quarta-feira, 19 de maio de 2021

Escravatura imperdoável e revoltante


Tenho andado a pensar na forma como o Governo de Portugal e muitos portugueses estão a reagir à situação incrível dos imigrantes que trabalham no nosso país. E ao lado deles, como trabalham e vivem muitos contemporâneos nossos em pleno século XXI. É uma desgraça carregada de injustiças. É uma escravatura imperdoável e revoltante.
Também me lembro bem dos tempos em que os portugueses iam a salto para França. Viviam em bairros da lata e comiam o pão que o diabo amassou. Fugiam da miséria e metiam-se noutra, imensas vezes.
Somos um país democrático e socialista, mas não passamos da cepa torta a nível dos respeitos humanos. E não há revolução de mentalidades e atitudes  que leve à prática a justiça social, com pão para todos.  Fala-se muito, mas faz-se pouco. Expliquem-me que eu não consigo compreender.
No mundo há dinheiro para tudo, até para ir à lua e dar um salto a Marte. No entanto, olhamos para as ondas de imigrantes que fogem da fome e nada fazemos, como sociedade, para os tratarmos como gente.

FM

JARDIM OUDINOT - Quando as obras começaram

Quando as obras começaram, eu passei por lá e registei o que hoje apresento aqui para memória futura. A inauguração aconteceu no dia 10 de Agosto de 2008.


 
















terça-feira, 18 de maio de 2021

Visita a Gaia e Porto

Em dia de chuva molha-tolos, sempre impertinente e cansativa, saí de Gaia com a oportunidade gorada de desfrutar uma paisagem de beleza típica. Não deu para mais. De qualquer modo, aqui fica um simples registo do que foi possível apreciar.

Ali, bem ao pé de nós
O casario portuense com o Douro aos pés
Os barquinhos na hora de treino nas águas mansas 
O pescador, indiferente à chuva, continuou à espera que o peixe picasse
A chuva não  perturbou os velejadores 
A Ponte da Arrábida, a cujo fecho do arco assisti por volta de 1960

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Um dia para cinco celebrações - 17 de Maio

Se estivesse nos meus dias, hoje haveria razões para sugerir várias celebrações. Assim, limito-me a citar para que, na primeira oportunidade, possa escrever sobre:

Dia Mundial da Internet

Dia Mundial das Telecomunicações

Dia Mundial da Pastelaria

Dia Mundial da Hipertensão

Dia Internacional da Luta contra a Homofobia e Transfobia

Penso, contudo, que os apaixonados por cada tema não podem deixar de refletir sobre o que mais os tocou.

FM

domingo, 16 de maio de 2021

Dia Mundial das Comunicações Sociais


Celebra-se hoje, 16 de maio de 2021, o 55.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, razão muito especial para todos refletirmos sobre a indiscutível importância das variadíssimas formas que usamos para nos relacionarmos no dia a dia, nas horas boas e menos boas. Comunicamos para informar, para colhermos informação, para espalhar mensagens e para as recebermos, na hora de partilha de sentimentos  e emoções, nos momentos de sonho e de poesia, de alegria e tristeza, na procura da arte e na defesa de princípios e valores que nos enformam.
Sempre a comunicação envolveu o ser humano, ou não fosse ela o alimento do espírito, tão necessário como o pão que nos mata a fome. Desde que acordamos até à hora do sono profundo vivemos envolvidos pela comunicação.
Hoje, contudo, necessitamos de olhar para a Comunicação Social: Jornais, Revistas, Rádios, Televisões, Telefones, Cinema, Telemóveis, Internet e nem sei quantas mais formas de comunicar nos tempos que correm fazem parte dos nossos quotidianos. Uns com regras e no respeito pela ética e outros que geram guerras entre pessoas e nações. Uns apostando em valores e outros inundados de maldade. Uns com profissionais dignos e outros com gente desumana. Uns arautos das verdades dignificantes e outros da falsidade que tudo destrói.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é, pois, um dia para todos refletirmos e agirmos em conformidade, relançando caminhos de verdade, de justiça e de paz.

FM

NOTA:  Ler Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

Um não rotundo às teocracias

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO 

Deus e o Seu Cristo não precisam de gente pasmada a fazer de contemplativos. Não adianta celebrar o Pentecostes, no próximo Domingo, se não quisermos nascer de novo.

1. Estamos em Maio, o mês de algumas colheitas e laboriosas sementeiras. Já não é com os antigos rituais pagãos que se procura proteger e ajudar a múltipla fecundidade da natureza em festa. É possível que ainda subsistam algumas das suas expressões como, por exemplo, a tradição das maias e da espiga, mas já não exercem grande sedução.
O 1.º de Maio evoca e actualiza as reivindicações dos trabalhadores. A Igreja católica celebra S. José Operário e a devoção relança o começo do Mês de Maria. Em Portugal, desde o século passado, a movimentação religiosa está focalizada em Fátima, o nosso maior e mais visitado santuário mariano. Certa devoção mais exaltada consagrou-o como altar do mundo. O 13 de Maio é o momento mais alto de todas as peregrinações que passaram a ter edições mais breves durante todo o ano. Não creio que a pandemia vença a sua atracção religiosa.
Neste Domingo, o calendário litúrgico prescreve a celebração da Ascensão de Cristo. Julgo que não lembra a ninguém fazer, desse dia, a festa dos astronautas, mas a sua significação é extraordinariamente importante, na prodigiosa narrativa de S. Lucas, unificada e diferenciada em dois volumes. Não segue, em tudo, o esquema das outras narrativas do Novo Testamento.

sábado, 15 de maio de 2021

O perigo de um Deus bom

Crónica de Anselmo Borges no DN 

As primeiras comunidades cristãs reuniam-se e celebravam a Eucaristia com alegria nas suas casas, lembrando Jesus, a sua vida, a sua morte, a sua ressurreição, e anunciando a esperança da vida eterna plena: "Fazei isto em memória de mim."


1. Julgo que o que no Papa Francisco provoca mais a admiração das pessoas, dentro e fora da Igreja - talvez até mais fora - é ele ser um cristão. Por palavras e obras.
O que é ser cristão? É ser discípulo de Jesus, tentar viver como ele. Jesus é o autor da maior revolução da História, que consiste na revolução da imagem de Deus. Até pessoas que se dizem cristãs continuam com a ideia de que Deus manda epidemias, por exemplo, de que Deus precisou da morte do seu Filho Jesus para se reconciliar com a Humanidade. Pergunto: que pai ou mãe decentes exigiriam a morte de um filho? Em relação ao Deus que tivesse mandado o Filho ao mundo para, pela sua morte na cruz, poder aplacar a sua ira e reconciliar-se com a Humanidade só haveria uma atitude humanamente digna: ser ateu.
Na realidade, Jesus, veio, pelo contrário, revelar que Deus é Pai/Mãe, amigo de todos, que a todos dá a mão, que compreende e perdoa e quer a salvação de todos. Deus é Amor incondicional, "o seu nome é Misericórdia", diz o Papa Francisco, que faz como Jesus: anima a todos, dá a mão aos mais pobres, abandonados, marginalizados, denuncia a economia financeira especulativa e corrupta, que mata...

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