competir com base nos baixos salários (porque outros países, a começar pela China, dispõem de mão-de-obra muitíssimo mais barata) e ainda não produzimos em escala significativa bens e serviços tecnologicamente evoluídos.
:
Maioria absoluta
:
Com a nossa atávica dependência do Estado, esperamos dos políticos que nos resolvam este problema. Em 2005 o Partido Socialista teve a primeira maioria absoluta da sua história.
Concorde-se ou não com aquilo que os socialistas preconizam para o País, é bom que um partido possa governar sem ter de fazer acordos mais ou menos pontuais com outras forças políticas, pois só assim poderá ser plenamente responsabilizado. E o Governo de Sócrates tomou já algumas medidas corajosas na redução de certos benefícios em matéria de segurança social e de saúde, em particular dos servidores do Estado.
Mas ainda não se vê no horizonte a viragem que nos coloque, de novo, na rota de aproximação aos níveis médios de bem estar na União Europeia. Quase no final do ano, Portugal conseguiu um bom resultado na negociação dos dinheiros comunitários para o período 2007-2013.
Os fundos que iremos receber apenas ficarão 10 por cento abaixo dos que vieram nos sete anos anteriores, não obstante a União Europeia ter agora mais dez Estados membros, de modesto nível de riqueza. Mas o dinheiro fácil não induz geralmente a boas apostas de investimento. Não será daí que virá a tão desejada recuperação económica.
(Para ler mais, clique aqui)
BOM ANO DE 2006 PARA TODOS
As festas natalícias que agora terminaram foram riquíssimas em manifestações de solidariedade e de confraternização. De solidariedade para com os mais pobres, através de gestos que mostraram, mais uma vez, que os portugueses são pessoas generosas e sempre disponíveis para apoiar quem mais precisa. Os sem-abrigo e os sem pão certo para todos os dias puderam sentar-se a mesas fartas, onde nada faltou, desde o tradicional bacalhau até aos doces típicos, onde também o bolo-rei marcou presença.
Também empresas, instituições e grupos profissionais souberam confraternizar, mostrando à saciedade que, apesar dos problemas e dificuldades sociais, é sempre possível, quando há boa vontade, juntar dirigentes, empresários e trabalhadores para partilharem sentimentos de amizade.
A ternura do Deus-Menino, que tanto propicia a alegria, também é capaz de nos ensinar a viver com os olhos postos na paz, na compreensão mútua, na delicadeza para com os que nos cercam, na busca da fraternidade. Por isso, o Natal é sempre esperado com uma certa ansiedade, como quem aguarda a chegada de um tesouro de incalculável valor, que o é, de facto.
Porém, terminadas as festas, tudo volta à normalidade, quantas vezes de gestos frios e de indelicadezas, de indiferenças perante os que sofrem e de guerrinhas entre uns e outros, quando poderíamos, muito bem, se todos quiséssemos, prolongar o espírito natalício por todos os dias do ano.
Agora que um novo ano se aproxima, já começamos a formular votos de um 2006 próspero e cheio de paz. E é bom que o façamos. No entanto, apetece-me lembrar, hoje e aqui, que o próximo ano poderá ser, em grande medida, aquilo que nós quisermos que ele seja. Não são os outros que o hão-de fazer melhor. Somos nós todos que temos de lutar, no dia-a-dia, no pequeno mundo que nos rodeia, para que ele seja, realmente, muito melhor do que os anos que já passaram. Um ano de prosperidade para todos, com menos desigualdades e mais justiça social, um ano de mais paz e de mais partilha com os que menos têm, um ano com menos barracas e com habitações condignas para todos os nossos compatriotas, um ano em que não haja portugueses de primeira e de segunda classe.
Então, Bom Ano, com a colaboração de todos os homens e mulheres de boa vontade.
F.M.
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
Um poema de José Saramago
É TÃO FUNDO O SILÊNCIO
É tão fundo o silêncio entre as estrelas.
Nem o som da palavra se propaga,
Nem o canto das aves milagrosas.
Mas lá, entre as estrelas, onde somos
Um astro recriado, é que se ouve
O íntimo rumor que abre as rosas.
n “Provavelmente Alegria”
DIRECTORA DA "XIS" no CUFC


A jornalista Laurinda Alves vai estar no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), em Aveiro, em mais uma sessão do “Fórum Universal”, um espaço mensal de debate e encontro de ideias com figuras de relevo. O encontro está marcado para o dia 4 de Janeiro de 2006, quarta-feira, às 21 horas, e tem entrada livre.
