quinta-feira, 13 de junho de 2024

PARA A HISTÓRIA DE PARDILHÓ


De vez em quando dou-me à tarefa de arrumar os livros das minhas estantes, sabendo à partida vou encontrar livrinhos perdidos no meio de outros de lombadas grossas. Desta vez coube a sorte a “ESBOÇO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PARDILHÓ”, com o antetítulo “O Almocreve da Tia Rendeira”. Veio em boa hora e já o saboreei com prazer.
O autor, Mário de Oliveira Saleiro, nasceu em 1912 e cursou a Escola da Vida. Foi barbeiro, almocreve, operário da construção civil e empreiteiro. Em 1940 emigrou para o Brasil, que conhece bem por ter sido viajante comercial.

O professor e historiador Ary Rodrigues da Matta disse, sobre o livro e o autor: “Se me perguntasse qual a melhor fórmula de bem conhecer e bem compreender Portugal, eu responderia: marque um encontro em terras lusas com Mário de Oliveira Saleiro, montanhês e cidadão de Pardilhó.” E acrescentou: ”Não se trata, apenas, de uma forma de cortesia. A fórmula é legítima e decorre de minha experiência pessoal, quando viajei, a seu convite, de Lisboa até Guimarães, com três pernoites em Pardilhó, seu burgo natal”.
O autor cita José Maria Gabriel, Júlio Ramos, Francisco Fateixas, entre outros, indicando-os como autores da “grandeza artística da nossa terra [Pardilhó], no ramo da construção naval”.

Fernando Martins

Nota: Se tiverem vagar, procurem ler ou reler este livrinho. A leitura fez-me evocar os tempos em que passei férias em Pardilhó na casa que foi das Oliveiras, tias da Lita, minha esposa.

ESPERANÇA







 Esperança! Esperamos ansiosamente por ela. 

quarta-feira, 12 de junho de 2024

SARDINHAS PARA TODOS OS GOSTOS


Como estamos no tempo delas, aqui fica o primeiro exemplar. Outros se seguirão, ao sabor da maré. Esta tem pernas e usa chapéu.

terça-feira, 11 de junho de 2024

É URGENTE O AMOR


URGENTEMENTE

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

é urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
                       muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras,

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade 

FIGUEIRA DA FOZ SEMPRE APETECIDA


 Ontem, 10 de Junho, foi dia para estar umas horas na Figueira da Foz, cidade onde me sinto bem. Há gostos que não se discutem nem se explicam. Gostamos porque gostamos.  Depois do almoço, a Torre do Relógio sugeriu-me a primeira foto. Outras se seguiram.
Gosto, há muito, dos ares, praia e recantos da Figueira. Vivi por lá muitas férias, todas saborosas, mas já não posso calcorrear as suas ruas e ruelas, com subidas e descidas. Mar à vista e rio Mondego que chega cansado da corrida.

HUMORISTAS COM O PAPA

O Papa Francisco vai encontrar-se com humoristas de todo o mundo, no dia 14 de junho, pelas 08h30 (hora italiana), no Vaticano, e entre os presentes vão estar Joana Marques, Maria Rueff e Ricardo Araújo Pereira.
:::
Espero, obviamente, que todos apreciem as considerações do Papa sobre a importância  do humor na vida de toda a gente. Sem sentido humor  não vamos a lado nenhum.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS



O AMOR 

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor.

Luís de Camões

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