quarta-feira, 12 de outubro de 2005

CNJP lança discussão sobre o tráfico de armas

«Por uma sociedade segura e livre de armas»
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) vai promover, em conjunto com uma série de parceiros, uma Audição Pública sobre o tráfico e a proliferação de armas ligeiras, com o lema “Por uma sociedade segura e livre de armas”. A iniciativa começa no próximo dia 8 de Novembro e conta com 5 sessões, até 16 de Maio de 2006.A CNJP pretende “informar e motivar a sociedade civil a participar neste esforço colectivo para reduzir drasticamente o número de armas ilegais, e mesmo legais, em Portugal”.
Este organismo católico considera que “há uma perigosa e excessiva proliferação de armas ligeiras”, que acompanha um adensar do clima de violência no nosso país. Vincando que as armas “são um facto de violência” e que a manifestação dessa violência passa, na maioria dos casos, “pelo recurso às armas ligeiras”, a CNJP defende que “é com extrema preocupação que se deve encarar a situação existente”.“É preciso agir já”, sustentam os membros da comissão, que pedem a mobilização da sociedade civil e dos políticos para “dar resposta a esta situação potencialmente explosiva”.
A CNJP estranha que esta problemática se tenha agravado, não obstante a apresentação, em Junho de 2002, de uma Petição à Assembleia da República, com mais de 90 000 assinaturas, solicitando, com urgência, o debate e a promulgação de legislação sobre o tráfico ilegal de armas ligeiras em Portugal. A petição mereceu discussão em Comissão Especializada, sendo, de seguida, arquivada.
Na preparação desta Audição estão envolvidas muitas organizações ligadas à Igreja Católica: Comissões Diocesanas Justiça e Paz de Braga, Aveiro, Portalegre-Castelo Branco e Setúbal; Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos; Associação da Imprensa Missionária; Revista “Além-Mar”; Rede Fé e Justiça África-Europa; Pax Christi Internacional; Movimento dos Trabalhadores Cristãos; Movimento dos Focolares; Metanoia; Centro de Reflexão Cristã; Fórum Abel Varzim; Associação dos Professores Católicas; bem como outras entidades, nomeadamente a Amnistia Internacional – secção portuguesa.
A Audição Pública contará com a contribuição de Nuno Severiano Teixeira, Ruy Pereira, Isabel Guerra, Adriano Moreira, António Vitorino e Maria José Morgado, entre outros.
Fonte: Ecclesia

terça-feira, 11 de outubro de 2005

SÍNODO DOS BISPOS: Bispo de Viseu preocupado com quebra de prática dominical

Posted by Picasa D. António Marto D. António Marto na 13ª Congregação Geral: "A pastoral deve oferecer ao homem de hoje o encontro com a beleza da fé"
"1. Urgência Eucarística
O declínio na frequência da Missa dominical é um indício do enfraquecimento da fé e do afecto relativamente à Eucaristia. É por isso que se pode falar de uma “urgência eucarística, já não derivada de um incerteza de fórmulas, mas porque a hodierna práxis eucarística tem necessidade de uma nova expressão de amor a Cristo” (Lineamenta).
2. O caminho da Beleza
Como voltar a despertar o assombro eucarístico, o sentido do maravilhoso perante o mistério da Eucaristia, se não se consegue descobrir a sua beleza? Na cultura pós-moderna, dominada pelo relativismo sobre a verdade e o bem, mas também fascinada pela estética, a beleza é, verdadeiramente, um caminho ou uma porta para redescobrir a Eucaristia como mistério de beleza.
A Eucaristia, de facto, é o maior ícone da beleza de Deus revelada em Cristo, porque é a presença real do “mais belo dos filhos dos homens” (Sl. 45, 3) na totalidade da sua presença de ressuscitado e na plenitude do seu mistério: a beleza do amor que se dá a nós, redimindo-nos e transfigurando-nos, revelando-nos o olhar do Pai que, de maneira permanente, nos cria e nos torna belos e bons. Utilizando palavras de sua Santidade, isto não é só um problema da Teologia, mas também da pastoral, que deve oferecer ao homem de hoje o encontro com a beleza da fé.
3. Eucaristia e Evangelização
Tudo isto implica um projecto de evangelização de ampla respiração contemplativa e missionária, que parte da Eucaristia, para o qual considero essenciais os seguintes pontos:
a) realçar a relação existente entre Eucaristia e as aspirações profundas do coração do homem contemporâneo;
b) partir novamente de Cristo, indo ao coração da fé através do primeiro anúncio;
c) promover a qualidade e a beleza da celebração eucarística como momento privilegiado da evangelização de tipo mistagógico;
d) a Eucaristia é também para o mundo. A assembleia eucarística, além de ser um testemunho público de fé, é ainda portadora de uma cultura eucarística, de atitudes e comportamentos pessoais e sociais: a experiência da fraternidade, do espírito de reconciliação e de paz, a dimensão festiva da vida... são atitudes humanas que configuram uma espiritualidade eucarística, contributo indispensável para construir a civilização da Beleza e do Amor."