Laurinda Alves, que vai estar no CUFC pela segunda vez, é directora da revista “XIS", onde propõe sempre ideias para pensar. "XIS" é uma revista que sai com o jornal "Público", ao sábado, apostando num jornalismo pela positiva, que dá gosto ler semana a semana.
No CUFC, a jornalista vai partilhar os seus projectos sobre “escrever pela vida, o gosto de existir”, esperando-se que ofereça, ainda, aos que comparecerem, cinco ideias para se ser feliz.
Morte de João Paulo II marcou o ano televisivo


O “ano televisivo” que está prestes a terminar foi marcado pela morte do Papa João Paulo II, ocorrida no início do mês de Abril, personalidade a quem todos os canais portugueses deram grande destaque, quer no acompanhamento informativo da sua doença, que se agravou consideravelmente no primeiro trimestre de 2005, quer durante o longo período da sua agonia e morte. As exéquias do Papa polaco mereceram, inclusivamente, uma das mais prolongadas emissões da história da televisão. Desde a sua morte até ao momento da sepultura na Basílica de São Pedro, todos os canais nacionais deram ainda grande destaque à vida e à mensagem do “Papa Peregrino”, apresentando diversos documentários, reportagens e entrevistas relacionadas com a personalidade do Sumo Pontífice.
Considerado por muitos como “a mais importante figura do século XX”, João Paulo II é tido como o “Papa mais mediático” da História da Igreja, sendo acompanhado, no seu sofrimento e morte, por biliões de telespectadores em todo o planeta. Não admira, pois, que durante esta semana, em que as televisões fazem um “balanço” dos acontecimentos mais importantes ocorridos durante o ano de 2005, a figura de João Paulo II esteja de novo em destaque. Mas se o Papa polaco marcou o “ano televisivo”, também outros acontecimentos mereceram realce nos canais portugueses ao longo dos últimos doze meses, acontecimentos que durante esta semana serão recordados por todas as estações televisivas.
De entre esses eventos, evidenciamos, no que diz respeito ao mês de Janeiro, a morte do actor português Henrique Canto e Castro, falecido aos 74 anos de idade.
No mês de Fevereiro, outra morte marcou os espaços informativos das televisões: o falecimento da Irmã Lúcia, ocorrido dias depois da morte de Adriano Cerqueira, um dos rostos mais conhecidos da televisão portuguesa e bracarense de origem.
O mês de Março ficou marcado, sobretudo, por um sismo ocorrido na Indonésia, na sequência do qual morreram cerca de duas mil pessoas e que, pela sua intensidade (8,7 graus na escala de Richter) fez temer por uma “reedição” do tsunami ocorrido em Dezembro de 2004 no sudeste asiático, e que matou 280 mil pessoas.
Em Abril, para além da morte de João Paulo II, o destaque televisivo foi para a eleição do novo Sumo Pontífice (Bento XVI), que recaiu sobre o Cardeal alemão Joseph Ratzinger, de 78 anos, que ocupara, durante o pontificado do Papa polaco, o cargo de Prefeito da Congregação da Fé.
Ainda durante o quarto mês do ano, a televisão deu especial realce à morte do Príncipe Rainier, do Mónaco, embora o facto de este óbito ter ocorrido aquando do falecimento de João Paulo II lhe tenha retirado grande parte do “impacto mediático”.
Fonte: Ecclesia, citando Diário do Minho
Subscrever:
Mensagens (Atom)
PESQUISAR
DESTAQUE
Animais das nossas vidas
O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
https://galafanha.blogspot.com/
Pesquisar neste blogue
Arquivo do blogue
- julho 2025 (5)
- junho 2025 (28)
- maio 2025 (51)
- abril 2025 (53)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)
-
Já lá vão uns anos. Os primeiros passos para a sua construção estavam a ser dados. Passei por lá e registei o facto. As fotos retratam o qu...
-
O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo u...
-
Chá com amigos: Padre António Maria Borges, Daniel Rodrigues e Padre Miguel Lencastre. O tema, entre outros, era a preparação de umas report...