segunda-feira, 20 de setembro de 2021

domingo, 19 de setembro de 2021

Flores para este domingo


Flores para amenizar este dia de sol brilhante que nos convida a sair para arejar as ideias que nos conduzirão à harmonia fraterna. Bom domingo.

O importante são as pontes

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO


Perceber os sinais que Deus nos faz, na nossa história, é tarefa de toda a Igreja, sabendo que Deus não está confinado pelas nossas convenções: é o Deus das surpresas. É-nos pedido que não sejamos nem cegos nem surdos perante tudo o que acontece na história humana.

1. O pessimismo não é realista porque não abre caminhos para o futuro. Paralisa. O princípio-esperança, pelo contrário, incita à luta mesmo quando as dificuldades parecem invencíveis.
No século XIX, parecia que a Igreja Católica rompia oficialmente com o mundo moderno. No século XX, alguns movimentos católicos recusaram esse destino. Tudo fizeram, lutando contra muitos obstáculos, por vezes, criados pela própria Hierarquia, para abrir portas e janelas de diálogo com esse mundo turbulento e ensanguentado por duas guerras mundiais. Foi, no entanto, João XXIII – de uma forma inesperada – que convocou um concílio para que esse esforço não fosse, apenas, de alguns movimentos e de algumas personalidades. Como disse Eduardo Lourenço, em 2011, nas célebres Conferências de Maio do CRC, “é preciso ver que este concílio foi pensado e imaginado por alguém que merecia ser ‘santo súbito’, chamado João XXIII, que teve uma palavra que é de uma novidade absoluta, não em si mesma, porque está no Evangelho, mas na sua tradução histórica propriamente dita, ao dizer esta frase extraordinária: ‘a Igreja não tem inimigos'"[1]. Foi também, de modo muito inesperado, que o Papa Francisco reacendeu o fogo do Vaticano II numa “Igreja marcada por um longo inverno”.

As mais belas fotografias - 7

 

Uma mulher escala o Popocatépetl, um vulcão ativo no centro do México, para fazer oferendas a El Popo, um deus que aproveita as nuvens para levar chuva a plantações áridas. Esta fotografia foi incluída num artigo de janeiro de 1999 sobre o vulcão e a área circundante. Em dezembro de 2000, o vulcão entrou em erupção no seu evento mais significativo em 1200 anos.

FOTOGRAFIA DE SARAH LEEN, NAT GEO IMAGE COLLECTION

sábado, 18 de setembro de 2021

O elogio da alegria verdadeira

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



O Deus cristão não tem inveja da realização do ser humano. Pelo contrário. Ele não nos criou para a sua maior honra e glória, mas para que sejamos plenamente felizes.

1. "Faço o elogio da alegria, porque o único bem do Homem é comer e beber e alegrar-se; isto acompanhá-lo-á durante os dias da vida que Deus lhe concede viver debaixo do Sol. Vai, come o teu pão com alegria e bebe contente o teu vinho, porque, desde há muito tempo, Deus aprecia as tuas obras. Em todo o tempo sejam brancas as tuas vestes, e não falte o perfume na tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias que dure a tua vida fugaz que Deus te concedeu debaixo do Sol, os anos todos da tua vida efémera."
Confrontados com este texto, quantos cristãos seriam capazes de identificá-lo como um texto que vem na Bíblia? Realmente, vem na Bíblia e pertence a um livro chamado Eclesiastes ou Qohélet.
Deus foi visto frequentemente como inimigo da vida e invejoso da felicidade dos homens e das mulheres. Já Platão e Aristóteles tiveram de insurgir-se contra essa ideia terrível e nefasta de um Deus que tem inveja da felicidade e alegria dos homens e mulheres neste mundo. E foi precisamente contra um Deus rival do Homem que se insurgiram os chamados filósofos da suspeita na modernidade. O Assim Falava Zaratustra, de Nietzsche, concretamente, contra este mundo como vale de lágrimas, pregou a fidelidade à Terra, à vida e às suas alegrias.

DIÁRIO DA PESTE – Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares
Segundo notícia amplamente divulgada, Portugal está no topo, por percentagem, da população vacinada. Aparentemente, tudo ou quase tudo indica que estamos a caminho de alguma tranquilidade, o que significará  ausência de perigo, quanto ao Covid-19. Posso presumir  que a maioria dos portugueses, para falar apenas de nós, talvez venha a esquecer os dramas e o luto que atingiram milhares de portugueses. Outros, jamais esquecerão o ano 2020.
Gonçalo M. Tavares, conhecido escritor com origens aveirenses, premiado inúmeras vezes, acaba de publicar um livro — DIÁRIO DA PESTE – O ano 2020 — que precisa de ser lido e guardado em lugar bem visível das nossas estantes, como documento para ser refletido, em qualquer altura, como marca de uma época dramática em todo o mundo.
“O Diário da Peste foi, então, uma pura necessidade. Comecei a escrever todos os dias para o Expresso, acompanhando o que ia acontecendo com a sensação de estar diante daquilo que é único e terrível”, refere Gonçalo M. Tavares em Notas Iniciais. Sublinha que este diário foi “uma experiência única” porque, “pela primeira vez”, pôde acompanhar “em directo a realidade”. E refere ainda que escreveu cada texto do Diário da Peste “como se fosse o último”, porque pôs em cada um “toda a energia do dia”.
Ao longo do Diário, o escritor foi ficando extenuado, tal a pressão a que esteve sujeito, e acabou a tarefa “porque estava fisicamente desfeito”.
Ao ler este diário de Gonçalo M. Tavares, revivi momentos que, na altura dos acontecimentos, não consegui esconder, como  algum desânimo e até pessimismo, ou não estivesse eu no grupo de risco.  Felizmente, recuperei e a vacina tranquilizou-me. 

F. M. 

Gafanha da Nazaré - Rua Cesário Verde

José Joaquim Cesário Verde nasceu em Lisboa, a 25 de fevereiro de 1855. Filho de José Anastácio e de Maria da Piedade, família de comerciantes e lavradores.O seu pai era proprietário uma loja de ferragens na Rua dos Bacalhoeiros, em Lisboa, onde em 1872, Cesário Verde começou a trabalhar.
No ano letivo de 1873-1874 ingressou no Curso Superior de Letras da Universidade de Lisboa, que nunca chegou a terminar. Mas a frequência daquele estabelecimento de ensino permitiu-lhe estabelecer relações de amizade com outros escritores, em particular Silva Pinto.
Em dezembro de 1873, iniciou a sua colaboração com o Diário de Notícias e mais tarde, com Diário da Tarde, do Porto, onde publicou muitos dos seus poemas.
O ano de 1874 revelou-se de grande atividade literária para o escritor, e além dos jornais já referidos, começou a publicar também na revista Harpa, do Porto e na Tribuna, de Lisboa. No final desse ano chegou mesmo a ser anunciado no jornal A República a publicação de um livro de poesias de Cesário Verde, porém este projeto não se concretizou.

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