sábado, 26 de abril de 2025

PÁRA E PENSA - Homenagem a Francisco

Crónica semanal de Anselmo Borges


A dívida para com as vítimas inocentes

Recordando Francisco, o Papa de uma Igreja aberta a todos e que até ao fim quis estar próximo dos últimos, fica aí este meu texto sobre a dívida incomensurável da História para com as vítimas inocentes.
Na sua encíclica sobre a esperança — Spe salvi (Salvos em esperança) —, Bento XVI, o Papa antecessor de Francisco, debruça-se sobre uma pergunta decisiva – “a pergunta fundamental da Filosofia” (Max Horkheimer) : o que podem esperar as incontáveis vítimas inocentes da História? Quem lhes fará justiça? As vítimas inocentes clamam, um grito sem fim e ensurdecedor percorre a História.
No mundo moderno, conduzido em grande parte pela ideia de progresso, ergueu-se, nos séculos XIX e XX, um ateísmo moral por causa das injustiças do mundo e da História. “Um mundo no qual há tanta injustiça, tanto sofrimento dos inocentes e tanto cinismo do poder, não pode ser obra de um Deus bom”.
Quase se poderia dizer que se é ateu ad majorem Dei gloriam, para a maior glória de Deus, como se, perante o horror do mundo, a justificação de Deus fosse não existir. É-se ateu por causa de Deus, que é preciso recusar por causa da moral.

25 de Abril

Há 51 anos, no dia 25 de Abril, estava a trabalhar em Sever do Vouga. Na viagem até lá, fui ouvindo os avisos e notas via rádio, que anunciavam estar em curso uma tomada do poder político para instaurar um regime democrático, "coisa" ignorada pelo nosso povo.
Logo se foi sabendo que os militares lutavam para fechar a ditadura da direita que nos governava há anos, sem fim  à vista. Até  ao 25 de Abril de 1974, havia "pides", escutas telefónicas, presos políticos e  muito medo. Hoje, cada um de nós diz o que pensa e quer, responsabilizando-se por isso. 
Até 1974, a ditadura escolhia quem nos governava. Depois, passámos a ser  nós, pelo nosso  voto, quem decide a governação que deve gerir  a "coisa pública" no nosso  país. 
Às vezes, escolhemos bem, outras vezes erramos. É a lei da vida. Falta "cumprir Abril"? Acho que não. Abril está cumprido! Abril é a liberdade de fazer do país aquilo que, em conjunto e por maioria, nós quisermos. 
Viva o 25 de Abril. Sempre!

FM

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Para começar o dia

 
Para começar o dia, nada melhor do que publico neste momento. Flores do nosso quintal e jardins, animadas pela majestosa Ria de Aveiro.

PAPA FRANCISCO - Nota do Bispo de Aveiro


Queridos diocesanos,

A morte do Papa Francisco provocou reações de admiração, respeito e memória agradecida de um discípulo de Jesus que colocou o Evangelho no centro da sua vida de cristão e de pastor da Igreja.
Ele foi o Papa da inclusão onde as periferias – os pobres, os idosos, as mulheres e os jovens – tiveram um lugar especial no seu coração e no seu magistério.
A nota de pesar publicada nos meios de comunicação social da nossa diocese de Aveiro reflete o seu imenso legado à Igreja e à humanidade.
Convido todos os diocesanos a rezar pela alma do Papa Francisco. O bispo diocesano presidirá a duas celebrações:
– dia 25, sexta-feira, às 21h30 na Catedral, pedindo a presença de todos os que se possam congregar, que o façamos como Igreja Diocesana;
– dia 26, dia do seu funeral, às 19h00 no Santuário de Nossa Senhora de Vagos, celebramos a Eucaristia vespertina do domingo da Misericórdia com os jovens da Diocese.
Conto convosco e peço as vossas orações pelo novo pastor de Roma, sucessor de S. Pedro, que o Espírito Santo vai dar à Sua Igreja.

Aveiro, 22 de abril de 2025

(+ António Manuel Moiteiro Ramos, 
bispo de Aveiro)

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Papa Francisco está no aconchego maternal de Deus

O Papa Francisco já está no aconchego maternal de Deus, mas leva consigo cada um de nós, os que o ouvimos e sentimos, mas, ainda, os indiferentes e opostos aos seus ensinamentos.
O Papa Francisco é de todos, crentes e não crentes, tais os testemunhos oriundos de todos os quadrantes do globo.
Francisco, com a sua ternura, deixou marcas indeléveis em cada um de nós. E sinto que não esquecerá ninguém junto de Deus.


Fernando Martins

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Costa Nova para descontrair


Em grande plano, o meu neto Dinis.

Um dia destes, passámos pela Costa Nova para descontrair. Dia bonito e sem frio, graças ao Sol que nos fascina com as suas diversas tonalidades. Houve tempo para apreciar a laguna onde se espelhava o astro-rei, um ou outro barquito em hora de veraneio e a serenidade de um dia tranquilo. Somente num ambiente destes nos sentimos bem.
Farturas! — Alguém alertou e o grupo obedeceu à sugestão.
A Costa Nova, como estância turística, tem evoluído no sentido positivo. O casario cuidado, o asseio notório e o espelho da Ria, porventura o mais apreciado.
O turista de perto, mas não só, gosta da Costa Nova e nós, os gafanhões vizinhos com amigos, nunca se enfadam naquela terra que outrora acolheu gente famosa, das artes e cultura. Hoje fico por aqui. Não faltarão ocasiões para voltar.

FM

Casa de Camilo Castelo Branco


De uma passagem pela Casa de Camilo Castelo Branco em São Miguel de Seide, em Vila Nova de Famalicão. Ali ouvi diversos histórias do grande escritor português, que viveu do que escreveu até ao suicídio. Tive a sorte de meter conversa com o cicerone que me contou vários pormenores da vida de Camilo Castelo Branco e seus descendentes.

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