sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Ares do Outono

 


Num dos meus recantos acolhedores, vou tentando adaptar-me ao Inverno que já vem a caminho para nos fazer sofrer. Tentando contrariá-lo,  vou ligando um aquecedor para resistir ao tempo agreste que tanto me incomoda. 






 

A lenha aguarda a sua vez de se tornar útil na salamandra ou no fogão de sala. Foi preparada para isso e pelos vistos não deixará de nos aquecer quando chegar a hora certa, sobretudo à noite no serão familiar. Que o frio invernal seja suportável por todos, sobretudo pelos mais idosos.

NATAL a caminho

 
Com Dezembro, vem o espírito do Natal. Felizmente, as famílias começam a perceber que esta data festiva tem mesmo de ser aproveitada. E o comércio, ajudado pela indústria, trata das montras com alegria e arte. Numa decoração de um espaço comercial, dei conta de um cadeirão próprio de Rei ou Rainha. É bonito, sim senhor, mas quem será o felizardo que o há de ocupar? Pensei que seria o Menino Jesus, mas temos de convir que o cadeirão não serve para meninos. Fico a aguardar.

Sou curioso

Não é de agora, mas sinto que sempre fui curioso. Talvez por gostar de aprender ou por outras razões que ainda não descobri. E então, quando veio a era da informática, nem vos digo nem vos conto. Estou sempre com a mão na massa a tentar saber como é que os computadores funcionam e o que nos permitem fazer. Depois, como sou leigo nestas coisas, cometo erros sem possível explicação. E lá estou eu a incomodar os amigos para me ajudarem.
Vem esta conversa a propósito de o Yahoo se meter comigo quando abro o Google Chrome numa segunda página. Agora, a partir dumas dicas de um bom amigo, lá vou eu para a luta… Será que resulta?

Saborear memórias

Quando vivemos sem trabalhos marcados, profissionais ou outros, sentimos um certo vazio. Eu estou a sentir isso no meu dia a dia. Quem passou uma vida a cumprir horários, estranha não necessitar de se deitar cedo para acordar a tempo de sair para cumprir as suas obrigações.
Se por um lado é bom perceber que chegámos à idade de nos sentirmos inteiramente livres, por outro lado caímos na situação de quase nos considerarmos inúteis.
Daí que eu tente programar o meu dia a dia para me sentir útil em casa, reservando mais tempo para pôr em dia as leituras ou releituras que tenho por aqui à minha volta. E deparo, então, com livros e escritos que me transportam para os anos em que os li e escrevi. Saboreio então as minhas memórias que me dão um grande prazer. 

AVEIRO - Moliceiros

 

 «EU AMO A NATUREZA»

Tendo como pano de fundo a Ria de Aveiro será fácil gostar do seu colorido. E se ele for enriquecido pelo dizer cantante dos cagaréus, então teremos mais motivos para visitar a cidade dos canais. 


 

«Tempos que não voltam» é sentença que todos muito bem compreendemos. Perduram algumas artes e tradições na memória de muitos que tiveram a sorte de as preservar, mas jamais as poderão deixar em testamento. Com o tempo tudo se esvai.

Diz-nos o Senhor: Endireitai os caminhos da vida

Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo II do Advento

“A Igreja não pode ficar à margem da história, presa nas suas próprias questões, mantendo inflada a sua bolha. A Igreja é chamada a escutar e ver os sinais dos tempos, para fazer da história, com suas complexidades e contradições, uma história de salvação”, escreve o Papa Francisco


A liturgia faz-nos avançar rumo ao Natal com a ajuda da voz profética de João Baptista, o arauto dos tempos novos, de Jesus Salvador. Voz que nos exorta a “endireitar” os caminhos da vida, tendo em conta facetas fundamentais, tais como: a alegria de servir, a busca da verdade, a situação de quem está em necessidade. Prosseguindo nos seus passos, saboreamos, desde já, a novidade única de tão singular nascimento. E podemos ouvir outras vozes que fazem coro com a do seu primo João.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Restauração da Independência de Portugal

1 de Dezembro de 1640




No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de portugueses invadiu o Paço Real, matou o traidor Miguel de Vasconcelos, representante do Rei de Espanha em Lisboa, e aclamou D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal. Puseram fim, deste modo, aparentemente tão simples, a 60 anos de domínio espanhol. 
É evidente que havia razões para isso. O nosso país sentia-se descontente e prejudicado com a união ibérica e com a subida de impostos,  bastando isso para um grupo de revoltosos se dirigir ao Paço para tirar um rei e aclamar outro, o Mestre Aviz, D. João, primeiro rei da 2.ª Dinastia e pai da “Ínclita Geração - Altos Infantes”, no dizer poético  de Luís de Camões.

NOTA: Penso que todos os portugueses sabem o que significa para nós esta data. Sem aqueles corajosos portugueses, talvez ainda hoje estivéssemos dependentes da Espanha, como qualquer região como a Galiza. E apesar da importância da data, este feriado foi extinto há anos. Posteriormente foi restaurado com toda a justiça.

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