SÍNODO DOS BISPOS: Bispo de Coimbra apresenta preocupações com a realidade nacional

Posted by Picasa D. Albino Cleto D. Albino Cleto na 12ª Congregação Geral: "Numa sociedade secularizada, o alimento não basta, é preciso preparar a mesa"
"Penso que deveria resultar deste Sínodo uma palavra de estima e de estímulo comum para com os nossos sacerdotes e os seus colaboradores, que fazem tantos sacrifícios para garantir ao povo de Deus a celebração do Domingo.Neste espírito de pastores vigilantes e de irmãos que ajudam, nós devemos, portanto, estar atentos aos desvios que se acentuam, pelo menos no meu país.
Apresento três tendências, boas em si mesmas, mas nas quais a Eucaristia tende a desviar-se do que ela é - celebração litúrgica e santa do mistério sacramental – para tornar-se um simples serviço religioso.
Em primeiro lugar: a preocupação principal dos padres em garantir a Missa, que os fiéis exigem, negligenciando a qualidade da celebração. Numa sociedade secularizada, o alimento não basta, é preciso preparar a mesa. Mais importante do que colocar a hóstia na mão ou na língua do fiel é fazê-lo com a dignidade que transmite a fé.
Em segundo lugar: no desejo de ser aceites pelas pessoas que nos ouvem, os nossos padres consideram a Eucaristia como uma comunhão na mesa da igualdade. Comprometamo-nos numa catequese na qual a comunhão seja, antes de mais, comunhão com o Cordeiro imolado e oferecido.
Terceiro: multiplicamos as celebrações dominicais que, na ausência de um padre, são presididas por diáconos ou leigos. É uma bênção, mas a facilidade com que se procede à substituição da Missa por estas celebrações preocupa-me.
Seria necessário, pelo menos, que os ritos sejam mais nitidamente diferenciados."
Fonte: ECCLESIA

Um artigo de António Rego, na Ecclesia

Posted by Picasa António Rego Pessoas e ideologias no tribunal popular
As eleições autárquicas têm uma característica no conjunto dos jogos eleitorais: atingindo todos os cidadãos – mesmo os que não votam ou não gostam de política – abrangem, mais que qualquer outra eleição, um elevado número de candidatos. Isto quer dizer que, feitas as contas, há milhares de pessoas no nosso país que foram sujeitas a uma espécie de julgamento popular. Um conforto ou uma ferida no ego, entre os escolhidos e os preteridos. Nem todos tiveram honras nacionais de tribuna mediática nas manifestações de festa ou desagravo. Mas todos sentiram o estremecimento do seu nome nas bocas do povo com a consequente escolha ou rejeição.
As autárquicas revestem-se duma tónica pessoal de estima, que ultrapassa a lógica da astúcia política ou da capacidade mobilizadora das massas. Votar, por isso, é também um acto de afecto.
Aqui surge um problema: preferir o Partido e rejeitar a pessoa que o representa. Ou o contrário. Foi esta a principal clivagem destas eleições que, feitas as contas finais, deram um resultado que se pode explorar e manipular nas direcções de quem ganha e quem perde, criando laudas para os vencedores e desculpas para os vencidos. O discurso político goza destas imunidades.
Tudo pode ser mais perfeito, mesmo em democracia. Com a verdade basilar de que é o cidadão anónimo, com a sua escolha implacável, quem proporciona toda a animação deste complexo jogo de poder. Aqui chegados, e com alguns casos inéditos na escolha de eleitos tecnicamente falidos mas no final vencedores, voltamos ao quotidiano dos pequenos e grandes senhores nos pequenos e grandes locais. O esquema pouco varia e o exercício do poder como acto ético apenas se diversifica quantitativamente. Em substância, estão em causa os mesmos valores.Mas no terreno político há sempre um fio subterrâneo e invisível que se junta a outros para tecer os meandros de nomes, jogos, influências, prestígios. E o contrário: o aniquilamento discreto de concorrentes, adversários ou inimigos políticos. Neste todo parecem cada vez menos decisivas as originalidades ideológicas. Três ou quatro pontos distanciam partidos e concorrentes. Os acessórios políticos, anexados ao afecto, fazem o resto.
O que resta deste todo? O santuário íntimo da consciência dos cidadãos (eleitos) que, cientes das realidades e linguagens do universo político, não vendem os seus princípios ao rodopio de interesses ocultos que por vezes envolvem o universo político.
O povo é sábio. Mas nem sempre está senhor de todos os dados que compõem a complexa teia política. Também na política a formação permanente é geradora de lucidez.

II Concílio Ecuménico do Vaticano

D. Manuel de Almeida Trindade:
“Os ventos conciliares não foram captados em toda a parte
e por todas as pessoas da mesma maneira”

 Em 1962, faz hoje precisamente 43 anos, iniciaram-se em Roma os trabalhos do II CONCÍLIO ECUMÉNICO DO VATICANO, em que tomou parte, desde a primeira sessão, D. Manuel de Almeida Trindade, então Bispo de Aveiro. Sem pretender, aqui e agora, sublinhar a importância deste concílio, que foi, sem dúvida, o maior acontecimento eclesial do século XX, ocorre-me, no entanto, recordar duas ou três passagens de “O Vaticano II no seu tempo”, um testemunho do nosso Bispo Emérito, publicado em Maio de 1984.
Diz D. Manuel, que, “Ao passar agora, não como turista mas como bispo, por entre peças de museu – lápides seculares, vasos etruscos, múmias egípcias, estátuas de mármore que há cerca de dois milénios haviam servido de elementos decorativos nos átrios das casas patrícias ou nos templos de Atenas ou de Roma – ao passar por entre aquelas testemunhas mudas e quedas do passado, tive a sensação de um certo desajuste.
Que a Igreja não queria ser objecto de museu estava hoje ali a prova evidente naquele cortejo de bispos, de arcebispos, de patriarcas e de cardeais que, em fila de quatro, desfilavam pelos corredores do museu a caminho da praça de S. Pedro e da basílica vaticana”.
Depois, D. Manuel evocou grandes liturgistas, biblistas e patrólogos “que já conhecia dos livros” e que iam participar no Concílio, nomeadamente Chenu e Congar, da Ordem dos Pregadores; Carlos Rahner, Henrique de Lubac, Daniélou, da Companhia de Jesus; Rogério Schutz [falecido há pouco] e Max Thurian, da Comunidade de Taizé; e o Professor Óscar Cullmann, “de quem havia lido não só o Pierre, apotre et martyr, mas também a Christologie du Nouveau Testament e Christ et le temps. Este livro levava-o eu na minha bagagem de Padre Conciliar.
Embora não fosse caçador de autógrafos, não me contive, um dia que me encontrei com o célebre professor de Basileia, que não lhe pedisse um autógrafo para o exemplar deste livro, que julgo ser a sua obra mais significativa”.
No final do primeiro dia, o então Bispo de Aveiro escreveu no seu caderno este apontamento: “O Papa impressionou-me pelo ar de modéstia e de piedade que ressalta da sua fisionomia. Uma nota de religiosidade nos penetra a todos. Vê-se bem que não se trata de qualquer congresso ou assembleia parlamentar. O protagonista principal de todo este acto está presente mas é invisível. Só a fé o descortina. É o Divino Espírito Santo. A Ele se dirigem o louvor e as súplicas da celebração eucarística.”
Já no final do seu testemunho, D. Manuel refere que “O Papa João XXIII, optimista por temperamento e por imperativo da fé, falava no início do Concílio de uma nova primavera na Igreja. A verdade é que não era ainda a primavera. Os ventos conciliares não foram captados em toda a parte e por todas as pessoas da mesma maneira.
Há ainda hoje muitas pessoas a propósito de quem se poderia repetir a queixa formulada por S. João Crisóstomo a propósito das Cartas de S. Paulo: nem sequer o número delas conhecem”. E porque decerto haverá muitos católicos nessa situação, aqui fica uma simples proposta: procurem ler, quantos antes, o CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, para então não se ouvir a queixa de S. João Crisóstomo.

Fernando Martins

Papa destaca contributo dos professores de Religião

Posted by Picasa Bento XVI CONTRIBUTO PRECIOSO PARA A FORMAÇÃO DAS NOVAS GERAÇÕES
Bento XVI destacou, no Vaticano, o papel dos professores de Religião na Igreja e na sociedade, considerando o seu trabalho como “um contributo precioso para a formação das novas gerações”.“Caros amigos, o vosso compromisso na escola é um contributo precioso para a formação das novas gerações e para o seu amadurecimento no conhecimento da tradição e da cultura católica, na consciência das responsabilidades pessoais e na adesão aos valores da convivência civil”, disse o Papa a um grupo de professores reunido na Praça de São Pedro, após a oração do Angelus.
Os docentes participaram no I congresso nacional italiano de professores de religião, promovido pela Conferência episcopal do país. Cerca de 700 participantes reflectiram sobre o papel da disciplina de religião católica como “contributo cultural na escola da pessoa”.
Fonte: ECCLESIA

Um artigo de Francisco Sarsfiel Cabral, no DN

BAIXARIA
As fracas audiências de alguns reality shows da SIC levaram à saída do director de programas da estação. O novo director já acabou com um deles. Tratando-se de um programa nada dignificante, é uma boa notícia. Mas há mais segundo o DN de 30 de Setembro, vários anunciantes recusaram associar as suas marcas de vestuário, de móveis, de automóveis, etc., a um outro reality show não menos degradante que permanece em antena.
Reacção semelhante tiveram há anos, em França, algumas empresas de prestígio, quando apareceu o Big Brother e congéneres. Já este ano, no Brasil, importantes empresas aderiram à campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania". Uma campanha que pretende banir da televisão brasileira a violência gratuita e o sexo em doses maciças. Justificou o director da cervejeira Kaiser "O mercado de cervejas não é sustentável se as empresas não adoptarem políticas de responsabilidade social" (Público, 27-02-05).
Não sou ingénuo sei que as mudanças na SIC e as recusas dos anunciantes não decorrem de elevadas considerações morais. E que muita porcaria tem grandes audiências. A SIC mudou porque estava a cair nas audiências e é destas que dependem as receitas de publicidade. A relutância de certas empresas em verem a sua imagem associada ao telelixo resulta de estratégias de marketing. Só que tais decisões apontam, em última instância, para a atitude dos telespectadores se uma parte considerável destes rejeita programas degradantes, eles desaparecem do pequeno ecrã. Para combater o telelixo não aceito censuras nem acredito em auto-regulações. A única via está do lado da procura, não da oferta: haver cada vez mais telespectadores que recusem a "baixaria", não se limitando a dizer mal dela. É um caminho longo, que começa a ser percorrido entre nós.

ALUNOS COM DIFICULDADES VÃO SER APOIADOS

Posted by Picasa Ministério da Educação combate insucesso escolar com planos de recuperação
O Ministério da Educação vai obrigar as escolas a elaborarem planos de recuperação para alunos com taxa de insucesso significativa ou para os que reprovem, medida que deverá vigorar já a partir do segundo período deste ano lectivo. O anúncio oficial deve ser feito hoje pelo Governo. O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse que esta é uma das medidas que o Governo quer introduzir no ensino básico (até ao 9º ano) para "colmatar o problema do insucesso escolar".
A partir do segundo período deste ano lectivo, os Conselhos de Turma das escolas terão de criar um plano de recuperação, a aplicar nos segundo e terceiro períodos, para os alunos que tenham um número de negativas que não os permitiria passar de ano.
Nesse plano de recuperação deverão constar períodos lectivos suplementares de disciplinas em que os resultados sejam negativos ou aulas de organização do estudo e de métodos de trabalho.
Para os alunos que reprovarem, no final de cada ano lectivo as escolas terão também de fazer um plano de trabalho que passará pelo mesmo tipo de actividades.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

DEPOIS DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

VAMOS AO TRABALHO, TENDO SEMPRE EM CONTA OS QUE MAIS PRECISAM
Depois da festa das Eleições Autárquicas, com vitórias e derrotas esperadas, umas, e inesperadas, outras, chegou a hora de arregaçar as mangas para todos os eleitos começarem a trabalhar, sempre no respeito pelo bem do povo.
As promessas foram muitas e agora é preciso cumprir, o mais possível, o prometido. E mais do que isso: é importante que os autarcas continuem a intensificar a aproximação às populações. Sem arrogância, mas com sentido pedagógico, procurando explicar o que se faz, o que não se faz e o porquê de tudo. O povo gosta de saber o porquê das coisas e já se tem queixado de que os políticos só se lembram dele nas vésperas das eleições.
Penso que é importante valorizar o diálogo entre os eleitos e os eleitores, sejam eles de que cores políticas forem. A democracia é para se viver no dia-a-dia no respeito pelos adversários, que não são inimigos a abater. E é na esperança de que cada vez mais nos vamos aproximando de uma democracia adulta que formulo votos de que os próximos quatro anos sejam, para todos os autarcas, tempo de progresso, de bem-estar e de diálogo democrático, tendo em conta, prioritariamente, os que mais precisam de atenção e da disponibilidade de todos.
F.M.

domingo, 9 de outubro de 2005

Um poema de Sebastião da Gama

Posted by Picasa Deus sorri Deus sorri…, Deus sorri… É um sorriso triste, às vezes… A uns é um sorriso triste… É um sorriso alegre, a outros, de outras vezes… Feliz o que puder perceber, o sorriso de Deus. Fúteis, violados todos os mistérios, que o sorriso de Deus tudo esclarece. Meus olhos nítidos, olhai: Em que mistérios creis ainda? Que verdades ainda vos escapam? Que nuvem ou que sombra vos empece, se o sorriso de Deus tudo esclarece e até à flor das nuvens e das sombras vai sorrindo? In "Cabo da Boa Esperança"

Uma reflexão do padre João Gonçalves, da Glória

Posted by Picasa Padre João Gonçalves Bons e maus Numa visão linear das pessoas, dá-nos logo vontade de dividir a sociedade, em partes desiguais, em que a parte menor é a dos bons, onde logo nos perfilamos, em lugar de distinção; porque os maus são os outros; estão do lado de lá, onde eu não estou, nem admito que alguém ponha tal hipótese.
Aqui está uma posição tão simples quanto incorreta, ou falsa.Quem são os bons, quem são os maus...
Ninguém nos dá o direito de classificar ninguém, muito menos quando sabemos que os nossos juizos são feitos pela roupagem, pelo que se vê, apenas pela aragem.
Mesmo assim, sabendo que é normal haver pessoas boas e pessoas más, também sabemos que há os que estão a caminho da conversão, os que lutam, os sérios, os que querem, mas ainda não conseguiram.
Afinal, quem pode julgar? E condenar?Uma coisa nos diz a Escritura: o Senhor preparou um banquete para toda a gente; não quer excluir ninguém da festa dos povos. Ele é igualmente o Pai de todos; chama a todos, a todos ama por igual.
A mão do Senhor está por aí, em todos os montes em todos os ombros; Ele quer fazer coincidir os chamados com os escolhidos.
in "Diálogo", 1043 - XXVIII DOMINGO COMUM

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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